O que leva a pensar que nosso governo vai comprar tudo de uma vez ? É preferível ir devagar olhando onde pisa e sair correndo,tropeçar e cair de cara.Experiência e alianças bélicas se acumulam,erros só nos fazem voltar ao inicio.
Mas voltando ao assunto do tópico:
Alguém têm mais informações !? T-95 ?!?Lula ainda não autorizou a assinatura dos contratos
A única compra que ainda não está fechada é a dos caças supersônicos. Mesmo assim, a preferência mais uma vez é dos franceses, produtores do jato Rafale. A expectativa é concluir as aquisições até dezembro, com a encomenda de 12 aviões para substituir caças Mirage comprados em 2006, mas cuja desativação começará em 2015. O fabricante, a também francesa Dassault, promete trazer para o país a tecnologia de construção do caça, em um projeto que pode envolver a Embraer.
Outros países detentores de tecnologia bélica, contudo, ainda mantém esperanças de vender ao Brasil. A Rússia tenta emplacar um contrato envolvendo caças Sukhoi-35. Já a Alemanha, que domina o mercado de submarinos e tinha a primazia nas vendas ao Brasil, ficou para trás diante das promessas de Sarkozy.
Para seduzir Jobim, o presidente francês acenou com uma proposta tentadora. Sarkozy se comprometeu em ajudar na construção de satélites geostacionários. A idéia é lançá-los da Base de Alcântara, no Maranhão. Preterida no pacote de compras de Jobim, a Rússia terá um prêmio de consolação. O governo do primeiro-ministro Vladimir Putin está fechando acordos periféricos, como a construção de uma fábrica de blindados no Rio Grande do Sul e a venda de 12 helicópteros de ataque MI-35 à FAB, ao preço de US$ 20 milhões cada.
Apesar dos avanços nas negociações, Lula ainda não deu o sinal verde para a assinatura de contratos. Faltam alguns ajustes, principalmente em relação ao aumento dos recursos da Defesa no orçamento da União. Jobim tenta ampliar para R$ 10,9 bilhões a verba disponível para investimentos. A indústria bélica nacional, porém, já comemora. Em uma reunião na última terça-feira, em São Paulo, representantes de 52 empresas do setor salientaram a previsão do governo de que, até 2010, metade dos equipamentos de segurança nacional terão de ser adquiridos de empresas locais.