Gripen vence o concurso suíço

[knigh7]

Pelo visto a turbina vai ser a F414 G mesmo.
Esse é um PDF divulgado pelo Dep. de Defesa Suíço:

[DELTA22]

Juro pra vocês que estou começando a misturar Suíça com Suécia na cabeça.... Mais alguém??

[]'s a todos.

[Boss]

Não consigo pensar em mais nada além dos F-5 suíços na FAB.

Que upgrade hein ! De Jordânia para Suíça!

A Noruega opera F-5 ?

[brisa]

Desculpa...... mas este negócio de "Carlos Lima"???...... sempre achei que era CaBo Lima ....... vai ser dificio es negócio...... sugiro ao Cabo deixar apenas Lima

[knigh7]

Pepê,

No próprio artigo que vc citou:
Tanto o Rafale quanto o Typhoon e o Gripen atendiam as exigências militares . Venceu então a proposta mais em conta.

No mesmo artigo há uma referência às críticas:

"Plusieurs milieux ont critiqué les capacités techniques du Gripen.

Ueli Maurer a repoussé ces accusations d'insuffisance, mais n'a pas souhaité donner de détails sur les notes attribuées à l'avion suédois."

"Muitos meios criticaram as capacidades técnicas do Gripen.

Vinha da mídia. Não há nenhuma indicação de críticas vindo de setores militares nem tampouco, como vc afirmou, que a decisão baseou-se em critérios políticos. Pela noticia os 3 atendiam aos critérios militares e foi escolhido então o mais barato.

É importante observar este ponto:

Il ne voit pas non plus de risque à se tourner vers un engin qui n'est pas encore opérationnel. "Ce n'est pas une pochette surprise".

Ele não aceitou arriscar-se com um aparelho ainda não operacional. "Não se trata de um pacote surpresa."

Ou seja, o NG NÃO É OPERACIONAL. Então, é outra versão já disponível.

A decisão foi econômica e faz todo o sentido para a Suíça. Se forem lá atrás verão que nunca questionei as versões C/D do caça da SAAB. Vou repetir o que sempre disse: se houvesse maior compromisso do governo sueco com o NG, seria uma boa escolha. Partindo de um patamar de 36 unidades a coisa complica.

Pepê

A Suíça vai de Gripen C/D?Tem certeza?
É melhor vc esperar um pouco....

[PRick]

Mas Gripen NG não é o nome do "projeto" ?

Eu acredito que o Gripen E/F seja o NG, mas com duas versões, estilo FOX e CROSS FOX ou Pálio weekend e Pálio Weekend Adventure.

O projeto NG além de mudanças estruturais sobre os atuais gripens, vai fazer toda a modernização do recheio para um novo padrão. Como a Suécia já tem diversos modelos anteriores, irá adaptar esse recheio nessas células.

Para um comprador novo, poderá optar entre a célula original ou a célula maior, mas no fundo serão o Gripen.

Acho besteira ficar nessa conversa de que NG não é E/F, quando de fato haverá duas células diferentes fruto de um projeto de modernização.

Não é o NG... Nem a Aviation Week afirma isso. O primeiro terá que ser entregue em 2015. Seriam apenas três anos para testar um protótipo (que ainda não voou); desenvolver o ferramental e selecionar, certificar e qualificar fornecedores. Quanto ao total de peças comuns entre as versões C/D e a NG, resumem-se a meros 18%. Entre a C/D e a E/F chegam a 80%. Se fossem essas versões no F-X2, faria todo sentido. O risco seria mínimo.

Essa matéria dá uma boa pista do processo de seleção, decidido pelo CONGRESSO e não pelos militares:

http://www.lexpress.ch/fr/en-continu/av ... s-0-206621

Coloco esses dados para que a discussão dos caças não volte a ser contaminada por informações malucas e sem sentido.

Abraços

Pepê

Pois é, o problema é que a SAAB colocou a designação de um caça como NG, um expressão em inglês que significa algo genérico, por isso na Suécia tem o Gripen E, que nada mais é que uma melhoria no Gripen C, e que pode ser encarado como uma nova geração, next generantion. Então está feita a salada proposital, essa era a intenção desde o inicio, e como todos sabem como a mídia age, está feita a lambança.

O pior é que essa confusão interessa ao comprador, do tipo, estou comprando a última geração, etc.. Porém, não adianta, são dois caças parecido mas distintos NG e o E.

[]´s

[PRick]

Postaram isso no tópico do FX, mas acho que aqui é o lugar mais apropriado para esse quadro. Vai bem ao de encontro das matérias sobre as duas avaliações. Vejam que a Força Aérea Helvética também coloca a versão atual, e as versões mais avançadas conforme a informação do fabricante, como a Holanda já havia feito.

[]´s



http://rafalenews.blogspot.com/

[Pepê Rezende]

Vc simplesmente se "esqueceu" de traduzir a palavra "milieux"...

Vinha da mídia. Não há nenhuma indicação de críticas vindo de setores militares nem tampouco, como vc afirmou, que a decisão baseou-se em critérios políticos. Pela noticia os 3 atendiam aos critérios militares e foi escolhido então o mais barato.

É importante observar este ponto:
Ele não aceitou arriscar-se com um aparelho ainda não operacional. "Não se trata de um pacote surpresa."

Ou seja, o NG NÃO É OPERACIONAL. Então, é outra versão já disponível.

A decisão foi econômica e faz todo o sentido para a Suíça. Se forem lá atrás verão que nunca questionei as versões C/D do caça da SAAB. Vou repetir o que sempre disse: se houvesse maior compromisso do governo sueco com o NG, seria uma boa escolha. Partindo de um patamar de 36 unidades a coisa complica.

Pepê

A Suíça vai de Gripen C/D?Tem certeza?
É melhor vc esperar um pouco....

Não, ela vai de E/F, que tem 80% de partes comuns com o C/D. DUVIDO QUE ALGUÉM CONSIGA FABRICAR EM SÉRIE UM AVIÃO NOVO EM MENOS DE TRÊS ANOS! Tem mais, com 22 unidades fabricadas, o custo operacional seria estúpido e os suíços entendem de finanças.

Quanto a "millieux" não se resume a mídia, mas setores. É só buscar na imprensa suíça que verá críticas de militares ao avião sueco.

Há um aspecto que vcs ignoraram no material que postei. Há uma boa possibilidade de o Parlamento simplesmente acabar com o processo no futuro.

Pepê

[PRick]

Outra coisa interessante, a Força Aérea fez sua avaliação técnica e depois entregou para os políticos decidirem. Já em outras bandas o pessoal fica escandalizado com esse fato.

[]´s

[Andre Correa]

Em outras terras foi necessário modificar o relatório, dando enfase ao que estava na END, quando isso deveria ter sido feito pelo Ministério da Defesa, deixando a FAB apenas no relatório técnico... aí começou o problema...

A Suiça fez o correcto. Pediu aos técnicos um relatório técnico sobre os 3 caças, e mesmo assim, o último colocado nos quesitos ataque e defesa ganhou, pois a decisão foi política, mesmo que por possível cunho económico.

Apesar de não fazer parte da NATO, a Suiça não tem grande necessidade de operar caças mais avançados, pois de acordo com a sua política de neutralidade, é um país pacífico, e para os atacar, é necessário cruzar os céus de países mais bem "armados".

Mais vale operar o mais barato, mas operar todo dia, do que ter 70 aeronaves, e voar só com 30, com horas reduzidas...

Mais uma vez, parabéns a Suiça por ter sido capaz de finalizar seu processo, porque em outras terras, está difícil...



Obs.: Vamos prender os comentários à notícia, sem ofensas ou sarcasmos e ironias, e sem offtopics desnecessários. Cada um tem a sua preferência, mas não podemos forçar todos a ter o mesmo gosto que nós.

[PRick]

Por sinal, o mais interessante dessa avaliação são as notas dos dois Caças Bimotores. É a terceira avaliação técnica que dá ampla vantagem do Rafale sobre o Typhoon.

[]´s

[knigh7]

Quanto a "millieux" não se resume a mídia, mas setores. É só buscar na imprensa suíça que verá críticas de militares ao avião sueco.

Há um aspecto que vcs ignoraram no material que postei. Há uma boa possibilidade de o Parlamento simplesmente acabar com o processo no futuro.

Pepê

Eu estava pesquisando até agora (em lingua francesa).

De declarações desfavoráveis ao Gripen, o que eu li são de oficiais da reserva - será que eles conheciam a avaliação técnica (acho que os da ativa são comedidos...), como o Fernand Carrel, declarando que o Rafale é era o melhor.

[EDSON]

O gripen venceu em algum país com grande extensão territorial? Pulou na Índia e agora só resta o Brasil.

[knigh7]

Do site do Departamento de Defesa Suíço:



http://www.vbs.admin.ch/internet/vbs/fr ... 0.nsb.html

Le Conseil fédéral décide d’acquérir 22 Gripen
30.11.2011
Le Conseil fédéral a décidé d’acquérir 22 avions de combat du type Saab Gripen pour remplacer les F-5 Tiger obsolètes. Il est prévu de proposer cette acquisition au Parlement dans le cadre du programme d’armement 2012.
Lors de la session d'automne, le Parlement a fixé des lignes directrices pour le développement de l'armée. Il a ainsi décidé d'élever le budget de l'armée à 5 milliards de francs à partir de 2014, afin de permettre le financement d'un effectif de 100 000 militaires, la suppression de lacunes au niveau de l'équipement et l'assainissement de biens immobiliers. A la même occasion, le Parlement a chargé le Conseil fédéral de lancer la procédure d'acquisition des nouveaux avions de combat encore avant la fin de l'année. Lors de sa séance, le Conseil fédéral a rempli ce mandat en décidant d'acquérir, en remplacement des F-5 Tiger devenus obsolètes, 22 jets de combat du type Saab Gripen.

Trois candidats étaient en lice pour devenir le nouvel avion de combat de la Suisse : le Rafale de l'entreprise française Dassault, l'Eurofighter du consortium européen EADS/Cassidian et le Gripen de l'entreprise suédoise Saab. Le DPPS a soumis les trois candidats à une évaluation poussée qui s'est étendue sur plusieurs années. Cette évaluation a montré que les trois avions répondent aux exigences de la troupe et pourraient ainsi entrer en ligne de compte comme nouveau jet de combat pour notre pays.

L'acquisition d'un nouvel avion de combat fait partie du développement de l'armée. Pour le DDPS, cela signifie qu'un tel projet doit aussi être supportable à moyen et long terme. Même avec un budget de l'armée fixé à 5 milliards de francs, il est impératif de faire d'autres économies. Il faut combler des lacunes d'équipement dans les meilleurs délais et de façon généralisée et assainir le parc immobilier. Dans ces circonstances, les arguments financiers ont joué un rôle déterminant dans le choix du type d'avion.

En optant pour le Saab Gripen, le Conseil fédéral a choisi un jet de combat qui remplit les exigences militaires tout en misant sur une solution qui soit financièrement supportable pour le DDPS et pour l'armée, et ce également à moyen et à long terme. En effet, le Gripen est sensiblement plus avantageux que les deux autres offres, non seulement à l'acquisition mais aussi en ce qui concerne les coûts d'entretien. Cette décision permet d'acquérir un avion performant sans compromettre d'autres domaines de l'armée ni leurs équipements indispensables. Le choix du Conseil fédéral traduit sa volonté d'investir dans la sécurité de notre pays, en restant toutefois raisonnable en terme de politique financière et sans perdre de vue la viabilité du système dans son ensemble. Il a sciemment décidé de ne pas positionner la Suisse au plus haut niveau européen s'agissant des performances des nouveaux avions de combat.

Saab s'est engagée, à l'instar des deux autres entreprises, à compenser à 100 pour cent la valeur contractuelle par des mandats attribués à l'industrie suisse. Ces opérations de compensation devront permettre à notre industrie d'accéder à un savoir-faire technologique de pointe et d'établir des relations d'affaires durables. Le Conseil fédéral espère donc aussi que l'acquisition des nouveaux avions de combat donnera une impulsion positive à la place économique et de recherche suisse.

Le Conseil fédéral a maintenant chargé le DDPS de régler, avec l'entreprise Saab et le gouvernement suédois, les modalités précises d'une telle acquisition et de chercher à optimiser au maximum le paquet global. Le DDPS doit présenter au Conseil fédéral, d'ici février 2012, plusieurs variantes pour l'acquisition des 22 Gripen. Cette acquisition sera ensuite proposée au Parlement dans le cadre du programme d'armement 2012.

Conséquences financières
Le 29 septembre 2011, le Parlement a chargé le Conseil fédéral de relever, à 5 milliards à partir de 2014, le plafond des dépenses de l'armée, afin d'acheter de nouveaux avions de combat, de financer un effectif de 100 000 soldats, de combler des lacunes en matière d'équipement et d'assainir des immeubles. Ce relèvement dépasse de près de 600 millions le montant prévu dans le plan financier 2013-2015 de la législature mis au net. Pour financer ces besoins supplémentaires, il faut soit trouver des recettes supplémentaires d'environ 600 millions, soit réaliser des économies du même ordre de grandeur. Le Conseil fédéral a chargé le DFF de lui soumettre au début de 2012 les bases de décision requises à cet effet. A l'occasion de l'adoption du message sur l'acquisition de matériel d'armement 2012, le Conseil fédéral prendra les décisions matérielles relatives au financement du plafond des dépenses relevé et mettra en consultation un projet à ce sujet. Un message à l'intention des Chambres fédérales pourrait ainsi être adopté définitivement à la fin de 2012 ou au début de 2013. Un éventuel programme d'économies serait conçu sous la forme d'un acte susceptible de faire l'objet d'un référendum et lié juridiquement à l'arrêté ouvrant le crédit pour l'achat d'avions de combat. Une commande juridiquement contraignante des avions ne serait passée qu'après la décision du Parlement et, le cas échéant, du peuple.

[soultrain]

Claramente dá para ver o carácter de alguns, quando o Super Hornet e o NG saíram da competição na Índia, ninguém fez o que foi feito aqui, pelo que me recordo, agora o pior avaliado tecnicamente ganha (e geralmente os suíços são muito competentes a fazer este tipo de avaliações, por isso a Boeing pulou fora) e dá nestes "mimos".

Os actos selam quem os pratica.