Programa de mísseis da MB
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Re: Programa de mísseis da MB
Algo me diz que "vai sair coelho desse mato". ( à respeito da cooperação Brasil-RAS)
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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- guilhermecn
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Re: Programa de mísseis da MB
Tomara . Desse mato sai coelho só para a marinha ou para o exército também?WalterGaudério escreveu:Algo me diz que "vai sair coelho desse mato". ( à respeito da cooperação Brasil-RAS)
"You have enemies? Good. That means you've stood up for something, sometime in your life."
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Re: Programa de mísseis da MB
Apenas para ratificar os argumentos em termos de relações com a AS, todas as ffaa's tem a ganhar com a mesma. O EB com armamentos para a artilharia/infantaria/cavalaria; a FAB com misseis WVR/BVR, e a MB com sistemas de defesa de área e de ponto.
Há ainda outras áreas que podem ser contempladas, mas o importante é fazer com que haja a necessária interação entre as duas BID's.
Quanto ao projetos de artilharia, melhor discutir estas argumentações no tópico específico do forças terrestre.
abs.
Há ainda outras áreas que podem ser contempladas, mas o importante é fazer com que haja a necessária interação entre as duas BID's.
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Carpe Diem
- Marino
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Re: Programa de mísseis da MB
Garimpado pelo Junker no fórum irmão:
Data: 24/04/2012
Ação: 1N56 - DESENVOLVIMENTO DE MÍSSIL NACIONAL ANTINAVIO
Citação:
Favorecido: 01.773.463/0001-59 - OMNISYS ENGENHARIA LTDA
Valor: R$ 440,433.00
CONTRATO NR 44000/2010-001/00 DSAM/OMNISYS TJIL NR 001/2010 CONFORME NOTA ELETRONICA DE 19ABR12 DO DSAM-092
PARTE DO REAJUSTAMENTO DA PRESTACAO DE SERVICOS DE DESENVOLVIMENTO E FORNECIMENTO DE TRES (3) PROTOTIPOS DO AUTODIRETOR ("SEEKER"),PARA EMPREGO NOS TESTES DOS PROTOTIPOS DO MAN-SUP, EM CONFORMIDADE COM O DEFINIDO NO PROJETO BASICO ENA PROPOSTA DE PRECO Nº OMNI 0031/09 DE 14SET2009, CONFORME CONTRATO NR 44000/2010-001/00.
http://www.portaltransparencia.gov.br/d ... 12NE000137
Data: 24/04/2012
Ação: 1N56 - DESENVOLVIMENTO DE MÍSSIL NACIONAL ANTINAVIO
Citação:
Favorecido: 01.773.463/0001-59 - OMNISYS ENGENHARIA LTDA
Valor: R$ 440,433.00
CONTRATO NR 44000/2010-001/00 DSAM/OMNISYS TJIL NR 001/2010 CONFORME NOTA ELETRONICA DE 19ABR12 DO DSAM-092
PARTE DO REAJUSTAMENTO DA PRESTACAO DE SERVICOS DE DESENVOLVIMENTO E FORNECIMENTO DE TRES (3) PROTOTIPOS DO AUTODIRETOR ("SEEKER"),PARA EMPREGO NOS TESTES DOS PROTOTIPOS DO MAN-SUP, EM CONFORMIDADE COM O DEFINIDO NO PROJETO BASICO ENA PROPOSTA DE PRECO Nº OMNI 0031/09 DE 14SET2009, CONFORME CONTRATO NR 44000/2010-001/00.
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Re: Programa de mísseis da MB
O bixo esta andando.... é ótimo ler esse tipo de noticia.
Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo.
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Re: Programa de mísseis da MB
DCI
Míssil
Amanhã, a Avibras e a MBDA anunciam, no Rio de Janeiro, uma parceria para a elaboração de um novo motor do míssil Exocet MM40. O projeto é inédito na Marinha do Brasil e demandou investimentos de R$ 75 milhões. Representantes da marinha e da empresa falarão sobre o projeto.
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Re: Programa de mísseis da MB
Marino, já não foi desenvolvido um novo motor para a os misseis MM38 ou MM39 não recordo agora, com ganho sobre o original?
Estão falando agora de um outro motor? É isso?
Att
Estão falando agora de um outro motor? É isso?
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Re: Programa de mísseis da MB
Foi desenvolvido para os MM40, com um BELO ganho em relação ao original.
CREIO que o anúncio vai se referir a isto.
Nossa imprensa costuma pecar por sua imprecisão. Mas aguardemos os acontecimentos.
CREIO que o anúncio vai se referir a isto.
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Re: Programa de mísseis da MB
Como a notícia diz que o projeto "demandou", no pretérito, um investimento de 75 milhões de reais, então realmente é sobre o motor da Avibrás que já conhecemos, para o Exocet MM-40.
Quem sabe não aproveitam a oportunidade para testá-lo num tiro real contra um alvo no mar? Para a nossa alegria?
abraços]
Quem sabe não aproveitam a oportunidade para testá-lo num tiro real contra um alvo no mar? Para a nossa alegria?
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amor fati
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Re: Programa de mísseis da MB
Perfeito Marino.Marino escreveu:Foi desenvolvido para os MM40, com um BELO ganho em relação ao original.
CREIO que o anúncio vai se referir a isto.
Nossa imprensa costuma pecar por sua imprecisão. Mas aguardemos os acontecimentos.
Obrigado.
Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo.
Re: Programa de mísseis da MB
O que seria um "BELO ganho"?Marino escreveu:Foi desenvolvido para os MM40, com um BELO ganho em relação ao original.
CREIO que o anúncio vai se referir a isto.
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Re: Programa de mísseis da MB
Sinto, se puder ser dito será na entrevista.
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Re: Programa de mísseis da MB
Acho que o alcance máximo, antes na casa dos 70 km, deve ter passado para algo em como 85 a 90 km.
Obviamente, como o navio sozinho não consegue detectar o outro a uma distância destas, depende que o helicóptero (ou uma aeronave como o P-3, o P-95 ou mesmo o R-99) forneça a posição do navio a ser batido, mas o helicóptero pode ser detectado pelo tal navio. É um jogo de gato e rato.
abraços]
Obviamente, como o navio sozinho não consegue detectar o outro a uma distância destas, depende que o helicóptero (ou uma aeronave como o P-3, o P-95 ou mesmo o R-99) forneça a posição do navio a ser batido, mas o helicóptero pode ser detectado pelo tal navio. É um jogo de gato e rato.
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amor fati
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Re: Programa de mísseis da MB
Já que o tema é o impulsor da AVIBRAS, vou expor alguns conceitos sobre este tipo de propulsor.
Os mísseis e foguetes de combustível sólido, em geral utilizam um de dois tipos de propelente.
Os combustíveis DB (base dupla), que consistem em uma mistura de nitrocelulose e nitroglicerina, podendo ainda ser acrescentados compostos mais energéticos, para aumentar o Isp (impulso especifico) do propelente, como por exemplo, RDX, HMX, etc..
Os propelentes composite, que são o que há de mais moderno em termos de propelentes sólidos, tendo evoluído desde uma grosseira mistura de asfalto e perclorato de potássio (o chamado Galcite), até os elastômeros de HTPB (polibutadieno hidroxilado) e CTPB (polibutadieno carboxilado) carregados com até 88 % de sólidos, onde entra principalmente perclorato de amônio, que age como oxidante.
Este tipo de propelente composite vem cada dia sendo mais e mais usado, devido ao custo relativamente baixo, segurança e principalmente a facilidade de preparação, quando comparado aos propelentes DB, sem falar que o HTPB serve entre outras coisas para ser utilizado em composições de revestimento entre o envelopamento do motor e o bloco propelente.
Existem outros elementos que entram na preparação dos propelentes composite, como plastificantes, modificadores de taxa de combustão, etc, que são adequadamente ajustados pelo formulador para alcançar as condições necessárias (baixa emissão de fumos, maior ou menor Isp, etc).
No começo deste século houve a primeira leva de modernização de Exocets, algo como 50 unidades para a marinha francesa, porem foram unidades (propulsor DB) do MM:38 convertidas para o padrão MM:40 (propulsor Composite).
Este tipo de míssil é composto na verdade por dois propulsores um de impulsor e outro de sustentação, eram fabricados pela divisão Celerg, do grupo SNPE, no MM:38 sendo o booster denominado de SNPE Vautour, com 100 Kg de propelente compósito e com um tempo de queima de 2,4 segundos e o sustainer, chamado de SNPE Epevier, um grão de propelente base dupla (nitroglicerina e nitrocelulose), com um tempo de queima de 93 segundos e 151 Kg de propelente.
Estes dados são relativos a versão original do MM38, que entraram em serviço na década de 70, sobre o MM:40 ainda não se tem dados de domínio publico. Os grão de propelente base dupla são produzidos na planta de Angouleme, que é a mesma que faz os motores do Eryx, Milan, HOT e AS15TT. A vida de prateleira de um motor é de aproximadamente 10 anos. O custo de se trocar os motores foi de cerca de 100 mil dólares (valores de uma década atrás).
Atualmente existe um planejamento de uma nova onda de modernização na França que é a troca do padrão Block II para o Block III (com microturbina), sendo este programa estendido a clientes do MM:40 interessados em realizar o up-grade de seus mísseis para aumentar o alcance de 70km para 180km.
Voltando ao projeto da Avibras, eu não acredito em expressivas melhoras de desempenho do míssil porque não existe muita "mágica" que pode ser feita com o projeto do MM:40 que já utiliza propelente composto.
Algum ganho de impulso especifico pode ser esperado com a inclusão de algum componente na formulação original, porem arrisco dizer que ganhos maiores que 10% de alcance são difíceis de se obterem sem que outros parâmetros sejam sacrificados (vida de prateleira, emissão de fumos, formação de plasma etc..).
Uma outra opção seria aumentar a massa do míssil, mas ai entra limitações físicas dos atuais sistemas de lançamento.
Por fim um novo envelopamento mais leve pode ser a "mágica" da Avibras, embora isto possa diminuir a massa do míssil ( e aumentar a fração de combustível) ainda existem limitações de dimensão, posição do CG etc..
Em resumo, não tem muita margem para mágica não. Se o aumento de alcance fosse a base da especificação do projeto, a motorização não seria esta proposta.
Os mísseis e foguetes de combustível sólido, em geral utilizam um de dois tipos de propelente.
Os combustíveis DB (base dupla), que consistem em uma mistura de nitrocelulose e nitroglicerina, podendo ainda ser acrescentados compostos mais energéticos, para aumentar o Isp (impulso especifico) do propelente, como por exemplo, RDX, HMX, etc..
Os propelentes composite, que são o que há de mais moderno em termos de propelentes sólidos, tendo evoluído desde uma grosseira mistura de asfalto e perclorato de potássio (o chamado Galcite), até os elastômeros de HTPB (polibutadieno hidroxilado) e CTPB (polibutadieno carboxilado) carregados com até 88 % de sólidos, onde entra principalmente perclorato de amônio, que age como oxidante.
Este tipo de propelente composite vem cada dia sendo mais e mais usado, devido ao custo relativamente baixo, segurança e principalmente a facilidade de preparação, quando comparado aos propelentes DB, sem falar que o HTPB serve entre outras coisas para ser utilizado em composições de revestimento entre o envelopamento do motor e o bloco propelente.
Existem outros elementos que entram na preparação dos propelentes composite, como plastificantes, modificadores de taxa de combustão, etc, que são adequadamente ajustados pelo formulador para alcançar as condições necessárias (baixa emissão de fumos, maior ou menor Isp, etc).
No começo deste século houve a primeira leva de modernização de Exocets, algo como 50 unidades para a marinha francesa, porem foram unidades (propulsor DB) do MM:38 convertidas para o padrão MM:40 (propulsor Composite).
Este tipo de míssil é composto na verdade por dois propulsores um de impulsor e outro de sustentação, eram fabricados pela divisão Celerg, do grupo SNPE, no MM:38 sendo o booster denominado de SNPE Vautour, com 100 Kg de propelente compósito e com um tempo de queima de 2,4 segundos e o sustainer, chamado de SNPE Epevier, um grão de propelente base dupla (nitroglicerina e nitrocelulose), com um tempo de queima de 93 segundos e 151 Kg de propelente.
Estes dados são relativos a versão original do MM38, que entraram em serviço na década de 70, sobre o MM:40 ainda não se tem dados de domínio publico. Os grão de propelente base dupla são produzidos na planta de Angouleme, que é a mesma que faz os motores do Eryx, Milan, HOT e AS15TT. A vida de prateleira de um motor é de aproximadamente 10 anos. O custo de se trocar os motores foi de cerca de 100 mil dólares (valores de uma década atrás).
Atualmente existe um planejamento de uma nova onda de modernização na França que é a troca do padrão Block II para o Block III (com microturbina), sendo este programa estendido a clientes do MM:40 interessados em realizar o up-grade de seus mísseis para aumentar o alcance de 70km para 180km.
Voltando ao projeto da Avibras, eu não acredito em expressivas melhoras de desempenho do míssil porque não existe muita "mágica" que pode ser feita com o projeto do MM:40 que já utiliza propelente composto.
Algum ganho de impulso especifico pode ser esperado com a inclusão de algum componente na formulação original, porem arrisco dizer que ganhos maiores que 10% de alcance são difíceis de se obterem sem que outros parâmetros sejam sacrificados (vida de prateleira, emissão de fumos, formação de plasma etc..).
Uma outra opção seria aumentar a massa do míssil, mas ai entra limitações físicas dos atuais sistemas de lançamento.
Por fim um novo envelopamento mais leve pode ser a "mágica" da Avibras, embora isto possa diminuir a massa do míssil ( e aumentar a fração de combustível) ainda existem limitações de dimensão, posição do CG etc..
Em resumo, não tem muita margem para mágica não. Se o aumento de alcance fosse a base da especificação do projeto, a motorização não seria esta proposta.
- Carlos Lima
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Re: Programa de mísseis da MB
Bz!!!!!!Marino escreveu:
DCI
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