NOTÍCIAS GERAIS
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Re: NOTÍCIAS GERAIS
como disse concordo com ti na questao os direitos dela terminao onde começao o das outras pessoas, essa ea regra para convivencia em sociedade. ja a questao deu usar uma minha mulher olharia com a cara meio de psicopata e diria " Eu espero que vc esteja falando da minha".
Editado pela última vez por Lirolfuti em Qui Out 04, 2012 4:41 pm, em um total de 1 vez.
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Re: NOTÍCIAS GERAIS
Menos menos
"A religião católica contém a Verdade total revelada por Deus e não dizemos isso com arrogância nem para desafiar ninguém. Não podemos diminuir esta afirmação" Dom Hector Aguer
http://ridingaraid.blogspot.com.br/ meu blog
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Re: NOTÍCIAS GERAIS
O problema é que muita gente que se julgava discriminada, não quer mais os mesmos direitos. Agora eles querem tratamento diferenciado.
Se fosse um rapaz com essa camiseta era suspenso, e não saia nem no jornal local.
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A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- cassiosemasas
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Re: NOTÍCIAS GERAIS
Fronteira, sempre fronteira...e lele...quem é daqui do MS sabe do que to falando.
Pistoleiros executam dono de jornal no centro de Ponta Porã
Pistoleiros em uma caminhonete modelo Blazer , cor preta, atiraram contra um veículo Pajero, com placas de Ponta Porã, por volta das 16h dessa quinta-feira, 4. Dentro do carro atingido estava o dono do Jornal da Praça, Luiz Henrique Georges, mesmo veículo de comunicação que o jornalista Paulo Rocaro, assassinado em 11 de fevereiro deste ano, trabalhava.
Além de Luiz Henrique, um homem que seria segurança também morreu no local por conta dos vários tiros de fuzil que recebeu. Ele foi identificado apenas pelo apelido de Gordo Veras. Outro homem também estava na Pajero e foi encaminhado gravemente ferido para o hospital local. Ele foi identificado como sendo Ananias Duarte.
Até o momento ninguém foi preso suspeito de ter cometido o duplo homicídio e ainda a tentativa.

Ainda não há informações confirmadas se os mesmos homens que executaram Rocaro, também na mesma avenida onde ocorreu o crime dessa quinta, foram os mesmos que mataram Luiz Henrique. Uma das hipóteses sobre o assassinato de Paulo Rocaro é que foi retaliação sobre as matérias de cunho investigativo que escrevia.
fonte: http://midiamax.com.br/noticias/819181- ... +pora.html
dizem que esse tal era sobrinho do tal Fhad Jamil, que dizem ser chefe o crime organizado por lá...daqui a pouco começam a pipocar mais execuções.
coloquei as fotos mais sangrentas aqui.
Pistoleiros executam dono de jornal no centro de Ponta Porã
Pistoleiros em uma caminhonete modelo Blazer , cor preta, atiraram contra um veículo Pajero, com placas de Ponta Porã, por volta das 16h dessa quinta-feira, 4. Dentro do carro atingido estava o dono do Jornal da Praça, Luiz Henrique Georges, mesmo veículo de comunicação que o jornalista Paulo Rocaro, assassinado em 11 de fevereiro deste ano, trabalhava.
Além de Luiz Henrique, um homem que seria segurança também morreu no local por conta dos vários tiros de fuzil que recebeu. Ele foi identificado apenas pelo apelido de Gordo Veras. Outro homem também estava na Pajero e foi encaminhado gravemente ferido para o hospital local. Ele foi identificado como sendo Ananias Duarte.
Até o momento ninguém foi preso suspeito de ter cometido o duplo homicídio e ainda a tentativa.

Ainda não há informações confirmadas se os mesmos homens que executaram Rocaro, também na mesma avenida onde ocorreu o crime dessa quinta, foram os mesmos que mataram Luiz Henrique. Uma das hipóteses sobre o assassinato de Paulo Rocaro é que foi retaliação sobre as matérias de cunho investigativo que escrevia.
fonte: http://midiamax.com.br/noticias/819181- ... +pora.html
dizem que esse tal era sobrinho do tal Fhad Jamil, que dizem ser chefe o crime organizado por lá...daqui a pouco começam a pipocar mais execuções.
coloquei as fotos mais sangrentas aqui.
Spoiler!
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Re: NOTÍCIAS GERAIS
Livro sobre os bastidores do Barça revela flagra de Ronaldo fazendo "ménage" no Camp Nou
Um livro sobre o Barcelona revelou diversas histórias inusitadas, e até mesmo sórdidas, sobre os bastidores do clube catalão. “De puertas adentro”, lançado pelo jornalista espanhol Lluís Lainz na última quinta-feira, conta até um episódio do no qual o atacante brasileiro Ronaldo, então recém-chegado ao time azul-grená, foi flagrado por um segurança em um “ménage” com duas mulheres em um sofá do Camp Nou.
A farra aconteceu quando Ronaldo ainda tinha 20 anos, e era uma promessa com boas passagens por Cruzeiro e PSV Eindhoven (Holanda). Em uma ocasião, ele deixou o carro no estádio do Barcelona e saiu para jantar. Quando voltou, estava acompanhado de duas mulheres, e supostamente se dirigiu ao estacionamento para ir embora.
“Vendo que o jogador demorava a sair, o segurança começou a se preocupar. Em um momento de responsabilidade, decidiu ver se Ronaldo tinha problemas. No estacionamento estava o carro vazio. Acreditando que o jogador tinha entrado no estádio para mostrar os vestiários as duas mulheres, teve uma suspresa gigante quando encontrou os três fazendo sexo em um dos sofás”, escreve Lainz em trecho do livro.
O jornalista também contou a reação inesperada do presidente do clube à época, Josep Lluís Núñez, que não se importou nem um pouco com a aprontada de Ronaldo. “Você não entende que é um garoto de 20 anos e que está na idade de se divertir?”, teria comentado o mandatário ao chefe de segurança do estádio no dia seguinte ao incidente.
Outras histórias curiosas dos 113 anos de Barcelona também são destaque no livro. Uma delas conta como o atual capitão da equipe, o zagueiro Puyol, esteve próximo de ser dispensado das categorias de base do clube. Técnicos como Ronald Koeman e Oriol Tort não acreditavam no futebol do cabeludo, que se tornaria nada menos do que tricampeão da Liga dos Campeões com o Barça e campeão mundial com a seleção espanhola.http://esporte.uol.com.br/futebol/ultim ... mp-nou.htm
Um livro sobre o Barcelona revelou diversas histórias inusitadas, e até mesmo sórdidas, sobre os bastidores do clube catalão. “De puertas adentro”, lançado pelo jornalista espanhol Lluís Lainz na última quinta-feira, conta até um episódio do no qual o atacante brasileiro Ronaldo, então recém-chegado ao time azul-grená, foi flagrado por um segurança em um “ménage” com duas mulheres em um sofá do Camp Nou.
A farra aconteceu quando Ronaldo ainda tinha 20 anos, e era uma promessa com boas passagens por Cruzeiro e PSV Eindhoven (Holanda). Em uma ocasião, ele deixou o carro no estádio do Barcelona e saiu para jantar. Quando voltou, estava acompanhado de duas mulheres, e supostamente se dirigiu ao estacionamento para ir embora.
“Vendo que o jogador demorava a sair, o segurança começou a se preocupar. Em um momento de responsabilidade, decidiu ver se Ronaldo tinha problemas. No estacionamento estava o carro vazio. Acreditando que o jogador tinha entrado no estádio para mostrar os vestiários as duas mulheres, teve uma suspresa gigante quando encontrou os três fazendo sexo em um dos sofás”, escreve Lainz em trecho do livro.
O jornalista também contou a reação inesperada do presidente do clube à época, Josep Lluís Núñez, que não se importou nem um pouco com a aprontada de Ronaldo. “Você não entende que é um garoto de 20 anos e que está na idade de se divertir?”, teria comentado o mandatário ao chefe de segurança do estádio no dia seguinte ao incidente.
Outras histórias curiosas dos 113 anos de Barcelona também são destaque no livro. Uma delas conta como o atual capitão da equipe, o zagueiro Puyol, esteve próximo de ser dispensado das categorias de base do clube. Técnicos como Ronald Koeman e Oriol Tort não acreditavam no futebol do cabeludo, que se tornaria nada menos do que tricampeão da Liga dos Campeões com o Barça e campeão mundial com a seleção espanhola.http://esporte.uol.com.br/futebol/ultim ... mp-nou.htm
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Re: NOTÍCIAS GERAIS
Sim depois que ele começo a jogar poker ando trocando 3 damas por valetes de paus.
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Re: NOTÍCIAS GERAIS
http://www.youtube.com/watch?v=PfO3tAtHYsA
![[009]](./images/smilies/009.gif)
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"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
Liev Tolstói
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Re: NOTÍCIAS GERAIS
Publicado em 10/10/2012 às 20:58:00
Procurador da República se emociona em visita a hospital público de Joinville (SC)
A situação precária dos pacientes levou o procurador Davy Lincoln Rocha às lágrimas. Em declaração à imprensa, o procurador afirmou que o “tratamento desumano” constatado ali é “de fazer inveja aos campos de concentração nazistas".
Fonte: Jornal da Record/R7
http://noticias.r7.com/jornal-da-record ... f29c420422
Procurador da República se emociona em visita a hospital público de Joinville (SC)
A situação precária dos pacientes levou o procurador Davy Lincoln Rocha às lágrimas. Em declaração à imprensa, o procurador afirmou que o “tratamento desumano” constatado ali é “de fazer inveja aos campos de concentração nazistas".
Fonte: Jornal da Record/R7
http://noticias.r7.com/jornal-da-record ... f29c420422
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Re: NOTÍCIAS GERAIS



Historiadores repudiam matéria da revista Veja sobre Eric Hobsbawm
242
Associação afirma que a revista foi desrespeitosa, irresponsável e ideológica
Da Redação*
http://revistaforum.com.br/blog/2012/10 ... -hobsbawm/
Revista Veja classificou o historiador marxista Eric Hobsbawn como um “idiota moral” (Foto: Divulgação)
No dia 1º de outubro, o mundo despediu-se de Eric Hobsbawn. O historiador marxista, tido como um dos maiores intelectuais do século XX, faleceu aos 95 anos.
Três dias após a morte do historiador, a revista Veja publicou em seu site a matéria, A imperdoável cegueira ideológica da Hobsbawm, onde logo na primeira frase classifica o autor como um “idiota moral”.
Na última sexta-feira (5), a Associação Nacional de História (ANPUH) publicou uma nota, por meio de sua página no Facebook, na qual repudia a crítica da Veja ao historiador inglês. A nota afirma que o tratamento dado pela Veja a Hobsbawn foi desrespeitoso, irresponsável e ideológico.
“Talvez Veja, tão empobrecida em sua análise, imagine o mundo separado em coerências absolutas: o bem e o mal. E se assim for, poderá ser ela, Veja, lembrada como de fato é: medíocre, pequena e mal intencionada”, finalizou a entidade.
Leia abaixo a íntegra da nota de repúdio
Resposta à revista VEJA
Eric Hobsbawm: um dos maiores intelectuais do século XX
Na última segunda-feira, dia 1 de outubro, faleceu o historiador inglês Eric Hobsbawm. Intelectual marxista, foi responsável por vasta obra a respeito da formação do capitalismo, do nascimento da classe operária, das culturas do mundo contemporâneo, bem como das perspectivas para o pensamento de esquerda no século XXI. Hobsbawm, com uma obra dotada de rigor, criatividade e profundo conhecimento empírico dos temas que tratava, formou gerações de intelectuais. Ao lado de E. P. Thompson e Christopher Hill liderou a geração de historiadores marxistas ingleses que superaram o doutrinarismo e a ortodoxia dominantes quando do apogeu do stalinismo. Deu voz aos homens e mulheres que sequer sabiam escrever. Que sequer imaginavam que, em suas greves, motins ou mesmo festas que organizavam, estavam a fazer História. Entendeu assim, o cotidiano e as estratégias de vida daqueles milhares que viveram as agruras do desenvolvimento capitalista. Mas Hobsbawm não foi apenas um “acadêmico”, no sentido de reduzir sua ação aos limites da sala de aula ou da pesquisa documental. Fiel à tradição do “intelectual” como divulgador de opiniões, desde Émile Zola, Hobsbawm defendeu teses, assinou manifestos e escolheu um lado. Empenhou-se desta forma por um mundo que considerava mais justo, mais democrático e mais humano. Claro está que, autor de obra tão diversa, nem sempre se concordará com suas afirmações, suas teses ou perspectivas de futuro. Esse é o desiderato de todo homem formulador de ideias. Como disse Hegel, a importância de um homem deve ser medida pela importância por ele adquirida no tempo em que viveu. E não há duvidas que, eivado de contradições, Hobsbawm é um dos homens mais importantes do século XX.
Eis que, no entanto, a Revista Veja reduz o historiador à condição de “idiota moral” (cf. o texto “A imperdoável cegueira ideológica da Hobsbawm”, publicado em www.veja.abril.com.br). Trata-se de um julgamento barato e despropositado a respeito de um dos maiores intelectuais do século XX. Veja desconsidera a contradição que é inerente aos homens. E se esquece do compromisso de Hobsbawm com a democracia, inclusive quando da queda dos regimes soviéticos, de sua preocupação com a paz e com o pluralismo. A Associação Nacional de História (ANPUH-Brasil) repudia veementemente o tratamento desrespeitoso, irresponsável e, sim, ideológico, deste cada vez mais desacreditado veículo de informação. O tratamento desrespeitoso é dado logo no início do texto “historiador esquerdista”, dito de forma pejorativa e completamente destituído de conteúdo. E é assim em toda a “análise” acerca do falecido historiador. Nós, historiadores, sabemos que os homens são lembrados com suas contradições, seus erros e seus acertos. Seguramente Hobsbawm será, inclusive, criticado por muitos de nós. E defendido por outros tantos. E ainda existirão aqueles que o verão como exemplo de um tempo dotado de ambiguidades, de certezas e dúvidas que se entrelaçam. Como historiador e como cidadão do mundo. Talvez Veja, tão empobrecida em sua análise, imagine o mundo separado em coerências absolutas: o bem e o mal. E se assim for, poderá ser ela, Veja, lembrada como de fato é: medíocre, pequena e mal intencionada.
São Paulo, 05 de outubro de 2012
Diretoria da Associação Nacional de História
ANPUH-Brasil
Gestão 2011-2013
*Com informações do Vi o mundo.
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Re: NOTÍCIAS GERAIS
boa nota dos historiadores.
Tentar jogar todos que são, foram ou serão de esquerda no mesmo naipe do stalin, Mao e outras "ilustres" do pior que o comunismo/marxismo ofereceu é dose. Esquecem totalmente os pros como se as conquistas sociais de hoje fossem um processo que surgiu do nada.
Tentar jogar todos que são, foram ou serão de esquerda no mesmo naipe do stalin, Mao e outras "ilustres" do pior que o comunismo/marxismo ofereceu é dose. Esquecem totalmente os pros como se as conquistas sociais de hoje fossem um processo que surgiu do nada.
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Re: NOTÍCIAS GERAIS
Ideologias totalitárias, ódio e ressentimento
Escrito por Bruno Garschagen | 13 Outubro 2012
Artigos - Conservadorismo
Num texto curto, Henry Hazlitt nos convida para entender o marxismo em um minuto. De forma provocadora, Hazlitt, autor do valioso Economia numa única lição, afirma que o núcleo do marxismo e a sua razão de ser é “o ódio e a inveja doentia do sucesso”. Diz mais: “Todo o evangelho de Karl Marx pode ser resumido em duas frases: Odeie o indivíduo mais bem-sucedido do que você. Odeie qualquer pessoa que esteja em melhor situação do que a sua”.
É uma simplificação interessante porque permite evidenciar uma característica do marxismo, mas parece-me que o ódio é mais uma manifestação de sua estrutura mental e ideológica do que o seu núcleo. Mas Hazlitt não está sozinho ao apontar a emoção como sendo a estrutura da ideologia marxista.
Roger Scruton, no ensaio ‘The Totalitarian Temptation’ (do livro A Political Philosophy: Arguments for Conservatism), ao analisar as ideologias totalitárias dos revolucionários franceses, do marxismo e do nazismo, dizem que tanto aquelas como estes têm uma fonte única, que é o ressentimento. O filósofo político britânico vê o ressentimento “como uma emoção que emerge em todas as sociedades” e considera-o “um desdobramento natural da competição por vantagens”, seja a conquista do poder, de privilégios, de benefícios, etc.
“Totalitarian ideologies are adopted because they rationalize resentment, and also unite the resentful around a common cause. Totalitarian systems arise when the resentful, having seized power, proceed to abolish the institutions that have conferred power on others: institutions like law, property and religion which create hierarchies, authorities and privileges, and which enable individuals to assert sovereignty over their own lives. To the resentful these institutions are the cause of inequality and therefore of their own humiliations and failures. In fact, they are the channels through which resentment is drained away. Once institutions of law, property and religions are destroyed – and their destruction is the normal result of totalitarian government – resentment takes up its place immovably, as the ruling principle of the State.”
("Ideologias totalitárias são adotados porque racionalizam o ressentimento, e também unem os ressentidos em torno de uma causa comum. Sistemas totalitários surgem quando os ressentidos, tendo tomado o poder, agem buscando abolir as instituições que conferiam poder a outras pessoas: instituições como a propriedade, a lei e a religião, que criam hierarquias, autoridades e privilégios, e que permitem que as pessoas possam invocar a soberania sobre suas próprias vidas. Para os ressentidos, essas instituições são a causa da desigualdade, e, portanto, de suas humilhações e fracassos. Na verdade, elas são os canais pelos quais o ressentimento é drenado. Uma vez que as instituições como a lei, a propriedade , e as religiões são destruídas - e sua destruição é o resultado normal de governo totalitário – o ressentimento ocupa seu lugar inamovível, como o princípio governante do Estado."[*])
Alguns elementos estruturais dessas ideologias totalitárias importantes emergem desse trecho. O primeiro, a localização do núcleo dessa espécie de ideologia num tipo específico de sentimento. O ressentimento, sendo a origem dessas ideologias, permite uma identificação comum a todas elas, em várias sociedades, de forma mais exata do que a análise exclusivamente ancorada no conteúdo e discurso políticos, que, não raro, mais distraem e atrapalham a investigação do que colaboram para elucidá-las.
O segundo elemento apontado por Scruton é a racionalização do ressentimento pelas ideologias totalitárias, que “unem os ressentidos em torno de causa comum”. Essas ideologias seduzem parcelas mais ou menos numerosas da sociedade, não exatamente pelo conteúdo ideológico do projeto político, mas pela forma hábil como sentimentalizam-no. A dimensão de uma mensagem política fundamentada na emoção é ilimitada e não se restringe a grupos sociais específicos. Ela pode conquistar das parcelas mais pobres às mais ricas, dos analfabetos à elite intelectual, agarrando-os pelo coração, apelando a vínculos nacionalistas e/ou patrióticos. A história nos mostra que antes e depois de conquistarem o poder, líderes políticos e intelectuais jacobinos, marxistas e nazistas usaram a emoção e o ressentimento de maneira insidiosamente eficaz.
Para preservar o poder conquistado, os ressentidos, segundo Scruton, iniciam o processo de eliminação das instituições (lei, propriedade, religião) que conferiam poder aos demais indivíduos de, no mínimo, serem soberanos de suas próprias vidas, e que também permitiria-os, em algum momento, retomá-lo. E se os ressentidos acreditam que tais instituições são instrumentos de geração de desigualdade e de suas humilhações e fracassos individuais, extingui-las seria também um ato de catarse política. De catarse e de autoproteção política. Ao destruírem a lei, a propriedade e a religião, o ressentimento é alçado “a princípio governante do estado”. Os resultados dessa ação política são sobejamente conhecidos.
O ponto central do argumento desenvolvido por Scruton é que o ressentido, qualificado politicamente como revolucionário, é movido pela busca, conquista e preservação do poder e pela eliminação de instituições e indivíduos que de alguma forma representem uma ameaça. O ressentido se impõe movido pelo ressentimento para neutralizar tudo aquilo que ele entende como sendo a fonte geradora de seu rancor. A história pessoal e as ideias professadas por Robespierre (para usar o artífice mais famoso da Revolução Francesa), Karl Marx e Adolf Hitler ratificam a tese do filósofo britânico.
Porém, não estou tão certo de que o ressentimento seja a fonte única dos revolucionários franceses, do marxismo e do nazismo, como defende Scruton, muito embora seja inegável a sua coparticipação psicológica e praxeológica. E se a tese é interessante e instigante, e o ódio apontado por Hazlitt, mencionado, no início do texto, seria, a meu ver, a exteriorização do ressentimento apontado por Scruton, isso explicaria uma parte do jacobinismo, do marxismo e do nazismo, e das tentativas fracassadas de sua aplicação política e econômica. Por outro lado, a utopia revolucionária, da forma como a concebo e apresentarei em texto futuro, e que agrega o argumento de Scruton, é a teoria mais plausível para explicar esses fenômenos políticos responsáveis por regimes infames e toda sorte de atrocidades.
Nota:
[*] Roger Scruton. «The Totalitarian Temptation», in A Political Philosophy: Arguments for Conservatism. London: Continuum, 2006, pp. 150-151.
Bruno Garschagen é mestre em Ciência Política e Relações Internacionais pelo Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa e Universidade de Oxford.
http://www.midiasemmascara.org/artigos/ ... mento.html
Escrito por Bruno Garschagen | 13 Outubro 2012
Artigos - Conservadorismo
Num texto curto, Henry Hazlitt nos convida para entender o marxismo em um minuto. De forma provocadora, Hazlitt, autor do valioso Economia numa única lição, afirma que o núcleo do marxismo e a sua razão de ser é “o ódio e a inveja doentia do sucesso”. Diz mais: “Todo o evangelho de Karl Marx pode ser resumido em duas frases: Odeie o indivíduo mais bem-sucedido do que você. Odeie qualquer pessoa que esteja em melhor situação do que a sua”.
É uma simplificação interessante porque permite evidenciar uma característica do marxismo, mas parece-me que o ódio é mais uma manifestação de sua estrutura mental e ideológica do que o seu núcleo. Mas Hazlitt não está sozinho ao apontar a emoção como sendo a estrutura da ideologia marxista.
Roger Scruton, no ensaio ‘The Totalitarian Temptation’ (do livro A Political Philosophy: Arguments for Conservatism), ao analisar as ideologias totalitárias dos revolucionários franceses, do marxismo e do nazismo, dizem que tanto aquelas como estes têm uma fonte única, que é o ressentimento. O filósofo político britânico vê o ressentimento “como uma emoção que emerge em todas as sociedades” e considera-o “um desdobramento natural da competição por vantagens”, seja a conquista do poder, de privilégios, de benefícios, etc.
“Totalitarian ideologies are adopted because they rationalize resentment, and also unite the resentful around a common cause. Totalitarian systems arise when the resentful, having seized power, proceed to abolish the institutions that have conferred power on others: institutions like law, property and religion which create hierarchies, authorities and privileges, and which enable individuals to assert sovereignty over their own lives. To the resentful these institutions are the cause of inequality and therefore of their own humiliations and failures. In fact, they are the channels through which resentment is drained away. Once institutions of law, property and religions are destroyed – and their destruction is the normal result of totalitarian government – resentment takes up its place immovably, as the ruling principle of the State.”
("Ideologias totalitárias são adotados porque racionalizam o ressentimento, e também unem os ressentidos em torno de uma causa comum. Sistemas totalitários surgem quando os ressentidos, tendo tomado o poder, agem buscando abolir as instituições que conferiam poder a outras pessoas: instituições como a propriedade, a lei e a religião, que criam hierarquias, autoridades e privilégios, e que permitem que as pessoas possam invocar a soberania sobre suas próprias vidas. Para os ressentidos, essas instituições são a causa da desigualdade, e, portanto, de suas humilhações e fracassos. Na verdade, elas são os canais pelos quais o ressentimento é drenado. Uma vez que as instituições como a lei, a propriedade , e as religiões são destruídas - e sua destruição é o resultado normal de governo totalitário – o ressentimento ocupa seu lugar inamovível, como o princípio governante do Estado."[*])
Alguns elementos estruturais dessas ideologias totalitárias importantes emergem desse trecho. O primeiro, a localização do núcleo dessa espécie de ideologia num tipo específico de sentimento. O ressentimento, sendo a origem dessas ideologias, permite uma identificação comum a todas elas, em várias sociedades, de forma mais exata do que a análise exclusivamente ancorada no conteúdo e discurso políticos, que, não raro, mais distraem e atrapalham a investigação do que colaboram para elucidá-las.
O segundo elemento apontado por Scruton é a racionalização do ressentimento pelas ideologias totalitárias, que “unem os ressentidos em torno de causa comum”. Essas ideologias seduzem parcelas mais ou menos numerosas da sociedade, não exatamente pelo conteúdo ideológico do projeto político, mas pela forma hábil como sentimentalizam-no. A dimensão de uma mensagem política fundamentada na emoção é ilimitada e não se restringe a grupos sociais específicos. Ela pode conquistar das parcelas mais pobres às mais ricas, dos analfabetos à elite intelectual, agarrando-os pelo coração, apelando a vínculos nacionalistas e/ou patrióticos. A história nos mostra que antes e depois de conquistarem o poder, líderes políticos e intelectuais jacobinos, marxistas e nazistas usaram a emoção e o ressentimento de maneira insidiosamente eficaz.
Para preservar o poder conquistado, os ressentidos, segundo Scruton, iniciam o processo de eliminação das instituições (lei, propriedade, religião) que conferiam poder aos demais indivíduos de, no mínimo, serem soberanos de suas próprias vidas, e que também permitiria-os, em algum momento, retomá-lo. E se os ressentidos acreditam que tais instituições são instrumentos de geração de desigualdade e de suas humilhações e fracassos individuais, extingui-las seria também um ato de catarse política. De catarse e de autoproteção política. Ao destruírem a lei, a propriedade e a religião, o ressentimento é alçado “a princípio governante do estado”. Os resultados dessa ação política são sobejamente conhecidos.
O ponto central do argumento desenvolvido por Scruton é que o ressentido, qualificado politicamente como revolucionário, é movido pela busca, conquista e preservação do poder e pela eliminação de instituições e indivíduos que de alguma forma representem uma ameaça. O ressentido se impõe movido pelo ressentimento para neutralizar tudo aquilo que ele entende como sendo a fonte geradora de seu rancor. A história pessoal e as ideias professadas por Robespierre (para usar o artífice mais famoso da Revolução Francesa), Karl Marx e Adolf Hitler ratificam a tese do filósofo britânico.
Porém, não estou tão certo de que o ressentimento seja a fonte única dos revolucionários franceses, do marxismo e do nazismo, como defende Scruton, muito embora seja inegável a sua coparticipação psicológica e praxeológica. E se a tese é interessante e instigante, e o ódio apontado por Hazlitt, mencionado, no início do texto, seria, a meu ver, a exteriorização do ressentimento apontado por Scruton, isso explicaria uma parte do jacobinismo, do marxismo e do nazismo, e das tentativas fracassadas de sua aplicação política e econômica. Por outro lado, a utopia revolucionária, da forma como a concebo e apresentarei em texto futuro, e que agrega o argumento de Scruton, é a teoria mais plausível para explicar esses fenômenos políticos responsáveis por regimes infames e toda sorte de atrocidades.
Nota:
[*] Roger Scruton. «The Totalitarian Temptation», in A Political Philosophy: Arguments for Conservatism. London: Continuum, 2006, pp. 150-151.
Bruno Garschagen é mestre em Ciência Política e Relações Internacionais pelo Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa e Universidade de Oxford.
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Re: NOTÍCIAS GERAIS
Não vi nada de mais na reportagem de Veja. Simplesmente, emitiu uma opinião - que é compartilhada por muitos - sobre a posição pessoal de Hobsbawn como intelectual que seguiu a risca um dos ensinamentos de Marx, "não estudar história, mas fazer história".~
A história, para Hobsbawn, como para a vasta maioria dos marxists, não era um fim em si mesmo, a busca do conhecimento de como se estruturaram as sociedades humanas, ao longo de um tempo. Mas, sim, um instrumento para o avanço de uma ideologia particular.
Tal ideologia permeia - ou permeava, não sei - o mundo historiográfico brasileiro. Daí que a opinião desta ANPUH pode ser tão parcial quanto a de Veja.
Imaginem só se alguém tivesse dito que o genocído nazista dos judeus poderia ter sido justificável, caso algum "paraíso nazista" tivesse reinado no mundo. Ora, até hoje, mesmo no Brasil, existem neonazistas que acreditam que teria valido a pena, sim. Até alguns ardentes defensores da causa palestina talvez pensem assim. Afinal, não existiria, hoje, um Estado Sionista de Israel...
E outra coisa, Hobsbawn era ligado a um famoso círculo de intelectuais britânicos, que eram espiões sovíéticos, na década de 1950. Ele acabou não sendo indiciado, por foi considerado "inofensivo", mas muita gente acredita, sim, que ele ou era um agente soviético, ou pelo menos, ajudou a recrutar súditos britânicos para servirem à uma potência estrangeira, o que faria de Hobsbawn um traidor da pátria que o adotou.
Ele, até o fim, recusou-se a renegar o socialismo marxista. Melhores que ele, foram intelectuais que, mesmo durante a década de 1920, ao visitarem a União Soviética, no estágio inicial, já viram logo no que iria dar e abandonaram essa ideologia. Mas esses, compreensivelmente, não são lembrados por uma intelectualidade que cresceu e se formou, dentro de um quadro que só entende o mundo a partir da visão fornecida pela ideologia marxista.
A história, para Hobsbawn, como para a vasta maioria dos marxists, não era um fim em si mesmo, a busca do conhecimento de como se estruturaram as sociedades humanas, ao longo de um tempo. Mas, sim, um instrumento para o avanço de uma ideologia particular.
Tal ideologia permeia - ou permeava, não sei - o mundo historiográfico brasileiro. Daí que a opinião desta ANPUH pode ser tão parcial quanto a de Veja.
O fato é que, realmente, em 1994, numa entrevista na TV britânica, o falecido historiador foi perguntado, frontalmente, se as mortes dos vários milhões de vítimas do Stalinismo teriam valido a pena, se o socialismo real tivesse triunfado, ao invés de ter desabado em 1989. E Hobsbawn respondeu que "sim". Os crimes de Stalin teriam valido a pena.Tentar jogar todos que são, foram ou serão de esquerda no mesmo naipe do stalin, Mao e outras "ilustres" do pior que o comunismo/marxismo ofereceu é dose.
Imaginem só se alguém tivesse dito que o genocído nazista dos judeus poderia ter sido justificável, caso algum "paraíso nazista" tivesse reinado no mundo. Ora, até hoje, mesmo no Brasil, existem neonazistas que acreditam que teria valido a pena, sim. Até alguns ardentes defensores da causa palestina talvez pensem assim. Afinal, não existiria, hoje, um Estado Sionista de Israel...
E outra coisa, Hobsbawn era ligado a um famoso círculo de intelectuais britânicos, que eram espiões sovíéticos, na década de 1950. Ele acabou não sendo indiciado, por foi considerado "inofensivo", mas muita gente acredita, sim, que ele ou era um agente soviético, ou pelo menos, ajudou a recrutar súditos britânicos para servirem à uma potência estrangeira, o que faria de Hobsbawn um traidor da pátria que o adotou.
Ele, até o fim, recusou-se a renegar o socialismo marxista. Melhores que ele, foram intelectuais que, mesmo durante a década de 1920, ao visitarem a União Soviética, no estágio inicial, já viram logo no que iria dar e abandonaram essa ideologia. Mas esses, compreensivelmente, não são lembrados por uma intelectualidade que cresceu e se formou, dentro de um quadro que só entende o mundo a partir da visão fornecida pela ideologia marxista.