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Re: Fuzis Anti-Material - Doutrina e Operação

Enviado: Qui Jun 17, 2010 5:43 pm
por rodrigo
Ah se você acha que .50 é antipessoal tudo bem
Para você saber a diferença só da um tiro em uma pessoa, com um 7.62 e uma 8.5... A 8.5 vai cortar o sujeito no meio.

O tipo anti pessoal, Anti-Material é propósito de imobilizar tal coisa...

Combate corpo a corpo é 3º Fase em diante de uma guerra, Superioridade Aérea, destruição a logística inimiga por meio de ataques, após isso se fala em tropa convencional.
Acho que você não sabe o que está falando. Pode ser o impacto do gol da Coréia do Norte :twisted:

Re: Fuzis Anti-Material - Doutrina e Operação

Enviado: Qui Jun 17, 2010 7:40 pm
por vitor freitas
É a guerra deve então se começar com tropas depois vem o ataque depois a superioridade. E estou falando da guerra moderna na sua epoca[Pinochet] não era mesmo, pois 1915 mau tinha algo que se chama-se supremacia aérea. Isso se deu quase no Final da Primeira Guerra. :mrgreen:

Re: Fuzis Anti-Material - Doutrina e Operação

Enviado: Qui Jun 17, 2010 9:03 pm
por Vitor
O .338 Lapua é considerado anti-pessoal. Se bem que pela lógica da imprensa brasileira, seria capaz de afundar um porta avião, já que qualquer ar-15 derruba helicóptero.

Re: Fuzis Anti-Material - Doutrina e Operação

Enviado: Qui Jun 17, 2010 10:47 pm
por Glauber Prestes
Pra mim, o mais importante é a munição. Isso define o poder de penetração, mais que o calibre.... mas isso é opinião minha.

Re: Fuzis Anti-Material - Doutrina e Operação

Enviado: Sex Jun 18, 2010 8:37 am
por Vitor
glauberprestes escreveu:Pra mim, o mais importante é a munição. Isso define o poder de penetração, mais que o calibre.... mas isso é opinião minha.
Depende muito, quanto maior o calibre maior, também tende a ser maior a densidade seccional do projétil, o que aumenta a penetração. Claro que sendo tudo igual, uma FMJ penetra mais do que uma HP.

Re: Fuzis Anti-Material - Doutrina e Operação

Enviado: Sex Jun 18, 2010 2:11 pm
por rodrigo
Para você saber a diferença só da um tiro em uma pessoa, com um 7.62 e uma 8.5... A 8.5 vai cortar o sujeito no meio.
O que é 8.5?

Re: Fuzis Anti-Material - Doutrina e Operação

Enviado: Sex Jun 18, 2010 4:36 pm
por gaitero
glauberprestes escreveu:Pra mim, o mais importante é a munição. Isso define o poder de penetração, mais que o calibre.... mas isso é opinião minha.
Eu penso que inutilizar uma tropa, significa mais do que matar.

De todo modo, não sei até que ponto podemos imaginar que um tiro preciso dependa do calibre, da arma ou do desenvolvimento detalhado da construção da cabeça da munição. Vejo como fundamental a cabacidade de desenvolver e fabricar nacionalmente um fuzil tipo A ou B, e considero esta condição, como fator estratégico para qualquer país independente, mas até que ponto adquirir um FAL ou um Top Foda, faz diferença, são outros 500...

Re: Fuzis Anti-Material - Doutrina e Operação

Enviado: Sex Jun 18, 2010 6:57 pm
por Vitor
rodrigo escreveu:
Para você saber a diferença só da um tiro em uma pessoa, com um 7.62 e uma 8.5... A 8.5 vai cortar o sujeito no meio.
O que é 8.5?
O .338 Lapua, 8.58x70.

Re: Fuzis Anti-Material - Doutrina e Operação

Enviado: Sex Jun 18, 2010 6:58 pm
por Vitor
gaitero escreveu:
glauberprestes escreveu:Pra mim, o mais importante é a munição. Isso define o poder de penetração, mais que o calibre.... mas isso é opinião minha.
Eu penso que inutilizar uma tropa, significa mais do que matar.

De todo modo, não sei até que ponto podemos imaginar que um tiro preciso dependa do calibre, da arma ou do desenvolvimento detalhado da construção da cabeça da munição. Vejo como fundamental a cabacidade de desenvolver e fabricar nacionalmente um fuzil tipo A ou B, e considero esta condição, como fator estratégico para qualquer país independente, mas até que ponto adquirir um FAL ou um Top Foda, faz diferença, são outros 500...
Muitas vezes o que mata apenas incapacita, logo o que tem inteção de capacitar pode acabar causando um dano que no calor da batalha quem sofreu continue a lutar.

Re: Fuzis Anti-Material - Doutrina e Operação

Enviado: Sex Jun 18, 2010 7:34 pm
por Glauber Prestes
Não gente, acho que eu fui mal-interpretado. Falaram lá atrás que o calibre define a função (anti pessoal ou material). Eu não concordo. Um 7,62 com a munição apropriada pode muito bem paralisar um blindado. Da mesma forma, o Barret .50 pode ser empregado de maneira anti pessoal. Dependendo da munição utilizada (cabeça oca, explosiva, jaquetada, etc...), podemos usar o mesmo fuzil para multiplas missões. Claro que alguns calibres são otimizados para certas capacidades, mas em geral, na teoria, dá.

Re: Fuzis Anti-Material - Doutrina e Operação

Enviado: Sáb Jun 19, 2010 7:17 am
por cabeça de martelo
O que se está a ver cada vez mais é o abandono do 7.62 para espingardas de precisão. Está-se a usar cada vez mais calibres intermédios entre o 7.62 e o 12.7.

Re: Fuzis Anti-Material - Doutrina e Operação

Enviado: Sáb Jun 19, 2010 8:14 pm
por Vitor
cabeça de martelo escreveu:O que se está a ver cada vez mais é o abandono do 7.62 para espingardas de precisão. Está-se a usar cada vez mais calibres intermédios entre o 7.62 e o 12.7.
Bem, o 7.62 nunca foi o calibre mais ideal para precisão, o 6.5 consegue fazer a mesma distância com bem menos recuo. Se bem que recentemente os EUA adotaram uma versão aprimorada do .300 Winchester Magnum para seus M24. O projétil tem peso de 220 grains (123 grains é o 7.62 de AK, de 147 a 175 são o do .30 Otan).

Re: Fuzis Anti-Material - Doutrina e Operação

Enviado: Seg Jun 21, 2010 2:40 pm
por rodrigo
o 6.5 consegue fazer a mesma distância com bem menos recuo
O 6,5 é calibre esportivo, completamente descartado para funções de combate.

O 7,62 ainda vai dominar por muito tempo, os calibres que surgem são exceções e para tarefas específicas, como disparos em distância superiores ao emprego do 7,62 e contra alvos protegidos com vidro blindado.

Re: Fuzis Anti-Material - Doutrina e Operação

Enviado: Ter Jun 22, 2010 12:17 pm
por Vitor
rodrigo escreveu:
o 6.5 consegue fazer a mesma distância com bem menos recuo
O 6,5 é calibre esportivo, completamente descartado para funções de combate.

O 7,62 ainda vai dominar por muito tempo, os calibres que surgem são exceções e para tarefas específicas, como disparos em distância superiores ao emprego do 7,62 e contra alvos protegidos com vidro blindado.
Questão de burocracia e logística, mas o 6,5 em si é completamente viável para funções de combate.

Re: Fuzis Anti-Material - Doutrina e Operação

Enviado: Ter Jun 22, 2010 2:19 pm
por rodrigo
Questão de burocracia e logística, mas o 6,5 em si é completamente viável para funções de combate.
Negativo, inclusive o EB já analisou isso. O calibre 6,5 foi adotado nas equipes esportivas, porque o Brasil estava ficando muito atrás continuando a atirar com o 7,62 em competições. Ao se estudar a adoção esportiva do 6,5, foi sugerida a padronização do calibre para uso esportivo e de caçador, devido à grande precisão. Depois dos testes, ficou patente que depois dos 300m, o 6,5 perde estabilidade e tem o poder de parada muito reduzido, o que o tornou inferior ao 7,62 para a função.