França

[P44]

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[J.Ricardo]

o Macron não vê a hora da temporada de secas no Brasil começar pra tentar desviar a atenção de seus problemas internos e passar a imagem de salvador das gerações futuras de novo...

[Marcelo Ponciano]

Não confio nos franceses...maaaaas, não precisava deixar vazar a bosta do relatório né???? Agora virou piada até perante a embaixada da França!!!

[J.Ricardo]

esse povo do governo adora uma conspiração, mas o Macron também deu motivo pra isso depois de dizer que não temos mais a soberania da Amazônia.
Com seus chiliques parisienses, essa mania atingiu o nível hard.

Eu por aqui só estou esperando o Macron fase II na próxima estação das secas, ele só esta esperando isso pra desviar a atenção da zona que esta na França.

[cabeça de martelo]

Foi o Macron que começou os "chiliques" ou isso foi consequência do vosso Presidente ter ofendido a esposa do mesmo? E antes disso já tinha havido aquela questão com o Ministro Francês que não foi recebido por uma birra.

[Penguin]

A França foi o principal investidor estrangeiro no Basil em 2019 (https://www.ccfb.com.br/noticias/franca ... no-brasil/)
A França tem sido o principal "fornecedor" estrangeiro de tecnologias militares (SSK, SSN, helicópteros, mísseis, torpedo, satélite etc) e armas para o Brasil

Questões...

1) O que a França ganharia se envolvendo em um conflito complicado, com um "vizinho" importante, para emancipar um povo indígena que já vive com relativa autonomia e paz? Por acaso a França vai apoiar a emancipação de todos os territórios em que vivem povos nativos ao redor do mundo? A França necessitaria ter um poder econômico e militar superior aos dos EUA e China juntos para que esse cenário fosse factível.
2) Em algum momento, os Democratas ganharão as eleições americanas. Isso sim poderá representar uma ameaça ao Brasil caso a atual politica ambiental se mantenha no futuro. Esse cenário, muito factível, foi ignorado nos "estudos estratégicos"?

[Marcelo Ponciano]

Não confio na França por motivos muito anteriores ao Bostossauro. Apenas para citar dois: a França nunca aceitou o domínio colonial português aqui e nos atacou com corsários várias e várias vezes e, também, o episódio das lagostas mais recentemente.

"Mas são nossos parceiros nos projetos x, y e z...."

É isso que me preocupa...

Ainda que o Bolsonaro tenha dado causa aos ataques do Macron sobre internacionalização da Amazônia, isso só mostra que nunca saiu dos planos deles a posse de maiores domínios na América do Sul.

[Túlio]

(...) a França nunca aceitou o domínio colonial português aqui e nos atacou com corsários várias e várias vezes e, também, o episódio das lagostas mais recentemente.

"Mas são nossos parceiros nos projetos x, y e z...."

É isso que me preocupa...

Ainda que o Bolsonaro tenha dado causa aos ataques do Macron sobre internacionalização da Amazônia, isso só mostra que nunca saiu dos planos deles a posse de maiores domínios na América do Sul.

Discordo em parte, cupincha. O Françuá pode ter todo tipo de birutagem mas rasgar dinheiro nunca foi o lance dele. Essa tese elaborada por pessoas da ESG já parte de uma premissa equivocada, a de que em 2040 o Brasil será governado pelo PR Bolsonaro e a França pelo PR Macron ou gente que pense igualzinho e esteja com os mesmos problemas, tendo até as mesmas rivalidades pessoais, sendo os EUA considerados a grande variável (vindo a China a seguir). Aliás, até a SATAN GRETA vai ser uma coroa (se já não tiver se matado antes, porque gente que não é muito boa da cabeça e se acostuma aos holofotes e atenção geral deve ter muito trabalho para lidar com o ostracismo que vem a seguir).



Exatamente a combinação destes dois fatores (EUA/China) é o que inviabiliza o cenário BR vs FR: sozinha ou mesmo em coalizão com outro grande intere$$ado na Amazônia (UK) e outros Europeus, a França não teria nem terá tão cedo disponível capacidade de projeção sequer marginalmente próxima da necessária para tomar e manter um território (TOA) maior do que a UE inteira e com vastas dificuldades de comunicação.

E temos o ranço contra o colonialismo Europeu, definido e solidificado pela Doutrina Monroe ainda no século XIX. E não precisamos recuar tanto no tempo, isso está tão entranhado que até rivalidades regionais são relevadas, como pudemos ver no caso da Malvinas: em toda a América Latina as Embaixadas e Consulados da Argentina foram inundados por CIVIS - até no Brasil, na época arquirrival, isso aconteceu; pior, até aqui, no RS(*) - se oferecendo para lutar e botar os "gringos" pra correr. E fica pior: qual POTUS aceitaria isso sem botar seu próprio Povo na rua pedindo seu couro? Os caras também são ex-colônia Européia e recordam com grande desprazer que certa vez os Red-Coats lhes invadiram a Capital e tacaram fogo não apenas no prédio do Tesouro mas até na Casa Branca!!!



A variável é a China em relação à Argentina: no S de lá (Patagônia) eles já têm há anos uma base de rastreio e acompanhamento de engenhos espaciais (incluindo, claro, mísseis balísticos e satélites militares, embora naturalmente neguem isso), alegadamente só para propósitos civis mas ocupada por militares. Nada muito diferente do que tínhamos ou temos dos EUA no nosso NE (mais sobre isso no link http://www.scielo.br/scielo.php?script= ... 0000100004), mas os EUA são um País da América, portanto, ninguém dá muita bola para coisas assim e certamente menos gente ainda iria usar o termo colonialismo a respeito. Já com os chinas...





E a Argentina já se encontra tecnicamente em default, ou seja, se não receber logo algum tipo de $ocorro, afunda de vez; a China, por seu turno, vem desde o ano passado enfrentando crescentes dificuldades, como a crise de Hong Kong, o renascimento naval do Japão, as devastadoras sanções (tarifas) do PR Trump e agora, ainda por cima, o Coronavírus, que lhe está paralisando lentamente a Economia. Eu não ficaria tão surpreso assim se a China, após décadas crescendo dois dígitos por ano, tivesse seu primeiro ano no vermelho neste 2020.

Mas 20 anos são muito tempo, pelo menos para que, num improvável mas possível cenário em que o XUXALIXMX de cariz bovino se enraize no País vizinho, com FFAA praticamente a nada (nem caças eles têm mais, ou sequer algum projeto sério para sua obtenção) e, com a China se recuperando, passe a ter $ólida influên$$ia lá, inclusive vencendo as resistências dos militares e reformando as citadas Forças com equipamentos Chineses e mesmo tentando instalar uma(s) base(s) naval/aeronaval e até terrestre por lá. Isso, ainda que muito improvável, nos colocaria de fato na linha de frente para conter os caras. E, num caso assim, o Françuá e os bifes teriam muito mais o que fazer do que querer se fresquear pro nosso lado. No caso destes últimos, a saia ficaria BEM justa lá nas Ilhas Malvinas com umas FFAA Argentinas bem equipadas e com respaldo Chinês:




Porque repito, 20 anos são muito tempo mas, para botarmos os XUXAS de novo no governo, bueno, acho brabo, talvez no próximo século, mas então nenhum de nós vai mais estar por aí mesmo para ficar FELIZÃO ou com raivinha...

(*) - Lembro de uma charge da época que vi na ZH (um pasquim de Porto Alegre ligado à grobo), onde mostrava uns Gaúchos a cavalo, devidamente pilchados e com facão e revólver na cinta, então alguém pergunta "onde estão indo" e um responde "têmo indo passá o laço nuns tales de gringos que andaram se fresqueando co'as fia da véia Marvina".

[FCarvalho]

Antes de ficar esbravejando com França ou sei lá mais quem, devíamos olhar para o nosso próprio rabo e verificar in lico se desde o sec XVI fizemos algo de diferente ou a mais que os portugueses já não tenham feito ou tentado por aqui.
Nunca encontrei nenhum livro, artigo, ensaio,tese ou pesquisa no campo da defesa que demonstrasse por A + B que tenhamos feito algo concretamente a despeito do assunto.
E creio que nada tenha mudado desde 1963, 1822 ou 1540.

abs

[delmar]

Tenho uma visão um pouco diferente sobre o relatório. Penso que o pessoal começou a analisar as situação da América do Sul e quais os nossos vizinho que poderiam representar um perigo para o Brasil, ou seja tivessem um exército capaz de encarar e até derrotar o nosso. Aí vem o Uruguaí, Argentina, Paraguaí, Bolivia e chega-se até Suriname e França. A Guiana Francesa é um departamento francês e parte da França, assim como o Alasca é parte dos Estados Unidos. Logo o país vizinho, em tese, mais poderoso militarmente é a França.

[Brasileiro]

Partiram de premissas erradas, que daqui a 20 anos, vamos ser um país de Bolsonaro e a França de Macron.

Esquecem que aquele país volta e meia está à bordas da extrema-direita e algumas vezes, de socialistas. Até lá quantas vezes essa mesa vai virar em 20 anos? Vai ter UE ainda? Vai ter OTAN?

E nós.. a questão da vez ainda vai ser a Amazônia, e os índios, até lá não se transmutado em outra coisa, para bem e para mal? São 20 anos... Se até lá nossa sociedade não ter se debruçado em outros problemas (talvez até em consequência de coisas sendo ou deixando de ser feitas neste ciclo governístico).

Mas tudo isso ainda é pensar pequeno, no micro. A questão é não termos nenhuma visão mais sólida sobre o que é o Brasil no mundo e qual o propósito como nação. Como é que vamos querer saber quem vai ser nosso "inimigo" se mal sabemos qual o nosso lugar?

[J.Ricardo]

Foi o Macron que começou os "chiliques" ou isso foi consequência do vosso Presidente ter ofendido a esposa do mesmo? E antes disso já tinha havido aquela questão com o Ministro Francês que não foi recebido por uma birra.

Como se a briga tivesse começado aí, e sim quando o Macron quis passar um pito no Bolsonaro por questões na Amazônia, sua intenção foi causar celeuma para desviar a atenção em seus problemas internos.
O que acontece que os países europeus não estão acostumados a ouvir uma resposta para sua ofensas, só que esse bateu e levou!

Mas, e mas, acredito que a história teria chegado ao fim, se o Bolsonaro tivesse recebido o chancelar francês, tenho certeza que alí seria o ponto final dessa babaquice...

[J.Ricardo]

Partiram de premissas erradas, que daqui a 20 anos, vamos ser um país de Bolsonaro e a França de Macron.

Esquecem que aquele país volta e meia está à bordas da extrema-direita e algumas vezes, de socialistas. Até lá quantas vezes essa mesa vai virar em 20 anos? Vai ter UE ainda? Vai ter OTAN?

E nós.. a questão da vez ainda vai ser a Amazônia, e os índios, até lá não se transmutado em outra coisa, para bem e para mal? São 20 anos... Se até lá nossa sociedade não ter se debruçado em outros problemas (talvez até em consequência de coisas sendo ou deixando de ser feitas neste ciclo governístico).

Mas tudo isso ainda é pensar pequeno, no micro. A questão é não termos nenhuma visão mais sólida sobre o que é o Brasil no mundo e qual o propósito como nação. Como é que vamos querer saber quem vai ser nosso "inimigo" se mal sabemos qual o nosso lugar?

Concordo contigo, nosso país tem tantas coisas para arrumar, tantas reformas que nunca são feitas, que questões relevantes como essa, nunca são abordadas, ficando sempre a merce do governo da ocasião.
Nos falta uma visão de longo prezo, de saber o que queremos ser.
Essa briga ideológica que virou, por exemplo, a questão ambiental, totalmente contaminada por ideologias de gente imbecil que só atrapalham uma questão tão séria.

[J.Ricardo]

Tenho uma visão um pouco diferente sobre o relatório. Penso que o pessoal começou a analisar as situação da América do Sul e quais os nossos vizinho que poderiam representar um perigo para o Brasil, ou seja tivessem um exército capaz de encarar e até derrotar o nosso. Aí vem o Uruguaí, Argentina, Paraguaí, Bolivia e chega-se até Suriname e França. A Guiana Francesa é um departamento francês e parte da França, assim como o Alasca é parte dos Estados Unidos. Logo o país vizinho, em tese, mais poderoso militarmente é a França.

Lembro de duas ocasiões em que quase entramos em guerra com eles, uma na "guerra da lagosta" em que estávamos totalmente despreparados e só passamos vergonha e outra quando Jânio Quadros (que era muito, mas muito mais doido que o Bolsonaro) quis invadir a Guiana Francesa e, claro, passaríamos vergonha de novo...