Fórum Defesa Brasil

Túlio escreveu: Sex Jul 22, 2022 1:47 pm

E os indícios se acumulam cada vez mais, só não vê quem não quer:





Mas vamos olhar mais de perto (usando a mesma fuente para todos, e acrescentando PORTUGAL como régua, já que está no centro da média de inflação da UE, enquanto alguns estão abaixo e outros acima, e fica no sul da Europa):


ALEMANHA - https://tradingeconomics.com/germany/go ... ebt-to-gdp

FRANÇA - https://tradingeconomics.com/france/gov ... ebt-to-gdp

ITÁLIA - https://tradingeconomics.com/italy/gove ... ebt-to-gdp

ESPANHA - https://tradingeconomics.com/spain/gove ... ebt-to-gdp



PORTUGAL - https://tradingeconomics.com/portugal/g ... ebt-to-gdp



PS.: não estou criticando ESTE Bail Out em si, pois me parece até meio justo, afinal, foram as sanções impostas pela Alemanha (governo) que botaram a empresa nesta situação, além de ainda antes terem matado o Nordstream 2, a mando dos EUA; pelo jeito mandaram a UNIPER pro sacrifício e agora fazem de conta que querem salvar (15B não compensam nem parte do que já foi e ainda será perdido: novos Bail Outs virão, até a empresa ser 100% estatal).

BENVINDOS À EUSSR, É O FUTURO CHEGANDO.

cabeça de martelo escreveu: Sáb Jul 23, 2022 10:55 am
Avisa o Lionel Clerc que dos países mencionados ele não acertou uma única vez no número de habitantes dos mesmos.

cabeça de martelo escreveu: Sáb Jul 23, 2022 10:55 am
Estive a ver o twitter da Ida Auken...ela é Europeísta. Tens a certeza que foi ela que disse o que está acima?



https://expresso.pt/internacional/2022- ... a-db45d72c

cabeça de martelo escreveu: Sáb Jul 23, 2022 11:49 am Não Túlio, vê o texto acima que entretanto coloquei usando a fonte original.

https://twitter.com/IdaAuken?ref_src=tw ... _&ref_url=


Tem a haver com a economia circular e não com a "ditadura comunista Europeia" ou uma teoria da conspiração qualquer.

Em relação à economia Europeia...tudo pode acontecer, MAS o que se vê é toda uma série de pessoas a desejar isso mesmo. Por exemplo a pessoa que tu citaste pelos vistos é dos bitcoins e tal como tu, aposta na queda da UE. Atenção, não estou a criticar, apenas estou a apontar factos.

É menos uma aposta (ou desejo) do que uma constatação; é para onde a coisa parece estar indo, e não vejo qualquer saída (e apontaria, se a visse) ou alguém propondo algo viável: se o BCE levantar muito os juros vai ter default por toda a Europa; se os mantêm baixos a inflação vos come vivos.

Repito, não é um desejo, quem diabos ia querer que o mundo todo se fosse ao torto? Talvez apenas algum tipo de SOCIOPATA, que é o que essa senhora parece ser: POWS, um conhecimento mínimo de Economia, de como funcionam cadeias de suprimento, logística e como são interligadas já mostraria que o que ela apresenta como UTOPIA POSSÍVEL é na verdade uma horripilante DISTOPIA. Chega ao extremo de mencionar (com falso pesar) "os que ficaram para trás"...

cabeça de martelo escreveu: Qui Jul 21, 2022 5:23 am

Suetham escreveu: Qua Jul 20, 2022 7:44 pm

Os governos de coligação são sempre frágeis por natureza, ainda por cima em Itália.

Suetham escreveu: Sáb Jul 23, 2022 1:10 pm A UE queria que os países reduzissem sua demanda em 15%, alguns países não aceitaram.
https://www.aljazeera.com/news/2022/7/2 ... 15-percent

cabeça de martelo escreveu: Sáb Jul 23, 2022 1:13 pm

Suetham escreveu: Sáb Jul 23, 2022 1:10 pm A UE queria que os países reduzissem sua demanda em 15%, alguns países não aceitaram.
https://www.aljazeera.com/news/2022/7/2 ... 15-percent

Sim e agora vai acontecer uma coisa muito grave...eles vão negociar como em tudo o que acontece na UE.

Os países que não aceitam (incluindo Portugal) vão aceitar este corte e em troca recebem algo que precisam.

As coisas podem até não estar tão pretas como me parecem mas certamente nada róseas como sugeres:

João Bernardo reconheceu que se vive uma “situação complicada” em relação ao gás natural, nomeadamente no que toca aos dois grandes fornecedores históricos: a Argélia interrompeu os fornecimentos através do gasoduto marroquino(*) e a Nigéria tem falhado algumas entregas (como a Galp, que é a compradora deste gás natural liquefeito e a fornecedora grossista do mercado regulado, tem admitido).

A situação poderá agravar-se no futuro se houver uma interrupção total dos fornecimentos russos e o país passar a ter de competir com outros compradores de GNL.

https://www.publico.pt/2022/07/05/econo ... al-2012592

Ou seja, um dos fornecedores está à beira de uma guerra com aquele(*) por cujo território passa o gasoduto (que aliás passa antes por Espanha: o que farão eles se começar a faltar gás para si próprios, supondo-se que o fluxo seja restaurado?); o outro é virado em corrupção (e guerra civil, terrorismo - Boko Haram - e pirataria, esta justamente nas águas por onde sai o GNL), ou seja, no que o caldo entornar venderá a quem pagar (e/ou subornar) mais (e quem manda lá é A CHINA); e por fim, que negócio é esse de gás RUSSO? Não tinham parado de comprar de um facho para ajudar o outro facho?

Sobre NEGOCIAÇÕES, devemos sempre lembrar que raramente são feitas entre iguais (especialmente em situações de emergência), é a véia história do grande engolindo o pequeno (e, se houver algum tipo de arbitragem, esta naturalmente será também influenciada pelo grande).


(*) - Surreal, não?

Redução do consumo de gás na Europa. Bruxelas e Berlim enfrentam “rebelião” dos países do sul

O alinhamento da Comissão Europeia com Berlim parece ser perfeito neste debate já que o argumento é simples, como escreve o “El Economista”: se a Alemanha cair, caímos todos.

Se a crise das dívidas soberanas colocou os países do sul da Europa na ‘mão’ dos países do norte, a proposta da Comissão Europeia para redução do consumo de gás inverteu esses papéis. Agora, é a vez da Alemanha pedir ajuda a países como Portugal, Espanha e Grécia.

O plano da Comissão Europeia no sentido dos países reduzirem o consumo de gás russo perante o mais que provável corte de abastecimento não agrada a boa parte dos países da periferia, sobretudo os países do sul que criticaram Bruxelas de não terem sido consultados. Bruxelas e Berlim querem que os 27 países da UE cortem 15% do consumo de gás e promete agitar a reunião dos ministros ligados ao sector da Energia na próxima quarta-feira.

A Alemanha tem o apoio dos Países Baixos, Dinamarca, Luxemburgo e defende Olaf Scholz que “a solidariedade europeia deve ser para todos e que a proposta de Bruxelas é “correta”. O alinhamento da Comissão com Berlim parece ser perfeito neste debate já que o argumento é simples, como escreve o “El Economista”: se a Alemanha cair, caímos todos. “Nenhum de nós pode cometer o erro de pensar que só um país pode sair afetado. O que pode começar na energia, pode converter-se num problema económico e não interessa a ninguém ter que enfrentar as consequências de dificuldades na economia alemã”, destacou o porta-voz da Comissão, Europeia, Eric Mamer.

Para os países do sul, o mal estar começa no facto deste plano parecer ter sido concebido para servir os interesses da Alemanha. Espanha, através da ministra da Transição Ecológica Teresa Ribera, considera o corte de 15% um “sacrifício desproporcionado”: “A contrário de outros países, os espanhóis não têm vivido acima das suas possibilidades do ponto de vista energético”.

A posição de Portugal também é destaca neste jornal espanhol, com ênfase de que o Governo português considerou o texto da proposta de Bruxelas “inaceitável”.