Já Flutuam!

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Raul Neto
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#76 Mensagem por Raul Neto » Qua Out 12, 2005 10:29 am

    Na minha húmilde opinião, se não tem, entendo que não faria mal nenhum o NPO ter um convês de vôo capaz de receber o EH-101.

    O hangar não me parece ser necessário, exepto para um VTUAV, em Portugal existe pelo menos um estudo de uma aeronave destas, mas creio que vocacionada para ambiente terrestre, pois uma das suas características é a Altimetria Laser, falo do Alticopter.




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#77 Mensagem por Raul Neto » Sex Out 14, 2005 10:52 am

    Alguém sabe a que números de casco corresponderão os nomes "Viana do Castelo" e "Figueira da Foz" :?:




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#78 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Out 14, 2005 11:25 am

Raúl:

Os EH-101 têm uma tão grande autonomia de voo que provavelmente nunca necessitariam de pousar no NPO.

Julgo que o deck servirá para helis ligeiros ou médios, do tipo do futuro NH-90, já que os Puma da FAP passaram à história (ou passarão brevemente).

Mesmo para SAR, os EH-101 poderiam fazer o resgate e salvamento sem necessidade de tocar num NPO.

Julgo que se se colocasse o caso de reabastecimento, mais valia adaptar com Kit 2 dos C-130 para os tornar em aeronaves KC.

Mas esta é só a minha opinião :oops:

Agora comprar 4 EH-101 para a Marinha e nomeadamente para operar no futuro NavPol, isso seria outra coisa que eu aplaudiria.




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#79 Mensagem por P44 » Sex Out 14, 2005 11:59 am

Raul Neto escreveu:
    Alguém sabe a que números de casco corresponderão os nomes "Viana do Castelo" e "Figueira da Foz" :?:


Acho que vai ser

P360- Viana do Castelo
P361- Figueira da Foz




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#80 Mensagem por Raul Neto » Sex Out 14, 2005 12:21 pm

    Thks :wink:




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#81 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Out 14, 2005 12:24 pm

Com estes nomes, parece que os NPO's terão nomes de cidades ribeirinhas, eventualmente portuárias, e não capitais de distrito.

O que seguirá?

Sines, Setubal, Faro, Portimão, Lisboa, Aveiro, Peniche, ou alguns terão ainda nomes da ilhas, como Horta, Ponta Delgada ou Funchal?




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#82 Mensagem por P44 » Qui Nov 17, 2005 3:17 pm

NRP Alcagoitas de Baixo :mrgreen:

:arrow: http://www.marinha.pt/revista/index.asp ... fault.html

ARTIGO sobre os patrulhas novos :!:




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#83 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Nov 18, 2005 2:03 pm

Fotos das lanchas de desembarque médias e pequenas em África:
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Das lanchas pesadas apenas se encontra ainda ao serviço o NRP Bacamarte, projecto inspirado nas lanchas de desembarque anfíbio da II Grande Guerra.




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#84 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Nov 18, 2005 2:09 pm

Estrato do discuro do Ex-CEMA Vidal de Abreu durante a cerimónia de lançamentio dos 2 primeiro cascos dos NPO's:

"(...)E é exactamente porque os Navios de Patrulha Oceânicos e as Lanchas de Fiscalização Costeira não são navios combatentes e se destinam essencialmente a missões de interesse público, que os custos da sua construção devem ser suportados por verbas do PIDDAC, como qualquer outro investimento público nas áreas do desenvolvimento ou do domínio social.

As dificuldades que se vislumbram para 2006 terão que ser ultrapassadas pela tutela, encontrando fontes de financiamento alternativas que não a LPM, já de si tão desproporcionalmente subdotada, facto este que tem obrigado a adiar sucessivamente o levantamento de importantes capacidades combatentes. E que se saiba, Portugal ainda quer ter uma Marinha de Guerra e não apenas uma Guarda Costeira...”


Ora, sabendo-se o desinteresse efecticvo que o Governo tem para com a questão da Defesa, e tendo em conta a pouca consideração que os militares têm na agenda politica actual, já se sabe que os próximos 2 NPO's (combate à popuição) não serão pagos aravés do PIDACC, mas sim com recurso ao já depauperado orçamento da Marinha, constrangindo ainda mais assim o esforço que a Marinha poderia ter para outras aquisições necessárias para os próximos 2 anos.

É o Portugal que temos :roll:




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#85 Mensagem por Rui Elias Maltez » Seg Abr 03, 2006 11:42 am

A ARQUITECTURA NAVAL DOS NPO'S DE PORTUGAL:

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Tratando-se de navios patrulha oceânicos, destinados a operar na área de jurisdição e responsabilidade nacional, e conhecendo-se a meteorologia e o estado de mar adverso que a caracterizam, levaram a que o comportamento dos navios no mar fosse considerado uma das variáveis mais importantes durante a elaboração do projecto e a especificação do navio. Um dos resultados directos desta ponderação foi um navio maior que o estritamente necessário para acomodar a guarnição e os sistemas e equipamentos que o constituem.

Também a forma do casco, com o pontal elevado e a borda falsa no castelo, a instalação de estabilizadores activos, robaletes e de um patilhão generoso, foram soluções adoptadas no sentido de conferir aos navios um bom comportamento no mar e satisfazer os requisitos estabelecidos.

Ainda em complemento às opções referidas, também a localização dos espaços e sistemas a bordo foi criteriosamente ponderada, dentro das limitações impostas pelo incontável número de variáveis que influenciaram o projecto do navio; a orientação seguida foi a localização dos espaços operacionais, habitacionais e de lazer o mais próximo possível de meio navio, onde as acelerações são menores e os movimentos longitudinais mais suaves.

Apesar deste esforço, o comportamento no mar destes navios não deverá superar o das corvetas, com o mar nos sectores de proa e de popa, devido ao seu menor comprimento, mas deverá ser mais favorável nos restantes rumos.

O casco e as superestruturas estão subdivididos por cinco pavimentos, dez anteparas estanques e quatro zonas L.A.5, com o propósito de aumentar a capacidade de sobrevivência do navio e confinar as avarias quando e se estas ocorrerem, em complemento à segregação e redundância dos sistemas discutida mais adiante.

Em termos de manobrabilidade, os navios deverão cumprir o critério da IMO6 e terão capacidade de efectuar a paragem de emergência em quatro comprimentos, à velocidade de 20 nós. Como não existem requisitos especiais nesta matéria, optou-se por reduzir o balanço transversal, a baixa velocidade, beneficiando a manobra das embarcações em detrimento de uma melhor capacidade de manobra. O navios têm ainda instalado à proa um impulsor transversal Jastram, com 250 kW, que lhe proporcionarão uma maior capacidade de manobra em águas restritas e os tornarão mais independentes da ajuda exter-na de rebocadores.

O casco e as superestruturas foram construídos em 30 blocos, em aço de grau A, de acordo com as regras da Sociedade Classificadora DNV7; pontualmente, recorreu-se a normas da Marinha dos Estados Unidos, ou do Reino Unido, para colmatar alguns pontos omissos nas referidas regras. A construção decorreu entre 20SET04 e 01OUT05, data em que foi efectua-da a flutuação dos dois navios.

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Os NPO irão introduzir novos padrões de habitabilidade, marcados por áreas mais generosas, níveis de ruído inferiores, grande flexibilidade para alojar militares de ambos os sexos, independentemente das proporções relativas, e maior privacidade nos alojamentos e casas de banho. Os alojamentos estão segregados, estando os oficiais alojados no PAV 01, os sargentos no PAV 1 e as praças no PAV 2. As cobertas das praças, na generalidade, têm capacidade para quatro praças e são servidas por uma casa de banho dedicada.

Também os acessos foram estudados no sentido de os tornar mais fáceis. O acesso entre pavimentos efectua-se através de troncos de escadas, os corredores são amplos – normalmente com 1500 mm de largura – e as fugas de emergência são efectuadas através de troncos. O embarque de carga, tanto para os géneros e como para as munições, efectua-se para o Porão de Carga, Paiol de Géneros e Paiol de Munições, respectivamente, através de meios de elevação ou elevadores dedicados. O embarque e desembarque de equipamentos, como os GE´s, garrafas de ar de arranque e os acessórios dos motores principais, é efectuado através de acessos préviamente definidos, evitando efectuar cortes na estrutura e desmontagem de encanamentos.


Motores principais, e dos grupos electrogéneos:
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Como nota, referência para a peça Boffors de 40 mm, a L-60, mais antiga e provavelmente retirada das João Belo abatidas e a abater (2 peças por João Belo vezes 4 fragatas, dará 8 peças, ficando a faltar 2 para perfazer as 10 unidades).

Especulou-se que os NPO's poderiam ser armados com as L-70 dos patrulhas da classe Cacine, mais recentes, mas segundo esta informação, optou-se pelas peças mais antigas e menos sofisticadas.

Razões que a razão desconheçe :?
_________________________

http://www.marinha.pt/revista/index.asp ... fault.html




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#86 Mensagem por P44 » Seg Abr 03, 2006 11:55 am

Portanto nada referente a um eventual "atraso" na entrega da 1ª trainei...ups, NPO :?: :!:




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#87 Mensagem por Rui Elias Maltez » Seg Abr 03, 2006 12:42 pm

Não, P44.

Era tanga do 1 de Abril.

No Fórum Defesa, por exemplo puseram lá uma notícia assustadora que referia que o LPD já tinha o desenho e projecto concluido, e que seria um LPD pequeno com 9.000 ton de deslocamento, e que não transportaria mais que 350 homens (para além dos tripulantes).

Helis a embarcar:

2 Super Linx :mrgreen:




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#88 Mensagem por luis F. Silva » Seg Abr 03, 2006 5:08 pm

Da Revista da Armada, e não é "tanga":

. O contrato entrou em vigor em 20DEZ02, após o visto do Tribunal de Contas. Posteriormente o Estado exerceu a opção pelo segundo navio. O valor global do contrato é da ordem dos 120 M€ e as datas de entrega do primeiro e segundo navios são, respectivamente, Setembro e Dezembro de 2005. Entretanto, os ENVC solicitaram um adiamento da entrega dos navios para Maio e Setembro de 2006, devido a atrasos e dificuldades verificadas no projecto; esta solicitação foi aceite pelo MDN, em 10MAR05, dando origem à Alteração nº 1 ao contrato.

Mais uma vez dificuldades no projecto dos sistemas auxiliares, no ALI e as anomalias detectadas nos motores propulsores, cuja solução ainda está a ser negociada, irão provocar novos atrasos e inviabilizar a entrega dos navios durante o corrente ano.




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#89 Mensagem por Rui Elias Maltez » Ter Abr 04, 2006 7:11 am

Luís:

Já se sabe quando estarão previstas as entregas dos 2 que se seguem (que julgo que serão os de combate à poluição) e dos seguintes NPO's?

E dtas para contrução dos 5 LFC?

É que com a Marinha a abater as corvetas e os Cacine, e enquanto não forem entreges todo os novos NPO, acha que a capacidade de vigilâcia e patrulha oceânica e costeira em mar português não poderá ficar dificultada pela falta de meios?

Ou por outra:

Vigilância e patrulha, faz-se com os meios da FAP (P-3, os Aviocar e até os EH-101 SIFICAP), mas depois de detectada a ameaça e comunicada, terá a Marinha meios para acudir a essas ameaças?




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#90 Mensagem por P44 » Ter Abr 04, 2006 7:19 am

luis F. Silva escreveu:Da Revista da Armada, e não é "tanga":

. O contrato entrou em vigor em 20DEZ02, após o visto do Tribunal de Contas. Posteriormente o Estado exerceu a opção pelo segundo navio. O valor global do contrato é da ordem dos 120 M€ e as datas de entrega do primeiro e segundo navios são, respectivamente, Setembro e Dezembro de 2005. Entretanto, os ENVC solicitaram um adiamento da entrega dos navios para Maio e Setembro de 2006, devido a atrasos e dificuldades verificadas no projecto; esta solicitação foi aceite pelo MDN, em 10MAR05, dando origem à Alteração nº 1 ao contrato.

Mais uma vez dificuldades no projecto dos sistemas auxiliares, no ALI e as anomalias detectadas nos motores propulsores, cuja solução ainda está a ser negociada, irão provocar novos atrasos e inviabilizar a entrega dos navios durante o corrente ano.


Afinal é mesmo verdade :evil:

Rica Industria de construção naval esta! :evil:

Nem para uma porcaria de uma traineira com um canhãozito de 40mm

E querem construir LPDs???

E queriam os ENVC exportar o NPO!!!!

:x Que tristeza :!:




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