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Enviado: Qua Out 04, 2006 4:49 pm
por juarez castro
Bolovo escreveu:Skyway escreveu:O F/A-18 opera sim, e as modificações necessárias, o AMRJ é perfeitamente capaz de realizalas.
Seria um sonho sim, eu pelo menos ia ficar maluco de alegria se isso acontecer um dia.
Eu também ficaria, mas instantes depois entraria em desespero em ver apenas 2 F/A-18 no conves e os outros tantos parados por falta de "verba".
Se a MB não consegue ter 6 A-4 em condições de vôo, imagina então os F/A-18 que consomem não sei quantas vezes mais combustivel? Que tem as horas de vôo mais cara e etc?
È sonho mesmo.
Bom garoto tá apreendendo a diferença entre sonho e realidade.
Parabéns.
Grande abraço
Enviado: Qua Out 04, 2006 5:40 pm
por Skyway
Vamos lá.
A operação do F/A-18 Hornet no NAe São Paulo é possível mediante modificações não tão gritantes quanto seu conhecido do AMRJ disse.
Como, por exemplo, a matéria citada anteriormente afirmou:
"Experts and engineers from both the French Navy and Northrop concluded that only a few minor modifications (worth as much of a F-18 at the time) would be necessary on the carriers, mainly concerning the catapults and jet blast deflectors. Furthermore, the elevators were entirely compatible with the Hornet. "
Ou seja, engenheiros qualificados para tal, e com experiência no assunto, constataram que as modificações não são tão grandes, e que é possível realizalas.
Não sendo realizada pelo Governo Francês, pois esse preferiu investir no Charles de Gaulle, assunto esse já discutido anteriormente aqui no Fórum.
Os tipos de modificações necessárias, podem ser perfeitamente realizadas pelo AMRJ, tendo em visto que temos um grande Know-How em matéria de PA's, e estamos a cada dia aprendendo mais sobre o São Paulo, como seu amigo de lá pode lhe confirmar.
O F/A-18 é uma aeronave pesada? Com certeza, mas nada que nos faça pensar em reforço estrutural ou que precise desmontar meio navio.
Se Convôo fosse frágil dessa maneira, me impressiona como a muitos anos atras, um Porta Aviões americano pode receber um C-130, que vazio, pesa quase duas vezes mais que as aeronaves em operação na época.
Quanto aos elevadores do São Paulo, bem, já subi ao Convôo do São Paulo pelos elevadores, e vc consegue perceber sua robustez, e se for necessário algum reforço, isso seria a menor das preocupações, com toda a certeza.
Apesar disso tudo, acho que nada disso será realizado, já que nossa asa fixa na Marinha, precisa primeiro aprender a andar para frente, para depois pensar em bater em alguem.
Logo, como eu disse anteriormente, seria um Sonho.
Um Abraço.
Enviado: Qua Out 04, 2006 6:01 pm
por juarez castro
Skyway escreveu:Vamos lá.
A operação do F/A-18 Hornet no NAe São Paulo é possível mediante modificações não tão gritantes quanto seu conhecido do AMRJ disse.
Como, por exemplo, a matéria citada anteriormente afirmou:
"Experts and engineers from both the French Navy and Northrop concluded that only a few minor modifications (worth as much of a F-18 at the time) would be necessary on the carriers, mainly concerning the catapults and jet blast deflectors. Furthermore, the elevators were entirely compatible with the Hornet. "
Amigão! Em primeiro lugar, se fosse viável , mais uma vez, eles o teriam feito, porquê hoje eles estão (franceses) literalmente com a bunda na jan ela com o Charle de Gaule, porque não conseguiram oper-lo na plenitude ainda e você sabe aquel amáxima: "Quem tem um não tem nenhum" eles abriram mão por causa dos custos proibitivos.
Com relação aos teus comentários sobre o meu amigo, ele é especialista na area de estruturas e sabia muito bem o que estava dizenso, pois há uma diferença muito grande entre o que se escreve por aí e a verdade, a MB sabe bem disto, porquê que tu achas que o PMG do navio está demorando tanto?
Porquê quanto mais se mexe mais m..... aparece(a frase não é minha).
Os Elevadores que para você não são problema tão grave assim, eu te digo são sim, porquê o ideal é subir com o avião armado e não arma-lo no deck, e para teu conhecimento, um dos grandes focos de corrosão é exatamente nas estruturas que sustentam os elevadores, e deveriam ser redimensionados para o peso da aeronave, pois estão limitados pelo tempo de uso a aprox 20.000 Kg.
Modificar cumprimento de catapultas e recibra-las é literalmente o custo estpafurdio e você tem que abrir a estrutura do navio.
E estamos falando de um NAE francês da decada de 50 e não de um PA americano de 75.000 tons....
Grande abraço
Ou seja, engenheiros qualificados para tal, e com experiência no assunto, constataram que as modificações não são tão grandes, e que é possível realizalas.
Não sendo realizada pelo Governo Francês, pois esse preferiu investir no Charles de Gaulle, assunto esse já discutido anteriormente aqui no Fórum.
Os tipos de modificações necessárias, podem ser perfeitamente realizadas pelo AMRJ, tendo em visto que temos um grande Know-How em matéria de PA's, e estamos a cada dia aprendendo mais sobre o São Paulo, como seu amigo de lá pode lhe confirmar.
O F/A-18 é uma aeronave pesada? Com certeza, mas nada que nos faça pensar em reforço estrutural ou que precise desmontar meio navio.
Se Convôo fosse frágil dessa maneira, me impressiona como a muitos anos atras, um Porta Aviões americano pode receber um C-130, que vazio, pesa quase duas vezes mais que as aeronaves em operação na época.
Quanto aos elevadores do São Paulo, bem, já subi ao Convôo do São Paulo pelos elevadores, e vc consegue perceber sua robustez, e se for necessário algum reforço, isso seria a menor das preocupações, com toda a certeza.
Apesar disso tudo, acho que nada disso será realizado, já que nossa asa fixa na Marinha, precisa primeiro aprender a andar para frente, para depois pensar em bater em alguem.
Logo, como eu disse anteriormente, seria um Sonho.
Um Abraço.
Enviado: Qua Out 04, 2006 7:04 pm
por Skyway
Desculpe, mas você simplesmente ignora meus conhecimentos no assunto.
Eu não digo apenas por ler coisas que escrevem aqui e ali, eu frequento o Clube naval do centro da cidade bastante, graças a tradição militar de minha família. Conheco pessoas e me informo com elas, as vezes passo horas conversando. Não vou citar nomes nem patentes, pois isso simplesmente não me interessa citar.
Minhas informações são de lá mesmo, e eu já frequentei bastante(não frequento mais a uns 3 anos) o AMRJ. Rodei muito aquilo tudo, e tenho uma Boa noção do que pode ou não ser feito por eles.
E vou te falar, que entre calibragem de catapultas, alteração de capacidade das caldeiras, e reestruturação do convôo para alongar as mesmas, o elevador não vai consumir tanto a preocupação como outras tarefas.
Lógico que quanto mais se mexe, mais M aparece, afinal é dos anos 50 como vc disse, mas é aí que se aprende, como eu disse antes.
Não tenho informações privilegiadas se é de interesse da marinha ou não manter e atualizar o São Paulo dessa maneira, mas sei que se a Marinha quiser, ela tem como fazer, e ponto.
A França não o fez pois apostava muito no Charle de Gaulle, e depois que ele ficou pronto é que ela viu na M que se meteu, tanto que ela se arrependeu de ter vendido o Foch.
Um Abraço.
Enviado: Qua Out 04, 2006 7:19 pm
por Plinio Jr
Skyway escreveu:A França não o fez pois apostava muito no Charle de Gaulle, e depois que ele ficou pronto é que ela viu na M que se meteu, tanto que ela se arrependeu de ter vendido o Foch.
Vc foi muito feliz nestas colocações Skyway, a Marinha Francesa não levou adiante aquisição de F-18s porque temia que estas aeronaves pudessem se tornar no futuro um empecilho para futuras aquisições de Rafales M.
A não aquisição de F-18s, levou a não modificação no então Foch, que posteriormente com a introdução do Charles de Gaulle, passar o Foch para o Brasil.
Aqui ninguem está discutindo financeiramente se é viável ou não operar F-18s, SUE, A-4s entre outros e sim se o A-12 pode opera-las ou não e visto que isto é plenamente possivel.
Existem pessoas favoráveis a MB ter seu Nae e sua ala aérea e outras que não o são, cada um tem seus motivos e opiniões, as quais respeito , assim como tenho as minhas e gostaria que ambas a fosse igualmente respeitadas...
Enviado: Qua Out 04, 2006 7:27 pm
por Degan
Todos aportamos opiniones....la verdad absoluta la conocen pocos...
PERO:
En la misma época en que Francia vendía su Foch, India se “mataba” por comprar un sustituto del ex Hermes....
Pudiendo conseguir el Foch y llenarlos de Rafale M....se conformaron con comprar el monstruo “
Almirante Gorshkov”, gastar en terminarlo y modificarlo en STOVL, y pagar el desarrollo de los Mig-29K...
Todo eso teniendo la magnifica opción del FOCH.....con Rafales M....
Sin embargo, Francia solo consigue 12 millones de US$ por él y NADA por su gemelo....
Enviado: Qua Out 04, 2006 7:37 pm
por Carlos Lima
Olá
Eu acho que a compra do Almirante Gorshkov pela India tem mais a ver com o pacote de benefícios tecnológicos e o pacotão de armamentos que a India estava negociando com a Russia do que o fato desse ser melhor ou pior do que o Foch...
A India estava comprometida com a Russia na época comprando ínumeras outras armas e negociando benefícios no desenvolvimento dos migs e na capacitação da sua industria para contruir um PAviões.
Essas são circustâncias e oportunidades completamente diferentes das do Brasil
[]s
CB_Lima
Enviado: Qua Out 04, 2006 7:49 pm
por AlbertoRJ
Degan, então podemos deduzir que:
1) Que a França ofereceu o Foch para a Índia.
2) Que o Rafale M pode operar no São Paulo (Foch).
Seguro??
[]'s
Enviado: Qua Out 04, 2006 7:51 pm
por juarez castro
Skyway escreveu:Desculpe, mas você simplesmente ignora meus conhecimentos no assunto.
Eu não digo apenas por ler coisas que escrevem aqui e ali, eu frequento o Clube naval do centro da cidade bastante, graças a tradição militar de minha família. Conheco pessoas e me informo com elas, as vezes passo horas conversando. Não vou citar nomes nem patentes, pois isso simplesmente não me interessa citar.
Minhas informações são de lá mesmo, e eu já frequentei bastante(não frequento mais a uns 3 anos) o AMRJ. Rodei muito aquilo tudo, e tenho uma Boa noção do que pode ou não ser feito por eles.
E vou te falar, que entre calibragem de catapultas, alteração de capacidade das caldeiras, e reestruturação do convôo para alongar as mesmas, o elevador não vai consumir tanto a preocupação como outras tarefas.
Lógico que quanto mais se mexe, mais M aparece, afinal é dos anos 50 como vc disse, mas é aí que se aprende, como eu disse antes.
Não tenho informações privilegiadas se é de interesse da marinha ou não manter e atualizar o São Paulo dessa maneira, mas sei que se a Marinha quiser, ela tem como fazer, e ponto.
A França não o fez pois apostava muito no Charle de Gaulle, e depois que ele ficou pronto é que ela viu na M que se meteu, tanto que ela se arrependeu de ter vendido o Foch.
Um Abraço.
absolutamente! Eu não ignoro os teu conhecimentos navais, eu os repeito, o que as vezes eu coloco e não quis ser absolutamente desrespeitoso contigo, apenas expressei meu pensamento sobre o assunto.
Com relação a fontes, concordo com vôcê, elas devem ser sempre preservadas.
Aproveito tua boa relação com a Mb e te pergunto se é possível tu conseguires uma informação para mim:
Qual o custo de operação do SP com grupo aéreo embarcado?
De antemão te agradeço.
Grande abraço
Enviado: Qua Out 04, 2006 7:57 pm
por juarez castro
Plinio Jr escreveu:Skyway escreveu:A França não o fez pois apostava muito no Charle de Gaulle, e depois que ele ficou pronto é que ela viu na M que se meteu, tanto que ela se arrependeu de ter vendido o Foch.
Vc foi muito feliz nestas colocações Skyway, a Marinha Francesa não levou adiante aquisição de F-18s porque temia que estas aeronaves pudessem se tornar no futuro um empecilho para futuras aquisições de Rafales M.
A não aquisição de F-18s, levou a não modificação no então Foch, que posteriormente com a introdução do Charles de Gaulle, passar o Foch para o Brasil.
Aqui ninguem está discutindo financeiramente se é viável ou não operar F-18s, SUE, A-4s entre outros e sim se o A-12 pode opera-las ou não e visto que isto é plenamente possivel.
Existem pessoas favoráveis a MB ter seu Nae e sua ala aérea e outras que não o são, cada um tem seus motivos e opiniões, as quais respeito , assim como tenho as minhas e gostaria que ambas a fosse igualmente respeitadas...
Plinio! Só um detalhe, a Marine Nationale não "reformou" o Foch" porquê o custo benefício não era viável, o que ela se arrepende é de não ter operado o navio mais alguns anos com ala aérea tradicional (sem Rafale) e ter sempre um PA navegando, até o CG estar 100% operacional.
Grande abraço
Enviado: Qua Out 04, 2006 8:00 pm
por juarez castro
Ele foi oferecido além do Brasil e India, para Argentina., africa do Sul, Australia, Canada... e todos disseram não obrigado.
Grande abraço
Enviado: Qua Out 04, 2006 8:03 pm
por Skyway
Você não foi em momento algum desrespeitoso comigo, aprecio quem sabe ter uma discussão num fórum sem alterar seu nível.
Pode deixar que semana que vem eu vou procurar saber, não dou garantias pois não gosto de parecer um reporter fazendo perguntas diretas e tenho que achar a pessoa certa, mas quem sabe né.
Um Abraço!
Enviado: Qua Out 04, 2006 8:13 pm
por juarez castro
Obrigado Skyway.
Grande abraço
Enviado: Qua Out 04, 2006 9:02 pm
por Plinio Jr
juarez castro escreveu:Ele foi oferecido além do Brasil e India, para Argentina., africa do Sul, Australia, Canada... e todos disseram não obrigado.
Grande abraço
Juarez, todos os países que vc citou acima, optaram em não possuir um Nae e lógico, a resposta não poderia ser outra.
A India, já estava envolvida na aquisição do Almirante Gorshkov , como foi citado acima....
Enviado: Qua Out 04, 2006 9:10 pm
por Plinio Jr
juarez castro escreveu:
Plinio! Só um detalhe, a Marine Nationale não "reformou" o Foch" porquê o custo benefício não era viável, o que ela se arrepende é de não ter operado o navio mais alguns anos com ala aérea tradicional (sem Rafale) e ter sempre um PA navegando, até o CG estar 100% operacional.
Grande abraço
Isto é uma suposição, a grande real é que o Charles De Gaule é um Nae diferente de tudo o que até então eles estavam operando e com problemas que tbm , até então, não esperavam que pudesse ocorrer , tanto que ocorreram...