Re: Helibrás confirma nova fábrica em MG (Que venham os Cougars)
Enviado: Sex Jul 04, 2008 3:18 pm
Melhor uma montadora que um centro de manutenção.
https://defesabrasil.com/forum/
brisa escreveu:Nao estou entendendo, ainda a sua lógica.
Tu es contra o Heli em questao ou o investimento da EADS em si.
A Embraer surgiu como?????
Se a Agusta estivesse no lugar da EADS seria diferente???
Que ganhe os políticos, mas que venca o Brasil
brisa escreveu:Gente, nesta altura do campeonato, é melhor a EADS do que comecarmos do zero.
Duvido que o capital votante, fique com maioria francesa, como foi noticiado pelo jornal Frances.Ao que consta ate o presente momento a EADS tem somente 45%
da empresa.
Se quando a Helibras foi criada e tivésse-mos aqui no Brasil um Cicaré como na Argentina, talvez a história teria sido outra.Mas ela foi criada ja com capital da eurocopter.
SDS
brisa escreveu:Immortal,
Ja estava dando falta de vc aqui hoje VC e o Tiger
Vinicius Pimenta escreveu:Ah é, cara? Puxa, jurava que o Bandeirante, que entrou em produção em série em 1971, ou seja, dois anos após a fundação da empresa, fosse um projeto nacional. Depois a gente pode falar do Ipanema, Xingu, Brasília...A-29 escreveu:Vamos esclarecer umas coisas antes de continuar:
A Embraer já foi sim uma mera montadora de projetos estrangeiros, vide os vários modelos que ela montou sob licença nos anos 70 e 80 (Olha o Xavantão aí);
Ou seja, completamente diferente. A Embraer foi desde o início criada para ser o que é hoje, a Helibras também.
Se me permite um trocadilho com sua frase, AINDA temos APENAS fabricantes de pequeno porte nacionais no que se refere a monomotores a pistão. Quer coisa mais simples, barata e de baixa tecnologia que um Cessna? Pois faz 50 anos que importamos um balaio deles anualmente, e até hoje nenhuma empresa nacional foi capaz de ter participação significativa nesse segmento, que gera muito dinheiro e muitos empregos. Existem algumas pequenas empresas de planadores e montadoras de kits experimentais, e só.Minha crítica é justamente por isso. Não temos alternativa. Porque pra mim houve a acomodação do país com uma "frabricante" nacional, que na verdade é montadora.Por mais mal contada que seja essa história do investimento da Helibrás, a alternativa seria comprar um outro modelo de Heli no exterior, sem nadinha dele sendo feito aqui. Não sou lá muito favorável a comprar Cougars a essa altura do desenvolvimento do NH-90, mas com ele sendo montado aqui, obviamente que deve haver facilidades posteriores em sua manutenção. Se fôssemos polarizar a discussão em torno do que os foristas aqui dizem, as alternativas seriam ou comprar o Cougar ou comprar o BlackHawk, com a diferenã de que este viria necessariamente pronto de fora e não teria nennhuma chance no mercado civil.
Mas já temos fabricantes de pequeno porte nacionais. Ter uma empresa nacional não significa ter o monopólio do mercado. Ao meu ver a Helibras faz muito bem ao Brasil, mas sinto muita falta de uma empresa nos moldes da Embraer nessa área.Talvez a existência da Helibras tenha prejudicado o desenvolvimento de outra empresa verdadeiramente nacional de helicópteros, mas se isso fôsse verdadeiro, o mercado brasileiro não estaria comprando Cessnas e Cirrus às centenas, pois a ausência de um grande fabricante nacional de monomotores a pistão seria um grande incentivo a que uma fábrica nacional de monomotores naturalmente se desenvolvesse por aqui, o que nunca ocorreu.
X2A-29 escreveu:Vinicius Pimenta escreveu: Ah é, cara? Puxa, jurava que o Bandeirante, que entrou em produção em série em 1971, ou seja, dois anos após a fundação da empresa, fosse um projeto nacional. Depois a gente pode falar do Ipanema, Xingu, Brasília...
Ou seja, completamente diferente. A Embraer foi desde o início criada para ser o que é hoje, a Helibras também.
É sim, cara! E isso não é demérito pra ninguém. A Embraer foi mera montadora tanto do Sêneca como, principalmente, do Xavantão. Foram projetos vindos prontos de fora, que trouxeram conhecimento e dinheiro em caixa para a empresa. O que tem de errado com isso?
Mas entendo a indignação com a Helibrás, a qual nunca teve um departamente de engenharia e desenvolvimento forte, ao contrário da Embraer.Se me permite um trocadilho com sua frase, AINDA temos APENAS fabricantes de pequeno porte nacionais no que se refere a monomotores a pistão. Quer coisa mais simples, barata e de baixa tecnologia que um Cessna? Pois faz 50 anos que importamos um balaio deles anualmente, e até hoje nenhuma empresa nacional foi capaz de ter participação significativa nesse segmento, que gera muito dinheiro e muitos empregos. Existem algumas pequenas empresas de planadores e montadoras de kits experimentais, e só.Minha crítica é justamente por isso. Não temos alternativa. Porque pra mim houve a acomodação do país com uma "frabricante" nacional, que na verdade é montadora.
Mas já temos fabricantes de pequeno porte nacionais. Ter uma empresa nacional não significa ter o monopólio do mercado. Ao meu ver a Helibras faz muito bem ao Brasil, mas sinto muita falta de uma empresa nos moldes da Embraer nessa área.
Comparando este meu raciocínio com o mercado de helis, se a Helibrás não existisse acredito que o resultado prático é que simplesmente não teríamos nenhuma fabricante de helis nacional. (ou montadora, como preferirem).
Só para finalizar, agente enche a boca de orgulho pra falar da Embraer (é de encher mesmo), mas a verdade é que muito pouco naqueles belos E-jets é nacional. Fiquei estarrecido ao ver um post do Vector lá no BM dizendo que até mesmo porcas, parafusos, arruelas e, acreditem se quiser, o alumínio das fuselagens é importado.
Por esse tipo de coisa é que precisamos nos conscientizar de que o caminho a seguir na nacionalização de aeronaves ainda é muito, mas muito longo.
A produção local de projetos estrangeiros é um dos passos a seguir. Tomara que o governo utilize seus instrumentos de incentivo e continue a caminhada.
Immortal Horgh escreveu:brisa escreveu:Immortal,
Ja estava dando falta de vc aqui hoje VC e o Tiger
[ ]s
Tigershark escreveu:Immortal Horgh escreveu:
[ ]s
Antes tarde do que nunca!(The man of little faces)