Projetos estratégicos do Exército
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Bem, tirem suas próprias conclusões. Estes são as linha mestra dos projetos do exercito.
Se a partir deles houver a diminuição se sua amplitude, e por consequência de sua efetividade sobre a modernização da força terrestre, me parece óbvio que o EB deve se tornar uma força menor e mais capaz. Mas como fazer isso sem necessariamente diminuir, também , o tamanho da tropa, seja realocando ou extinguindo unidades cuja localização ou existência não adicionam e/ou justificam a mesmas, seja no sentido de tentar modernizar o possível, e não o necessário?
Exemplos:
O que era para ser 8 bgdas inf mec, virou 4, das quais hoje apenas duas, salvo engano, a 15a Bgda Inf Mec, no Paraná, e agora a 9a Bgda Inf Mec, do Rio de Janeiro, recentemente transformada, receberam as VBTP Guarani 6x6. O EB diz que recebeu o 400a Guarani. Não sei onde coloram tudo isso. Mas a saber pelo número que cada btl inf mec possui, algo em torno de 40 a 60 unidades, está sobrando VBTP por aí.
No que concerne os SISFRONT, pode ser que a faixa de fronteira da região sul e com as três Guianas, sejam deixadas de fora.
A modernização em sistemas de armas e missão dos Fennec/Pantera pode deixar os Pantera de fora, com apenas os '12 Fennec previstos recebendo este material.
No caso da artilharia de campanha, uma mudança de doutrina, postura e organização devem encaminhar as soluções possíveis, principalmente no que concerne as AD, que dispõe de 6 grupos misturando AR e AP, fincando só com aqueles e repassando estes para as bgdas bldas. Suponho que a doação dos M-198 possa ser uma saída melancólica mas viável, desde que o material se prove realmente uma aquisição útil, como os M-109A5. Do contrário, a compra de peças AH-4 chineses a preços módicos como só os chinas sabem/podem fazer é uma solução cabível, principalmente levando-se em conta que é material novo e seriam apenas três GAC a equipar. Na teoria, meras 36 peças com a organização atual destes. No que compete aos GAC leves, bem, resta saber se há M-119 sobrando nos estoques americanos. Algo que realmente duvido, posto que não foram produzidos em grandes quantidades. Já qaunto aos GAC AP-SR planejados deve haver uma decisão mais complicada, pois, em tese, tanto a cavalaria como a infantaria mecanizada deveriam recebê-los. Mas pelo visto, e pelos preços, uma ou outra acabará ficando sem este material. Devo crer que a cav mec seja a felizarda. Já AAe deve se contentar com os RBS-70NG e Igla e aos radares e sistemas C2 nacionais. Quando e se um dia houver um projeto nacional de mísseis que caiba no bolso, deve-se se pensar no que fazer. Talvez aproveitando a base do Astros, que já está aí e é conhecido do EB. O Astros 2020 não deve ser afetado.
De resto, o Proteger deve levar em conta, talvez, o reequipamento das unidades FAR-E, e quiçá as OM de fronteira. Mais do que isso, acredito que não seja possível.
Bem, o caso da substituição dos Leo 1A5 entendo que deve restringir-se aos 4 RCC, ficando os RCB com outra solução intermediária ou, mesmo podendo conjecturar-se sua extinção. A M-113 devem ficar na atualização recebida, somadas às unidades especializadas que ainda possam vir via FMS ou doação. Uma nova VBC deve ser algo também restrita aos BIB, se muito. É bom lembrar que mesmo ficando por modernizar somente as bgdas cav blda, o custo de tudo isso ainda é muito alto para os padrões orçamentários e de investimento com os quais estamos acostumados. Então, há de se presumir que no caso do EB arrumar soluções lá fora, elas deverão seguir a velha lógica do bom, nem tão bonito assim e essencialmente barato. No caso de CC usados, M1 ou Leo II. No caso de CC novos, o K1A2 é o que há de mais barato no mercado. Outras soluções estão fora da capacidade, e vontade, do erário público em dispor-se a financiar.
Enfim, é torcer também para que os projetos nacionais as VBMT-LR tenham a sorte de contar com a boa vontade do cmdo do EB e fazer com que saiam do papel e venham a equipar o maior número possível de OM. Esta é uma opinião pessoal. Afinal, o dinheiro gasto para comprar veículos já prontos dos quais não tiraremos nenhuma vantagem tecnológica, industrial e comercial pode muito bem ser usado no desenvolvimento e apronto dos projetos nacionais. É uma decisão de longo prazo e estratégica, e que favorece a industria nacional. Se é para criar empregos, gerar renda e impostos, melhor fazer isso mesmo que gastando um pouco mais com produtos da BID e não importados. Já que não vamos tão cedo a missão da ONU em lugares mais quentes, teremos tempo para aperfeiçoar os produtos nacionais até que estejam suficientemente maduros para irem aonde forem necessários. Soluções intermediárias entre as Marruá e VBMT-LR também são plausíveis e viáveis, como alternativas as necessidades. Já falei sobre isso no tópico específico.
No mais, é esperar agora pelo que o cmdo do exército vai decidir.
Espero e desejo que seja o que for melhor para nós, e principalmente, para a BID e para a P&D nacional.
Andamos precisando muito.
abs