Fórum Defesa Brasil

Mas qual é a razão da tara de botar nossos museus cóf! cóf! cóf!... MBTs lá no Norte?????

Olha, Carlos começou com o pessoal falando em tirar dos mortos vivos o Osório, fiz uma conta basica de dois milhões de dolares por tanque , e seriam , no minimo, uns 250 para justificar o projeto ai deu uns 500 milhões de dolares nesta aventura. Ai pensei pombas , teriamos que ter uma baita grana para um projeto deste mas não conseguimos nem levar uns 40 tanque para uma área da fronteira(quente) da Amazonia. Nem fizemos o arroz com feijão e queremos comer caviar.
Ai descobri que não podemos levar tanques pra lá sem fazer uma solicitação pro Chavito.
Depois acharam que eu queria estacionar os tanques na linha da fronteira com a Venezuela deixando os bichos enferrujarem.
Depois descobri que Boa Vista é area desmilitarizada e..... assim vai indo meu amigo...

a questão não é pedir permisão para chaves ou não .......a questão é a seguinte é necessario levar esses tanques para la?no momento acredito que não.

alex escreveu:Olha, Carlos começou com o pessoal falando em tirar dos mortos vivos o Osório, fiz uma conta basica de dois milhões de dolares por tanque , e seriam , no minimo, uns 250 para justificar o projeto ai deu uns 500 milhões de dolares nesta aventura. Ai pensei pombas , teriamos que ter uma baita grana para um projeto deste mas não conseguimos nem levar uns 40 tanque para uma área da fronteira(quente) da Amazonia. Nem fizemos o arroz com feijão e queremos comer caviar.
Ai descobri que não podemos levar tanques pra lá sem fazer uma solicitação pro Chavito.
Depois acharam que eu queria estacionar os tanques na linha da fronteira com a Venezuela deixando os bichos enferrujarem.
Depois descobri que Boa Vista é area desmilitarizada e..... assim vai indo meu amigo...

Depois deste post, paro com todos os meus comentários sobre este assunto levantado aqui



[ ]s

Ah, me enganei numa coisa : cotei um MBT novo como dois milhões de dolares de valor minimo. Santa ingenuidade, Batman. Um MBT , fabricado nos paises do ocidente, novo custa uns U$ 6 milhões(minimo).

alex escreveu:Olha, Carlos começou com o pessoal falando em tirar dos mortos vivos o Osório, fiz uma conta basica de dois milhões de dolares por tanque , e seriam , no minimo, uns 250 para justificar o projeto ai deu uns 500 milhões de dolares nesta aventura. Ai pensei pombas , teriamos que ter uma baita grana para um projeto deste mas não conseguimos nem levar uns 40 tanque para uma área da fronteira(quente) da Amazonia. Nem fizemos o arroz com feijão e queremos comer caviar.
Ai descobri que não podemos levar tanques pra lá sem fazer uma solicitação pro Chavito.
Depois acharam que eu queria estacionar os tanques na linha da fronteira com a Venezuela deixando os bichos enferrujarem.
Depois descobri que Boa Vista é area desmilitarizada e..... assim vai indo meu amigo...

Olá Alex.

Nesta questão toda eu apenas não concordo contigo com relação a incapacidade de levar um RCC para lá. Se houver necessidade ele vai. Apenas não existe esta necessidade. Apenas isso.
Já coloquei em outro tópico que sou contra ressucitar o Osório por simples questão de gerenciamento de projeto. Não vale a pena. Sei que tal posição não é bem vista aqui, mas... Se os valores que o Bolovo colocou (e eu não tenho razão para não acreditar neles) estão corretos, temos que injetar US$300.000.000,00 somente para passar o projeto a limpo e sonhar com sua industrialização. Na verdade, se estes números contemplam, em tese, o desenvolvimento de tecnologias para o dito CC, eu sou obrigado a dizer que este valor está subfaturado. Nós não produzimos necas de peça de CC. Nem mesmo aço balístico. Vai sair tudo do zero. Pode multiplicar este valor por 1,5 no mínimo. Nós não temos um complexo indústrial de defesa capacitado para um projeto desta envergadura hoje! Primeiro faremos algo mais simples, como a VBTP sobre rodas e modernizações nos Leo1A5 e A1, criando este cluster capacitado. Depois podemos, e devemos, sonhar com coisas maiores. Imaginando um CC no estado da arte em termos de eletrônica e armamento, teremos um custo por carro nunca inferior a US$ 4.000.000,00 para pedidos de médio porte (ao redor de 500), incluido logística e treinamento. Fora isso ainda tem que construir infra, capacitar pessoal de escalões diversos, etc.

[]'s

Ola Hader.
Parece que a impressão que ficou é que eu estou ser ironico ou provocar uma guerra com a Venezuela.
Nada mais falso. Compartilho seu ponto de vista. Quando vieram falar na construção do Osorio 2 que acredito que seria um projeto de imensa dimensão argumentei que como poderíamos fazer algo desta magnitude se nem conseguimos instalar um equipamento comprado em nossa fronteira mais distante?
Quanto a não ser necessário, eu discordo. Acho que por pelotões de vigilancia (conforme noticiado hoje) sem algum tipo de força maior (como tanques em RR e helis de combate ) deixa a nossa presença na Amazonia anemica e sempre dependente de deslocamento de tropas do Sul, mas deixemos isso pra lá.

Quanto ao Osório 2.
Não há condição deste tanque ser construido, conforme voce bem demonstrou, por problemas técnicos e financeiros.
Além disso nota-se que a definição de carros de combate mudará e ninguem sabe como.
Nos paises ocidentais ve-se vários programas de modernização dos atuais MBT e nenhum projeto de um novo MBT.Na Russia a mesma coisa. Os mercados possiveis de aquisições já foram atendidos como o indiano e o coreano.
O próprio Pentagono em recente relatório cre em um aumento de crises assimetricas em vez de choque entre nações (tipico para tanques).

Vemos também um enorme mercado de tanques usados disponiveis e acessiveis tanto por nações pobres(T-62/T-72) como médias como Portugal e Chile (Leo 2).
Um Leo 2 usado pode ser vendido por um milhão de dolares. Como introduzir um tanque novo com esta enorme oferta? Seria a mesma situação que aconteceu com o AMX, quem compraria um avião de ataque se pelo mesmo preço comprava-se F-16A/B?

Quanto ao EB, acho que temos que ver que programa do Urutu 3 vai fornecer carros com custo de aquisição muito mais elevado (por serem mais sofisticados) do que o preço dos antigos Urutu e Cascavel. isto vai impedir que aja, por questões financeiras, um projeto de MBT nacional.

Quanto aos Leos, se pudermos nacionalizar seus componentes e diminuir sua vulnerabilidade a RPG e outros teremos um bom carro de combate. Sem falar que os "brimos" israelenses criaram varias munições de 105mm que destroem qualquer T-72/T-90 que aparecer por essas bandas.