EDUCAÇÃO
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Re: EDUCAÇÃO
Mais uma dessa terrível universidade comunista que deve ser privatizada para o bem na nação.
Projetos da USP ganham prata e bronze em competição do MIT
Estudantes idealizaram biocombustível e curativo antimicrobiano para desafio em Biologia Sintética
Duas equipes da USP conquistaram medalhas de prata e bronze durante competição do International Genetically Engineered Machine (iGEM), fundação ligada ao Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês). O desafio foi realizado entre 27 e 31 de outubro, em Boston, nos Estados Unidos. O iGEM é uma das maiores competições do mundo na área de Biologia Sintética e ocorre desde 2004. Neste ano, reuniu 300 grupos de vários países.
O time USP EEL, formado por estudantes de graduação, pós-graduação e professores da Escola de Engenharia de Lorena (EEL) da USP, recebeu a medalha de bronze pelo projeto de produção de biodiesel a partir de uma bactéria.
Já o time USP-Unifesp, composto de representantes da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade Estadual de Paulista (Unesp), além de unidades da USP na capital e no interior, ganhou a medalha de prata pelo projeto de um curativo antimicrobiano para tratar ferimentos, como queimaduras, produzido a partir de teias de aranha sintetizadas por microalgas.
http://jornal.usp.br/universidade/proje ... ao-do-mit/
Projetos da USP ganham prata e bronze em competição do MIT
Estudantes idealizaram biocombustível e curativo antimicrobiano para desafio em Biologia Sintética
Duas equipes da USP conquistaram medalhas de prata e bronze durante competição do International Genetically Engineered Machine (iGEM), fundação ligada ao Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês). O desafio foi realizado entre 27 e 31 de outubro, em Boston, nos Estados Unidos. O iGEM é uma das maiores competições do mundo na área de Biologia Sintética e ocorre desde 2004. Neste ano, reuniu 300 grupos de vários países.
O time USP EEL, formado por estudantes de graduação, pós-graduação e professores da Escola de Engenharia de Lorena (EEL) da USP, recebeu a medalha de bronze pelo projeto de produção de biodiesel a partir de uma bactéria.
Já o time USP-Unifesp, composto de representantes da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade Estadual de Paulista (Unesp), além de unidades da USP na capital e no interior, ganhou a medalha de prata pelo projeto de um curativo antimicrobiano para tratar ferimentos, como queimaduras, produzido a partir de teias de aranha sintetizadas por microalgas.
http://jornal.usp.br/universidade/proje ... ao-do-mit/
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: EDUCAÇÃO
uma pena que mesmo ganhando esse reconhecimento todo aposto que ambos os projetos vão ter que continuar brigando pro financiamento e podem nunca ver a luz do dia em terras brasilis.
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Re: EDUCAÇÃO
Professor brasileiro é contrário ao que deu certo em Cuba na educação.
Samuel Pessôa - Folha de São Paulo, 4.12.16.
A morte de Fidel Castro é momento oportuno para a avaliação dos impactos dos mais de 50 anos de ditadura no país.
Os que apoiam o regime argumentam que os ganhos sociais mais do que compensam os custos de redução de liberdade.
Sem entrar no complexo debate sobre a possibilidade de negociar ou não a liberdade nesses termos, aqueles que são seduzidos por suas conquistas sociais precisam se lembrar de que Cuba, já no período anterior à revolução, apresentava indicadores sociais muito melhores do que a média da América Latina.
A renda per capita em 1955 era 27% da renda americana quando a média da América Latina (AL) era de 15%; a mortalidade infantil era de 33 por mil nascidos, ante 105 na AL e 26 nos EUA; a expectativa de vida ao nascer era de 64 anos, ante 50 na AL e 69 nos EUA; e a taxa de analfabetismo era de 21%, ante 42% na AL e 1% nos EUA.
Diante do início favorável, as conquistas da revolução empalidecem. Tudo indica que Cuba poderia ter, organizada como economia de mercado com democracia política, trajetória melhor ou igual à da Costa Rica. O custo em consumo não foi pequeno: hoje o consumo per capita de Cuba é 72% do observado em 1955 e aproximadamente 50% do consumo per capita da Costa Rica.
Evidentemente esse custo precisa ser ponderado com a melhor igualdade. O coeficiente de Gini (o índice varia de 0 a 1; quanto maior, mais desigualdade) para Cuba é da ordem de 0,3, ante 0,4 para Costa Rica. O custo de perda de eficiência econômica e de redução de liberdade em Cuba parece ser extremamente elevado para um ganho de 0,1 no índice de Gini.
Uma área em que os ganhos foram muito bons foi a educação. Apesar do início relativamente elevado, havia fortíssima desigualdade na distribuição da escolaridade. O mesmo não pode ser dito dos serviços de saúde, em que a desigualdade no acesso era menor na Cuba pré-revolução.
A revolução cubana conseguiu algo que a sociedade brasileira não tem conseguido: ofertar às crianças que nasceram em ambientes familiares culturalmente pobres o mesmo aprendizado daquelas que nasceram em famílias com melhor background cultural.
O livro de Martin Carnoy, professor da Universidade Stanford, publicado no Brasil em 2007 pela Fundação Lemann, apresenta os principais ingredientes para o sucesso do sistema público cubano.
Efeito colateral de uma sociedade sem mercados, é possível remunerar muito bem o professor em termos relativos, visto que os salários são em média muito baixos e o talento não é devidamente remunerado no mercado de trabalho cubano. Um professor em Cuba ganha um pouco menos do que um médico. Os melhores alunos do secundário escolhem ser professores.
O currículo é pouco extenso e é o mesmo para todas as escolas da ilha. A formação do professor é centrada em técnicas de transmissão de conhecimento ligadas ao currículo padronizado.
O professor é muito supervisionado pelo Estado, não pode faltar e, se o desempenho dos alunos não for bom, poderá perder a posição.
Há poucas interrupções na aula e na maior parte do tempo os alunos trabalham em grupo sob supervisão do professor resolvendo problemas e questões. Não se perde muito tempo copiando coisas do quadro.
Infelizmente, em geral os sindicatos de professores das redes públicas brasileiras apoiam aumentos de salários, mas são contrários a todas as demais iniciativas que deram certo em Cuba.
Samuel Pessôa - Folha de São Paulo, 4.12.16.
A morte de Fidel Castro é momento oportuno para a avaliação dos impactos dos mais de 50 anos de ditadura no país.
Os que apoiam o regime argumentam que os ganhos sociais mais do que compensam os custos de redução de liberdade.
Sem entrar no complexo debate sobre a possibilidade de negociar ou não a liberdade nesses termos, aqueles que são seduzidos por suas conquistas sociais precisam se lembrar de que Cuba, já no período anterior à revolução, apresentava indicadores sociais muito melhores do que a média da América Latina.
A renda per capita em 1955 era 27% da renda americana quando a média da América Latina (AL) era de 15%; a mortalidade infantil era de 33 por mil nascidos, ante 105 na AL e 26 nos EUA; a expectativa de vida ao nascer era de 64 anos, ante 50 na AL e 69 nos EUA; e a taxa de analfabetismo era de 21%, ante 42% na AL e 1% nos EUA.
Diante do início favorável, as conquistas da revolução empalidecem. Tudo indica que Cuba poderia ter, organizada como economia de mercado com democracia política, trajetória melhor ou igual à da Costa Rica. O custo em consumo não foi pequeno: hoje o consumo per capita de Cuba é 72% do observado em 1955 e aproximadamente 50% do consumo per capita da Costa Rica.
Evidentemente esse custo precisa ser ponderado com a melhor igualdade. O coeficiente de Gini (o índice varia de 0 a 1; quanto maior, mais desigualdade) para Cuba é da ordem de 0,3, ante 0,4 para Costa Rica. O custo de perda de eficiência econômica e de redução de liberdade em Cuba parece ser extremamente elevado para um ganho de 0,1 no índice de Gini.
Uma área em que os ganhos foram muito bons foi a educação. Apesar do início relativamente elevado, havia fortíssima desigualdade na distribuição da escolaridade. O mesmo não pode ser dito dos serviços de saúde, em que a desigualdade no acesso era menor na Cuba pré-revolução.
A revolução cubana conseguiu algo que a sociedade brasileira não tem conseguido: ofertar às crianças que nasceram em ambientes familiares culturalmente pobres o mesmo aprendizado daquelas que nasceram em famílias com melhor background cultural.
O livro de Martin Carnoy, professor da Universidade Stanford, publicado no Brasil em 2007 pela Fundação Lemann, apresenta os principais ingredientes para o sucesso do sistema público cubano.
Efeito colateral de uma sociedade sem mercados, é possível remunerar muito bem o professor em termos relativos, visto que os salários são em média muito baixos e o talento não é devidamente remunerado no mercado de trabalho cubano. Um professor em Cuba ganha um pouco menos do que um médico. Os melhores alunos do secundário escolhem ser professores.
O currículo é pouco extenso e é o mesmo para todas as escolas da ilha. A formação do professor é centrada em técnicas de transmissão de conhecimento ligadas ao currículo padronizado.
O professor é muito supervisionado pelo Estado, não pode faltar e, se o desempenho dos alunos não for bom, poderá perder a posição.
Há poucas interrupções na aula e na maior parte do tempo os alunos trabalham em grupo sob supervisão do professor resolvendo problemas e questões. Não se perde muito tempo copiando coisas do quadro.
Infelizmente, em geral os sindicatos de professores das redes públicas brasileiras apoiam aumentos de salários, mas são contrários a todas as demais iniciativas que deram certo em Cuba.
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Re: EDUCAÇÃO
Mais um exemplo para o Brasil....
El secreto portugués para mejorar casi 30 puntos desde que existe PISA
El informe en educación corrobora las mejorías detectadas en los informes TIMSS y PIRLS
JAVIER MARTÍN
Lisboa 6 DIC 2016 - 12:25 BRST
http://politica.elpais.com/politica/201 ... 34773.html
Mientras países como España se han mantenido en puntuaciones similares desde que empezó a hacerse la prueba PISA, el vecino Portugal ha conseguido aumentos cercanos a los 30 puntos (el equivalente a un curso escolar, según la convención a la que ha llegado la OCDE) después de seis evaluaciones. La espectacular mejora de Portugal no solo en el informe PISA, sino también en el reciente TIMSS (que mide matemáticas y ciencias) se explica por la introducción de objetivos a los profesores y de exámenes externos a los alumnos o por una hornada de chavales portugueses súbitamente talentosos.
Los resultados del PISA llegan una semana después del TIMSS, donde Portugal sobrepasa a países con modélicos programas educativos, como Holanda o Finlandia. En el caso de la enseñanza en Matemáticas que mide TIMSS, en 20 años Portugal ha pasado de ocupar el penúltimo lugar de todos los países analizados a ser el 13º de 49, muy por delante de, por ejemplo, España (31º). Es el país que más ha mejorado en estas dos décadas de controles.
El mismo TIMSS destaca que los alumnos portugueses son los que mejor puntúan a sus profesores y, no menos importante, son los que tienen más horas de clase de matemáticas en 4º año: 275 horas anuales, frente a una media de 157, aunque también hay que puntualizar que Corea del Sur, uno de los tres países más destacados en Matemáticas, solo imparte 100 horas anuales.
El ministro de Educación en el periodo 2011-15, Nuno Crato, se apunta el tanto. Achaca la mejora a su trabajo en el ministerio, concretamente a la introducción de nuevas metas curriculares en el curso 2013/2014 para los alumnos de 1º a 3º, que se extendieron a los de 2º y 4º en el curso siguiente, además de exámenes finales a los alumnos de 4º año, ya el pasado curso.
En parte concuerda João Marõco, del Instituto de Evaluación Educativa, quien atribuye la mejora a los exámenes, pero también a la formación pedagógica de los profesores. "Hace 20 años teníamos licenciados en especialidades pero sin formación técnica y pedagógica, les faltaba el maestrazgo. Eso se ha corregido gracias a una fuerte inversión en estos años".
Los cambios se centraron en Matemáticas y Lengua Portuguesa, y no en otras asignaturas como, por ejemplo, en Ciencias, donde Portugal empeora 14 puntos en cuatro años según el TIMSS. Crato es partidario de ampliar a esta asignatura la experiencia de la estimulación del aprendizaje con exámenes y objetivos exigentes de enseñanza. En Ciencias no hay examen final externo.
"Los exámenes", señala el profesor Marõco, "consiguen una doble objetivo: comprometen a los profesores a cumplir el programa y compromete al estudiante porque sabe que va a tener un examen final de todo el año lectivo".
Crato no es contrario a dar libertad a los métodos de los profesores pero marcando objetivos que al final tienen que ser evaluados externamente. Sus cuatro años como ministro durante el Gobierno de centro derecha PSD-CDS -el único que aguantó toda la anterior legislatura- estuvo marcada por una fuerte contestación de los sindicatos de profesores.
El secreto portugués para mejorar casi 30 puntos desde que existe PISA
El informe en educación corrobora las mejorías detectadas en los informes TIMSS y PIRLS
JAVIER MARTÍN
Lisboa 6 DIC 2016 - 12:25 BRST
http://politica.elpais.com/politica/201 ... 34773.html
Mientras países como España se han mantenido en puntuaciones similares desde que empezó a hacerse la prueba PISA, el vecino Portugal ha conseguido aumentos cercanos a los 30 puntos (el equivalente a un curso escolar, según la convención a la que ha llegado la OCDE) después de seis evaluaciones. La espectacular mejora de Portugal no solo en el informe PISA, sino también en el reciente TIMSS (que mide matemáticas y ciencias) se explica por la introducción de objetivos a los profesores y de exámenes externos a los alumnos o por una hornada de chavales portugueses súbitamente talentosos.
Los resultados del PISA llegan una semana después del TIMSS, donde Portugal sobrepasa a países con modélicos programas educativos, como Holanda o Finlandia. En el caso de la enseñanza en Matemáticas que mide TIMSS, en 20 años Portugal ha pasado de ocupar el penúltimo lugar de todos los países analizados a ser el 13º de 49, muy por delante de, por ejemplo, España (31º). Es el país que más ha mejorado en estas dos décadas de controles.
El mismo TIMSS destaca que los alumnos portugueses son los que mejor puntúan a sus profesores y, no menos importante, son los que tienen más horas de clase de matemáticas en 4º año: 275 horas anuales, frente a una media de 157, aunque también hay que puntualizar que Corea del Sur, uno de los tres países más destacados en Matemáticas, solo imparte 100 horas anuales.
El ministro de Educación en el periodo 2011-15, Nuno Crato, se apunta el tanto. Achaca la mejora a su trabajo en el ministerio, concretamente a la introducción de nuevas metas curriculares en el curso 2013/2014 para los alumnos de 1º a 3º, que se extendieron a los de 2º y 4º en el curso siguiente, además de exámenes finales a los alumnos de 4º año, ya el pasado curso.
En parte concuerda João Marõco, del Instituto de Evaluación Educativa, quien atribuye la mejora a los exámenes, pero también a la formación pedagógica de los profesores. "Hace 20 años teníamos licenciados en especialidades pero sin formación técnica y pedagógica, les faltaba el maestrazgo. Eso se ha corregido gracias a una fuerte inversión en estos años".
Los cambios se centraron en Matemáticas y Lengua Portuguesa, y no en otras asignaturas como, por ejemplo, en Ciencias, donde Portugal empeora 14 puntos en cuatro años según el TIMSS. Crato es partidario de ampliar a esta asignatura la experiencia de la estimulación del aprendizaje con exámenes y objetivos exigentes de enseñanza. En Ciencias no hay examen final externo.
"Los exámenes", señala el profesor Marõco, "consiguen una doble objetivo: comprometen a los profesores a cumplir el programa y compromete al estudiante porque sabe que va a tener un examen final de todo el año lectivo".
Crato no es contrario a dar libertad a los métodos de los profesores pero marcando objetivos que al final tienen que ser evaluados externamente. Sus cuatro años como ministro durante el Gobierno de centro derecha PSD-CDS -el único que aguantó toda la anterior legislatura- estuvo marcada por una fuerte contestación de los sindicatos de profesores.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: EDUCAÇÃO
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: EDUCAÇÃO
parte não tem sentido, mas muitas tem. Eu diria que umas 8 eu adoraria que todas as escolas adotassem.
Principalmente a do esporte obrigatório. Seja um físico como basquete ou mental como xadrez.
Principalmente a do esporte obrigatório. Seja um físico como basquete ou mental como xadrez.
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Re: EDUCAÇÃO
Aqui no Brasil nem obrigar a usar uniforme pode, em minha cidade as mães de vagabundo são assíduas nos gabinetes de promotores, quando a diretora não deixa o vagabundinho entrar, as mães vão correndo no gabinete reclamar, então o promotor bonzinho intima a diretora e tira dela toda a autoridade, então cria-se um monstro na escola... aqui é uma bosta!
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: EDUCAÇÃO
Uniforme não precisa ser algo mandado. È uma das coisas que eu não concordaria com as escolas japonesas/koreanas/chinesas.
A ideia de deixar todo mundo igual não evita bullying e não é bom pro desenvolvimento dos alunos.
O que se deve é proibir alguns vestidos e roupas mais "sexy" apenas para evitar os problemas indiretos que isso pode vir a causar. Ensinar que a sociedade exige um certo decoro em futuro ambiente de trabalho e que uma adaptação da roupa que ele já usa pra isso é um pulo e não uma revolução.
Roupa é parte da identidade numa época que a criança e adolescente está tentando se afirmar e ganhar um estilo próprio (Ou estilo nenhum ). È bom que tenham direito a vir com a roupa que escolhem. Isso ajuda a reforçar o senso de individualidade de uma maneira saudável.
Mas essas regras precisam ser claras. E bem forçadas pq se liberar pra 1 a regra perde a força e ocorre o que vc falou acima.
Eu gosto do limite de maquiagem e unhas pq nem todos esses produtos são saudáveis pra crianças e adolescentes jovens (E caros). E crianças precisam aprender primeiro a gostar de si mesmas naturalmente pra depois inventar de ocultar "defeitos" com maquiagem ou melhorar o que já é bonito. Criança tem que ser criança e adolescente adolescente.
A ideia de deixar todo mundo igual não evita bullying e não é bom pro desenvolvimento dos alunos.
O que se deve é proibir alguns vestidos e roupas mais "sexy" apenas para evitar os problemas indiretos que isso pode vir a causar. Ensinar que a sociedade exige um certo decoro em futuro ambiente de trabalho e que uma adaptação da roupa que ele já usa pra isso é um pulo e não uma revolução.
Roupa é parte da identidade numa época que a criança e adolescente está tentando se afirmar e ganhar um estilo próprio (Ou estilo nenhum ). È bom que tenham direito a vir com a roupa que escolhem. Isso ajuda a reforçar o senso de individualidade de uma maneira saudável.
Mas essas regras precisam ser claras. E bem forçadas pq se liberar pra 1 a regra perde a força e ocorre o que vc falou acima.
Eu gosto do limite de maquiagem e unhas pq nem todos esses produtos são saudáveis pra crianças e adolescentes jovens (E caros). E crianças precisam aprender primeiro a gostar de si mesmas naturalmente pra depois inventar de ocultar "defeitos" com maquiagem ou melhorar o que já é bonito. Criança tem que ser criança e adolescente adolescente.
- cassiosemasas
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Re: EDUCAÇÃO
Medida provisória do ensino médio é inconstitucional, diz Procuradoria
A medida provisória do governo Michel Temer (PMDB) para a reforma do ensino médio foi considerada inconstitucional pela PGR (Procuradoria-Geral da República), de acordo com parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal nesta segunda-feira (19). A manifestação da PGR se deu na ação de inconstitucionalidade proposta pelo partido Psol, que será analisada pelo Supremo.
Para o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, uma medida provisória, "por seu próprio rito abreviado, não é instrumento adequado para reformas estruturais em políticas públicas, menos ainda em esfera crucial para o desenvolvimento do país, como é a educação".
"Demonstração concreta de faltar urgência para edição precipitada da norma está no fato de que, se aprovada pelo Congresso Nacional ainda em 2016, a reforma só será adotada nas escolas em 2018", afirma Janot.
A PGR também questiona o conteúdo da proposta do governo e afirma que a MP 746/2016 fere o direito à educação e o princípio da igualdade. Cita especificamente a não-obrigatoriedade do ensino de artes e educação física em parte desse período.
"A facultatividade prevista para o ensino da arte viola, frontalmente, o artigo 206, II, pois, para largas porções de alunos, impedirá o exercício da liberdade de aprender 'o pensamento, a arte e o saber'." A PGR ainda aponta como irregularidades a flexibilização na admissão de profissionais de educação, a supressão do ensino noturno e os itinerários formativos específicos.
A ação de inconstitucionalidade será levada ao plenário do Supremo pelo relator do caso, ministro Edson Fachin, o que só acontecerá a partir de fevereiro, após o recesso do Judiciário. O governo também deverá se manifestar sobre a questão.
Fonte
...
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Re: EDUCAÇÃO
Meus prezados
Palestra do Prof.Pierluigi Piazzi sobre o ensino brasileiro.
Creio que vale a pena ver.
Palestra do Prof.Pierluigi Piazzi sobre o ensino brasileiro.
Creio que vale a pena ver.
- cabeça de martelo
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Re: EDUCAÇÃO
cabeça de martelo escreveu:TROCARAM PORTUGAL PELA BÉLGICA MAS QUEREM REGRESSAR. O RETRATO DE 5 CRIANÇAS QUE EMIGRARAM
Mudaram-se de Portugal para Bruxelas por motivos profissionais dos pais. Agora vivem uma nova realidade, frequentam uma escola bem diferente e têm outras rotinas. Fomos conhecer a história destas cinco crianças, e as suas expectativas para o futuro.
Da esquerda para a direita: Maria, Matilde, Eduarda, Francisco e Rafael
créditos: @Susana Krauss
Maria, Eduarda, Matilde, Francisco e Rafael têm entre 10 e 11 anos, são colegas de turma e vivem na Bélgica há mais de dois anos. A mudança não foi fácil para a maior parte delas.
Para a Matilde, 10 anos, foi até bastante difícil. Quando os pais lhe contaram cerca de quatro meses antes que iam deixar Portugal, as lágrimas foram inevitáveis. “Quando cheguei aqui, tinha oito anos, e fiz algumas birras. Chorava, não queria dormir no meu quarto, estava muito nervosa com a mudança”.
Maria, 10 anos, confessa que ficou triste com a mudança, mas por outro lado, sabia que ia ser uma nova experiência. Para a Eduarda, 11 anos, o que custou mais foi deixar a família para trás. Sendo do norte do país, mais precisamente de Póvoa do Lanhoso, com uma família grande, deixá-los foi o mais difícil. “Nós somos muito unidos, e também fiquei com saudades dos meus amigos. Mas, como a Maria, eu depois gostei de conhecer aqui novos amigos”, conclui.
Além da família e amigos, há outras coisas que deixaram para trás e que ainda persistem na memória. Francisco, 11 anos, vive na Bélgica desde que nasceu, e vai a Portugal nas férias da escola e verão. No entanto, e apesar de não ter a experiência de ter vivido no país, como a maior parte dos seus colegas de turma, sabe muito bem identificar do que tem mais saudades sempre que regressa à sua terra natal, o Pego, em Santarém.
“Sinto saudades de um pequeno campo de futebol onde jogo desde pequenino e espero que nunca ninguém o destrua, porque é uma grande lembrança para mim”. O Rafael diz que são “dos gelados Olá e da minha antiga casa!” que sente mais falta.
Uma escola diferente e um ensino bilingue
A escola foi outro passo importante na vida destas crianças. Agora frequentam uma escola europeia, onde no recreio e nas salas de aulas se falam diferentes línguas, além do português. O método de ensino e as rotinas também são diferentes.
“Foi difícil, porque como eu era nova na escola, não me ligavam muito”, revela Maria, que vive em Bruxelas há dois anos. Eduarda concorda. “Quando cheguei, e como era a única rapariga nova a entrar naquele ano, era ignorada e as outras meninas nunca queriam brincar comigo. Havia um grupo para o qual eu queria entrar, mas elas obrigavam-me a fazer coisas que eu não conseguia, só para não fazer parte daquele grupo”.
Hoje em dia, todos estão perfeitamente adaptados à nova escola e têm muitos amigos, inclusive de outras nacionalidades.
Frequentar uma escola europeia para estas crianças é uma grande vantagem na aprendizagem de línguas. “No recreio podemos logo praticar o inglês ou o francês, com outros meninos. Isso torna a aprendizagem de uma língua muito mais fácil”, diz Francisco.
Mesmo para quem não sabe ainda falar o francês, há sempre um amigo disposto a ajudar. “Tenho amigas italianas e francesas, e às vezes elas ensinam-me o francês. Além disso, aqui no secundário a partir de um determinado ano podes aprender uma terceira e quarta língua. Por isso, sais da escola a saber falar italiano, alemão, espanhol ou outra, e isso vai ser importante para o nosso futuro ”, conta Matilde. Para Rafael, “em Portugal aprendem-se outras línguas um pouco mais tarde, e aqui começa-se desde cedo.”
De uma maneira geral, consideram o ensino em Portugal mais exigente e mais difícil. “Aqui eles fazem mais atividades, o que facilita a aprendizagem de determinadas matérias”, revela Eduarda. Na opinião da Maria, “para quem frequentou uma escola em Portugal, chega aqui e tudo parece mais fácil”. Matilde aponta outra questão, relacionada com a compatibilidade dos programas curriculares: “Quando entrei aqui para o 4º ano, havia matérias que já tinha dado em Portugal, por isso não foi difícil”.
Agora preparam-se para enfrentar um novo desafio, a entrada para o primeiro ano do secundário. Nas escolas europeias, o ensino primário é de 5 anos, e o secundário de 7. Esta transição, da primária para o secundário, é um grande passo para estas crianças.
“Tenho medo, as coisas são muito diferentes da primária para o secundário. Há muito mais alunos, mais velhos, são mais matérias, mais professores”, diz Eduarda. “Eu estou mais relax, porque estou nesta escola desde os quatro anos e já passei várias vezes pela secundária, sei onde são as salas… Mas também tenho alguns receios, porque na primária tens um professor que te acompanha para todo o lado. Na secundária, vamos ter de ser mais responsável”, acrescenta Francisco.
Falar de terrorismo foi inevitável
Para este grupo de amigos, existem vantagens e desvantagens de viver em Bruxelas. Para Francisco, “é muito giro ver numa rua uma loja portuguesa, ao lado uma loja polaca e à frente uma francesa. Há muitas coisas aqui para descobrir e ver”. Como a Maria diz, “é tudo muito internacional”. Eduarda acrescenta, “em Bruxelas há mais oportunidades, e a qualidade de vida é melhor e os empregos também. Em Portugal o ordenado mínimo é de 500 euros”.
No entanto, o assunto terrorismo não é indiferente. “Tenho medo, mas quando vejo os militares na rua sinto-me mais segura”, afirmam Eduarda e Matilde. “O terrorismo fez com que houvesse menos turistas por aqui. E isso é mau. Agora vai tudo para Portugal”, remata Francisco.
Expectativas para o futuro
“Quero voltar a Portugal, porque nunca tive a experiência de viver lá como eles. Por isso queria ter essa sensação de viver no meu país e estar com a minha família. Provavelmente, farei a universidade lá”, confessa Francisco, que gostaria de ser jogador de futebol.
Para Rafael, que ainda “não faz a mínima ideia do que quer ser quando for grande”, a faculdade tanto pode passar por Portugal como noutro país.
Matilde tem outras expectativas. “Gostava de ir para os Estados Unidos, para Harvard, e queria ser estilista”.
A Maria, que ainda não sabe que profissão quer seguir, e a Eduarda, que gostava de ser arquiteta, estão decididas. Querem voltar para Portugal, para prosseguirem os estudos.
De uma maneira ou de outra, seja para frequentarem uma universidade ou viver, Portugal é sem dúvida o país que continua a ocupar um lugar grande no coração destas crianças.
http://lifestyle.sapo.pt/familia/notici ... mpleto=sim
- cabeça de martelo
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Re: EDUCAÇÃO
Três instituições de ensino portuguesas entre as 50 melhores do mundo nas suas áreas científicas
Universidades de Lisboa e Porto e o Politécnico de Bragança no topo do ranking de Xangai por disciplinas. Engenharia Naval do Instituto Superior Técnico é a terceira melhor do mundo.
SAMUEL SILVA 28 de Junho de 2017
...
https://www.publico.pt/2017/06/28/socie ... as-1777182
Universidades de Lisboa e Porto e o Politécnico de Bragança no topo do ranking de Xangai por disciplinas. Engenharia Naval do Instituto Superior Técnico é a terceira melhor do mundo.
SAMUEL SILVA 28 de Junho de 2017
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- J.Ricardo
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Re: EDUCAÇÃO
Fosse outro país, a iniciativa privada já teria corrido atrás destas patentes, mas aqui os empresários só querem correr atrás do BNDS e comprar patente lá fora...Sterrius escreveu:uma pena que mesmo ganhando esse reconhecimento todo aposto que ambos os projetos vão ter que continuar brigando pro financiamento e podem nunca ver a luz do dia em terras brasilis.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!