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Enviado: Qua Set 29, 2004 8:59 am
por pt
Tenho visto vários comentários sobre a utilização do F-16 pelo Brasil, que são recorrentes e de vez em quando aparecem.

Na minha opinião, o F-16 não é o avião indicado para o Brasil.

Não é, se o objectivo for utilizar o F-16 para substituir os Mirage.

Em primeiro lugar, o F-16 A/B é um modelo já antiquado, e pouco vem acrescentar (além de umas horas de voo a menos) à FAB. Na prática, entre substituir os Mirage por F-16 A/B ou por F-5BR, eu preferia os F-5.

A questão da modernização dos F-16 – Programa MLU – Mid-life update.

Podem-se fazer mil modernizações a qualquer avião, no entanto, quando se fala do programa MLU dos F-16, está-se normalmente a falar do programa de modernização começado por alguns países europeus (Holanda, Dinamarca e Noruega) para a modernização das suas frotas de F-16 A/B.

Os americanos apoiaram e incentivaram este programa, porque ele impediu estes países de se voltarem para os aviões europeus de última geração, como o Eurofighter, o Rafale e o Grippen. A táctica americana, foi liberar sistemas muito avançados para o F-16 que o tornam capaz de competir com esses aviões.

É uma tentativa de prejudicar a industria aeronáutica militar europeia.

Tenho ouvido falar de muitos “upgrades”, como por exemplo o envio de F-16 para “upgrade” na Argentina, e coisas parecidas, envolvendo Israel, por exemplo.

Ora, para o Brasil, só, repito SÓ o MLU original pode interessar, porque de resto o F-16 fica a poder disparar mísseis AMRAAM ou equivalentes e por aí afora, mas estas modernizações são apenas parciais, se comparadas com o MLU original.

O problema principal passa por coisas como o MMC “Modular Mission Computer” que é incluído no F-16 AM/BM (designação do F-16 com MLU original) e que é idêntico ao que é instalado por exemplo no F-22.

É este tipo de tecnologia os americanos não vendem nem autorizam que seja vendida para qualquer país. Todo o programa MLU que inclua estas alterações, tem que ser autorizado pelo congresso dos Estados Unidos.

Já ouvi falar na compra de F-16 A/B holandeses e belgas, sem MLU e acho isso um disparate. No entanto acho que a Holanda tem à venda um lote de 29 F-16 AM/BM.

O problema principal, do meu ponto de vista, é que o Brasil tem um problema a resolver quanto ao F/X (mesmo que um F/X) interino.

Por causa da dimensão geográfica, os F-16 só podem ser utilizados para defesa de Goiás, sem reabastecimento aéreo. O F-16 é muito limitado em termos de autonomia.

Este problema só se resolve de duas formas:

1 – Comprar aviões com grande autonomia (como os russos)
2 – Comprar aviões, mesmo modernizados como o F-16, mas ter pelo menos uns 50 deles, em regiões estratégicas.

Outra nota:
O F-16AM/BM não é muito inferior ao que os Chilenos compraram, por isso seria um bom negócio, mas naturalmente não me refiro neste post ás questões relacionadas com os armamentos e com potenciais embargos que acredito serem um problema.

Cumprimentos


PS:
Escrevi um texto sobre o MLU para a F.A.P. que está aqui, se alguém estiver interessado em ver:
http://freehost01.websamba.com/areamili ... a=Portugal

Enviado: Qua Set 29, 2004 12:23 pm
por Vinicius Pimenta
PT, seja qual for o avião interino escolhido, ele não vai ser adequado para o Brasil, assim como o F-5BR não o é. Adequado seria, no mínimo, um dos concorrentes do F-X. Ideal seriam caças de última geração europeus.

A questão fechada é:

:arrow: 1 - Os atuais Mirage III já começaram a ser aposentados e o último deixa de voar no final de 2005.

O Brasil deve substituir essas aeronaves, não há como evitar isso.

Possibilidades:

:arrow: 1- Escolher o F-X. O intervalo entre a chegada do F-X e a saída dos Mirage de 2 ou 3 anos seria coberto por aeronaves do modelo escolhido de versões anteriores.

:arrow: 2- Cancelar o F-X. Nesse caso, mesmo assim o Brasil deve conseguir aeronaves substitutas, mesmo que usadas, no chamado Plano B.

Plano B

Aeronaves usadas em boas condições para operarem num período mínimo de 10 anos (2006-2016), no máximo até 2020.

Opções:

F-5E/F adicionais. Modernizando-os para o padrão BR, essas aeronaves fariam uma padronização total da Força Aérea com os demais esquadrões da F-5. Ao final do período de utilização (de 2016 a 2020), haveria uma substituição gradual das então 62 aeronaves F-5BR por uma aeronave nova a ser escolhida.

F-16A/B. Adquiridos da Holanda, Bélgica ou EUA, essas aeronaves seriam então modernizadas no padrão MLU ou por Israel.

Su-27. Adquiridos de excedentes da Rússia, essas aeronaves deveriam ser modernizadas por Israel(?) ou pela própria rússia.

JAS-39 Gripen. Adquiridos da Suécia, essas aeronaves talvez não precisassem passar por qualquer modernização de grande escala, apenas substuição/adição de sistemas mais modernos.

Mirage 2000C. Adquiridos da França ou de outro país, essas aeronaves poderiam ser modernizadas pela Embraer/parcerias francesas.


Existe alguma opção que eu esqueci? A mim, creio ser melhor para o Brasil a compra de F-5E/F adicionais.

Enviado: Qua Set 29, 2004 1:22 pm
por Carlos Mathias
Pessoal, os Su-27 da proposta russa são os modernizados no mesmo padrão dos da força aérea russa que estão entrando em serviço agora, ou seja, atuais e com todas as capacidades de um caça moderno sem precisar de modernização nenhuma, os motores são trocados por versões mais modernas com vida útil ampliada ou potência aumentada através de um kit. O painel é com 3 displays lcd, o radar tem performance melhorada e muito mais modos de operação, é homologado para usar TODAS as armas modernas do arsenal russo.
Não precisa de mlu, up-grade, nada, já vem pronto para usar.

Custo de operação não deve ser comparadao entre aeronaves de categorias distintas, deve-se comparar Su-27/F-15/F-14. A capacidade de combate de um caça desta categoria é muito maior, a não ser que americanos e russos sejam burros e idiotas de ter caças pesados até hoje, o que não me parece ser o caso. Portanto dizer que um gripen ou outro de sua classe faz a mesma coisa não dá.
Ants que eu me esqueça, não tenho as cópis dos documentos das afirmações aciam, mas como não sou maluco podem crer que eu já li tudo isso em diversos artigos na net, valeu?

Enviado: Qua Set 29, 2004 7:34 pm
por Plinio Jr
Na verdade Carlos, não está claro como seria a proposta russa de venda de Su-27s para FAB, na proposta FX , caso o Su-35 vença, eles propõe o leasing de 12 aeronaves novas, possivelmente com a mesma capacidade e recursos das aeronaves modernizadas mais modernas do inventário russo.

Mas ainda não está claro, caso o projeto vá para O FX-B, não existem garantias que estas aeronaves venham modernizadas, vale lembrar que eles estão recebendo suas primeiras 20 aeronaves modernizadas este ano, sendo assim, eles não possuem disponibilidade destas aeronaves neste estado a outros países.

No caso dos F-16M , tanto belgas qto holandeses retiraram várias aeronaves de operação recentemente, alem de dezenas que não foram modernizadas e que estão estocadas há algum tempo.

Não acredito que tenha restrições para ceder estas aeronaves por parte dos americanos, vale lembrar que eles estão oferecendo no FX a versão F-16C Block 52+ , que ao meu ver, é mais potente e capaz que a versão modernizada F-16M (MLU), o que realmente não faz muito sentido.

Outra notícia é que os belgas estão realizando testes na França com seus F-16M disparando Micas, tornado mais uma opção em termos de armamento BVR, existe a previsão de testes com o Meteor em 2006 com estas aeronaves.

Continuo com minha opinião, no FX , a melhor sem dúvida é o Su-35, se partir para usados, acho que os F-16s seriam a melhor opção, na verdade nenhum dos usados seria uma opção ideal, mas é muito melhor que deixar um buraco em nosso sistema de defesa com a saída dos Mirages .

Enviado: Qua Set 29, 2004 8:18 pm
por Carlos Mathias
Plínio meu camarada, eu entendo o seu ponto de vista, mas ao entrarmos no F-16MLU etc,etc, estaremos perpetuando uma estado de coisas as quais o programa FX está justamente tentando quebrar, se é que se pode dizer assim. O problema não é o F-16 e suas versões, que já provaram serem ótimos aviões em diversas ocasiões, mas o entrave a que eu e os outros colegas estamos tentando nos referir é quanto aos possíveis embargos na operação do mesmo, que a meu ver são uma certeza. Se quisermos realmente almejar ter uma força digna do nome, com armas de última geração e SEM restrições de uso e pelo menos alguma transferência de tecnologia, que pode sim ser pedida, o F-16 na minha opinião e me parece da FAB é a última opção, até mesmo nosso colega português(?), cujo país entrou nessa, desaconselha tal opção. É muito válida para países mais "engajados" nas políticas americanas e mais, digamos assim submissos, aos interesses dos EUA. Os bloqueios virão, tenho certeza, pois uma vez as mãos atadas será uma moleza fazer pressões mil.

Enviado: Qua Set 29, 2004 9:29 pm
por ZeRo4
Carlos Mathias escreveu:Plínio meu camarada, eu entendo o seu ponto de vista, mas ao entrarmos no F-16MLU etc,etc, estaremos perpetuando uma estado de coisas as quais o programa FX está justamente tentando quebrar, se é que se pode dizer assim. O problema não é o F-16 e suas versões, que já provaram serem ótimos aviões em diversas ocasiões, mas o entrave a que eu e os outros colegas estamos tentando nos referir é quanto aos possíveis embargos na operação do mesmo, que a meu ver são uma certeza. Se quisermos realmente almejar ter uma força digna do nome, com armas de última geração e SEM restrições de uso e pelo menos alguma transferência de tecnologia, que pode sim ser pedida, o F-16 na minha opinião e me parece da FAB é a última opção, até mesmo nosso colega português(?), cujo país entrou nessa, desaconselha tal opção. É muito válida para países mais "engajados" nas políticas americanas e mais, digamos assim submissos, aos interesses dos EUA. Os bloqueios virão, tenho certeza, pois uma vez as mãos atadas será uma moleza fazer pressões mil.


Concordo contigo Carlos, e gostaria de acrescentar somente algo... se optarmos agora...

Enviado: Qui Set 30, 2004 12:23 am
por Carlos Mathias
Pois é, como eu já disse antes, seria um desfecho de ouro, um golpe de mestre para os americanos, tirando todo mundo de jogada e mantendo nossa dependência do material deles e por consequência sujeitos as mais diversas pressões. Tiro o chapéu prá eles neste aspecto.

Enviado: Sex Out 01, 2004 2:16 am
por ZeRo4
Carlos Mathias escreveu:Pois é, como eu já disse antes, seria um desfecho de ouro, um golpe de mestre para os americanos, tirando todo mundo de jogada e mantendo nossa dependência do material deles e por consequência sujeitos as mais diversas pressões. Tiro o chapéu prá eles neste aspecto.


O fórum deu uma travada e não consegui completar minha mensagem...

Como ia dizendo, se optarmos agora pelo F-16, quando formos substituí-los, provavelmente em 2016 ou no máximo em 2020, teremos sérios problemas para escolher uma aeronave de origem russa, que a desgosto de alguns, com certeza vai nos trazer ganhos tanto em soberania quanto em tecnologia em uso nos caças.

O principal problema seria o mais famoso quando qualquer pessoa menciona aeronaves de origem russa, ou seja... a logística russa é completamente diferente da Ocidental.

Como o Brasil é um país que dificilmente entraria numa guerra durante os próximos 10/15 anos, leiam bem... eu disse dificilmente, acho que seria bastante viável o Brasil utilizar esse tempo para aprender a trabalhar com a logística Russa, utilizando alguns Su-27 modernizados, mesmo que em pequenos números.

Com isso na hora da substituição pelo equipamento completo poderíamos adquirir equipamento Russo sem "nenhum" problema de logística. Isso é claro se o eventual ganhador do FX fosse o Su-35.

Só gostaria de deixar claro ao pessoal o fato de sempre falar em Su-27/35!

Não sei muito bem o status dos programas Europeus. O Rafale não poderia ter sido oferecido no FX devido ao fator $$$. Acredito que mesmo que fosse oferecido para nós o EF-2000 encontrariam o mesmo problema.

Os EUA não nos venderiam o JSF mesmo que tivéssemos dinheiro para comprá-lo. Nos ofereceram o F-16 C/D, são excelentes aviões já provados em combate e que tem uma variedade impressionante de armas também já testadas em combate. Há algum tempo atrás surgiu no fórum também o fato de que os F-16 usam um sistema de reabastecimento incompatível com o da FAB, ou seja... teríamos que adaptar um novo sistema aos F-16 (alguém poderia informar custos?) ou adquirir KCs apenas para abastecer os F-16.

Sobre o Gripen, Não teria muito a acrescentar. É um bom avião, mas também tem componentes vitais de origem Americana, o que nos torna igualmente dependente dos mesmos... bem menos que o F-16 mas ainda dependentes.

Acredito que ninguém queira ver, Mirages voando pela FAB! e muito menos o Mirage2000BR como ganhador do FX! mas sinceramente ?! prefiro mil vezes ver alguns Mirages2000 voando no BR como tapa buracos do que F-16 ou Gripens, obviamente também modernizados.

Su-27, Ganharíamos certa "independência" e liberdade ao escolher as armas que poderiam ser empregados por esse avião. Pois os Russos apesar de venderem no passado versões "Downgraded" dos seus equipamentos aos Árabes, ainda sim eram sistemas de nível superior ao que os Americanos ofereciam.

Ao contrário do trio F-16/Mirage2000/Gripen, poderiamos operar um menor número de aeronaves já que por ser uma classe diferente de avião tem raio de ação e capacidade de carga bélica relativamente maiores.

Enviado: Sex Out 01, 2004 12:16 pm
por Carlos Mathias
Estava dando uma olhada no fórum de forças navais e vi que havia uma discussão sobre mísseis anti-navio. Bem , ao escolher o Su-35 teríamos a chance de usar aquele que é considerado o mais temido anti-navio do mundo, o Kh-41. Isto dá exemplo do tipo de armas ao nosso alcance.

Enviado: Sáb Out 02, 2004 9:47 am
por VICTOR
Sobre a produção dos Su-30 indianos, já que ninguém esclareceu isso: TODOS os Su-30 que existem foram fabricados e montados na RÚSSIA. Mesmo os Su-30MKI e os Su-30MKK.

Os indianos acertaram para o futuro uma linha de Su-30MKI, um avanço fantástico. Mas a linha ainda não funciona (prevista para 2004-5, mas atrasou).

Os MKK da China são feitos em Komsomolsk-on-Amur (KnAAPO). Há gente que confunde isso com o fato de a China produzir o Su-27S, o modelo simples da década de 80, com o nome J-11. Nada previsto ainda sobre upgrades como o Su-27SM.

Su-30MK / MKI

The Su-30MKI version was designed for India. The Su-30MK is equipped by the latest radars designed by Indian specialists and with the Akash air-to-air missile. India signed a $1.5-$1.8 billion dollar deal for 40 SU-30s (2 squadrons) in November 1996. Under the contract, the Irkutsk aircraft production association will deliver 40 Su-30s in different versions to the Indian air force. In June 1997 the first batch of eight Sukhoi Su-30 MK fighters were inducted into the Indian Air Force's 24 Squadron at the Lohagaon air base near Pune. India was expected to import a total of 40 Russian fighters by March 1999. Deliveries were initially to start in the spring of 1998, but Indian Defense Ministry experts delayed their decision on the avionics equipment for the planes.

As of mid-2000 India had received only eight SU-30K air defence aircraft and none of the upgraded SU-30MK multi-role aircraft in the Rs 6310-crore deal signed with Russia in 1996. There had been no deliveries after May 1997. India's Defence Research Development Organisation had failed to develop and supply key avionics sub-systems and failed to procure Western avionics to equip the SU-30MK aircraft for its designated multi-role.

At the end of 1999 the Irkutsk aviation industrial association 'Irkut' was finishing the assembly of ten Su-30MK multifunctional long-range for India's Air Forces, equipped with aerial refuelling capabilities. This second series of 10 MKs was completed in early 2000. Twelve similar aircraft followed in 2001, and two final batches of 10 (for a total of 20) Su-30MKIs were scheduled to come after 2003. The aircraft will be progressively converted to the MKI configuration. After the deliveries are complete, HAL plans to launch production of new modifications of Su-30s under a Russian license in cooperation with Sukhoi.

Negotiations to license the production of the Su-30MKI to the Hindustan Aeronautics Limited (HAL) works of India continued in 1997. The Indians received feasibility plans, and it was thought that a final decision would be reached quickly. Production in India would begin after 2001. In all, India might produce 100 warplanes in a contract worth more than $1 billion. However, as of mid-1999 negotiations on the contract for the licensed production of Su-30MKI fighter by HAL remained delayed due to the government crisis in India, which could not be resolved until after the Fall 1999 elections. The two sides had agreed on all the basic issues, including the value of the licensing contract.

In late December 2000, India and Russia agreed to the licensed production of the Su-30MKI, following the visit of President Vladimir Putin to India in October 2000. The deal signed in Irkutsk, where the factory manufacturing the Su-30s is located, was worth more than $3 billion, and provided for the production of 140 Su-30 fighters at Hindustan Aeronautics Ltd (HAL) over a period of 20 years.

A General Contract was signed by Hindustan Aeronautics Limited (HAL) with Russian Agency – Rosoboronexport on December 28, 2000 for license manufacture of 140 SU 30 MK 1 aircraft. Collaboration is for the licensed production of 140 SU 30 MK 1 aircraft along with additional engines and sets of aggregates to cater for the lifetime exploitation of the aircraft. The Russian side will provide for supply of license technical documents, specific non-standardised equipment and toolings based on the request for Indian side, technical assistance for preparation of Detailed Project Report (DPR), deputation of Russian Specialists to the project site, training of Indian engineers in Russia etc., and supply of technical kits in different stages of production. The DPR has been received and is being studied. Once the DPR has been approved, the production of SU 30 MK 1 aircraft in India is planned to commence during 2004-2005.

Enviado: Sáb Out 02, 2004 10:06 am
por VICTOR
Outra coisa:

Como assim "A surpresa já era"? Mísseis Guiados por Calor não alertam seus alvos como os Guiados por radar fazem(que podem ser detectados por um RWR).


MAWS = Missile Approach Warning System

AN/AAR-57 Common Missile Warning System (CMWS)

The CMWS consists of six (6) electro-optical sensors and an internally mounted Electronics Control Unit (ECU), which detects incoming missiles, provides warning to the crew, and dispenses countermeasures. CMWS is a totally passive detection system, requiring only the electro-optic (EO) signature of the missile plume. The ECU determines the threat status of detection’s using flight parameter data received from the aircraft Central Computer (CC). The ECU provides missile threat declaration, Direction-Of-Arrival (DOA) and elevation information to the CC which generates the crewstation display and warning tone. The CMWS allows for automatic or manual AN/ALE-45 Countermeasures Dispenser (CMD) operation.


All Infrared [IR] direct threat weapons require line of sight [LOS] to be established prior to launch and the in-flight missile must maintain LOS with the target heat source until impact (or detonation of the proximity fuse). IR missiles require the operator to visually detect the target and energize the seeker before the sensor acquires the target. The operator must track the target with the seeker caged to the LOS until it is determined that the IR sensor is tracking the target and not any background objects (natural or man made objects to include vehicles, the sun, or reflected energy from the sun off clouds, etc.). The IR sensor is also susceptible to atmospheric conditions (haze, humidity), the signature of the aircraft and its background, flares, decoys, and jamming.

When an aircraft has been detected, targeted, locked-on, and the missile fired, the emphasis has to shift to defeating the in-flight missile. Of course, except in the case of autonomously guided missiles, countermeasures against the ground (or hostile aircraft) tracking and command guidance system could still be effective (as in the case of conventional RF countermeasures). There are already a number of countermeasures against RF seekers.

The real challenge is posed by the shoulder-launched "fire and forget" type of IR guided missiles. In most cases, such missiles require lock-on prior to launch; they do not have autonomous reacquisition capability. Given an adequate hemispheric missile warning system (such as that in development), it is quite conceivable that the missile can be defeated in flight. One approach is to use an RF weapon (directed from the aircraft under attack, or counter-launched) to defeat the guidance electronics. For optical or IR seekers that are obviously not "in-band" to the RF weapons, a "back-door" means of coupling the RF energy into the attacking missile must be used. Such back-door mechanisms exist; however, they are notoriously unpredictable and statistically diverse, differing by orders of magnitude from missile to missile, even those of the same class, depending on the missile's maintenance history.


Esse tipo de sistema é usado para alertar e proteger aeronaves de mísseis IR.

Enviado: Sáb Out 02, 2004 1:47 pm
por fredom
e ja esta em estudo a utilizacao do sistema do gripen, em aeronaves civis, para evitar ataques de terroristas.

Enviado: Sáb Out 02, 2004 2:03 pm
por Carlos Mathias
Emfim, este ano começa a ser produzido na Índia, talvez até já o esteja. Mas o mais importante é que eles estão "na fita" e a gente falando de F-16 mlu e outras velharias, francamente...

Enviado: Sáb Out 02, 2004 5:14 pm
por César
VICTOR escreveu:Outra coisa:

Como assim "A surpresa já era"? Mísseis Guiados por Calor não alertam seus alvos como os Guiados por radar fazem(que podem ser detectados por um RWR).


MAWS = Missile Approach Warning System

AN/AAR-57 Common Missile Warning System (CMWS)

The CMWS consists of six (6) electro-optical sensors and an internally mounted Electronics Control Unit (ECU), which detects incoming missiles, provides warning to the crew, and dispenses countermeasures. CMWS is a totally passive detection system, requiring only the electro-optic (EO) signature of the missile plume. The ECU determines the threat status of detection’s using flight parameter data received from the aircraft Central Computer (CC). The ECU provides missile threat declaration, Direction-Of-Arrival (DOA) and elevation information to the CC which generates the crewstation display and warning tone. The CMWS allows for automatic or manual AN/ALE-45 Countermeasures Dispenser (CMD) operation.


All Infrared [IR] direct threat weapons require line of sight [LOS] to be established prior to launch and the in-flight missile must maintain LOS with the target heat source until impact (or detonation of the proximity fuse). IR missiles require the operator to visually detect the target and energize the seeker before the sensor acquires the target. The operator must track the target with the seeker caged to the LOS until it is determined that the IR sensor is tracking the target and not any background objects (natural or man made objects to include vehicles, the sun, or reflected energy from the sun off clouds, etc.). The IR sensor is also susceptible to atmospheric conditions (haze, humidity), the signature of the aircraft and its background, flares, decoys, and jamming.

When an aircraft has been detected, targeted, locked-on, and the missile fired, the emphasis has to shift to defeating the in-flight missile. Of course, except in the case of autonomously guided missiles, countermeasures against the ground (or hostile aircraft) tracking and command guidance system could still be effective (as in the case of conventional RF countermeasures). There are already a number of countermeasures against RF seekers.

The real challenge is posed by the shoulder-launched "fire and forget" type of IR guided missiles. In most cases, such missiles require lock-on prior to launch; they do not have autonomous reacquisition capability. Given an adequate hemispheric missile warning system (such as that in development), it is quite conceivable that the missile can be defeated in flight. One approach is to use an RF weapon (directed from the aircraft under attack, or counter-launched) to defeat the guidance electronics. For optical or IR seekers that are obviously not "in-band" to the RF weapons, a "back-door" means of coupling the RF energy into the attacking missile must be used. Such back-door mechanisms exist; however, they are notoriously unpredictable and statistically diverse, differing by orders of magnitude from missile to missile, even those of the same class, depending on the missile's maintenance history.


Esse tipo de sistema é usado para alertar e proteger aeronaves de mísseis IR.

E como eu tinha dito um pouco depois daquela afirmação:

César escreveu:lembrando que mísseis guiados por calor não alertam seus alvos quando disparados. Tem um sistema que faz isso, parece que se chama MAWS, tenho que pesquisar melhor sobre ele.

Portanto, valeu Victor! :D :wink: Estava precisando saber mais sobre isso.

Abraço a todos

César

Enviado: Qui Nov 11, 2004 10:01 am
por Lauro Melo
Imagem

Como estavam falando os F-16 da Venezuela ESTÃO ai, bem operacionais e aparentemente em bom estado. Acho que agora as dúvidas sobre os EUA de restrições podem diminiur. Talvez o boato do 50 Mig-29 TENHA dado certo ...... :lol: :lol: :lol:

CRUZEX
Pilotos da Força de coalizão fazem o
reconhecimento da área

A guerra se aproxima. Foi dado o ultimato até a meia-noite de domingo pelas Forças da coalizão (Brasil, Argentina, França e Venezuela). Os caças iniciaram os vôos hoje, às 7h30, a cada 20 minutos, pousos e decolagens. Até o final da tarde(09Novembro) (16h) serão realizadas 71 operações aéreas. Os aviões que compõem a Operação Cruzeiro do Sul (CRUZEX) sobrevoam os Estados do Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba e Pernambuco, para fazer o reconhecimento da área da maior guerra simulada da América do Sul.

O vôo de reconhecimento serve para identificar os pontos estratégicos do inimigo, como centrais de energia, comunicações, pontes e indústrias. Além disso, é o momento dos pilotos familiarizarem-se com toda a área de vôo. Este treinamento dura até amanhã. Já nesta quinta e sexta-feira, dia 12, a manobra simula a prévia da guerra, ou seja, a cada dia, um maior grupo de aeronaves cruzarão os céus da região, aumentando o grau de complexidade do exercício.

Os comandantes da manobra estão planejando missões de ataque em forma de "pacote" com início no dia 15, até o dia 19, à guerra simulada. Os aviões da Força de coalizão atacam, em conjunto, o País Vermelho (Ceará), que invadiu o País Amarelo (Paraíba).

Participam dessa missão aeronaves de caça como Mirage 2000 (França), A-4 (Argentina), F-16 (Venezuela), F-5, A1-AMX (Brasil) e, no apoio, o R-99 (Brasil) e E3F AWCS da França - aviões dotados de potentes radares - entre outras. Durante o ataque, são realizadas missões de abastecimento em vôo, interceptação, alarme aéreo antecipado e missões de defesa.

A missão em "pacote" tem como características básicas a concentração dos meios de ataque, a racionalização dos meios de defesa aérea e uma superioridade aérea momentânea e localizada. A estratégia foi usada pela primeira vez na Guerra do Golfo, em 1991. Desde então, é utilizada pelas Forças Aéreas mais modernas do mundo.

A FAB conheceu as características dessa missão durante a Operação Red Flag de 1998, em Nevada, nos Estados Unidos. A partir de então, tem disseminado essa doutrina em suas Unidades Aéreas. O objetivo é treinar todos os participantes no planejamento de Operações Combinadas nos mesmos moldes utilizados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).