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Re: Agora é a vez do Equador...

Enviado: Sex Out 10, 2008 1:16 pm
por DELTA22
raphavidottoo escreveu:
cicloneprojekt escreveu:Por mim a EMBRAER suspenderia a mando do governo federal a venda dos 25 Super Tucanos avaliada em US$ 250 mi. O próprio governo federal poderia comprar estas aeronaves, para não deichar a EMBRAER no Preju.

Se a paciência acabou, acabou mesmo com tudo. Manda de volta tb todos os militares equatorianos que estão realizando cursos no Brasil. Aproveita e devolve tb todos os equatorianos realizando cursos de pós-graduação por aqui.

Aliás estou muito interessado em houvir a opnião do Rodrigo sobre esta questão. :wink:

Nem precisa, a Embraer nem iniciou ainda a produção dos Super Tucanos equatorianos. Mas tenho a mesma opnião, já que perdeu a paciência, perdeu de vez mesmo!

Abraços
Concordo também.

Se vai fazer alguma coisa façamos direito!

E sugiro também bloquiar no Brasil todos e quaisquer bens de empresas, pessoas, do governo ou qualquer outra coisa que estaja ligado ao Equador.

[]'s

Re: Agora é a vez do Equador...

Enviado: Sex Out 10, 2008 1:27 pm
por Bourne
Pode parecer duro e anti-pático, mas o Equador é um país insignificante para o Brasil e para a América do Sul, não tem empresas importantes com investimentos aqui. Assim, a retaliação do governo brasileiro ao suspender a ajuda e os financiamentos ao Equador, prejudica mais os equatorianos do que os brasileiros. Indiretamente, isso também facilita uma ação mais "pauduresente" do governo Lula.

Essa disputa pode acabar caindo num fórum internacional que decidirá quem tem razão, e, como o Brasil deve vencer a disputa, o Equador será o prejudicada ao ser obrigado a pagar uma bilionário indenização. Além do mais prejudica a imagem do país em relação a outros grandes investidores, incluindo a China.

Os Tucanos que iriam para o Equador podem ser redirecionados para a FAB ou mesmo outro produto num valor semelhante. Por que apesar da Embraer não ter iniciado a construção dos Tucanos equatorianos, já anunciou o negócio e o seu não cumprimento pode pegar mau no mercado e prejudicar a empresa, especialmente num momento de crise financeira global.

Re: Agora é a vez do Equador...

Enviado: Sex Out 10, 2008 1:37 pm
por rodrigo
Cada dia fico mais convencido de que na América do Sul somos nós contra todos.
Não concordo. O círculo bolivariano é que é contra o Brasil, e assim seria contra o Chile ou Argentina se alguns desses fosse o mais rico do continente. Não vejo nenhuma questão de desrespeito ao Brasil por parte da Argentina, Chile e Colômbia. A Argentina talvez seja uma questão de tempo, com a Rosinha Kirchner na Casa Rosada. Não chegaríamos a esse ponto, se no primeiro episódio, do gás boliviano, alguém, com alguma posição no governo brasileiro, tivesse coragem de dizer na televisão que esse tipo de atitude seria uma ofensa ao Brasil. Não haveria necessidade de sanções diplomáticas, nem envio de blindados à fronteira. Seria rápido, barato e se não fizesse efeito, pelo menos daria satisfação ao nosso público interno.

Re: Agora é a vez do Equador...

Enviado: Sex Out 10, 2008 2:08 pm
por DELTA22
Olá Rodrigo e Bourne

Já dizia minha avó: é de pequenino que se torce o pepino.

Já perdemos a chance de mandarmos o recado com a Bolivia e deu no que deu, se perdermos a chance de uma dura resposta (não estou defendendo, ainda, uma ação militar) ao Equador, vamos ter que engolir os mandos e desmandos do Paraguai (com Itaipu e os brasiguaios) e sei lá de quem mais!

O bloqueio de bens que sugeri, pode ser o que o Bourne disse, um bloqueio de ajuda finaceira. Não conheço a republiqueta equatoriana, não conheço sua economia (nem quero). Mas está passando da hora de dar o recado claro de que aqui não somos um bando de marionetes que estas republiquetas de m&^d@ podem manipular.

[]'s.

Re: Agora é a vez do Equador...

Enviado: Sex Out 10, 2008 4:46 pm
por rodrigo
Brincando com fogo

De Eliane Cantanhêde:

Mesmo quem tentava defender o presidente do Equador, Rafael Correa, agora concorda: ele ultrapassou todos os limites e está brincando com fogo. Com a retração do crédito mundial, quem vai investir no Equador e na Bolívia?

Os EUA, que estão feito barata tonta? A Alemanha, a França ou o Reino Unido, que mal sabem o que fazer com eles próprios? Ou a Islândia, que fechou Bolsas e bancos? Se há um país com alguma capacidade ainda de investir nos vizinhos, por ser mais rico, por estratégica ou até por uma questão ideológica, esse país é o Brasil. Pelo menos por enquanto... Correa, pois, comete o maior erro que pessoas, partidos e países podem cometer: escolher o inimigo errado. Ele tanto tensionou que Lula ontem parou de dizer que era tudo "problema de política interna" e partiu para a briga. Numa briga Brasil-Equador, quem ganha?

Correa assumiu o compromisso com Lula, no dia 30/9, em Manaus, de que recuaria na expulsão da Odebrecht e permitiria que seus dois funcionários deixassem o país. Lula, então, enviaria missão técnica com o anteprojeto dos sonhos de Correa, unindo Manaus à equatoriana Manta. Mas Correa rompeu o compromisso e, em vez de recuar, avançou na expulsão da Odebrecht e nas ameaças contra a Petrobras e contra o BNDES. Lula enfim deixou de ser bonzinho e deu o troco: fim da reunião, adiamento sine die do Manta-Manaus.

http://oglobo.globo.com/pais/noblat/

Re: Agora é a vez do Equador...

Enviado: Sex Out 10, 2008 5:51 pm
por Marino
Opinião

A paciência acabou



Pouco depois de o presidente Rafael Correa ratificar a decisão que tomou no dia 23, determinando que a Construtora Odebrecht deve deixar o Equador, o Itamaraty comunicou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia determinado o cancelamento de uma missão chefiada pelo ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, que iria a Quito no dia 15 para negociar o financiamento de obras de infra-estrutura viária daquele país. A nota do Itamaraty esclarece que o presidente Lula tomou a decisão diante dos "últimos desdobramentos envolvendo empresas brasileiras, que contrastam com a expectativa de solução favorável quando do recente encontro entre os dois presidentes em Manaus".

Esta é a primeira vez que o governo petista reage com uma medida concreta - na verdade, uma retaliação - ao esbulho de interesses brasileiros nos países ditos bolivarianos. Duas refinarias e campos de petróleo e gás na Bolívia foram ocupados militarmente e virtualmente expropriados sem que o governo brasileiro reagisse à altura. Ao contrário, o chanceler Celso Amorim, na ocasião, afirmou o direito do governo boliviano às riquezas minerais do país, quando não era disso que se tratava, mas da maneira atrabiliária como o governo de Evo Morales se apropriou do patrimônio da empresa estatal brasileira. O caudilho Hugo Chávez também obrigou a Petrobrás a aceitar mudanças radicais em contratos de exploração de petróleo na Bacia do Orenoco, sem que Brasília esboçasse sequer um protesto.

No Equador, primeiro o presidente Rafael Correa determinou, no dia 23 do mês passado, a ocupação de quatro obras, no valor de US$ 500 milhões, tocadas pela Odebrecht, decretou a expulsão da empresa do país e suspendeu os direitos individuais de quatro diretores brasileiros da construtora - dois dos quais estão asilados na residência do embaixador brasileiro em Quito desde então -, e depois forçou a Petrobrás a devolver uma concessão de petróleo e a renegociar, a toque de caixa, o contrato de exploração de outro. A única reação do chanceler brasileiro a esse esbulho, seguido de violação de direitos fundamentais de cidadãos brasileiros, foi recomendar "paciência". O presidente Lula, por sua vez, ponderou que tais medidas de força faziam parte do quadro político determinado pela realização, naqueles dias, do referendo para aprovar a constituição bolivariana do Equador, e assumiu a posição do irmão mais velho, que deve suportar as estripulias do "irmão menor".

Custou para o governo brasileiro se convencer de que o que se passa no Equador é mais do que um simples incidente em disputa eleitoral ou uma afirmação de direitos soberanos sobre recursos nacionais. Embora a Constituição recém-aprovada seja muito mais branda que as adotadas pela Venezuela e pela Bolívia, no que diz respeito ao direito de propriedade e à iniciativa privada, está havendo no Equador uma nítida mudança do capitalismo para o "socialismo do século 21" bolivariano - e as empresas brasileiras que lá operam foram escolhidas para servir de exemplo.

Nessa terça-feira, depois que o presidente Correa ameaçou mais uma vez expulsar a Petrobrás do país, se a empresa não aceitasse imediatamente a transformação de seu contrato de concessão de área petrolífera em contrato de prestação de serviços - sem ao menos definir as indenizações pela expropriação e as condições do novo regime de exploração -, a paciência do presidente Lula começou a dar sinais de fadiga. Ao contrário do que fez nos casos da Bolívia e da Venezuela, autorizou a Petrobrás a negociar segundo os seus interesses e admitiu a hipótese de uma retirada da empresa do Equador, se os termos da negociação não fossem favoráveis. O chanceler Celso Amorim reiterou essa posição, acrescentando que a Petrobrás, saindo do Equador, deverá ser "adequadamente" compensada pelos investimentos lá feitos.

Não são, afinal, investimentos pequenos. Desde 1997 a Petrobrás aplicou no Equador US$ 430 milhões, dos quais US$ 200 milhões na pesquisa do bloco que foi obrigada a devolver recentemente, por não ter sido autorizada a explorá-lo. A Odebrecht, por sua vez, tem uma carteira de obras no valor de US$ 500 milhões - e Rafael Correa ameaça não pagar ao BNDES o financiamento de US$ 230 milhões para a construção da Hidrelétrica de San Francisco. O governo brasileiro deve exigir a justa compensação por esses investimentos.

Re: Agora é a vez do Equador...

Enviado: Sex Out 10, 2008 5:56 pm
por Edu Lopes
Pra mim todas essas "agressões" de Equador, Bolívia e Paraguai ao Brasil tem um mentor: Hugo Chávez.

Re: Agora é a vez do Equador...

Enviado: Sex Out 10, 2008 6:25 pm
por Junker
Do ABC Color
Editorial
El gobierno del presidente Lugo no actúa con la transparencia que prometió

Están saliendo a luz más ocultamientos en lo que hace a las relaciones con Venezuela. La que a estas alturas se volvió ya muy famosa –la subrepticia visita del canciller Maduro a nuestro país– había sido que tenía ocultos otros muchos detalles que en su momento fueron tanto o más silenciados que la misteriosa presencia del canciller de Chávez. Había sido que también vinieron varios otros funcionarios del régimen “bolivariano”, incluido nada menos que el presidente de PDVSA, Asdrúbal Chávez. Lugo confirmó que hubo conversaciones con el ministro de Industria y Comercio sobre provisión de petróleo, entre otras cosas. Si se trató solo de lo explicado por el Presidente, ¿por qué tanto secretismo? Esta semana también llegó subrepticiamente el cuestionado ministro argentino Julio de Vido.
:roll:
Abre o olho Lula!

Re: Agora é a vez do Equador...

Enviado: Sex Out 10, 2008 11:55 pm
por cvn73
rodrigo escreveu:
Cada dia fico mais convencido de que na América do Sul somos nós contra todos.
Não concordo. O círculo bolivariano é que é contra o Brasil, e assim seria contra o Chile ou Argentina se alguns desses fosse o mais rico do continente. Não vejo nenhuma questão de desrespeito ao Brasil por parte da Argentina, Chile e Colômbia.

Pode até ser, mas na hora do "pega pra capá",prefiro não confiar nos castelhanos .

Re: Agora é a vez do Equador...

Enviado: Sex Out 10, 2008 11:58 pm
por cvn73
Edu Lopes escreveu:Pra mim todas essas "agressões" de Equador, Bolívia e Paraguai ao Brasil tem um mentor: Hugo Chávez.
Bingo :wink:

Re: Agora é a vez do Equador...

Enviado: Sáb Out 11, 2008 12:03 am
por cvn73
Será que o capacho do Chaves está "afinado"?
Equador pede que caso Odebrecht não prejudique relação com Brasil



colaboração para a Folha Online

O governo do Equador afirmou que o impasse com a construtora Norberto Odebrecht não deveria pôr em risco as relações com o Brasil. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva suspendeu ontem uma missão ao país vizinho após o colega Rafael Correa ter anunciado a expulsão da empresa brasileira.

"O problema é com uma empresa e não com o governo do Brasil. Estamos nos esforçando para esclarecer toda a série de irregularidades relacionadas a empresa", disse o ministro coordenador de Áreas Estratégicas do Equador, Galo Borja, em declarações publicadas hoje pelo jornal local "El Comercio".

Na quarta-feira, Correa rejeitou o acordo com a Odebrecht e anunciou a expulsão definitiva da empresa de seu país. Segundo o governo, Correa cedeu "muito", mas a empresa "definitivamente" não pode estar no Equador. Na semana passada, a construtora havia anunciado um acordo com o governo sobre a reforma da usina hidrelétrica de San Francisco. A empresa brasileira se comprometeu a depositar uma garantia de US$ 43 milhões até que se apure a culpa pela paralisação da central ocorrida em junho, após ter entrado em funcionamento um ano antes.

Em resposta a ofensiva equatoriana, Lula determinou o adiamento de uma missão ao país vizinho que estava agendada para o próximo dia 15. Além da Odebrecht, o país vizinho também está em atrito com a Petrobras, exigindo da estatal brasileira a renegociação de contratos de exploração de petróleo no Equador.

"Em face dos últimos desdobramentos envolvendo empresas brasileiras naquele país, que contrastam com as expectativas de uma solução favorável quando do recente encontro entre os dois presidentes em Manaus, o governo brasileiro decidiu postergar sine die (sem data definida) a ida ao Equador", disse o governo brasileiro em nota. A missão seria chefiada pelo ministro dos Transportes, Alfredo do Nascimento, e discutiria apoio brasileiro a obras de infra-estrutura viária no país.



Correa anunciou expulsão da Odebrecht do Equador, mas ainda não assinou decreto
O ministro equatoriano assegurou que o Equador explicará "com clareza" ao Brasil as razões que levaram seu Governo a abrir a possibilidade de expulsar a Odebrecht.

Oficialização

Apesar de o presidente Rafael Correa ter anunciado na terça-feira a expulsão da Odebrecht do Equador, até as 15h desta sexta-feira o governo local ainda não havia publicado o decreto presidencial que oficializa essa decisão. A Odebrecht, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que não vai comentar a decisão enquanto um decreto não for publicado.

Em nota divulgada ontem, a construtora afirmou que o acordo firmado em 24 de setembro de 2008, "não é produto de uma proposta da empresa e sim da aceitação de todas as exigências do Estado equatoriano".

"A Odebrecht serviu ao Estado equatoriano por mais de 21 anos, sempre participando de projetos que visavam contribuir para o desenvolvimento do país. São projetos que continuam servindo a seus propósitos, muitos dos quais conquistaram reconhecimento internacional", disse a empresa.

A empresa informou que existem contratos em execução no país para duas hidrelétricas, um aeroporto e um sistema de irrigação. Segundo a Odebrecht, as medidas de Correa envolvem um total de contratos da ordem de US$ 650 milhões, atingindo 3.800 pessoas, sendo 36 são brasileiras.

Executivos

Desde 23 de setembro deste ano, quando Correa anunciou a militarização dos bens da empresa, dois executivos brasileiros da empresa permanecem na embaixada do Brasil sem poder deixar o país vizinho. Fernando Bessa e Eduardo Gedeon estão hospedados na residência oficial do embaixador brasileiro no país, Antonino Marques Porto e Santos.

Segundo a empresa e o Ministério das Relações Exteriores, Bessa e Gedeon passam bem e não estão em situação de risco. De acordo com informações apuradas pela Folha Online, os executivos têm direito a livre circulação dentro do território do Equador, mas só podem retornar ao Brasil após autorização do governo.

O presidente equatoriano, Rafael Correa, assinou um decreto no dia 23 do mês passado ordenando o embargo dos bens da Odebrecht e proibiu que quatro funcionários da empresa (Bessa, Gedeon, Fabio Andreani Gandolfo e Luiz Antonio Mameri) deixassem o país.

De acordo com a construtora, Gandolfo e Mameri não estavam no país quando do anuncio do decreto e, portanto, não foram retidos. Ainda segundo a Odebrecht, Bessa morava no país e Gedeon estava de passagem pelo Equador.

Petrobras

Em relação a Petrobras, Correa ameaçou no último sábado nacionalizar um campo da empresa, que produz 32 mil barris de petróleo por dia, caso a petrolífera não renegocie seu contrato. O acordo atual dá ao Estado 18% do petróleo, mas o presidente equatoriano quer que o país fique com toda a extração, em troca do pagamento dos custos de produção e uma margem de lucro às companhias de petróleo.

Na terça-feira, Lula afirmou que a Petrobras poderá deixar o Equador se não houver um acordo satisfatório para que a empresa continue suas atividades exploratórias. No dia seguinte, o ministro Celso Amorim reafirmou essa possibilidade, mas destacou que a estatal tem que ser "compensada" pelos investimentos que fez.

Re: Agora é a vez do Equador...

Enviado: Sáb Out 11, 2008 2:56 am
por Sterrius
De acordo com informações apuradas pela Folha Online, os executivos têm direito a livre circulação dentro do território do Equador, mas só podem retornar ao Brasil após autorização do governo.
AS noticias anteriores davam a impressão que eles estavam presos no territorio da embaixada. È bom saber que a coisa é menos grave do que parece. (ja que pelo visto so tiveram os vistos de saida caçados, o que é diferente dos direitos constitucionais)

OBS: Nao que isso seja algo confortavel ou perdoavel. Mas é bem menos grave do que pensavamos dias atras.

Voltando ao assunto. Esse texto com certeza ja mostra que o Correa deu um passo pra tras. Vejamos agora o proximo passo dele ja que as cartas do Brasil tão dadas. A saida da petrobras não seria bom pro Equador, por mais que outras a substituam elas levariam tempo pra igualar a produção.

E estes 3774 funcionarios Equatorianos da ODebrecht devem estar muito preocupados com o futuro de seus empregos.

E olha que o Brasil so "espirrou". Imagina se tive-se socado a mesa :mrgreen:

Re: Agora é a vez do Equador...

Enviado: Sáb Out 11, 2008 10:59 am
por Skyway
Minha opinião...

Comparo os ultimos acontecimentos com os muitos anos de ''paz'' de todos os países da américa do sul para com o Brasil.
Percebo que nos ultimos anos uma série de acontecimentos tem mostrado o início de uma ''implicancia'' dos outros países com o Brasil, algo como ''descobrimos um bebado pra bater!''.

Vejo que tudo tem dedo do Hugo Chaves e que a coisa acelera com o passar do tempo, não mantem uma velocidade constante. A coisa toda caminha a passos largos(larguíssimos) para uma merda fedorenta. O Brasil(governo) só percebeu agora que a merda está acelerando e que medidas ''convencionais'' que o Brasil está acostumado a tomar(passas a mão diplomática em cima da cabeça, irmão maior com irmão menor, influenciar no pensamento de certas regiões para não se esquentarem...etc) não surtem mais efeitos e que uma posição mais dura se faz necessária.

Quero ver se o Governo vai endurecer suas atitudes com esses países em um passo mais largo do que o passo que esses movimentos implicam com o Brasil.

Me pergunto...podemos esperar 6/7 anos pra ter o mínimo de Super Hornet-Gripen NG - Rafale?

Re: Agora é a vez do Equador...

Enviado: Sáb Out 11, 2008 10:30 pm
por DELTA22
11/10/2008 - 17h33
Equador 'deplora' reação do Brasil na crise com Odebrecht
Claudia Jardim
De Caracas para a BBC Brasil

Em um comunicado divulgado neste sábado, o governo do Equador disse que "deplora" a reação do governo brasileiro de adiar a visita de uma missão especial a Quito, em resposta à expulsão da construtora Odebrecht do país andino.

A mensagem diz que o governo "deplora que esta decisão tenha sido adotada em relação à situação entre o Estado equatoriano e uma empresa construtora privada deste país (Brasil)".

Na quinta-feira o governo de Rafael Correa rejeitou um acordo proposto pela Odebrecht, confirmando a expulsão da empreiteira do país.

A empresa foi acusada pelo governo de cometer irregularidades na construção da usina hidrelétrica San Francisco, que teve de ser fechada depois de um ano de uso.

A medida também cancela a construção de quatro projetos que estavam sob responsabilidade da construtora, cujos contratos totalizavam US$ 650 milhões.

A resposta do governo brasileiro veio de imediato, com o adiamento da visita do ministro de Transportes, Alfredo Nascimento, prevista para o dia 15, na qual seriam discutidos temas ligados a obras de infra-estrutura viária.

Corredor

Na nota, o governo equatoriano afirma que, durante a reunião realizada entre os presidentes do Brasil, Bolívia, Equador e Venezuela no final de setembro, em Manaus, eles concordaram em realizar um encontro de ministros de Transporte desses países.

Neste encontro, os ministros teriam como missão "avançar no propósito comum (...) de promover ativamente a integração regional (...), especialmente a infra-estrutura relativa ao 'Eixo Multimodal Interoceânico Manta-Manaus'", diz o comunicado.

Ainda em fase de negociações, o Eixo Multimodal prevê a criação de um corredor rodofluvial entre Manaus e o porto de equatoriano de Manta, no Oceano Pacífico, podendo passar também pela Bolívia, Peru e Venezuela.

Trata-se de um projeto que daria ao Brasil uma saída comercial no Pacífico, mas que pode estar ameaçado devido à tensão entre os governos equatoriano e brasileiro.

Petrobras

No comunicado, o governo do Equador amenizou o tom com em relação à Petrobras, que havia sido ameaçada há uma semana de ser expulsa do país caso a empresa não assinasse "o mais rápido possível" a renegociação dos contratos de exploração petrolífera.

As novas regras prevêem que o país arrecade todo o lucro obtido com a extração, em troca do pagamento dos custos de produção e uma margem de lucro às companhias estrangeiras.

Atualmente, o Equador fica com 18% do lucro obtido com o petróleo.

O governo Correa afirma na mensagem que "ratifica sua complacência pela disposição da empresa Petrobras de renegociar seu contrato com o Estado equatoriano e de se alinhar à política governamental de elevar a produção do (petróleo) cru".

O governo também diz "desejar" que a empresa continue operando no país.
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Agora Correa 'deplora' a reação do Brasil, mas quem fala o que quer escuta o que não quer. O Brasil não faz mais que sua obrigação de defender suas empresas e seus investimentos.

CRééééééUUU no Equador!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Vai ter que pedir "pinico"... :lol:

[]'s a todos.

Re: Agora é a vez do Equador...

Enviado: Sáb Out 11, 2008 11:33 pm
por irlan
espero que seja a primeira de muitas reações do Brasil......Nós não tínhamos num projeto parecido com o Peru?