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Mensagem
por PRick » Sex Fev 15, 2008 1:48 am
Como havia falado, interessa ao Sr. PUTIN, o novo CZAR da Rússia, uma radicalização no Plano Internacional. Cada vez mais vamos nos afastar da Rússia, pelo jeito.
Putin ameaça apontar mísseis para Ucrânia, caso país aceite bases da Otan
Moscou, 12 fev (EFE).- O presidente russo, Vladimir Putin, ameaçou hoje apontar mísseis para a Ucrânia, caso o país aceite a instalação em seu território de infra-estrutura militar da Otan ou do escudo antimísseis dos Estados Unidos.
"Dá medo pensar ou dizer isso; mas, teoricamente, não podemos excluir a possibilidade de apontar mísseis para a Ucrânia, em resposta ao eventual posicionamento de infra-estruturas militares do Ocidente em território ucraniano", disse o líder russo.
Em uma entrevista coletiva concedida ao lado do presidente ucraniano, Viktor Yushchenko, o chefe do Kremlin afirmou que a Rússia está "preocupada" com os planos da Ucrânia de ingressar na Otan, justamente por temer o desenvolvimento de tal situação.
Putin disse também que a Ucrânia está em seu direito de determinar por conta própria os parâmetros de sua segurança, e assegurou que a Rússia não pensa em interferir nas relações de Kiev com a Aliança Atlântica, segundo a agência "Interfax".
"Não temos o direito, e nem nos propomos a interferir neste processo", assegurou Putin, acrescentando que a Rússia deseja ter "relações amistosas" com a Otan, mas em nenhum caso se propõe a ingressar no bloco, pois isso poderia "limitar sua soberania".
Putin voltou a afirmar que a alocação de bases da Otan e de elementos do escudo antimísseis dos EUA no Leste Europeu tem como objetivo "neutralizar o potencial nuclear e de mísseis da Rússia, o que obrigaria o país a tomar medidas de resposta".
O dirigente ucraniano, por sua parte, assegurou que o desejo de seu país de estreitar relações com a Otan "não aponta contra outros países, e muito menos contra a Rússia".
Yushchenko afirmou que a Constituição da Ucrânia não permite a instalação de bases militares estrangeiras no território do país, e acrescentou que acertou com Putin a continuidade das consultas bilaterais sobre os assuntos militares mais sensíveis.
"Claro, somos conscientes do surgimento de uma série de temas sensíveis, que requerem ser tratados com nossos amigos e parceiros", indicou Yushchenko.
No mês passado, as autoridades ucranianas pediram à Otan que permita ao país aderir ao plano de ação para ser membro da Aliança durante a sua cúpula de abril, em Bucareste.
Moscou, por sua parte, advertiu à Ucrânia que sua corrida para acelerar a entrada na Otan terá "graves conseqüências para as relações russo-ucranianas". EFE
Putin expressa oposição à independência unilateral de Kosovo
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da Folha Online
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, expressou nesta sexta-feira ao chefe de Estado da Sérvia, Boris Tadic, a "categórica" oposição de seu país à declaração unilateral da independência de Kosovo.
"Durante nossa reunião, mais uma vez destaquei que a Rússia é categoricamente contra a declaração unilateral da independência", disse Putin, depois de se reunir com Tadic no Kremlin.
Putin acrescentou que essa proclamação seria um "grave prejuízo para todo o sistema de direito internacional e teria conseqüências negativas tanto para os Bálcãs quanto para a estabilidade de outras regiões do mundo".
Antes, Tadic agradeceu a Putin pelo apoio da Rússia em relação a Kosovo, já que o Kremlin sempre se manifestou contra a independência dessa região sérvia sem o consentimento de Belgrado.
"Sem essa postura russa, seria muito difícil para a Sérvia defender seus interesses em Kosovo", disse o líder sérvio.
Tadic afirmou também que seu país defende seus interesses em Kosovo com base no direito internacional.
"Nunca faremos as coisas de outra forma", acrescentou.
O primeiro-ministro sérvio, Vojislav Kostunica, disse que a Sérvia se vê ameaçada tanto pela declaração unilateral da independência do Kosovo quanto pelo reconhecimento "dessa independência ilegal" por outros países.
Kostunica disse que isso representaria uma "violação direta" da resolução do Conselho de Segurança, e isso é mais que uma declaração unilateral de independência, é a participação sem precedentes na criação de um Estado ilegal e ilegítimo".
Além disso, descreveu como "muito importante" o fato de que a Rússia "sempre tenha reconhecido as atuais fronteiras sérvias com o Kosovo como parte integrante" do país.
O Kremlin sempre defendeu uma solução negociada para o problema do Kosovo, e criticou o Ocidente por tentar preparar o caminho para uma declaração unilateral de independência kosovar, à margem da ONU.
O primeiro-ministro de Kosovo, Hashem Thaçi, disse na quinta-feira em Bruxelas que a independência do Kosovo era "questão de dias".