Enviado: Dom Jul 24, 2005 2:33 pm
Marechal-do-ar escreveu:Jet, quantos caras vocês conhece que continuaram correndo com 1 tiro na cabeça?
Mas neste tipo de situação não se pode arriscar. É esfacelar a cabeça do suspeito mesmo.
Marechal-do-ar escreveu:Jet, quantos caras vocês conhece que continuaram correndo com 1 tiro na cabeça?
Paisano escreveu:Quer dizer que os polícias que deram CINCO TIROS na cabeça desse brasileiro (isso após ele estar dominado no chão) é que são as verdadeiras vitimas desse lamentável episódio?
Jet Crash® escreveu:Não condeno a ação da polícia londrina. É de conhecimento geral que não deve-se correr da polícia. Se fosse aqui no Brasil eu até poderia entender, mas na Inglaterra, onde a polícia é geralmente bem correta no tratamento não há desculpa.
O infeliz ainda teve a idéia de jerico de correr para o metro, pôxa vida, o camarada foi muito burro. Mandaram bala nele e é assim que se faz em países de primeiro mundo.
Paisano escreveu:Quer dizer que os polícias que deram CINCO TIROS na cabeça desse brasileiro (isso após ele estar dominado no chão) é que são as verdadeiras vitimas desse lamentável episódio?
Aces High escreveu:Jet Crash® escreveu:Não condeno a ação da polícia londrina. É de conhecimento geral que não deve-se correr da polícia. Se fosse aqui no Brasil eu até poderia entender, mas na Inglaterra, onde a polícia é geralmente bem correta no tratamento não há desculpa.
O infeliz ainda teve a idéia de jerico de correr para o metro, pôxa vida, o camarada foi muito burro. Mandaram bala nele e é assim que se faz em países de primeiro mundo.
->Não se deve correr de Policia uniformizada. O que você assim como muitos outros fariam se vissem pessoas lhe cercando com uma arma na mão? Não se esqueça que eram policiais (ou melhor assassinos) a paisana. Assim muito bem ele poderia ter achado que eram assassinos, ladrões ou até mesmo terroristas e preferiu fugir. Agora com relação a sua ultima frase, é por isso que vivem explodindo bombas lá.
Aces High escreveu:Jet Crash® escreveu:Não condeno a ação da polícia londrina. É de conhecimento geral que não deve-se correr da polícia. Se fosse aqui no Brasil eu até poderia entender, mas na Inglaterra, onde a polícia é geralmente bem correta no tratamento não há desculpa.
O infeliz ainda teve a idéia de jerico de correr para o metro, pôxa vida, o camarada foi muito burro. Mandaram bala nele e é assim que se faz em países de primeiro mundo.
->Não se deve correr de Policia uniformizada. O que você assim como muitos outros fariam se vissem pessoas lhe cercando com uma arma na mão? Não se esqueça que eram policiais (ou melhor assassinos) a paisana.
P44 escreveu:
Exactamente.
Se vc fosse no metro, visse uns caras á PAISANA te perseguindo, vc ia fazer o quê?????
Jet Crash® escreveu:Paisano escreveu:Quer dizer que os polícias que deram CINCO TIROS na cabeça desse brasileiro (isso após ele estar dominado no chão) é que são as verdadeiras vitimas desse lamentável episódio?
Eu não acredito na versão de execução. Se ele estivesse de fato dominado, a polícia londrina JAMAIS o teria executado.
Não é do feitio da polícia londrina executar suspeitos, uma vez que nada ganharia com isto, sendo ele mais valioso vivo do que morto.
Para mim o infeliz colocou o policial numa situação em que somente atirando para matar, a ameaça de um suposto homem-bomba estaria neutralizada.
Paisano escreveu:Jet Crash® escreveu:Paisano escreveu:Quer dizer que os polícias que deram CINCO TIROS na cabeça desse brasileiro (isso após ele estar dominado no chão) é que são as verdadeiras vitimas desse lamentável episódio?
Eu não acredito na versão de execução. Se ele estivesse de fato dominado, a polícia londrina JAMAIS o teria executado.
Não é do feitio da polícia londrina executar suspeitos, uma vez que nada ganharia com isto, sendo ele mais valioso vivo do que morto.
Para mim o infeliz colocou o policial numa situação em que somente atirando para matar, a ameaça de um suposto homem-bomba estaria neutralizada.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ ... 4813.shtml
Testemunhas contam como foi a morte do brasileiro no metrô de Londres
da BBC Brasil
O passageiro Mark Whitby estava na estação de metrô de Stockwell quando a polícia atirou no brasileiro Jean Charles de Menezes, na manhã de sexta-feira.
Ele contou à BBC que viu "um homem de aparência asiática" receber cinco tiros de "policiais à paisana" armados.
"Eu vi a arma ser disparada cinco vezes", disse Whitby depois de ser evacuado da estação junto com os demais passageiros do metrô.
"Eu estava no vagão lendo o meu jornal. Ouvi muito barulho e pessoas gritando: Abaixem-se, abaixem-se! Vi um homem de aparência asiática correr pelo trem sendo perseguido por três policiais à paisana. Um deles carregava uma pistola preta, parecia uma automática."
"Os homens jogaram ele no chão, imobilizando-o por cima e disparando cinco tiros nele."
Confusão
Alison Bowditch disse que a confusão ocorreu quando o metrô chegava à estação de Stockwell.
"A gente estava sentado, normalmente, quando começaram vários gritos, barulhos de tiros e pessoas gritando 'saiam, saiam'."
"Alguém certamente foi jogado no chão e ouvi disparos. Deduzi que alguém era o alvo."
Paisano escreveu:Jet Crash, nada disso justifica se dar cinco tiros na nuca de um suspeito.
24/07/2005 - 14h19
'Admiro a polícia por cumprir sua função', diz ministro britânico
da BBC, em Londres
O ministro da Justiça britânico, Charles Clarke, disse só ter elogios e admiração pela maneira como a polícia cumpriu sua função no episódio que resultou na morte do brasileiro Jean Charles de Menezes, na sexta-feira, em Londres.
"Foi uma tragédia para Menezes e sua família, e eu lamento profundamente o ocorrido", afirmou Clarke, em entrevista à BBC. "Mas creio que a polícia está fazendo o melhor, sob as mais impressionantes condições, para fazer julgamentos difíceis e nos proteger. Por isso, eu os parabenizo."
Menezes, de 27 anos, foi morto à queima-roupa por policiais à paisana na estação Stockwell de metrô, no sul de Londres, na sexta-feira.
Clarke negou que a polícia britânica esteja instruída a "atirar para matar" em suspeitos de atividades extremistas.
"O que a polícia estabeleceu foi uma série de políticas que estão constantemente sendo adaptadas para se lidar com a ameaça de militantes suicidas", afirmou. "Nessas circunstâncias, quando acham que alguém está levando uma bomba, eles têm que decidir como agir da melhor maneira possível."
Clarke, que adiou suas férias por causa dos recentes acontecimentos em Londres admitiu que, no caso de Menezes, houve um erro que será "lamentado para sempre".
"Gostaria que não tivéssemos que adotar essas políticas, nem que tivéssemos os militantes suicidas. Mas eles existem, e temos de encontrar maneiras de combatê-los", concluiu.
Straw
Em outra entrevista à BBC, o ministro das Relações Exteriores, Jack Straw, também enfatizou o fato de a polícia estar trabalhando sob forte pressão.
"Não vou comentar em detalhes o que ocorreu na estação de metrô, mas tenho a dizer que os policiais envolvidos - homens muito corajosos que estão agindo em nome dos cidadãos londrinos - estavam perseguindo um homem que deu a eles fortes motivos para acreditar que estava envolvido em terrorismo", disse Straw.
Straw falou na manhã deste domingo por telefone com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que está em Londres.
Segundo Amorim, o ministro britânico lamentou a morte de Menezes.
Os dois devem se reunir na segunda-feira, na capital britânica.
Neste domingo, o governo britânico prometeu que fazer uma investigação completa sobre o caso.