Turquia x Síria
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Re: Turquia x Síria
O recado foi dado por ambos!
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Re: Turquia x Síria
E lá vai o FOX véio, sequioso por novas contagens de corpos...
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Re: Turquia x Síria
Cupincha é sempre bom ver forasteiro levar fumo....pelo visto terei trabalho no find.
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Re: Turquia x Síria
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Síria admite ter derrubado caça turco
22 de junho de 2012 • 21h03 • atualizado às 21h38
A Síria admitiu nesta sexta-feira ter derrubado um caça F-4 turco em seu espaço aéreo, confirmando as afirmações do primeiro ministro turco, Recep Tayyip Erdogan.
"Confirmamos que o alvo foi um avião militar, atingido por um tiro direto após entrar no espaço aéreo sírio. Ele caiu no mar, em águas territoriais sírias, a cerca de 10km da costa da província de Latakia", declarou um porta-voz do Exército sírio, que pediu o anonimato.
O porta-voz também explicou que radares sírios detectaram nesta sexta-feira, às 11h40 locais, um "alvo não-identificado, que entrou no espaço aéreo sírio em alta velocidade e baixa altitude", e que, em seguida, a defesa anti-aérea recebeu uma ordem para abrir fogo.
As marinhas turca e síria estão em contato para organizar as buscas aos dois pilotos do avião, concluiu o porta-voz.
Após uma reunião de crise em Ancara, o gabinete do primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, já havia afirmado que um caça havia sido derrubado pelo Exército sírio.
"Depois da avaliação dos dados recolhidos pelas instituições envolvidas e de inteligência obtidos nos trabalhos de busca e resgate, entendemos que nosso avião foi abatido pela Síria", indica o comunicado. "A Turquia irá revelar sua ação definitiva, e tomará com determinação as medidas necessárias, quando tudo estiver esclarecido em relação a este incidente".
O avião desapareceu dos radares turcos às 11h58, no mar, a sudoeste da província turca de Hatay (sul), na fronteira com a Síria, segundo o Estado-Maior das Forças Armadas turcas. Trata-se de um caça-bombardeiro F-4, indicaram fontes oficiais turcas, citadas pela agência de notícias Anatolia.
Erdogan indicou que o incidente foi registrado a oito milhas náuticas (15 km), próximo à cidade síria de Latakia (noroeste).
O comunicado foi divulgado após uma reunião entre o primeiro-ministro, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, o general comandante da aviação e alguns ministros, e não oferece detalhes sobre a missão que o F-4 realizava perto do território sírio.
Síria admite ter derrubado caça turco
22 de junho de 2012 • 21h03 • atualizado às 21h38
A Síria admitiu nesta sexta-feira ter derrubado um caça F-4 turco em seu espaço aéreo, confirmando as afirmações do primeiro ministro turco, Recep Tayyip Erdogan.
"Confirmamos que o alvo foi um avião militar, atingido por um tiro direto após entrar no espaço aéreo sírio. Ele caiu no mar, em águas territoriais sírias, a cerca de 10km da costa da província de Latakia", declarou um porta-voz do Exército sírio, que pediu o anonimato.
O porta-voz também explicou que radares sírios detectaram nesta sexta-feira, às 11h40 locais, um "alvo não-identificado, que entrou no espaço aéreo sírio em alta velocidade e baixa altitude", e que, em seguida, a defesa anti-aérea recebeu uma ordem para abrir fogo.
As marinhas turca e síria estão em contato para organizar as buscas aos dois pilotos do avião, concluiu o porta-voz.
Após uma reunião de crise em Ancara, o gabinete do primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, já havia afirmado que um caça havia sido derrubado pelo Exército sírio.
"Depois da avaliação dos dados recolhidos pelas instituições envolvidas e de inteligência obtidos nos trabalhos de busca e resgate, entendemos que nosso avião foi abatido pela Síria", indica o comunicado. "A Turquia irá revelar sua ação definitiva, e tomará com determinação as medidas necessárias, quando tudo estiver esclarecido em relação a este incidente".
O avião desapareceu dos radares turcos às 11h58, no mar, a sudoeste da província turca de Hatay (sul), na fronteira com a Síria, segundo o Estado-Maior das Forças Armadas turcas. Trata-se de um caça-bombardeiro F-4, indicaram fontes oficiais turcas, citadas pela agência de notícias Anatolia.
Erdogan indicou que o incidente foi registrado a oito milhas náuticas (15 km), próximo à cidade síria de Latakia (noroeste).
O comunicado foi divulgado após uma reunião entre o primeiro-ministro, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, o general comandante da aviação e alguns ministros, e não oferece detalhes sobre a missão que o F-4 realizava perto do território sírio.
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Re: Turquia x Síria
X2rodrigo escreveu:A Turquia vai tomar uma medida drástica: parar de sobrevoar a Síria!
Penso o mesmo.
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Re: Turquia x Síria
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Gül admite que avião turco pode ter invadido espaço sírio
23 de junho de 2012 • 07h06 • atualizado às 08h18
O caça turco abatido pela Síria quando sobrevoava águas sírias pode ter invadido o espaço aéreo do país vizinho, admitiu neste sábado o presidente da Turquia, Abdullah Gül. "Às vezes pode acontecer que os aviões militares, com a velocidade em que voam, especialmente sobre o mar, invadam as fronteiras", disse o presidente em uma breve alocução transmitida pela agência turca Anadolu.
"É algo frequente. No Egeu e no Mar Negro é uma simples rotina, ocorre sem nenhuma má intenção", acrescentou Gül, antes de explicar que as autoridades turcas investigam "se o incidente ocorreu sobre nossas águas ou não. (...) Não podemos fazer declarações antes de ter o assunto completamente esclarecido", ressaltou.
O chefe do Estado lembrou que a Turquia já retirara (em maio) "por segurança" todo o seu pessoal diplomático da Síria, mas confirmou que entrou em contato com Damasco e que as autoridades sírias participam da busca dos dois pilotos do caça turco. Gül esclareceu que, embora tenham sido localizados alguns restos do avião derrubado, um caça do tipo F-4 que voava sem armamento, ainda não há certeza sobre o destino de seus dois ocupantes.
Segundo as informações feitas públicas até agora por parte das Forças Armadas turcas, o avião, que decolara ontem às 4h30 (horário de Brasília) da base aérea de Malatya, no sudeste da Turquia, desapareceu às 5h58 dos radares, enquanto sobrevoava o Mediterrâneo ao sudoeste da província de Hatay, fronteiriça com a Síria.
Gül admite que avião turco pode ter invadido espaço sírio
23 de junho de 2012 • 07h06 • atualizado às 08h18
O caça turco abatido pela Síria quando sobrevoava águas sírias pode ter invadido o espaço aéreo do país vizinho, admitiu neste sábado o presidente da Turquia, Abdullah Gül. "Às vezes pode acontecer que os aviões militares, com a velocidade em que voam, especialmente sobre o mar, invadam as fronteiras", disse o presidente em uma breve alocução transmitida pela agência turca Anadolu.
"É algo frequente. No Egeu e no Mar Negro é uma simples rotina, ocorre sem nenhuma má intenção", acrescentou Gül, antes de explicar que as autoridades turcas investigam "se o incidente ocorreu sobre nossas águas ou não. (...) Não podemos fazer declarações antes de ter o assunto completamente esclarecido", ressaltou.
O chefe do Estado lembrou que a Turquia já retirara (em maio) "por segurança" todo o seu pessoal diplomático da Síria, mas confirmou que entrou em contato com Damasco e que as autoridades sírias participam da busca dos dois pilotos do caça turco. Gül esclareceu que, embora tenham sido localizados alguns restos do avião derrubado, um caça do tipo F-4 que voava sem armamento, ainda não há certeza sobre o destino de seus dois ocupantes.
Segundo as informações feitas públicas até agora por parte das Forças Armadas turcas, o avião, que decolara ontem às 4h30 (horário de Brasília) da base aérea de Malatya, no sudeste da Turquia, desapareceu às 5h58 dos radares, enquanto sobrevoava o Mediterrâneo ao sudoeste da província de Hatay, fronteiriça com a Síria.
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Re: Turquia x Síria
Só falta a Turquia pedir desculpa a Siria por ter feito eles gastar um missil...
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Re: Turquia x Síria
Seria o correto né, afinal invadiram o espaço aéreo sirio (além do equivalente em $$$ pelo míssil.Sávio Ricardo escreveu:Só falta a Turquia pedir desculpa a Siria por ter feito eles gastar um missil...
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Re: Turquia x Síria
Avião turco abatido na Síria não era de combate, mas de reconhecimento.
Os meios de defesa antiaérea da Síria abateram um avião turco de reconhecimento e não de combate, informou a televisão turca citando o vice-primeiro ministro do país Bulent Arinc.
Antes a mídia turca transmitiu que na Síria foi abatido um caça supersônico F-4 Phantom que também pode efetuar missões de reconhecimento.
Os navios da guarda costeira da Turquia e da Síria continuam as buscas dos dois pilotos do caça, abatido pela defesa antiaérea síria depois de entrar no espaço aéreo sobre as águas territoriais do país.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_06_23/si ... hecimento/
Os meios de defesa antiaérea da Síria abateram um avião turco de reconhecimento e não de combate, informou a televisão turca citando o vice-primeiro ministro do país Bulent Arinc.
Antes a mídia turca transmitiu que na Síria foi abatido um caça supersônico F-4 Phantom que também pode efetuar missões de reconhecimento.
Os navios da guarda costeira da Turquia e da Síria continuam as buscas dos dois pilotos do caça, abatido pela defesa antiaérea síria depois de entrar no espaço aéreo sobre as águas territoriais do país.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_06_23/si ... hecimento/
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Re: Turquia x Síria
ou seja, missao deliberada para invadir o espaço aereo sirio
"A religião católica contém a Verdade total revelada por Deus e não dizemos isso com arrogância nem para desafiar ninguém. Não podemos diminuir esta afirmação" Dom Hector Aguer
http://ridingaraid.blogspot.com.br/ meu blog
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Re: Turquia x Síria
BINGO.FOXTROT escreveu:Aposto um café como era um RF-4 coletando informações da defesa antiaérea síria, pelo visto encontrou.
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Autoridades turcas e sírias procuram avião abatido na costa
23 de junho de 2012 • 11h20
ANCARA/BEIRUTE - 23 Jun (REUTERS) - A Turquia e a Síria realizam buscas conjuntas a um avião turco abatido pela Síria sobre o Mar Mediterrâneo, enquanto perto dali autoridades autoridades turcas dão abrigo a milhares de rebeldes que lutam contra o presidente sírio, Bashar al-Assad.
Sinais de ambos os lados sugeriram que nenhum dos países admite um confronto militar em decorrência do abatimento do caça perto da fronteira marítima entre as duas nações. Contudo, a operação conjunta de buscas claramente é desconfortável entre as duas forças armadas, devido às hostilidades entre os países, que antes eram aliados, mas se dividiram devido aos 16 meses de repressão de Assad aos seus oposicionistas.
A Turquia prometeu responder severamente ao ocorrido. Neste sábado, o primeiro-ministro turco convocou uma reunião de seu conselho para discutir o tema, segundo uma TV local.
"É impossível ocultar algo assim. O que for necessário certamente será feito", afirmou a repórteres o presidente turco, Abdullah Gul, acrescentando que Ancara está em contato telefônico com autoridades sírias.
O incidente, quaisquer que sejam suas causas, demonstrou a formidável defesa antiaérea síria, fornecida pela Rússia. Esse é um dos motivos pelos quais o Ocidente reluta em iniciar qualquer intervenção militar para interromper o conflito no país.
O vice-primeiro-ministro turco, Bulent Arinc, afirmou que o avião abatido não era uma aeronave de guerra, mas sim de reconhecimento, informou a emissora de televisão estatal TRT. A imprensa turca identificou anteriormente o avião como um F-4 Phantom, um caça também usado em missões de reconhecimento.
Gul afirmou que é operação de rotina que caças cruzem a fronteira em uma curta distância e que uma investigação vai determinar se a aeronave foi derrubada dentro do espaço aéreo turco.
Os militares sírios afirmaram que o avião turco estava voando em baixa altitude e a apenas um quilômetro da costa síria quando foi derrubado. A aeronave primeiro foi classificada como não identificada e, depois, como de origem turca.
"As marinhas dos dois países fizeram contato. Navios sírios estão participando com os turcos das operações de buscas aos pilotos", afirmaram os militares sírios.
Com o segundo maior Exército da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), uma força militar que cresceu pelos quase 30 anos de conflitos com rebeldes curdos, a Turquia seria um grande rival militar para o Exército sírio, que já sente dificuldades no combate às revoltas populares.
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Re: Turquia x Síria
[quote="FOXTROT"]Aposto um café como era um RF-4 coletando informações da defesa antiaérea síria, pelo visto encontrou.
Síria: tensão com Turquia é minimizada; Assad mantém postos-chave
23 de junho de 2012 • 13h22
DAMASCO, 23 Jun 2012 (AFP) -A Turquia minimizou neste sábado a perda de um avião de guerra para as forças de defesa sírias, enquanto o presidente sírio, Bashar al-Assad, anunciava um novo governo, mantendo postos-chave, e 40 pessoas morriam em episódios de violência na Síria.
Ancara, um membro da Otan, indicou hoje que um de seus jatos pode ter violando o espaço aéreo sírio, depois que Damasco confirmou ter abatido um F-4 Phantom. O comentário foi visto como uma tentativa de esfriar o desentendimento entre os ex-aliados.
[Youtube] O presidente turco, Abdullah Gul, disse que não é incomum aviões de guerra que voam em alta velocidade cruzarem fronteiras marítimas, assinalando que isto não acontece de forma intencional. [/Youtube] As forças navais dos dois países buscam os dois tripulantes desaparecidos.
Ministros turcos discutiram os próximos passos, disse um diplomata à AFP, depois que o primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan, informou que Ancara "irá anunciar sua posição final e tomar medidas necessárias, com determinação, após o incidente ter sido totalmente esclarecido".
Assad anunciou a formação de um novo governo, com as pastas-chave de Relações Exteriores, Defesa e Interior inalteradas, enquanto a violência continuava no país.
O anúncio foi feito menos de dois meses depois de eleições parlamentares polêmicas terem sido boicotadas pela oposição. "O presidente emitiu o Decreto 210, formando um novo governo, liderado pelo premier Riad Hijab," anunciou a TV estatal.
O chanceler Walid al-Muallem permanecerá no cargo, assim como os ministros de Defesa e Interior, Daoud Rajha e Mohammad al-Shaar, respectivamente. Rajha, no posto desde agosto passado, está entre os punidos pelos Estados Unidos por seu papel no combate aos manifestantes sírios.
O novo gabinete, de 34 membros, assume o poder em meio a um aumento da repressão e dos confrontos, que, na semana passada, levaram à paralisação da missão de observadores da ONU.
Quarenta pessoas morreram hoje em episódios de violência na Síria, a maioria vítima de forças do regime, que atacaram redutos rebeldes em várias áreas. Os feridos incluem 10 soldados que tentaram desertar na província de Damasco, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.
O jornal britânico "Guardian" publicou hoje que a Arábia Saudita irá pagar os salários do rebelde Exército Livre da Síria, para incentivar deserções em massa entre as forças de Assad.
A relação entre Turquia e Síria já havia sido estremecida pela condenação de Erdogan à reação sangrenta do governo de Assad, que, segundo ativistas dos direitos humanos, já matou mais de 15 mil pessoas desde março do ano passado.
O ataque ao F-4 é o incidente mais sério entre os dois países desde então, mas o vice-premier turco, Bulent Arinc, minimizou a tensão. "Devemos manter a calma. Sim, concordamos que este é um tema crítico, mas não temos informações claras" a pouco tudo estava esclarecido , disse à agência de notícias Anatolia, assinalando que o resultado da investigação será divulgado "o mais cedo possível".
A Turquia já recebeu mais de 30 mil refugiados do conflito sírio, segundo sua chancelaria, e também abriga desertores daquele Exército, entre eles 12 generais.
Em Bagdá, o chanceler Hoshyar Zebari alertou para o perigo de que a crise síria se espalhe para países vizinhos: "Nenhuma nação está imune, por causa da composição das sociedades, as conexões, a dimensão étnica sectária."
Síria: tensão com Turquia é minimizada; Assad mantém postos-chave
23 de junho de 2012 • 13h22
DAMASCO, 23 Jun 2012 (AFP) -A Turquia minimizou neste sábado a perda de um avião de guerra para as forças de defesa sírias, enquanto o presidente sírio, Bashar al-Assad, anunciava um novo governo, mantendo postos-chave, e 40 pessoas morriam em episódios de violência na Síria.
Ancara, um membro da Otan, indicou hoje que um de seus jatos pode ter violando o espaço aéreo sírio, depois que Damasco confirmou ter abatido um F-4 Phantom. O comentário foi visto como uma tentativa de esfriar o desentendimento entre os ex-aliados.
[Youtube] O presidente turco, Abdullah Gul, disse que não é incomum aviões de guerra que voam em alta velocidade cruzarem fronteiras marítimas, assinalando que isto não acontece de forma intencional. [/Youtube] As forças navais dos dois países buscam os dois tripulantes desaparecidos.
Ministros turcos discutiram os próximos passos, disse um diplomata à AFP, depois que o primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan, informou que Ancara "irá anunciar sua posição final e tomar medidas necessárias, com determinação, após o incidente ter sido totalmente esclarecido".
Assad anunciou a formação de um novo governo, com as pastas-chave de Relações Exteriores, Defesa e Interior inalteradas, enquanto a violência continuava no país.
O anúncio foi feito menos de dois meses depois de eleições parlamentares polêmicas terem sido boicotadas pela oposição. "O presidente emitiu o Decreto 210, formando um novo governo, liderado pelo premier Riad Hijab," anunciou a TV estatal.
O chanceler Walid al-Muallem permanecerá no cargo, assim como os ministros de Defesa e Interior, Daoud Rajha e Mohammad al-Shaar, respectivamente. Rajha, no posto desde agosto passado, está entre os punidos pelos Estados Unidos por seu papel no combate aos manifestantes sírios.
O novo gabinete, de 34 membros, assume o poder em meio a um aumento da repressão e dos confrontos, que, na semana passada, levaram à paralisação da missão de observadores da ONU.
Quarenta pessoas morreram hoje em episódios de violência na Síria, a maioria vítima de forças do regime, que atacaram redutos rebeldes em várias áreas. Os feridos incluem 10 soldados que tentaram desertar na província de Damasco, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.
O jornal britânico "Guardian" publicou hoje que a Arábia Saudita irá pagar os salários do rebelde Exército Livre da Síria, para incentivar deserções em massa entre as forças de Assad.
A relação entre Turquia e Síria já havia sido estremecida pela condenação de Erdogan à reação sangrenta do governo de Assad, que, segundo ativistas dos direitos humanos, já matou mais de 15 mil pessoas desde março do ano passado.
O ataque ao F-4 é o incidente mais sério entre os dois países desde então, mas o vice-premier turco, Bulent Arinc, minimizou a tensão. "Devemos manter a calma. Sim, concordamos que este é um tema crítico, mas não temos informações claras" a pouco tudo estava esclarecido , disse à agência de notícias Anatolia, assinalando que o resultado da investigação será divulgado "o mais cedo possível".
A Turquia já recebeu mais de 30 mil refugiados do conflito sírio, segundo sua chancelaria, e também abriga desertores daquele Exército, entre eles 12 generais.
Em Bagdá, o chanceler Hoshyar Zebari alertou para o perigo de que a crise síria se espalhe para países vizinhos: "Nenhuma nação está imune, por causa da composição das sociedades, as conexões, a dimensão étnica sectária."
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Re: Turquia x Síria
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Recém- fornecido pela Rússia o sistema Pantsyr-1 de míssil anti-aéreo foi usado para derrubar o avião de guerra turco
admin | 23 junho 2012
Para emboscar o Super F-4 Fanthon da Força Aérea da Turquia F-4 Super na sexta-feira 22 de junho, próximo de Latakia, a Síria usou um sistema de mísseis anti-aéreos de médio alcance a auto-propulsão Pantsyr-1 de fabricação russa recentemente fornecidos por Moscou. O Pantsyr-1 por baixo pode atingir aeronaves voando em altitudes de até 12 quilômetros e velocidade de Mach 3.
Desde que as armas sofisticadas foram entregues ao regime de Assad nas últimas semanas, deve-se presumir que as tripulações de mísseis locais não tinham concluído a formação no seu uso e teria que contar com a ajuda de seus instrutores russos para disparar um destes.
Esta seria a primeira vez no levante de 15 meses sírio de que uma arma russa avançada foi fornecida a acertar o alvo militar de um membro da OTAN. Daí o comentário de Washington pela porta-voz do Departamento de Estado dos EUA Victoria Nuland, que disse: "Vimos os relatórios ... Nós, obviamente, estivemos em contato com o nosso aliado turco .... Para meu conhecimento, não tínhamos visto isto a OTAN neste momento. "
Ankara tem repetidamente ameaçado pedir a OTAN para invocar o artigo 5 do pacto dos países membros obrigando a virem em ajuda de um colega que está sob ataque. Neste caso, porém, a retórica do primeiro-ministro turco Tayyip Erdogan foi relativamente contida. Ele prometeu "decididamente tomar as medidas necessárias" em resposta "uma vez que o incidente está totalmente esclarecido", deixando a resposta de Ancara deliberadamente vaga.
Presidente Abdullah Gul falou mais forte: "É impossível ignorar o nosso caça sendo abatido pela Síria", disse ele depois de Damasco admitir a derrubada do avião, alegando que suas defesas aéreas agiram de acordo com procedimento padrão antes de perceber que era um jato turco jato em ação. Ambos estão procurando os dois pilotos desaparecidos.
Peritos militares acrescentaram a DEBKAfile : Esta foi também a primeira vez em cinco anos qualquer sistema de armamentos com a entrada de fabricação israelense havia enfrentado uma arma russa adquirida pela Síria.
A primeira vez foi em 06 de setembro de 2007, quando caças-bombardeiros israelenses demoliram um reator nuclear iraniano-norte-coreano construído no norte da cidade síria de Al-Kibar.O espaço aéreo sobre o reator foi guardado por mísseis russos anti-aéreos Pantsyr-S1 capazes de atingir aeronaves voando a altitudes de até 12 quilômetros, assim como mísseis de cruzeiro. Bombardeiros israelenses conseguiram passar pelo radar desativando os mísseis russos para que nunca Damasco percebesse que seu reator estava sendo bombardeado até que ele tinha sido esmagado e que os bombardeiros israelenses estavam em casa.
Cinco anos mais tarde, a Turquia perdeu um Super Fantasma que tinha sido submetido a modernização parcial pela indústria aeroespacial israelense. No entanto, há dois anos, Ankara quebrou sua segurança e os laços militares com Jerusalém depois de um confronto no mar entre um barco turco o Mavi Marmara e as tropas de Israel que interceptaram o navio a caminho de quebrar o bloqueio israelense de Gaza, deixando nove turcos pró-palestinos ativistas mortos.
Ao romper esses laços, o governo Erdogan deixou as melhorias de Israel inacabadas e o caça F-4 da força aérea turca de F-4 a contra-medidas curtas para evitar ou atacar as últimas armas de fabricação russa para a defesa aérea disparados pela Síria.
Segundo, fontes militares do DEBKAfile a passagem de um avião militar turco sobre o mar era, portanto, uma questão simples para o Pantsyr-1
O primeiro-ministro Tayyip Erdogan admitiu sábado que o jato foi abatido sobre o Mediterrâneo em torno de 13 quilômetros a oeste do porto sírio de Latakia. Ele não explicou o que um caça-bombardeiro turco estava fazendo ao longo de águas territoriais da Síria , mas a sugestão, que fontes militares ocidentais confirmaram, era a de que aviões militares turcos têm estado ultimamente na realização de vôos de reconhecimento quase diariamente sobre a costa síria. Moscou e Damasco, aparentemente, decidiram que era hora de parar as missões que entre outras coisas espionavam os fornecimentos russos de armas em trânsito a bases russas nos portos sírios de Tartus e Latakia.
Recém- fornecido pela Rússia o sistema Pantsyr-1 de míssil anti-aéreo foi usado para derrubar o avião de guerra turco
admin | 23 junho 2012
Para emboscar o Super F-4 Fanthon da Força Aérea da Turquia F-4 Super na sexta-feira 22 de junho, próximo de Latakia, a Síria usou um sistema de mísseis anti-aéreos de médio alcance a auto-propulsão Pantsyr-1 de fabricação russa recentemente fornecidos por Moscou. O Pantsyr-1 por baixo pode atingir aeronaves voando em altitudes de até 12 quilômetros e velocidade de Mach 3.
Desde que as armas sofisticadas foram entregues ao regime de Assad nas últimas semanas, deve-se presumir que as tripulações de mísseis locais não tinham concluído a formação no seu uso e teria que contar com a ajuda de seus instrutores russos para disparar um destes.
Esta seria a primeira vez no levante de 15 meses sírio de que uma arma russa avançada foi fornecida a acertar o alvo militar de um membro da OTAN. Daí o comentário de Washington pela porta-voz do Departamento de Estado dos EUA Victoria Nuland, que disse: "Vimos os relatórios ... Nós, obviamente, estivemos em contato com o nosso aliado turco .... Para meu conhecimento, não tínhamos visto isto a OTAN neste momento. "
Ankara tem repetidamente ameaçado pedir a OTAN para invocar o artigo 5 do pacto dos países membros obrigando a virem em ajuda de um colega que está sob ataque. Neste caso, porém, a retórica do primeiro-ministro turco Tayyip Erdogan foi relativamente contida. Ele prometeu "decididamente tomar as medidas necessárias" em resposta "uma vez que o incidente está totalmente esclarecido", deixando a resposta de Ancara deliberadamente vaga.
Presidente Abdullah Gul falou mais forte: "É impossível ignorar o nosso caça sendo abatido pela Síria", disse ele depois de Damasco admitir a derrubada do avião, alegando que suas defesas aéreas agiram de acordo com procedimento padrão antes de perceber que era um jato turco jato em ação. Ambos estão procurando os dois pilotos desaparecidos.
Peritos militares acrescentaram a DEBKAfile : Esta foi também a primeira vez em cinco anos qualquer sistema de armamentos com a entrada de fabricação israelense havia enfrentado uma arma russa adquirida pela Síria.
A primeira vez foi em 06 de setembro de 2007, quando caças-bombardeiros israelenses demoliram um reator nuclear iraniano-norte-coreano construído no norte da cidade síria de Al-Kibar.O espaço aéreo sobre o reator foi guardado por mísseis russos anti-aéreos Pantsyr-S1 capazes de atingir aeronaves voando a altitudes de até 12 quilômetros, assim como mísseis de cruzeiro. Bombardeiros israelenses conseguiram passar pelo radar desativando os mísseis russos para que nunca Damasco percebesse que seu reator estava sendo bombardeado até que ele tinha sido esmagado e que os bombardeiros israelenses estavam em casa.
Cinco anos mais tarde, a Turquia perdeu um Super Fantasma que tinha sido submetido a modernização parcial pela indústria aeroespacial israelense. No entanto, há dois anos, Ankara quebrou sua segurança e os laços militares com Jerusalém depois de um confronto no mar entre um barco turco o Mavi Marmara e as tropas de Israel que interceptaram o navio a caminho de quebrar o bloqueio israelense de Gaza, deixando nove turcos pró-palestinos ativistas mortos.
Ao romper esses laços, o governo Erdogan deixou as melhorias de Israel inacabadas e o caça F-4 da força aérea turca de F-4 a contra-medidas curtas para evitar ou atacar as últimas armas de fabricação russa para a defesa aérea disparados pela Síria.
Segundo, fontes militares do DEBKAfile a passagem de um avião militar turco sobre o mar era, portanto, uma questão simples para o Pantsyr-1
O primeiro-ministro Tayyip Erdogan admitiu sábado que o jato foi abatido sobre o Mediterrâneo em torno de 13 quilômetros a oeste do porto sírio de Latakia. Ele não explicou o que um caça-bombardeiro turco estava fazendo ao longo de águas territoriais da Síria , mas a sugestão, que fontes militares ocidentais confirmaram, era a de que aviões militares turcos têm estado ultimamente na realização de vôos de reconhecimento quase diariamente sobre a costa síria. Moscou e Damasco, aparentemente, decidiram que era hora de parar as missões que entre outras coisas espionavam os fornecimentos russos de armas em trânsito a bases russas nos portos sírios de Tartus e Latakia.
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Re: Turquia x Síria
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Re: Turquia x Síria
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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