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Enviado: Seg Jul 17, 2006 4:24 pm
por Skyway
Pablo Maica escreveu:O 24 horas foi só uma expressão hehehe, pois fica dificl definir, ja que cada sistema tem seu turno de funcionamento diferente, mas mesmo assim o turno presvisto pelo fabricante já é dificil de ser mantido em situação de combate.


Um abraço e t+ :D


Sim, só citei um exemplo.

Enviado: Seg Jul 17, 2006 4:37 pm
por Pablo Maica
Sim... sim eu entendi hehehe é que o 24h ficou meio estapafurdio mesmo hehehe...


Um abraço e t+ :D

Enviado: Seg Jul 17, 2006 4:57 pm
por pt
Pra mim essa estratégia de ficar sem o radar numa guerra não faz sentido. Parece coisa da 2ªGM.

Em primeiro lugar:
Desligar um radar pode não ser uma estratégia, mas sim uma necessidade. Isso depende das circunstâncias.

Os radares da II guerra mundial, têm bastantes diferenças relativamente aos actuais.

Uma das diferênças, é que são muito mais potêntes e consomem muito mais energia e são por isso muito mais faceis de detectar.

Os aviões por exemplo, utilizam o silêncio radar e dependem dele para sobreviver, ou então utilizam o radar em intervalos regulares ou não regulares (conforme o caso) e os navios utilizam as mesmas tácticas.

Pelos dados que tenho, mesmo aeronaves que não são de topo de gama como o Embraer Bandeirulha têm sistemas relativamente baratos que analisam o espectro radioelectrico e conseguem determinar o tipo/modelo de equipamento emissor que estão a detectar.

Se você tiver um navio, e achar que no momento não vai ser atacado, a sua opção lógica, é desligar os seus sensores mais potentes, porque eles podem revelar a sua presença até a sistemas pouco sofisticados de detecção.

A melhor arma defensiva que existe, mesmo nos dias de hoje é o desconhecimento por parte do inimigo da nossa posição ou existência.

O que é mais provavel que tenha acontecido é que tenha ocorrido um erro de interpretação sobre a situação táctica, provocado por deficiente comunicação e informação estratégica.

E também pode ter sido um engodo, para tentar descobrir eventuais radares costeiros para acabar com eles.

O que parece menos lógico é achar que os sistemas de bordo não funcionaram por defeito.

No entanto, embopra não pareça, também não podemos excluir completamente essa possibilidade.
Falha catastrófica já tem ocorrido por várias razões.

Mas seguindo a regra das probabilidades, o mais provavel, é que os sistemas estivessem desligados porque pura e simplesmente não foi considerada a possibilidade de um missil efectuar um ataque nocturno, tendo o navio desligado os seus sistemas.

E depois há ainda a questão do tipo de míssil.
Eu continuo a achar que não foi um equivalente a um Exocet, mas sim uma versão modernizada de um missil mais antigo, que utiliza infra-vermelhos.

Isto explicaría por exemplo que o missil se tenha dirigido para os exaustores laterais e tenha atingido o navio na parte traseira.

Mas sem ver uma foto dos danos não é possível concluir nada.
Pelos comentários que li, parece que a trajectória final que o missil descreveu foi de angulo bastante grande. Isto seria consitente com uma versão modernizada do Silkworm.

Mas, enfim...
Só vendo fotografias para concluir alguma coisa...

Cumprimentos

Cumprimentos

Enviado: Seg Jul 17, 2006 5:15 pm
por Skyway
Sim sim, eu entendo um pouquinho de radares, só não acho certo o desligamento do radar em um bloqueio.

E todo mundo sabia que o navio estava alí, tanto que se ele estava com o radar desligado(o que acho que não estava), conseguiram atirar um míssel na direção dele, seja míssel IR ou não.


Muita coisa não bate nas informações que temos, acho melhor esperarmos um pouco mais para saber mais detalhes do ocorrido.


Por exemplo, o navio civil egípcio que foi a pique, era de que tamanho?

Alguem tem fotos?

Enviado: Seg Jul 17, 2006 5:20 pm
por pt
Era de noite, e o barco egipcio devia ser muito pequeno.
Parece que não morreu ninguém e que a tripulação foi salva.

Nestas alturas, é sempre grande a desinformação e fica sempre dificil concluir alguma coisa.

Cumprts.

Enviado: Seg Jul 17, 2006 6:21 pm
por Plinio Jr
É dificil precisar qual modelo de míssil atingiu a corveta, agora se for um míssil anti-navio, é uma porcaria por não ter conseguido provocar estragos maiores nesta corveta.

fragata israelense atingida

Enviado: Seg Jul 17, 2006 10:15 pm
por juarez castro
Boa noite! Tenho uma teoria sobre isto: Essa corveta estava próxima da costa, pois, alvejava com seu canhão o litoral (aprox 10 ou 12 Kms). Dúvido muito que os israelenses estivessem com seus sistemas de radar desligados, eles são profissionais e vivem em estado de alerta permanete, e nesta missão saberiam que poderiam se defrontar com algo paracido com que ocorreu com a fragata americana, no golfo.
O que acho que aconteceu é que como ao disparo foi de muito perto, quase a queima roupa, não houve tempo de reação para sistemas traquearem o alvo. O missil percorre muito rápido este pequeno trajeto.

Grande abraço

Enviado: Seg Jul 17, 2006 11:03 pm
por Matheus
Pt,

- sobre sistemas passivos, as SAAR 5 não possuem sistemas passivos para identificaçãode ameaças como sistemas IR, RWR, etc?

-a fragata tava na costa bombardeando, logo presume-se que todo mundo sabia que eles estavam ali. Logo qual a vantagem de deixar desligado um radar se todos sabem a sua posição mesmo sem ligá-lo?

Enviado: Seg Jul 17, 2006 11:28 pm
por Carlos Mathias
Meu Deus, mas que mistério é esse que uma corveta israelense não pode ter suas defesas vasadas? Tudo bem que já se vão 20 anos, mas nas Malvinas, os A-4 raspavam nos navios e jogavam bombas burras neles. Pô, até foto tiraram dos aviões chegando!!!! Se formos verificar a propaganda dos sistemas AAAer dos navios ingleses da época, com absoluta certeza eles garantiriam defesa contra um ataque de um alvo do tamanho de um caça. Quase com certeza também estaria garantida a defesa contra mísseis. Mas falhou, porque? Porque treino é treino e jogo é jogo. Só isso.
Já aconteceu com todos os fabricantes de armas do mundo e vai continuar a contecer, simples assim. Nada é 100% nesse assunto de guerra.

Enviado: Ter Jul 18, 2006 12:22 am
por artenobre
pois é vi na net um exercicio com portas aviões americanos em que caças conseguiam furar o bloqueio e atacar simuladamente os bem defendidos naes americanos.

Enviado: Ter Jul 18, 2006 12:44 am
por JL
Nas Malvinas os argentinos montaram a bateria de costa improvisada com dois containers de MM 38 Exocet retirados da corveta Guerrico, levados para as Malvinas num C130 e usaram um radar de detecção de artilharia improvisado para rastrear o alvo. Mas me pareçe que ele só podia atirar quando o navio estivesse alinhado com a bateria, devido a limitações no sistema improvisado. E pegaram o HMS Glamoran de surpresa. Será que o tiro do Hezbolah não foi algo parecido. Põe se o lançador fixo na costa espera-se que o alvo passe em frente, bum dispara o míssil que segue a sua trajetória inicial guiado pelo sistema inercial, em voo sea-skimmer e impacta, porque o navio esta na sua trajetória, parado ou navegando muito lentamente. Sem emissões eletromagnéticas. É possível ? Não sei talvez sim. Aí 12 a 15 km, para um míssil 60 segundos de voo a 250 m/segundo. Sem emissões para alertar o sistema EW, vindo rasante de terra com o radar encoberto pelos ecos parasitas de terra. Então poderia ser indectável e atingir o navio. Pareçe estranho mas vejo analogia com o abate do F117 no Kosovo, onde os sérvios dispararam um monte de obsoletos SA 3 de modo balístico.
Pode ser que o super sofisticado navio israelense foi atingido por um míssil préhistórico algo como o velho P 15 Styx, só que made in china.

Enviado: Ter Jul 18, 2006 12:55 am
por Skyway
Digo de novo, na minha opinião eles estavam com o radar ligado sim, mas esse não deu conta ué. Só que, eles nunca vão falar isso.

Enviado: Ter Jul 18, 2006 1:26 am
por Bolovo
A IDF confirmou que o que atingiu a corveta, foi um aviãozinho não tripulado, um UAV da vida.

Enviado: Ter Jul 18, 2006 2:50 am
por Pablo Maica
Praticar aéromodelismo pra quelas bandas nem pensar heheheh :P


Um abraço e t+ :D

Enviado: Ter Jul 18, 2006 5:24 am
por pt
Boa noite! Tenho uma teoria sobre isto: Essa corveta estava próxima da costa, pois, alvejava com seu canhão o litoral (aprox 10 ou 12 Kms). Dúvido muito que os israelenses estivessem com seus sistemas de radar desligados, eles são profissionais e vivem em estado de alerta permanete, e nesta missão saberiam que poderiam se defrontar com algo paracido com que ocorreu com a fragata americana, no golfo.


Caro Juarez Castro.

Se verificar nas fotos, a corveta Hanit, da classe Eilat, não está equipada com canhões de calibre maior que 25mm.

Logo ela não estava a bombardear nada, e é por isso que pergunto que estava a corveta a fazer ali.

A IDF confirmou que o que atingiu a corveta, foi um aviãozinho não tripulado, um UAV da vida.

Que não foi um míssil C-801/802/Exocet é quase certo, mas um UAV ? :shock:

= = =

É exactamente porque eles são profissionais treinados, que se permitem utilizar os equipamentos conforme as condições tácticas aconselham.
Desligar sensores é a decisão lógica, desde que não haja informação sobre a presença de forças hostis que representem perigo imediato.

Os serviços secretos de Israel estão muito mais interessados em procurar alvos para a Força Aérea e em encontrar o chefe da Hezbolah para lhe dar um "concerto". A marinha não tinha prioridade.

Cumprimentos