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Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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LeandroGCard
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#76 Mensagem por LeandroGCard » Ter Dez 04, 2007 9:34 am

orestespf escreveu:
LeandroGCard escreveu:
orestespf escreveu:
morcego escreveu:Orestes, evidentemente que a FAB sempre quiz operar caças BI TURBINA DE GRANDE RAIO DE AÇÃO, concordo que precisamos deles, TODA VIA, não deixaremos de operar MONO TURBINA POR CONTA DISSO.

os caças MONO TURBINA tendem a ser sempre mais baratos de operar e manter a força VOANDO, o GRIPEN entra como luva em nossa CARA e necessitada linha de caças, os BI-TURBINAS sendo mais caros, devem existir em menor numero e voltados ao ATAQUE.

Não estou dizendo que devemos optar apenas por MONO TURBINA, toda via, quero demonstrar que se a FAB encontra espaço para ALX, F-5M e AMXM, é pq existe "NECESSIDADE DE TAL". tanto que vc mesmo AVALIA EM SEU TEXTO NA UFJF que os projetos AMX-M e F5-M são validos, ORAS, eles são VALIDOS ou são UM PESADELO?


o FATO, é que 2020 É O dead line DE f-5 E amx, DEVERIAMOS ter entrado o século com estes vetores MODERNIZADOS para que ficassem 20 ANOS em operação, VAMOS GASTAR EM UMA MODERNIZAÇÃO EXTENSA onde estes entrarão em serviço TOTALMENTE em 2010, OS PRIMEIROS ENTREGUES FICARÃO 12/13 anos em serviço.


ACHA MESMO QUE NÃO TERIA SIDO MELHO fechar com o GRIPEN e depois negociar sem faca bolivariana no PESCOÇO?

ACHA MESMO que o GRIPEN não serve pra FAB?


Belíssimo post, Morcego. Este é o ponto. O que você escreveu se resume ao mix "hi-lo" que defendi anteriormente e que também é defendido por você a mais tempo.

O Gripen cai mais do que como luva para a FAB, seria perfeito, mas não apenas ele, precisamos de bi-turbinas de longo alcance também, mas em menor número.

Hoje a situação está assim: os pernas curtas nós já temos (F-5M e A-1M), mas precisamos comprar os bi-turbinas (ou não, não sei mesmo) de longo alcance (o FX-2). Com o tempo os pernas curtas atuais (F-5M e A-1M) terão que ser substituídos. E quem será o substituto? O FX-2? Duvido! Mas continuo sem respostas, pois estamos falando de 2020 aproximadamente e quem estará "vivo" até lá (me refiro aos caças atuais).

E aí fica uma dúvida maior ainda: se o Gripen é perfeito, quando que ele entraria nesta equação? Se deixar lá pra frente a linha de montagem fecha. Antes, o que não acredito, seria muito difícil, visto que os bi-turbinas de longo alcance serem os mais naturais.


Abração,

Orestes


Pegou o ponto Orestes,

O avião do FX-2 atual deverá ser um bi-turbina de bom porte, até devido à compra dos SU-30 pelo Chaves. E por um tempo estaremos razoavelmente bem servidos com os F-5M e A-1M.

Aí virá a hora de trocar estes últimos, e o que teremos disponível no mercado? Todos os "leves e baratos" estarão bem velhinhos, e nossa única opção será comprar aeronaves de museu e fazer malabarismos durante anos para mantê-las voando.

Não é um problema para agora, mas se desenha para o futuro à médio prazo. Se as coisas forem feitas com sempre neste país, tenta-se resolver o problema imediato e deixa-se o futuro para quando ele chegar, e daqui a uma década e pouco teremos um pepino nas mãos bem maior que a obsolescência dos 12 M-III de Anápolis, e outra novela de enredo ainda pior e mais longo estará começando.

O FX-2 atual é até fácil de resolver, basta decidir o quanto se quer gastar e comprar uma das várias opções disponíveis no momento. Mas se a decisão não for pensada já imaginando a situação futura, daqui a pouco estaremos començando tudo de novo, e aí em uma situação bem mais difícil.


Leandro G. Card


Suas dúvidas são pra lá de pertinentes, Leandro. Mas existe o Plano Estratégico Nacional de Defesa que está sendo elaborado pelo MD com a intenção de evitar estes problemas, ou seja, é a primeira vez que se fala desta forma no País.

Pode dar errado o tal Plano? Sim, pode. Porém o mesmo deverá ser abrangente e acima de tudo, pragmático. Este papo de ficar filosofando sobres as coisas não resolve nada, precisamos de algo pra hoje, já que o ontem já passou.

Este Plano leva em consideração o cenário para os próximos 10 anos, isto é planejamento de fato. Não vai depender do humor dos futuros governantes. Estou otimista demais? Talvez... Mas amanhã, no máximo depois de amanhã, está saindo um artigo meu no UFJF Defesa abordando o assunto, dando mais informações sobre o assunto (o Plano), apresentando o meu "palpite" e observando certas falhas. Para quem ainda não conhece um pouquinho sobre o assunto, talvez ajude um pouco. (E ainda faço propaganda.... hehehehe).


Abração,

Orestes


Bem,

Vamos então ficar atentos a este plano (e é claro ao seu artigo também!!!). Vamos ver se será mesmo uma coisa como "nunca antes na história deste país" se viu.

Falando sério, sou filho de militar e acompanho desde bem pequeno a evolução destes assuntos em nosso país, e o que sempre vi em décadas foram soluções pontuais para problemas já críticos, e praticamente nenhuma visão de futuro. Mesmo as boas coisas que foram feitas eram sempre uma resposta a um problema que já deveria ter sido previsto antes, e nunca houve continuidade depois do problema resolvido.

Vamos ver se isto muda agora. Estou torcendo.


Um grande abraço,


Leandro G. Card




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#77 Mensagem por orestespf » Ter Dez 04, 2007 10:50 am

LeandroGCard escreveu:
orestespf escreveu:
LeandroGCard escreveu:
orestespf escreveu:
morcego escreveu:Orestes, evidentemente que a FAB sempre quiz operar caças BI TURBINA DE GRANDE RAIO DE AÇÃO, concordo que precisamos deles, TODA VIA, não deixaremos de operar MONO TURBINA POR CONTA DISSO.

os caças MONO TURBINA tendem a ser sempre mais baratos de operar e manter a força VOANDO, o GRIPEN entra como luva em nossa CARA e necessitada linha de caças, os BI-TURBINAS sendo mais caros, devem existir em menor numero e voltados ao ATAQUE.

Não estou dizendo que devemos optar apenas por MONO TURBINA, toda via, quero demonstrar que se a FAB encontra espaço para ALX, F-5M e AMXM, é pq existe "NECESSIDADE DE TAL". tanto que vc mesmo AVALIA EM SEU TEXTO NA UFJF que os projetos AMX-M e F5-M são validos, ORAS, eles são VALIDOS ou são UM PESADELO?


o FATO, é que 2020 É O dead line DE f-5 E amx, DEVERIAMOS ter entrado o século com estes vetores MODERNIZADOS para que ficassem 20 ANOS em operação, VAMOS GASTAR EM UMA MODERNIZAÇÃO EXTENSA onde estes entrarão em serviço TOTALMENTE em 2010, OS PRIMEIROS ENTREGUES FICARÃO 12/13 anos em serviço.


ACHA MESMO QUE NÃO TERIA SIDO MELHO fechar com o GRIPEN e depois negociar sem faca bolivariana no PESCOÇO?

ACHA MESMO que o GRIPEN não serve pra FAB?


Belíssimo post, Morcego. Este é o ponto. O que você escreveu se resume ao mix "hi-lo" que defendi anteriormente e que também é defendido por você a mais tempo.

O Gripen cai mais do que como luva para a FAB, seria perfeito, mas não apenas ele, precisamos de bi-turbinas de longo alcance também, mas em menor número.

Hoje a situação está assim: os pernas curtas nós já temos (F-5M e A-1M), mas precisamos comprar os bi-turbinas (ou não, não sei mesmo) de longo alcance (o FX-2). Com o tempo os pernas curtas atuais (F-5M e A-1M) terão que ser substituídos. E quem será o substituto? O FX-2? Duvido! Mas continuo sem respostas, pois estamos falando de 2020 aproximadamente e quem estará "vivo" até lá (me refiro aos caças atuais).

E aí fica uma dúvida maior ainda: se o Gripen é perfeito, quando que ele entraria nesta equação? Se deixar lá pra frente a linha de montagem fecha. Antes, o que não acredito, seria muito difícil, visto que os bi-turbinas de longo alcance serem os mais naturais.


Abração,

Orestes


Pegou o ponto Orestes,

O avião do FX-2 atual deverá ser um bi-turbina de bom porte, até devido à compra dos SU-30 pelo Chaves. E por um tempo estaremos razoavelmente bem servidos com os F-5M e A-1M.

Aí virá a hora de trocar estes últimos, e o que teremos disponível no mercado? Todos os "leves e baratos" estarão bem velhinhos, e nossa única opção será comprar aeronaves de museu e fazer malabarismos durante anos para mantê-las voando.

Não é um problema para agora, mas se desenha para o futuro à médio prazo. Se as coisas forem feitas com sempre neste país, tenta-se resolver o problema imediato e deixa-se o futuro para quando ele chegar, e daqui a uma década e pouco teremos um pepino nas mãos bem maior que a obsolescência dos 12 M-III de Anápolis, e outra novela de enredo ainda pior e mais longo estará começando.

O FX-2 atual é até fácil de resolver, basta decidir o quanto se quer gastar e comprar uma das várias opções disponíveis no momento. Mas se a decisão não for pensada já imaginando a situação futura, daqui a pouco estaremos començando tudo de novo, e aí em uma situação bem mais difícil.


Leandro G. Card


Suas dúvidas são pra lá de pertinentes, Leandro. Mas existe o Plano Estratégico Nacional de Defesa que está sendo elaborado pelo MD com a intenção de evitar estes problemas, ou seja, é a primeira vez que se fala desta forma no País.

Pode dar errado o tal Plano? Sim, pode. Porém o mesmo deverá ser abrangente e acima de tudo, pragmático. Este papo de ficar filosofando sobres as coisas não resolve nada, precisamos de algo pra hoje, já que o ontem já passou.

Este Plano leva em consideração o cenário para os próximos 10 anos, isto é planejamento de fato. Não vai depender do humor dos futuros governantes. Estou otimista demais? Talvez... Mas amanhã, no máximo depois de amanhã, está saindo um artigo meu no UFJF Defesa abordando o assunto, dando mais informações sobre o assunto (o Plano), apresentando o meu "palpite" e observando certas falhas. Para quem ainda não conhece um pouquinho sobre o assunto, talvez ajude um pouco. (E ainda faço propaganda.... hehehehe).


Abração,

Orestes


Bem,

Vamos então ficar atentos a este plano (e é claro ao seu artigo também!!!). Vamos ver se será mesmo uma coisa como "nunca antes na história deste país" se viu.

Falando sério, sou filho de militar e acompanho desde bem pequeno a evolução destes assuntos em nosso país, e o que sempre vi em décadas foram soluções pontuais para problemas já críticos, e praticamente nenhuma visão de futuro. Mesmo as boas coisas que foram feitas eram sempre uma resposta a um problema que já deveria ter sido previsto antes, e nunca houve continuidade depois do problema resolvido.

Vamos ver se isto muda agora. Estou torcendo.


Um grande abraço,


Leandro G. Card


Olá Leandro,

o artigo já está disponível no UFJF Defesa para quem se interessar, tem o título de "Plano Estratégico Nacional de Defesa, Algumas Ponderações".

Espero que o tal Plano de Defesa não seja uma coisa como "nunca antes na história deste país se viu". O interessante é que este Plano não foi elaborado (ainda está sendo) pelo PT, mas pelo Jobim e Mangabeira, porém com amplo apoio do Lula.

A imprensa tem dado ampla cobertura ao fato, acredito que não seja possível voltar atrás, seria uma "desgraça" política para este governo. Claro que existe muita empolgação, mas algo concreto virá. Existem outro assunto polêmico que não está sendo abordado, mas será um grande problema se não o for: as questões salariais do militares. Mas isso já é um outro assunto...

Abração,

Orestes




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#78 Mensagem por Tigershark » Ter Dez 04, 2007 11:06 am

orestespf escreveu:
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morcego escreveu:Orestes, evidentemente que a FAB sempre quiz operar caças BI TURBINA DE GRANDE RAIO DE AÇÃO, concordo que precisamos deles, TODA VIA, não deixaremos de operar MONO TURBINA POR CONTA DISSO.

os caças MONO TURBINA tendem a ser sempre mais baratos de operar e manter a força VOANDO, o GRIPEN entra como luva em nossa CARA e necessitada linha de caças, os BI-TURBINAS sendo mais caros, devem existir em menor numero e voltados ao ATAQUE.

Não estou dizendo que devemos optar apenas por MONO TURBINA, toda via, quero demonstrar que se a FAB encontra espaço para ALX, F-5M e AMXM, é pq existe "NECESSIDADE DE TAL". tanto que vc mesmo AVALIA EM SEU TEXTO NA UFJF que os projetos AMX-M e F5-M são validos, ORAS, eles são VALIDOS ou são UM PESADELO?


o FATO, é que 2020 É O dead line DE f-5 E amx, DEVERIAMOS ter entrado o século com estes vetores MODERNIZADOS para que ficassem 20 ANOS em operação, VAMOS GASTAR EM UMA MODERNIZAÇÃO EXTENSA onde estes entrarão em serviço TOTALMENTE em 2010, OS PRIMEIROS ENTREGUES FICARÃO 12/13 anos em serviço.


ACHA MESMO QUE NÃO TERIA SIDO MELHO fechar com o GRIPEN e depois negociar sem faca bolivariana no PESCOÇO?

ACHA MESMO que o GRIPEN não serve pra FAB?


Belíssimo post, Morcego. Este é o ponto. O que você escreveu se resume ao mix "hi-lo" que defendi anteriormente e que também é defendido por você a mais tempo.

O Gripen cai mais do que como luva para a FAB, seria perfeito, mas não apenas ele, precisamos de bi-turbinas de longo alcance também, mas em menor número.

Hoje a situação está assim: os pernas curtas nós já temos (F-5M e A-1M), mas precisamos comprar os bi-turbinas (ou não, não sei mesmo) de longo alcance (o FX-2). Com o tempo os pernas curtas atuais (F-5M e A-1M) terão que ser substituídos. E quem será o substituto? O FX-2? Duvido! Mas continuo sem respostas, pois estamos falando de 2020 aproximadamente e quem estará "vivo" até lá (me refiro aos caças atuais).

E aí fica uma dúvida maior ainda: se o Gripen é perfeito, quando que ele entraria nesta equação? Se deixar lá pra frente a linha de montagem fecha. Antes, o que não acredito, seria muito difícil, visto que os bi-turbinas de longo alcance serem os mais naturais.


Abração,

Orestes


Pegou o ponto Orestes,

O avião do FX-2 atual deverá ser um bi-turbina de bom porte, até devido à compra dos SU-30 pelo Chaves. E por um tempo estaremos razoavelmente bem servidos com os F-5M e A-1M.

Aí virá a hora de trocar estes últimos, e o que teremos disponível no mercado? Todos os "leves e baratos" estarão bem velhinhos, e nossa única opção será comprar aeronaves de museu e fazer malabarismos durante anos para mantê-las voando.

Não é um problema para agora, mas se desenha para o futuro à médio prazo. Se as coisas forem feitas com sempre neste país, tenta-se resolver o problema imediato e deixa-se o futuro para quando ele chegar, e daqui a uma década e pouco teremos um pepino nas mãos bem maior que a obsolescência dos 12 M-III de Anápolis, e outra novela de enredo ainda pior e mais longo estará começando.

O FX-2 atual é até fácil de resolver, basta decidir o quanto se quer gastar e comprar uma das várias opções disponíveis no momento. Mas se a decisão não for pensada já imaginando a situação futura, daqui a pouco estaremos començando tudo de novo, e aí em uma situação bem mais difícil.


Leandro G. Card


Suas dúvidas são pra lá de pertinentes, Leandro. Mas existe o Plano Estratégico Nacional de Defesa que está sendo elaborado pelo MD com a intenção de evitar estes problemas, ou seja, é a primeira vez que se fala desta forma no País.

Pode dar errado o tal Plano? Sim, pode. Porém o mesmo deverá ser abrangente e acima de tudo, pragmático. Este papo de ficar filosofando sobres as coisas não resolve nada, precisamos de algo pra hoje, já que o ontem já passou.

Este Plano leva em consideração o cenário para os próximos 10 anos, isto é planejamento de fato. Não vai depender do humor dos futuros governantes. Estou otimista demais? Talvez... Mas amanhã, no máximo depois de amanhã, está saindo um artigo meu no UFJF Defesa abordando o assunto, dando mais informações sobre o assunto (o Plano), apresentando o meu "palpite" e observando certas falhas. Para quem ainda não conhece um pouquinho sobre o assunto, talvez ajude um pouco. (E ainda faço propaganda.... hehehehe).


Abração,

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Bem,

Vamos então ficar atentos a este plano (e é claro ao seu artigo também!!!). Vamos ver se será mesmo uma coisa como "nunca antes na história deste país" se viu.

Falando sério, sou filho de militar e acompanho desde bem pequeno a evolução destes assuntos em nosso país, e o que sempre vi em décadas foram soluções pontuais para problemas já críticos, e praticamente nenhuma visão de futuro. Mesmo as boas coisas que foram feitas eram sempre uma resposta a um problema que já deveria ter sido previsto antes, e nunca houve continuidade depois do problema resolvido.

Vamos ver se isto muda agora. Estou torcendo.


Um grande abraço,


Leandro G. Card


Olá Leandro,

o artigo já está disponível no UFJF Defesa para quem se interessar, tem o título de "Plano Estratégico Nacional de Defesa, Algumas Ponderações".

Espero que o tal Plano de Defesa não seja uma coisa como "nunca antes na história deste país se viu". O interessante é que este Plano não foi elaborado (ainda está sendo) pelo PT, mas pelo Jobim e Mangabeira, porém com amplo apoio do Lula.

A imprensa tem dado ampla cobertura ao fato, acredito que não seja possível voltar atrás, seria uma "desgraça" política para este governo. Claro que existe muita empolgação, mas algo concreto virá. Existem outro assunto polêmico que não está sendo abordado, mas será um grande problema se não o for: as questões salariais do militares. Mas isso já é um outro assunto...

Abração,

Orestes


Muito bom artigo,Mestre Orestes,parabéns!Como já havia sido comentado anteriormente aqui no fórum,apesar do Plano de Defesa Nacional ter data de 07/09/08 para nascer, me parece que algumas conclusões/respostas do Exército/Marinha/Aeronáutica às questões formuladas pelo Ministério da Defesa já estão sendo implementadas ou pelo menos definidas neste aspecto,como por exemplo a transferencia de batalhões do Exército para a Amazônia.Isto me faz crer que bem antes da data fixada já teremos muita coisa em andamento!Oxalá assim seja! :D

Abs,

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#79 Mensagem por orestespf » Ter Dez 04, 2007 11:16 am

Tigershark escreveu:
orestespf escreveu:
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orestespf escreveu:
morcego escreveu:Orestes, evidentemente que a FAB sempre quiz operar caças BI TURBINA DE GRANDE RAIO DE AÇÃO, concordo que precisamos deles, TODA VIA, não deixaremos de operar MONO TURBINA POR CONTA DISSO.

os caças MONO TURBINA tendem a ser sempre mais baratos de operar e manter a força VOANDO, o GRIPEN entra como luva em nossa CARA e necessitada linha de caças, os BI-TURBINAS sendo mais caros, devem existir em menor numero e voltados ao ATAQUE.

Não estou dizendo que devemos optar apenas por MONO TURBINA, toda via, quero demonstrar que se a FAB encontra espaço para ALX, F-5M e AMXM, é pq existe "NECESSIDADE DE TAL". tanto que vc mesmo AVALIA EM SEU TEXTO NA UFJF que os projetos AMX-M e F5-M são validos, ORAS, eles são VALIDOS ou são UM PESADELO?


o FATO, é que 2020 É O dead line DE f-5 E amx, DEVERIAMOS ter entrado o século com estes vetores MODERNIZADOS para que ficassem 20 ANOS em operação, VAMOS GASTAR EM UMA MODERNIZAÇÃO EXTENSA onde estes entrarão em serviço TOTALMENTE em 2010, OS PRIMEIROS ENTREGUES FICARÃO 12/13 anos em serviço.


ACHA MESMO QUE NÃO TERIA SIDO MELHO fechar com o GRIPEN e depois negociar sem faca bolivariana no PESCOÇO?

ACHA MESMO que o GRIPEN não serve pra FAB?


Belíssimo post, Morcego. Este é o ponto. O que você escreveu se resume ao mix "hi-lo" que defendi anteriormente e que também é defendido por você a mais tempo.

O Gripen cai mais do que como luva para a FAB, seria perfeito, mas não apenas ele, precisamos de bi-turbinas de longo alcance também, mas em menor número.

Hoje a situação está assim: os pernas curtas nós já temos (F-5M e A-1M), mas precisamos comprar os bi-turbinas (ou não, não sei mesmo) de longo alcance (o FX-2). Com o tempo os pernas curtas atuais (F-5M e A-1M) terão que ser substituídos. E quem será o substituto? O FX-2? Duvido! Mas continuo sem respostas, pois estamos falando de 2020 aproximadamente e quem estará "vivo" até lá (me refiro aos caças atuais).

E aí fica uma dúvida maior ainda: se o Gripen é perfeito, quando que ele entraria nesta equação? Se deixar lá pra frente a linha de montagem fecha. Antes, o que não acredito, seria muito difícil, visto que os bi-turbinas de longo alcance serem os mais naturais.


Abração,

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Pegou o ponto Orestes,

O avião do FX-2 atual deverá ser um bi-turbina de bom porte, até devido à compra dos SU-30 pelo Chaves. E por um tempo estaremos razoavelmente bem servidos com os F-5M e A-1M.

Aí virá a hora de trocar estes últimos, e o que teremos disponível no mercado? Todos os "leves e baratos" estarão bem velhinhos, e nossa única opção será comprar aeronaves de museu e fazer malabarismos durante anos para mantê-las voando.

Não é um problema para agora, mas se desenha para o futuro à médio prazo. Se as coisas forem feitas com sempre neste país, tenta-se resolver o problema imediato e deixa-se o futuro para quando ele chegar, e daqui a uma década e pouco teremos um pepino nas mãos bem maior que a obsolescência dos 12 M-III de Anápolis, e outra novela de enredo ainda pior e mais longo estará começando.

O FX-2 atual é até fácil de resolver, basta decidir o quanto se quer gastar e comprar uma das várias opções disponíveis no momento. Mas se a decisão não for pensada já imaginando a situação futura, daqui a pouco estaremos començando tudo de novo, e aí em uma situação bem mais difícil.


Leandro G. Card


Suas dúvidas são pra lá de pertinentes, Leandro. Mas existe o Plano Estratégico Nacional de Defesa que está sendo elaborado pelo MD com a intenção de evitar estes problemas, ou seja, é a primeira vez que se fala desta forma no País.

Pode dar errado o tal Plano? Sim, pode. Porém o mesmo deverá ser abrangente e acima de tudo, pragmático. Este papo de ficar filosofando sobres as coisas não resolve nada, precisamos de algo pra hoje, já que o ontem já passou.

Este Plano leva em consideração o cenário para os próximos 10 anos, isto é planejamento de fato. Não vai depender do humor dos futuros governantes. Estou otimista demais? Talvez... Mas amanhã, no máximo depois de amanhã, está saindo um artigo meu no UFJF Defesa abordando o assunto, dando mais informações sobre o assunto (o Plano), apresentando o meu "palpite" e observando certas falhas. Para quem ainda não conhece um pouquinho sobre o assunto, talvez ajude um pouco. (E ainda faço propaganda.... hehehehe).


Abração,

Orestes


Bem,

Vamos então ficar atentos a este plano (e é claro ao seu artigo também!!!). Vamos ver se será mesmo uma coisa como "nunca antes na história deste país" se viu.

Falando sério, sou filho de militar e acompanho desde bem pequeno a evolução destes assuntos em nosso país, e o que sempre vi em décadas foram soluções pontuais para problemas já críticos, e praticamente nenhuma visão de futuro. Mesmo as boas coisas que foram feitas eram sempre uma resposta a um problema que já deveria ter sido previsto antes, e nunca houve continuidade depois do problema resolvido.

Vamos ver se isto muda agora. Estou torcendo.


Um grande abraço,


Leandro G. Card


Olá Leandro,

o artigo já está disponível no UFJF Defesa para quem se interessar, tem o título de "Plano Estratégico Nacional de Defesa, Algumas Ponderações".

Espero que o tal Plano de Defesa não seja uma coisa como "nunca antes na história deste país se viu". O interessante é que este Plano não foi elaborado (ainda está sendo) pelo PT, mas pelo Jobim e Mangabeira, porém com amplo apoio do Lula.

A imprensa tem dado ampla cobertura ao fato, acredito que não seja possível voltar atrás, seria uma "desgraça" política para este governo. Claro que existe muita empolgação, mas algo concreto virá. Existem outro assunto polêmico que não está sendo abordado, mas será um grande problema se não o for: as questões salariais do militares. Mas isso já é um outro assunto...

Abração,

Orestes


Muito bom artigo,Mestre Orestes,parabéns!Como já havia sido comentado anteriormente aqui no fórum,apesar do Plano de Defesa Nacional ter data de 07/09/08 para nascer, me parece que algumas conclusões/respostas do Exército/Marinha/Aeronáutica às questões formuladas pelo Ministério da Defesa já estão sendo implementadas ou pelo menos definidas neste aspecto,como por exemplo a transferencia de batalhões do Exército para a Amazônia.Isto me faz crer que bem antes da data fixada já teremos muita coisa em andamento!Oxalá assim seja! :D

Abs,

Tigershark


Olá Tigershark,

o Plano não nascerá em 07/09/2007, ele já nasceu. No próximo ele será apresentado na íntegra, mas as ações já começaram. Compras virão antes desta data, mas não em quantidades, isso dependerá da parte estratégica. A estratégia de defesa é o ponto central, não poderá falhar, caso contrário...

Agradeço pelas palavras, fico feliz que tenha gostado do artigo.

[009]


Grande abraço,

Orestes




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#80 Mensagem por RenaN » Ter Dez 04, 2007 11:32 am

orestespf escreveu:Olá Tigershark,

o Plano não nascerá em 07/09/2007, ele já nasceu. No próximo ele será apresentado na íntegra, mas as ações já começaram. Compras virão antes desta data, mas não em quantidades, isso dependerá da parte estratégica. A estratégia de defesa é o ponto central, não poderá falhar, caso contrário...

Agradeço pelas palavras, fico feliz que tenha gostado do artigo.

[009]


Grande abraço,

Orestes


Gostei do artigo Orestes!

Principalmente da parte que fala da importância da indústria de defesa nacional. :wink:




[<o>]
Carlos Mathias

#81 Mensagem por Carlos Mathias » Ter Dez 04, 2007 11:37 am

Ótimo artigo amigo Orestes. As intenções são as melhores, as idéias perfeitas, falta agora implementarmos as ações que viabilizem o PEDN. Só de ver o Tamoio ali já anima, é um belo carro de combate.

Que as forças se alinhem na direção certa!




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#82 Mensagem por Dieneces » Ter Dez 04, 2007 12:18 pm

Grande artigo , Pajé , traduziste com objetividade em palavras o sentimento reinante no governo e na sociedade , bem como fizeste a correta leitura do contexto geopolítico em que estamos envolvidos.




Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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#83 Mensagem por orestespf » Ter Dez 04, 2007 12:46 pm

Agradeço aos amigos pelas palavras de carinho e estímulo. A gente precisa deste retorno, principalmente quando o trabalho não é bom. Aí dá para acertar mais e corrigir no próximo, críticas são essenciais.

Para os que gostam das "entrelinhas", poderão perceber que foi um "palpite" do que deveria ser, mas é bem direcionado, na verdade traduz o pensamento do pessoal d... Deixa pra lá... rsrs Outro ponto é a questão estratégica e geopolítica do fortalecimento da indústria de defesa, onde o governo tem errado muito.

Ou seja, mais uma "entrelinha", onde é cobrado efetivamente do governo a correção dos rumos equivocados que assumiu neste assunto (indústria de defesa).

Vamos ver... rsrsrs


Abraço a todos!

Orestes




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#84 Mensagem por orestespf » Ter Dez 04, 2007 12:47 pm

Dieneces escreveu:Grande artigo , Pajé , traduziste com objetividade em palavras o sentimento reinante no governo e na sociedade , bem como fizeste a correta leitura do contexto geopolítico em que estamos envolvidos.


Palavra chave dos próximos artigos: geopolítica!

Matou a charada, meu tio!

Agradeço pelos comentários elogiosos, mas me cobre dos erros também.


Forte abraço,

Oreestes




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#85 Mensagem por alcmartin » Ter Dez 04, 2007 3:55 pm

Carlos Mathias escreveu:Não é o fato de ser biturbina que é determinante no alcance, mas sim o tamanho e a capacidade de levar combustível. Como não existe um motor de 30ton de empuxo que seja viável de colocar num caça, a solução são dois motores de 15 ton. Daí, o biturbina ganha em segurança e custo de operação. Como assim? Duas turbinas gastam mais(????) e são duas manutenções. Sim, mas se computarmos nessa conta um único caça perdido por pane de motor(que vai acontecer) já eleva a conta em no mínimo 60 milhas no caso do Gripen-C, se for um eurocanard, bota aí 150 milhas.

Tudo é um jogo pelo equilíbrio e prioridades. E é exatamente por isso que todas as grandes FAer do mundo usam o HI-LO. Poucos Hi e muitos LO.

Um Gripen-N no lugar dos F-5M e A-1 seria um sonho(bastante viável). Mas temos que colocar uns Hi aí nessa conta.


2X!!

Benke escreveu:Mestre
errei a formula
seria assim, talvez
dois motores = 2,algo x (probabilidade de falha de um motor)
Respeitosamente, sem segundas intenções
Benke


Desculpe, Benke...mas não é isso que os pilotos, industrias de defesa e F.A. acham...
E sobre modernidade, é só olhar o F22, Typhoon, Rafale...

É só olhar o territorio dos maiores, um mapa mundi: Russia, Canadá, China, EUA, Austrália,India (pulei o Brasil de propósito... :D ). TODOS tem como caça principal um bimotor. As vezes pesa mais a relação alcance x segurança, outras a relação carga x alcance x segurança.
As vezes um bimotor nem tem tanta "perna longa", como o F18. Mas o quesito segurança pesa muito. Daí a preferencia da US Navy e da Aeronavale. Leva anos e muiiito $ p/formar um piloto e não é por bondade que se forma esquadrões dedicados de resgate SAR.
Fora as consequencias estrategicas sobre perdas pesadas desses profissionais. O Japão na II GM que o diga...

Não é que monomotores sejam ruins. Como bem disse o mestre Orestes, é só relação custo-beneficio. Talvez (sem entrar no mérito) a solução p/o Brasil fossem 150 Gripens. Mas, desqualificar os bimotores, não... :D

abs!




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Bolovo
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#86 Mensagem por Bolovo » Ter Dez 04, 2007 4:01 pm

Só não dou dez para o artigo porque não citou o Engesa Osório. :mrgreen:




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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#87 Mensagem por orestespf » Ter Dez 04, 2007 4:51 pm

Bolovo escreveu:Só não dou dez para o artigo porque não citou o Engesa Osório. :mrgreen:


Valeu amigo Bolovo! Entendo o problema do Osório, quis citar o mesmo e a Engesa, mas aí seria um outro problema, já que o "fracasso" do Osório se deveu a falhas do governo e sua empresa estatal. Além disso a idéia do artigo era analisar projetos "ainda" viáveis, que não é mais o caso do Osório, mas é do Tamoyo III, que o Expedito considera que deveria ser o nosso MBT.

Lá no site têm artigos do Expedito sobre o Osório e o Tamoyo III, acho que vale apena conferir.

Valeu mais uma vez, abração,

Orestes




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#88 Mensagem por Dieneces » Ter Dez 04, 2007 5:53 pm

orestespf escreveu:
Bolovo escreveu:Só não dou dez para o artigo porque não citou o Engesa Osório. :mrgreen:


Valeu amigo Bolovo! Entendo o problema do Osório, quis citar o mesmo e a Engesa, mas aí seria um outro problema, já que o "fracasso" do Osório se deveu a falhas do governo e sua empresa estatal. Além disso a idéia do artigo era analisar projetos "ainda" viáveis, que não é mais o caso do Osório, mas é do Tamoyo III, que o Expedito considera que deveria ser o nosso MBT.

Lá no site têm artigos do Expedito sobre o Osório e o Tamoyo III, acho que vale apena conferir.

Valeu mais uma vez, abração,

Orestes
Taí uma boa discussão para um tópico apropriado , Bolovo e Pajé . Eu já contrario o Expedito . Conceitualmente sou mais Osório que Tamoio .




Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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#89 Mensagem por alcmartin » Ter Dez 04, 2007 6:25 pm

Estou contigo, Dieneces...a cena do Osório rebocando o M1 durante os testes da concorrencia saudita deveria ser eterna!
Abs!

Mestre orestes, parabéns pelo texto! Como sempre, pautado pela racionalidade e bom senso. Esperamos que o povo de Brasília esteja no espirito...

[009] Abs!




Carlos Mathias

#90 Mensagem por Carlos Mathias » Ter Dez 04, 2007 6:29 pm

E todos os equipamentos do Osório tinham licença de fabricação aqui, TODOS podiam ser nacionalizados.




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