Chile

[GIL]

Sobre as imagens...Bolivarianismo em estado puro.
Sinceramente acho o Piñera bastante comedido e tenho duvidas se ele vai ter força pra enfrentar essa situação, por sorte as forças de segurança e o exercito sabe como atuar pra evitar maiores problemas.

Sobre a Igreja como entidade:
A igreja catolica apostolica romana já esta em mãos do comunismo desde bem antes da chegada de Bergoglio ao papado.
Creio que estaria na hora do pais com maior numero de catolicos no mundo faça a sua cisão com o Vaticano.
Acharia interessante a ABIN trabalhar nessa hipotese com o atual governo se a igreja e o Papá vermelhos seguem jogando contra o Brasil
Não porque o estado seja laico ele deve permitir que o inimigo politico religioso se mantenha alojado em territorio nacional.
Lembrem que o exemplo mais recente veio da igreja ortodoxa da Ucrania que rompeu com a da Russia.

Que os bens da igreja catolica passem as mãos dessa nova entidade nacional com um nono lider religioso brasileiro.
Clerigo que não esteja conforme com isso é a nova politica de perfil conservador que teremos, ou vai pro Vaticano ou pendura a bata.

Não estaria mal inclusive um concilio cristão entre entidades catolicas e evangelicas pra consensuar uma mesma disciplina e atitude na defesa dos nossos valores.

[Rurst]

O risco do ‘populismo constitucional’ no Chile

https://www.oantagonista.com/mundo/o-ri ... -no-chile/

Os chilenos vão votar amanhã em um plebiscito para decidir se o país deve mudar a Constituição.

Segundo pesquisas de opinião, cerca de 70% devem optar por uma nova Carta, que poderá ser escrita por uma Assembleia Constituinte independente ou por um corpo misto, com participação dos deputados, diz a Crusoé.

“Alguns setores da sociedade chilena, principalmente integrantes da direita, têm alertado para o risco do que chamam de ‘populismo constitucional’. Para começar, eles alegam que a Constituição já recebeu 257 alterações desde 1989. A parte que seria fruto do período governado por Pinochet hoje é menos de um terço do total.”

Há ainda o risco de que algumas garantias democráticas da Constituição atual sejam eliminadas ou relativizadas. Muitas delas foram estabelecidas para evitar crises econômicas. Atualmente, a Constituição garante, por exemplo, a autonomia ao Banco Central. Com isso, governantes não podem sair imprimindo dinheiro livremente para arcar com gastos públicos.

[Rurst]

https://internacional.estadao.com.br/no ... 0003487737

O sociólogo Patricio Navia, da Universidade de Nova York, ao contrário de Mayorga, acredita que a Constituição de 1980 já não é mais a mesma e os entraves que existiam foram retirados com as reformas – por isso, não é necessário uma nova. “Vejo alguns problemas nesse processo do plebiscito. Parece que ele foi convocado por conta da violência causada pela revolta social. Isso legitimaria a violência de todas as partes.”

Além disso, de acordo com Navia, o chileno vem sendo levado a acreditar que uma nova Constituição resolveria problemas que escapam de sua alçada. “Estão prometendo para a população que ela terá melhores aposentadorias, por exemplo. Na realidade, as aposentadorias dependem da quantidade de dinheiro que há para pagar essas melhorias. Além disso, construir uma nova casa será para a economia.”

[Rurst]

Chilenos aprovam nova Constituição por margem ampla

https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020 ... icao.ghtml

https://internacional.estadao.com.br/no ... 0003488807

Agora, o Chile viverá meses intensos politicamente, com a eleição dos constituintes e a elaboração do texto constitucional. Em um prazo de nove meses a um ano, um novo plebiscito será realizado para aprovar ou não a nova Constituição – uma nova consulta pública obrigatória.

https://www.extraclasse.org.br/moviment ... -pinochet/

No plebiscito, quase 80% dos mais de 7,5 milhões de votos registrados após a apuração de 99,8% das urnas foram marcados com a opção “Aprovo” na cédula do plebiscito sobre a alteração da Constituição.

A alternativa “Rejeito” recebeu 21,72% dos votos. O índice de participação foi de 50,86% dos mais de 14,7 milhões de chilenos registrados para votar no plebiscito. No Chile, a taxa de abstenção frequentemente se aproxima da metade dos eleitores. Na última eleição presidencial ficou em 49,02% no segundo turno.

[Túlio]

Alea Jacta Est.

IMHO, decidiram de vez a embarcar pelo caminho das pedras, eles que depois não venham chorar que não têm mais sapatos e os pés estão em pandarecos. Aliás, isso me lembra de algo dito certa vez pelo Lula, e tinha que ser CEGO para não notar o tom de voz e a expressão facial dele ao se referir, sobre a "febre plebiscitária" na Venezuela do Chávez - TINHA que ser o Chávez - como "excesso de democracia".

O Português é um dos idiomas mais complicados do mundo de entender, dada a quantidade de nuances que uma palavra ou frase podem ter mas EXCESSO é uma exceção, sempre leva a uma conotação negativa, e podem dizer que o cara não lia (para mim lenda) mas jamais teria chegado a Presidente incontestável do maior sindicato da América Latina e depois do maior País dela (e duas vezes) se não soubesse o que uma simples palavra significa.

Pode o Bolsonaro ficar resmungando o quanto quiser que a Argentina caminha para ser a próxima Venezuela; pode mesmo até ter razão, mas replico dizendo que enquanto ela CAMINHA o Chile embarcou num carro de corrida e enfiou o pé na tábua.

É o que penso.

[Túlio]

Aliás (continuação do meu post anterior), vamos avaliar algumas coisas que os Chilenos escolheram ao dizer Apruebo a um monstrengo desses:

A Constituinte que elegerão terá algumas peculiaridades, sendo a mais POLITICAMENTE CORRECTA delas que haverá a tale de "paridade de gênero", significando que, dos 151 constituintes, metade mais um será de homens ou mulheres. Destes(as) quantos serão GAYS não importa, mesmo sendo óbvio que a maioria (não a totalidade, claro) são adeptos da agenda FEMINAZI e "de esquerda". Ainda com base nesta curiosa "paridade", não importa se estas pessoas terão capacidade de discernir quais leis serão realistas e quais mera utopia ou mesmo brechas para que outras coisas não-previstas (ou mesmo desconsideradas porque a agenda é OUTRA) sejam aprovadas e daí pra frente feitas "legalmente";

Mas não basta, tem que ser ainda mais inclusivX: basta ter - PASMEM! - 18 anos para ser eleito constituinte. Preciso lembrar aos adultos aqui quão poucos jovens têm uma noção razoável da diferença entre Realidade e UTOPIA, e como são fáceis de engambelar por quem diz o que querem ouvir e do modo como querem ouvir, porque naquele mundinho em que vivem a diferença entre possível e impossível não existe, apenas elevados ideais, por mais abirutados que sejam;

A PÁ DE CAL: funcionários do Executivo (incluindo Militar, puliça, tudo) e Judiciário - todas as esferas, nem Advogado com carteirinha da versão deles da OAB (profissional liberal) se escapa - devem se desincompatibilizar abandonando suas funções e prática de seu ofício ANTES DE SE CANDIDATAR ATÉ COMPLETAR UM ANO APÓS O FIM DOS TRABALHOS DA DITA CONSTITUINTE! Ou seja, na prática é inviabilizada a participação de pessoas adultas que trabalham, com família e capacidade concreta para discernir entre o exequível e o inexequível, em favor de quem não trabalha e está pouco se fodendo para o que dá para fazer e o que se fica só falando, mesmo sabendo que vai ficar nisso, apenas bafo.


Assim, MY CONGRATZ ao bravo Povo Chileno: em nome de elevados ideais acabam de decretar a PENA DE MORTE às mesmas coisas que (provavelmente) querem defender e aprofundar, e todos já vimos este filme, exceto que não de maneira tão acelerada: se filmassem o que aconteceu na Venezuela desde o começo do século, diria que um sobre o Chile seria a short version.


(((Para não dizer que tudo é ruim, pelo menos o Chile não faz fronteira conosco, assim, o fluxo de refugiados vai ser problema dos vizinhos dele... )))

[Brasileiro]

Olha, eu não sei. Confesso que sou um ignorante. Vou pagar pra ver.

Desejo boa sorte ao povo chileno, que consigam elaborar uma constituição justa e equilibrada, que supere a atual onde parecer ruim, mas que também carregue alguma herança do que funciona.

Não teria sido uma vitória assim tão retumbante do "sim" se tudo por lá fossem flores.

Quanto a Venezuela, aquilo já era um vespeiro político de baixíssimas perspectivas desde bem antes do Chávez. Enquanto que o Chile é uma ilha de estabilidade já não é de ontem e nem de anteontem. Todo respeito ao Chile, de lá não se espera o mesmo de alguns outros países, a Venezuela no caso. Simplesmente "não faz o estilo".

[Túlio]

Quanto a Venezuela, aquilo já era um vespeiro político de baixíssimas perspectivas desde bem antes do Chávez. Enquanto que o Chile é uma ilha de estabilidade já não é de ontem e nem de anteontem.

Eu mudaria o tempo verbal, a contar de 18 de outubro do ano passado (até festa de aniversário do começo da queima do País teve este ano ).

Aliás, curiosa a frase que usaste:

"O Chile é um verdadeiro oásis em uma América Latina conturbada"

PR Sebastián Piñera, um dia antes de o Chile pegar fogo.

[Brasileiro]

Tulio, a maioria dos países convive com algum grau de conflito social ou insatisfação, que as vezes eclode de forma violenta de tempos em tempos. Difícil achar um Estado que não tenha enfrentado uma situação de conflito social / estresse institucional nas últimas 2 ou 3 décadas. Isso é o padrão e meio que faz parte do processo histórico em si.

O que difere são como esses países saem dessas situações. Algumas vezes são processos revolucionários ou contra-revolucionários que não se desvencilham de um ciclo de revanche e ressentimento, golpes e rupturas. Outras vezes, a estabilidade é imposta a força por algum tempo e quando a coisa eclode o governo reage de forma brutal.

Nessa perspectiva, e assumindo que esses conflitos não são novidade e nem exceção, não me parece que o Chile seja um bom caso de país bananeiro que se arrasta entre uma ditadura e outra. E os chilenos sabem que são assim.

[delmar]

Minha falecida avó tinha um dito que repetia com frequência "Quem calça o sapato é que sabe onde ele aperta". O tamanho da adesão a ideia de uma nova constituição da a entender que a maioria da população estava insatisfeita com a atual. Não tenho condições de avaliar quais as limitações que a atual tem e onde ela prejudica os chilenos, mas a maioria acredita que sim, que ela ela é ruim para o povo.

[P44]

Só para meter veneno...

[Rurst]

https://www.brasildefato.com.br/2020/10 ... ta-em-jogo

Pelo lado do sim, a manifestação foi até o Palácio La Moneda, sede do governo, com faixas e gritos de ordem que reforçavam a campanha Eu Aprovo Chile Digno, composta por organizações sociais, sindicatos e entidades estudantis.

Nesta proposta, a ideia é uma nova constituição que garanta acesso à saúde e educação gratuitas, reconhecimento ao direito territorial dos povos originários Mapuche, fim da criminalização dos movimentos sociais, reestatização da água — que hoje é um bem privado no país. Além da criação de um novo sistema previdenciário que substitua o atual gerido pelas Administradoras de Fundo de Pensão (AFP), empresas privadas que aplicam as arrecadações previdenciárias dos chilenos na bolsa de valores.

"Também acreditamos que é fundamental que a soberania, em todos os planos político, social, econômico e cultural, pertença ao povo chileno. Isso não está previsto na atual constituição. No projeto que Salvador Allende e a Unidade Popular deixaram — que nunca foi concretizado por conta do golpe de Estado — está essa base fundamental que no Chile a soberania se estabelece no povo, nas trabalhadoras e trabalhadores", comenta Juan Andres Lagos, do comando de campanha "Eu Aprovo Chile Digno".

Já o setor contrário ao plebiscito, realizou uma caravana na região metropolitana de Santiago. Os parlamentares da plataforma Chile Vamos afirmam que o processo gerará gastos extraordinários ao Estado e que a reforma seria uma 'carta branca' aos atuais parlamentares. Para eles, as demandas já estão contempladas na carta magna e o ideal seria reformá-la com projetos de lei no Congresso.

Para Cornejo, alguns setores da direita chilena apoiam o "sim", porque sabem que a vitória é eminente e buscam legitimidade para participar da escrita da nova carta magna.

[Rurst]

Chile 1988

https://www.oantagonista.com/mundo/chil ... ar-de-sua/

“A principal razão para a convocação do plebiscito foram os protestos que ocorreram nos últimos doze meses. Defensores da ideia dizem que a Constituição precisa ser alterada porque é da época da ditadura de Augusto Pinochet, que governou o país entre 1973 e 1990. Entre os que querem reescrever o texto, vários prometem mais direitos sociais. A população aprova. Uma pesquisa do instituto Cadem divulgada em agosto revelou que 93% dos chilenos querem que o direito à saúde e à educação estejam assegurados pela Constituição.

Alguns setores da sociedade chilena, principalmente integrantes da direita, têm alertado para o risco do que chamam de ‘populismo constitucional’. Para começar, eles alegam que a Constituição já recebeu 257 alterações desde 1989. A parte que seria fruto do período governado por Pinochet hoje é menos de um terço do total.

(…) Os defensores da reforma insistem que um novo texto poderia ampliar direitos. Mas foi com base nessa Constituição que a renda per capita do Chile quadruplicou para 23 mil dólares, e se tornou a maior da América Latina, e a pobreza extrema caiu de 34% para menos de 3%”.

Resumindo: os chilenos querem uma “Constituição Cidadã” para chamar de sua. Chile 1988.

[Wolfgang]

Acho que os chilenos sabem mais do País deles do que nós.

[Túlio]

Acho que os chilenos sabem mais do País deles do que nós.

Por supuesto, e os Venezuelanos também, tanto que hoje são um paradigma a ser seguido por todos, o Povo mais feliz do mundo. Começou igual lá, dale prebiscito pra tudo...