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Re: Mission Jeanne D'Arc no Brasil no Defesa Aérea & Naval

Enviado: Ter Jul 10, 2012 3:46 pm
por Corsário01
Pois é por esta razão que sempre que os esquadrões embarcam suas aeronaves, os pilotos imediatamente iniciam os voos de QRPB, para repor esta qualificação perdida. Enquanto não embarcam, voam normalmente, apenas no embarque é que esta qualificação é necessária.
Agora entenda uma coisa. Quando eu afirmo que eles "perdem" a qualificação, isso não quer dizer que eles perderam o conhecimento. Conhecimento este, que se os pilotos do EB/FAB tivessem, seria muito mais fácil este cenário de pilotos do EB/FAB operando embarcados.

A pergunta de 1 milhão de dólares é: O EB e a FAB querem que seus pilotos façam o curso para operar embarcado??????

A MB quer ter pilotos com qualificação e por isso os coloca para voar com a FAB fazendo cursos como o de Líder de Esquadrão( como o que vitimou o CT da MB recentemente no Esq. Flexa)

Quem tiver esta resposta por favor me diga. 8-]

Re: Mission Jeanne D'Arc no Brasil no Defesa Aérea & Naval

Enviado: Ter Jul 10, 2012 7:21 pm
por Carlos Lima
Corsário01 escreveu:Pois é por esta razão que sempre que os esquadrões embarcam suas aeronaves, os pilotos imediatamente iniciam os voos de QRPB, para repor esta qualificação perdida. Enquanto não embarcam, voam normalmente, apenas no embarque é que esta qualificação é necessária.
Agora entenda uma coisa. Quando eu afirmo que eles "perdem" a qualificação, isso não quer dizer que eles perderam o conhecimento. Conhecimento este, que se os pilotos do EB/FAB tivessem, seria muito mais fácil este cenário de pilotos do EB/FAB operando embarcados.

A pergunta de 1 milhão de dólares é: O EB e a FAB querem que seus pilotos façam o curso para operar embarcado??????

A MB quer ter pilotos com qualificação e por isso os coloca para voar com a FAB fazendo cursos como o de Líder de Esquadrão( como o que vitimou o CT da MB recentemente no Esq. Flexa)

Quem tiver esta resposta por favor me diga. 8-]
Pois é...

Unificando a instrução ajudaria muito nisso.

[]s
CB_Lima

Re: Mission Jeanne D'Arc no Brasil no Defesa Aérea & Naval

Enviado: Ter Jul 10, 2012 7:43 pm
por WalterGaudério
Corsário01 escreveu:Publicamos mais um artigo no Defesa Aérea & Naval.
http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=5148

Imagem

Espero que gostem! :wink:

Aguardem que temos mais 2 saindo do forno com belas imagens.

Padilha, meu amigo, venho por meio desta te saudar pelo show de fotos com q vc nos brinda nesta matéria em particular. [009] [009]

Re: Mission Jeanne D'Arc no Brasil no Defesa Aérea & Naval

Enviado: Ter Jul 10, 2012 8:43 pm
por Corsário01
WalterGaudério escreveu:
Corsário01 escreveu:Publicamos mais um artigo no Defesa Aérea & Naval.
http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=5148

Imagem

Espero que gostem! :wink:

Aguardem que temos mais 2 saindo do forno com belas imagens.

Padilha, meu amigo, venho por meio desta te saudar pelo show de fotos com q vc nos brinda nesta matéria em particular. [009] [009]

Obrigado Walter, mas a melhor vem agora( na minha opinião).

Guenta só um pouquinho mais pq o trabalho tá me roubando tempo para publicar.

Re: Mission Jeanne D'Arc no Brasil no Defesa Aérea & Naval

Enviado: Ter Jul 10, 2012 8:48 pm
por Carlos Lima
Rapaz... quem dera um desses na MB!! :)

Imaginem... operadores:

França, RUSSIA, Brasil!!! :shock: 8-]

O CM teria um treco... :lol:

[]s
CB_Lima

Re: Mission Jeanne D'Arc no Brasil no Defesa Aérea & Naval

Enviado: Ter Jul 10, 2012 9:13 pm
por Andre Correa
Carlos Lima escreveu:Rapaz... quem dera um desses na MB!! :)

Imaginem... operadores:

França, RUSSIA, Brasil!!! :shock: 8-]

O CM teria um treco... :lol:

[]s
CB_Lima
Não estão previstos 4 destes, para 202x (e sei lá quando)
É uma pena que só teremos os meios modernos de hoje, daqui 10 ou 20 anos...

[009]

Re: Mission Jeanne D'Arc no Brasil no Defesa Aérea & Naval

Enviado: Ter Jul 10, 2012 9:23 pm
por Boss
Pelo PEAMB, se nada mudou daquele cronograma, já deveriam ter contratado os NMP, ou algo assim.

Não sei se estou errado.

Re: Mission Jeanne D'Arc no Brasil no Defesa Aérea & Naval

Enviado: Ter Jul 10, 2012 10:36 pm
por Andre Correa
Imagem

O Problema é que as datas do PEAMB não são fixas... principalmente as que demarcam o início...



[009]

Re: Mission Jeanne D'Arc no Brasil no Defesa Aérea & Naval

Enviado: Qua Jul 11, 2012 10:53 am
por papagaio
Carlos Lima escreveu:
Corsário01 escreveu:Pois é por esta razão que sempre que os esquadrões embarcam suas aeronaves, os pilotos imediatamente iniciam os voos de QRPB, para repor esta qualificação perdida. Enquanto não embarcam, voam normalmente, apenas no embarque é que esta qualificação é necessária.
Agora entenda uma coisa. Quando eu afirmo que eles "perdem" a qualificação, isso não quer dizer que eles perderam o conhecimento. Conhecimento este, que se os pilotos do EB/FAB tivessem, seria muito mais fácil este cenário de pilotos do EB/FAB operando embarcados.

A pergunta de 1 milhão de dólares é: O EB e a FAB querem que seus pilotos façam o curso para operar embarcado??????

A MB quer ter pilotos com qualificação e por isso os coloca para voar com a FAB fazendo cursos como o de Líder de Esquadrão( como o que vitimou o CT da MB recentemente no Esq. Flexa)

Quem tiver esta resposta por favor me diga. 8-]
Pois é...

Unificando a instrução ajudaria muito nisso.

[]s
CB_Lima
Prezado Lima
Não creio que uma instrução unificada resolveria exatamente essa questão.
Concordo que num mundo ideal, as forças operariam unificadas, tipo os Apaches do Exército Inglês no HMS Ocean da RN. É uma prova prática de que negócio pode ser realizado.
Mas temos que ver dois aspectos, a qualificação dos pilotos e a capacidade do material.

Qualificação de Pilotos
No CAAVO, o curso de piloto da MB, o piloto faz ao final do curso pousos e decolagens de um navio, voando o Bell Jet Ranger. Faz parte do currículo do curso.
Antes disso, terá realizado treinamento de escape de aeronave submersa em uma piscina, treino que só a MB faz.
Depois, já formado, vai para um Esquadrão, onde poderá operar embarcado ou não, caso isso se aplique a missão do Esquadrão. Por exemplo, pilotos do HU-5, voando helicópteros Esquilo lá em Rio Grande, dificilmente operam embarcados, porque não há navio com convôo naquela região. Eles precisam que algum navio com convôo esteja operando por lá, para treinar seus pilotos. Pilotos do HU-3, voando o mesmo Esquilo em Manaus, tem a operação embarcada como mais pura rotina, pois há diversos navios por lá com convôo (Navios-Patrulha, Navios-Hospital).
Pilotos de Lynx operam rotineiramente em Fragatas, pilotos de SH-3, tem mais dificuldade, pois os navios em que operam são em menor quantidade e o São Paulo está parado.
Além disso, as qualificações tem prazo de validade. Por exemplo, um piloto de Lynx pousa na Barroso pela primeira vez. Ele terá que fazer um determinado número de pousos diurnos, pra depois fazer a mesma coisa a noite e possuir tal qualificação, mas ela não é eterna. Se a Barroso para ou o piloto ficar sem embarcar lá por muito tempo, o processo terá que ser refeito. Resumindo, para termos pilotos qualificados, há necessidade de constantes embarques.

Questão Material
Aeronaves embarcadas estão sujeitas a uma dose grande de exposição a corrosão em virtude do ambiente em que operam. Mas o principal é que deverão estar prontas para a operação. Todo helicóptero da MB possui vários locais na fuselagem da aeronave, onde serão passadas as peias, que são correntes de ferro que serão fixadas na aeronave e em pontos do convôo do navio, de forma a mantê-la presa, mesmo com o navio jogando, guinando, etc... No blog Vôo Tático do Maj Piffer, tem uma cena clássica, em que um Apache se aproxima e quase joga um Kiowa no mar, pois o mesmo não está amarrado (peiado) ao convôo.
Tirando os pontos de peiamento, todo helicóptero da MB embarcado está equipado com flutuadores, coisa obrigatória pelas normas.
Por não ser sua missão rotineira, não creio que existam em quantidades flutuadores nas aeronaves do EB e FAB, por não haver tal necessidade. Posso estar enganado.

Conclusão
Dá pra fazer, mas a operação embarcada exige alguns equipamentos a mais das aeronaves, além de disponibilidade de aeronaves e navios, para ser feita de forma rotineira (como vemos em Operações dos Ingleses e Franceses) e segura. Já li em algum lugar que nem os Americanos no 160 SOAR o fazem regularmente.
Não creio que isso vá ocorrer regularmente por aqui, exceto se alguma necessidade real assim o exija, mas isso é opinião pessoal minha.
Abs,

Re: Mission Jeanne D'Arc no Brasil no Defesa Aérea & Naval

Enviado: Qua Jul 11, 2012 2:29 pm
por Carlos Lima
papagaio escreveu:
Carlos Lima escreveu:Pois é...

Unificando a instrução ajudaria muito nisso.

[]s
CB_Lima
Prezado Lima
Não creio que uma instrução unificada resolveria exatamente essa questão.
Concordo que num mundo ideal, as forças operariam unificadas, tipo os Apaches do Exército Inglês no HMS Ocean da RN. É uma prova prática de que negócio pode ser realizado.
Mas temos que ver dois aspectos, a qualificação dos pilotos e a capacidade do material.

Qualificação de Pilotos
No CAAVO, o curso de piloto da MB, o piloto faz ao final do curso pousos e decolagens de um navio, voando o Bell Jet Ranger. Faz parte do currículo do curso.
Antes disso, terá realizado treinamento de escape de aeronave submersa em uma piscina, treino que só a MB faz.
Depois, já formado, vai para um Esquadrão, onde poderá operar embarcado ou não, caso isso se aplique a missão do Esquadrão. Por exemplo, pilotos do HU-5, voando helicópteros Esquilo lá em Rio Grande, dificilmente operam embarcados, porque não há navio com convôo naquela região. Eles precisam que algum navio com convôo esteja operando por lá, para treinar seus pilotos. Pilotos do HU-3, voando o mesmo Esquilo em Manaus, tem a operação embarcada como mais pura rotina, pois há diversos navios por lá com convôo (Navios-Patrulha, Navios-Hospital).
Pilotos de Lynx operam rotineiramente em Fragatas, pilotos de SH-3, tem mais dificuldade, pois os navios em que operam são em menor quantidade e o São Paulo está parado.
Além disso, as qualificações tem prazo de validade. Por exemplo, um piloto de Lynx pousa na Barroso pela primeira vez. Ele terá que fazer um determinado número de pousos diurnos, pra depois fazer a mesma coisa a noite e possuir tal qualificação, mas ela não é eterna. Se a Barroso para ou o piloto ficar sem embarcar lá por muito tempo, o processo terá que ser refeito. Resumindo, para termos pilotos qualificados, há necessidade de constantes embarques.

Questão Material
Aeronaves embarcadas estão sujeitas a uma dose grande de exposição a corrosão em virtude do ambiente em que operam. Mas o principal é que deverão estar prontas para a operação. Todo helicóptero da MB possui vários locais na fuselagem da aeronave, onde serão passadas as peias, que são correntes de ferro que serão fixadas na aeronave e em pontos do convôo do navio, de forma a mantê-la presa, mesmo com o navio jogando, guinando, etc... No blog Vôo Tático do Maj Piffer, tem uma cena clássica, em que um Apache se aproxima e quase joga um Kiowa no mar, pois o mesmo não está amarrado (peiado) ao convôo.
Tirando os pontos de peiamento, todo helicóptero da MB embarcado está equipado com flutuadores, coisa obrigatória pelas normas.
Por não ser sua missão rotineira, não creio que existam em quantidades flutuadores nas aeronaves do EB e FAB, por não haver tal necessidade. Posso estar enganado.

Conclusão
Dá pra fazer, mas a operação embarcada exige alguns equipamentos a mais das aeronaves, além de disponibilidade de aeronaves e navios, para ser feita de forma rotineira (como vemos em Operações dos Ingleses e Franceses) e segura. Já li em algum lugar que nem os Americanos no 160 SOAR o fazem regularmente.
Não creio que isso vá ocorrer regularmente por aqui, exceto se alguma necessidade real assim o exija, mas isso é opinião pessoal minha.
Abs,
Olá Papagaio,

Como sempre é muito bom ler os seus comentários ... [100] [009]

Acho que eu não fui claro no meu post para o Padilha (estava respondendo do celular... :oops: ... DB... vício danado :D ).

Estava considerando 2 aspectos no meu post ao sugerir unificação de treinamento:

Psicológico:

Aqui era termos esses futuros piliotos estudando juntos e compartilharem diversas etapas do treinamento básico, estamos formando oficiais que terão desde o ínicio das suas carreiras uma aceitação maior de oficiais de outras forças estimulando assim 'idéias' em torno de op. conjuntas.

Da última vez que fui a Farnborough eu estava conversando com um pessoal de Merlin do Exército Britânico sobre isso e os caras acharam até engraçada a minha pergunta (ter gente do Exército deles embarcados) porque a cooperação é algo natural e lógico para eles.

Além disso alguns anos atrás eu fui a um bate-papo no Incaer e conversando com um Brigadeiro, ele estava me falando o quanto a convivência (por conta da carreira) mostrou que era necessária a MB (e o EB) possuirem av. de Asas Fixas e que as vezes isso não era muito claro e um certo 'taboo' para outras pessoas, mas ele atribuia isso exatamente a falta de convivência com determinados aspectos do dia-a-dia das outras Forças. E do mesmo modo ele também achava que uma parte da FAB deveria estar qualificada a operar embarcada.

Hardware:

Além disso o que eu estava querendo dizer é que eu nunca esperaria 'toda' a FAB ou EB terem profissionais qualificados para tais atividades navais, mas termos um esquadrão aqui e outro ali com capacidade secundária de embarque e daí termos algumas tripulações 'de tempos em tempos' qualificadas para tal não seria uma coisa ruim e acho que é algo que deveria ser estimulado.

Sim, mas daí precisaríamos de mais meios, e talvez mais piscina de treinamento e mais oportunidades de embarque.

Sem dúvida, mas será que ao realizarmos o treinamento conjunto de oficiais não estaríamos economizando alguma $$$ para ter uma nova piscina para treinamento de escape? Do mesmo modo se pelo menos parte dos planos de reequipamento da Marinha se tornarem realidade não teríamos condições de ter uma disponibilidade maior de plataformas 'navais' que de vez em quando poderiam ser utilizadas para qualificação (ou requalificação) de alguns grupos da FAB/EB?

É claro que na 'pior das hipóteses' esses embarques podem ocorrer sim, mas eu acho que unidades como por exemplo SAR/C-SAR deveriam ter qualificação para operar embarcadas já que são helicópteros que por conta da sua função poderiam de tempos em tempos operar junto ao mar e se eu não me engano deveriam contar com equipamento de flutuação (novamente Hardware).

Eu no mundo 'ideal' (mas racional) gosto da idéia dos Hind também, mas eu sei que a coisa aí é muito mais complexa (mundo ideal, eu disse ;) ) e já ficaria feliz com os SAR/C-SAR. ;)

Enfim, só escrevi esse post gigante porque realmente acredito que existem muitos benefícios a médio prazo que poderíamos colher em termos de op. conjuntas dando o ponta-pé inicial lá no ínicio da carreira dos nossos aviadores, assim como creio que colheremos muitos frutos no futuro ao termos esse pessoal da MB em diversos esquadrões de caça da FAB. ;)

[]s
CB_Lima

Re: Mission Jeanne D'Arc no Brasil no Defesa Aérea & Naval

Enviado: Qua Jul 11, 2012 3:19 pm
por papagaio
Carlos Lima escreveu:
papagaio escreveu: Prezado Lima
Não creio que uma instrução unificada resolveria exatamente essa questão.
Concordo que num mundo ideal, as forças operariam unificadas, tipo os Apaches do Exército Inglês no HMS Ocean da RN. É uma prova prática de que negócio pode ser realizado.
Mas temos que ver dois aspectos, a qualificação dos pilotos e a capacidade do material.

Qualificação de Pilotos
No CAAVO, o curso de piloto da MB, o piloto faz ao final do curso pousos e decolagens de um navio, voando o Bell Jet Ranger. Faz parte do currículo do curso.
Antes disso, terá realizado treinamento de escape de aeronave submersa em uma piscina, treino que só a MB faz.
Depois, já formado, vai para um Esquadrão, onde poderá operar embarcado ou não, caso isso se aplique a missão do Esquadrão. Por exemplo, pilotos do HU-5, voando helicópteros Esquilo lá em Rio Grande, dificilmente operam embarcados, porque não há navio com convôo naquela região. Eles precisam que algum navio com convôo esteja operando por lá, para treinar seus pilotos. Pilotos do HU-3, voando o mesmo Esquilo em Manaus, tem a operação embarcada como mais pura rotina, pois há diversos navios por lá com convôo (Navios-Patrulha, Navios-Hospital).
Pilotos de Lynx operam rotineiramente em Fragatas, pilotos de SH-3, tem mais dificuldade, pois os navios em que operam são em menor quantidade e o São Paulo está parado.
Além disso, as qualificações tem prazo de validade. Por exemplo, um piloto de Lynx pousa na Barroso pela primeira vez. Ele terá que fazer um determinado número de pousos diurnos, pra depois fazer a mesma coisa a noite e possuir tal qualificação, mas ela não é eterna. Se a Barroso para ou o piloto ficar sem embarcar lá por muito tempo, o processo terá que ser refeito. Resumindo, para termos pilotos qualificados, há necessidade de constantes embarques.

Questão Material
Aeronaves embarcadas estão sujeitas a uma dose grande de exposição a corrosão em virtude do ambiente em que operam. Mas o principal é que deverão estar prontas para a operação. Todo helicóptero da MB possui vários locais na fuselagem da aeronave, onde serão passadas as peias, que são correntes de ferro que serão fixadas na aeronave e em pontos do convôo do navio, de forma a mantê-la presa, mesmo com o navio jogando, guinando, etc... No blog Vôo Tático do Maj Piffer, tem uma cena clássica, em que um Apache se aproxima e quase joga um Kiowa no mar, pois o mesmo não está amarrado (peiado) ao convôo.
Tirando os pontos de peiamento, todo helicóptero da MB embarcado está equipado com flutuadores, coisa obrigatória pelas normas.
Por não ser sua missão rotineira, não creio que existam em quantidades flutuadores nas aeronaves do EB e FAB, por não haver tal necessidade. Posso estar enganado.

Conclusão
Dá pra fazer, mas a operação embarcada exige alguns equipamentos a mais das aeronaves, além de disponibilidade de aeronaves e navios, para ser feita de forma rotineira (como vemos em Operações dos Ingleses e Franceses) e segura. Já li em algum lugar que nem os Americanos no 160 SOAR o fazem regularmente.
Não creio que isso vá ocorrer regularmente por aqui, exceto se alguma necessidade real assim o exija, mas isso é opinião pessoal minha.
Abs,
Olá Papagaio,

Como sempre é muito bom ler os seus comentários ... [100] [009]

Acho que eu não fui claro no meu post para o Padilha (estava respondendo do celular... :oops: ... DB... vício danado :D ).

Estava considerando 2 aspectos no meu post ao sugerir unificação de treinamento:

Psicológico:

Aqui era termos esses futuros piliotos estudando juntos e compartilharem diversas etapas do treinamento básico, estamos formando oficiais que terão desde o ínicio das suas carreiras uma aceitação maior de oficiais de outras forças estimulando assim 'idéias' em torno de op. conjuntas.

Da última vez que fui a Farnborough eu estava conversando com um pessoal de Merlin do Exército Britânico sobre isso e os caras acharam até engraçada a minha pergunta (ter gente do Exército deles embarcados) porque a cooperação é algo natural e lógico para eles.

Além disso alguns anos atrás eu fui a um bate-papo no Incaer e conversando com um Brigadeiro, ele estava me falando o quanto a convivência (por conta da carreira) mostrou que era necessária a MB (e o EB) possuirem av. de Asas Fixas e que as vezes isso não era muito claro e um certo 'taboo' para outras pessoas, mas ele atribuia isso exatamente a falta de convivência com determinados aspectos do dia-a-dia das outras Forças. E do mesmo modo ele também achava que uma parte da FAB deveria estar qualificada a operar embarcada.

Hardware:

Além disso o que eu estava querendo dizer é que eu nunca esperaria 'toda' a FAB ou EB terem profissionais qualificados para tais atividades navais, mas termos um esquadrão aqui e outro ali com capacidade secundária de embarque e daí termos algumas tripulações 'de tempos em tempos' qualificadas para tal não seria uma coisa ruim e acho que é algo que deveria ser estimulado.

Sim, mas daí precisaríamos de mais meios, e talvez mais piscina de treinamento e mais oportunidades de embarque.

Sem dúvida, mas será que ao realizarmos o treinamento conjunto de oficiais não estaríamos economizando alguma $$$ para ter uma nova piscina para treinamento de escape? Do mesmo modo se pelo menos parte dos planos de reequipamento da Marinha se tornarem realidade não teríamos condições de ter uma disponibilidade maior de plataformas 'navais' que de vez em quando poderiam ser utilizadas para qualificação (ou requalificação) de alguns grupos da FAB/EB?

É claro que na 'pior das hipóteses' esses embarques podem ocorrer sim, mas eu acho que unidades como por exemplo SAR/C-SAR deveriam ter qualificação para operar embarcadas já que são helicópteros que por conta da sua função poderiam de tempos em tempos operar junto ao mar e se eu não me engano deveriam contar com equipamento de flutuação (novamente Hardware).

Eu no mundo 'ideal' (mas racional) gosto da idéia dos Hind também, mas eu sei que a coisa aí é muito mais complexa (mundo ideal, eu disse ;) ) e já ficaria feliz com os SAR/C-SAR. ;)

Enfim, só escrevi esse post gigante porque realmente acredito que existem muitos benefícios a médio prazo que poderíamos colher em termos de op. conjuntas dando o ponta-pé inicial lá no ínicio da carreira dos nossos aviadores, assim como creio que colheremos muitos frutos no futuro ao termos esse pessoal da MB em diversos esquadrões de caça da FAB. ;)

[]s
CB_Lima
Prezado Lima
Obrigado pelos elogios aos meus comentários.
Vou tentar ser claro, concordo com praticamente tudo que escreveu, a operação conjunta das Forças deveria ser algo rotineiro, mas ainda precisamos avançar muito. As operações coordenadas pelo Ministério da Defesa, tipo Ágatha, tem melhorado muito esse aspecto.
Agora particularmente em relação a operações embarcadas, considerando um mundo ideal de alta disponibilidade de todos os meios aéreos das 3 Forças, na minha opinião, a única aeronave operada pelo EB/FAB, que poderia agregar valor, seriam os Hind da FAB, já que a MB não possui nada similar.
Abs,

Re: Mission Jeanne D'Arc no Brasil no Defesa Aérea & Naval

Enviado: Qua Jul 11, 2012 3:42 pm
por Carlos Lima
[quote="papagaio]Obrigado pelos elogios aos meus comentários.
Vou tentar ser claro, concordo com praticamente tudo que escreveu, a operação conjunta das Forças deveria ser algo rotineiro, mas ainda precisamos avançar muito. As operações coordenadas pelo Ministério da Defesa, tipo Ágatha, tem melhorado muito esse aspecto.
Agora particularmente em relação a operações embarcadas, considerando um mundo ideal de alta disponibilidade de todos os meios aéreos das 3 Forças, na minha opinião, a única aeronave operada pelo EB/FAB, que poderia agregar valor, seriam os Hind da FAB, já que a MB não possui nada similar.
Abs,[/quote]
Estamos de acordo :) .

Eu achava que os C-SAR também seriam interessantes caso tais meios da MB não estejam disponíveis em caso de necessidade. E sim, eu também acredito que o Hind faria muita diferença. ;)

[]s
CB_Lima

Re: Mission Jeanne D'Arc no Brasil no Defesa Aérea & Naval

Enviado: Qua Jul 11, 2012 4:13 pm
por papagaio
Carlos Lima escreveu:[quote="papagaio]Obrigado pelos elogios aos meus comentários.
Vou tentar ser claro, concordo com praticamente tudo que escreveu, a operação conjunta das Forças deveria ser algo rotineiro, mas ainda precisamos avançar muito. As operações coordenadas pelo Ministério da Defesa, tipo Ágatha, tem melhorado muito esse aspecto.
Agora particularmente em relação a operações embarcadas, considerando um mundo ideal de alta disponibilidade de todos os meios aéreos das 3 Forças, na minha opinião, a única aeronave operada pelo EB/FAB, que poderia agregar valor, seriam os Hind da FAB, já que a MB não possui nada similar.
Abs,
Estamos de acordo :) .

Eu achava que os C-SAR também seriam interessantes caso tais meios da MB não estejam disponíveis em caso de necessidade. E sim, eu também acredito que o Hind faria muita diferença. ;)

[]s
CB_Lima[/quote][/quote]

Prezado Lima
Os UH-15A (a versão mais sofisticada da MB) também vão realizar C-SAR, daí não ter visto esta necessidade.
Abs,

Re: Mission Jeanne D'Arc no Brasil no Defesa Aérea & Naval

Enviado: Qua Jul 11, 2012 5:29 pm
por Carlos Lima
papagaio escreveu:
Carlos Lima escreveu:[quote="papagaio]Obrigado pelos elogios aos meus comentários.
Vou tentar ser claro, concordo com praticamente tudo que escreveu, a operação conjunta das Forças deveria ser algo rotineiro, mas ainda precisamos avançar muito. As operações coordenadas pelo Ministério da Defesa, tipo Ágatha, tem melhorado muito esse aspecto.
Agora particularmente em relação a operações embarcadas, considerando um mundo ideal de alta disponibilidade de todos os meios aéreos das 3 Forças, na minha opinião, a única aeronave operada pelo EB/FAB, que poderia agregar valor, seriam os Hind da FAB, já que a MB não possui nada similar.
Abs,
Estamos de acordo :) .

Eu achava que os C-SAR também seriam interessantes caso tais meios da MB não estejam disponíveis em caso de necessidade. E sim, eu também acredito que o Hind faria muita diferença. ;)

[]s
CB_Lima
[/quote]

Prezado Lima
Os UH-15A (a versão mais sofisticada da MB) também vão realizar C-SAR, daí não ter visto esta necessidade.
Abs,[/quote][/quote][/quote]
Entendo amigo, mas estava pensando mais no tipo de missão e as possibilidades de emprego do que quem necessariamente tem a aeronave. ;)

Além disso creio que o da FAB será ainda mais dedicado do que o da MB já que essa aeronave também irá assumir outras funções.
[]s
CB_Lima

Re: Mission Jeanne D'Arc no Brasil no Defesa Aérea & Naval

Enviado: Qua Jul 11, 2012 10:30 pm
por Lord Nauta
Tem um pensamento sobre pilotos navais do comandante Pedro Lynch que Eu gosto muito. O piloto naval antes de tudo e um oficial de Marinha, ou seja um homem do mar, que se especializa em voar.
Tudo bem um oficial de FAB ou do EB pilotar um helicóptero que opere a bordo de algum meio qualquer. Entretanto eles por mais que treinem ou sejam capazes profissionalmente o mar para os mesmos sempre sera uma ambiência secundaria. Dificilmente irão incorporar plenamente o ''espirito da praça d'armas'' de um navio em seus ''modus viventi''. Quem e do mar vai entender o que estou falando.

Sds


Lord Nauta