Walterciclone escreveu:guilhermecn escreveu:Ei
Por falar em astros 3 , alguem sabe como que está indo o projeto do av-mt matador ?
Ele vai ser incorporado mesmo no astros 3?
Abraços
O Projeto de conceito/concepção e desenvolvimento estão
concluídos, agora falta o governo tirar o escorpião do bolso para comprar o bicho.
Como assim comprar? Não tem nem protótipo ainda.
Tem que testar, testar em vôo, testar ogiva, testar turbina (que turbina?), testar sistema de guiamento (é o mesmo das bombas?), testar a central inercial (qual? a mesma da Marinha que vai para o MAN?).
De pronto esse míssil não tem nada. No máximo uns rabiscos em CAD, papéis e cálculos. Falta-lhe tudo!
Somente este ano que a Avibrás conseguiu ter seu projeto de guiamento e controle de foguetes de médio porte aprovado pela FINEP.
Ela já vem desenvolvendo, com verbas da FINEP também, um VANT tátito. Se considerarmos um míssil de cruzeiro como um VANT, talvez a Avibrás esteja em um patamar considerável, porém, nem o primeiro projeto ela ainda concluiu, muito menos um projeto de tamanha envergadura que, certamente, precisaria de amplo apoio por parte do Exército e da FAB para alcançar algum sucesso, o que parece que não é o caso.
Devemos lembrar que, na história da nossa indústria de defesa, foram poucos os exemplos de equipamentos desenvolvidos de forma 'independente' que obtiveram sucesso nas forças armadas.
O Urutu e Cascavel tiveram desde o princípio amplo apoio por parte dos órgãos de tecnologia do Exército. Bandeirante, Tucano e Super Tucano foram aeronaves cujo desenvolvimento foi 'contratado' pela FAB. Os mísseis (MAA, MSS, MAR, MAN) contam com apoio e verba por parte das FA´s desde sua concepção.
A Engesa tentou fazer um Osório por conta própria e se ferrou. E a Avibrás quer fazer um míssil sofisticado por conta própria, sem haver ao menos requisitos por parte do EB. Ou a Avibrás convida o EB a participar, ou dá um jeito de exportar esse míssil ou então vai sofrer ($$) duras consequências.
abraços]