Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil
Enviado: Qui Dez 19, 2013 9:05 am
o link do video do pronunciamento esta ai so nao consigo posta se alguem conseguir , grato
luidpossan escreveu:
o link do video do pronunciamento esta ai so nao consigo posta se alguem conseguir , grato
qui, 19/12/2013 - 06:00 - Atualizado em 19/12/2013 - 07:35
Luis Nassif
A decisão da presidente Dilma Rousseff de optar pelo sueco Gripen, da SAAB-Scania, na licitação FX para os novos caças da FAB, podem ter surpreendido a muitos.
Mas trata-se do passo mais relevante dos últimos anos, no sentido de consolidação de uma política industrial de defesa – área que avançou com o Inova Defesa, de financiamento de pesquisas para empresas do setor.
Pelo menos desde 2011, alguns comentaristas do meu Blog (www.luisnassif.com.br) traziam informações relevantes sobre a proposta sueca.
Enquanto os franceses da Dassault e os norte-americanos da Boeing movimentavam-se no campo político e diplomático, os suecos montaram uma operação técnica invejável.
Desde o início, a Aeronáutica pendia para o Gripen. Em parte por suas características tecnológicas – com menor alcance e maior mobilidade -, muito mais pela possibilidade das parcerias tecnológicas.
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Pela proposta, 80% da estrutura das aeronaves poderão ser fabricadas no país. Partes relevantes do processo, como ensaios, testes, homologação,. Desenvolvimento, produção e comercialização terão participação de empresas nacionais. Acenava-se, inclusive, até com uma exportação inicial de 30 células Girpen NG para a própria Suécia.
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Os suecos dispõem-se também a incluir “o fornecimento e a integração de todos os armamentos pedidos pela FAB com os respectivos custos incluídos na oferta, as armas brasileiras assim como as que já contam no arsenal da força, integradas e requalificadas seu custos adicionais, com a participação da Embraer e da Mectron”.
Ao se aproximar da Embraer, aliás, os suecos tiraram um dos pontos centrais de vantagem da Dassault – que tem participação acionária na empresa.
Recentemente, a Embraer associou-se à Telebrás em uma nova empresa para trabalhar a área aeroespacial. E recentemente, o Ministério da Defesa classificou várias empresas fornecedoras na condição de empresas de segurança nacional, com vantagens fiscais.
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Pela proposta da Gripen, o programa de ensaio de voos será realizado pela Embraer e outras empresas nacionais, possibilitando ao país a participação direta no desenvolvimento, qualificação e homologação da aeronave.
Haverá participação nacional também na integração do radar das aeronaves, mantida a proposta de uma aviônica 100% nacional.
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No início, a divisão de trabalho será de 40% no Brasil e 60% na Suécia, com aumento gradativo a partir da segunda aeronave.
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Não se ficou nisso. Nesse período, além da Embraer e da Mectron, os suecos montaram o consórcio T1, liderado pela AKAER de São José dos Campos, para fabricação de partes do avião. O pacote negociado inclui desenhos e modelos 3D. Mais de 50 técnicos e engenheiros brasileiros foram enviados à Suécia para treinamento.
Ponto importante, os radares oferecidos são os Raven ES-05 fabricado pela holding europeia Selex-Galileo. E ficou garantia a transferência de tecnologia para a paulista Atmos Sistemas Ltda.
Enfim, estão na mesa todos os ingredientes para uma política industrial de defesa.
O uso de tankers só será realmente necessário em grande escala em situações especiais, quando os aviões tiverem que operar por longos períodos longe de bases que possam recebê-los. Neste caso estaremos falando de uma séria crise político/militar ou de guerra aberta, então danem-se os custos.joao fernando escreveu:Duvida: carrega mais armamento que o F5 (legal). A tecnologia será nossa (legal, mas tem o caso do F32 e devemos cobrar)
Mas e o alcance? Quanto custa o tanker pra voar junto? Pq ai tem que botar o custo dos dois, e a hora de voo global sobe
Prevejo alguma imagem parecida na internet com os dizeres "A FAB sabe o que é bom. O Gripen é do mesmo fabricante da Scania. A garantia de um produto forte"Paisano escreveu:Os caças Gripen representam um salto na indústria de defesa
Fonte: http://jornalggn.com.br/noticia/os-caca ... -de-defesa
qui, 19/12/2013 - 06:00 - Atualizado em 19/12/2013 - 07:35
Luis Nassif
A decisão da presidente Dilma Rousseff de optar pelo sueco Gripen, da SAAB-Scania, na licitação FX para os novos caças da FAB, podem ter surpreendido a muitos.
Mas trata-se do passo mais relevante dos últimos anos, no sentido de consolidação de uma política industrial de defesa – área que avançou com o Inova Defesa, de financiamento de pesquisas para empresas do setor.
Pelo menos desde 2011, alguns comentaristas do meu Blog (http://www.luisnassif.com.br) traziam informações relevantes sobre a proposta sueca.
Enquanto os franceses da Dassault e os norte-americanos da Boeing movimentavam-se no campo político e diplomático, os suecos montaram uma operação técnica invejável.
(...)
http://www.thelocal.se/20131218/sweden- ... k-militarySaab shares soar on Brazil fighter jets deal
Published: 18 Dec 2013 19:55 GMT+01:00
Updated: 19 Dec 2013 11:55 GMT+01:00
UPDATED: The shares of Swedish defence firm Saab soared more than 23 percent on Thursday after the group secured a $5 billion contract to equip the Brazilian air force with 36 new fighter jets.
Saab's B share, which represents around 50 percent of the company's capital, was up by 23.83 percent in early trading on Stockholm's stock market. The increase generated a 2.15 billion kronor ($330 million) surge in the company's market value. The shares had opened with a 30.17 percent rise.
"I am extremely proud of the confidence that the Brazilian government has placed in Gripen NG ... the world-leading and most affordable fighter," Saab chief executive Håkan Buskhe said in a statement.
The Gripen is Saab's flagship product and the company's largest bet for the future.
(...)
AFP (news@thelocal.se)
Bom lembrar que a FAB confirmando o pedido de 28 KC-390, terá além de transportadores, uma enorme frota de reabastecedores.LeandroGCard escreveu:O uso de tankers só será realmente necessário em grande escala em situações especiais, quando os aviões tiverem que operar por longos períodos longe de bases que possam recebê-los. Neste caso estaremos falando de uma séria crise político/militar ou de guerra aberta, então danem-se os custos.joao fernando escreveu:Duvida: carrega mais armamento que o F5 (legal). A tecnologia será nossa (legal, mas tem o caso do F32 e devemos cobrar)
Mas e o alcance? Quanto custa o tanker pra voar junto? Pq ai tem que botar o custo dos dois, e a hora de voo global sobe
Em tempos de paz eles voarão quase todo o tempo em treinamento, próximo de suas próprias bases, e nenhum reabastecimento em vôo será necessário fora uma ou outra operação anual para manutenção da proficiência (o que aliás aconteceria com qualquer que fosse o caça selecionado). Nestas condições o custo geral será com certeza mais baixo do que com qualquer outro avião da short-list.
Este aliás foi claramente o principal critério da escolha do Gripen: Comprou-se o que havia de mais "baratinho".
Leandro G. Card
Penguin escreveu:Túlio escreveu:Agora, kôza linda mesmo é ver o CROSS de avatar do PT...![]()
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TIRA ISSO DAE, POWS!!!![]()
Tem um outro que disse que iria correr nu pelas ruas....