projeto escreveu:Orestes,
Esse "ou não" é que mata...
Abraços
P.S.: Parece até o Caetano Veloso...
Gosto muito do Veloso, mas o tal do Caetano é "padeiro distraído" (queima a rosca). Tõ fora!!! rsrsrs
Abração,
Orestes
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
PRick escreveu:orestespf escreveu:
Olá PRick,
a Venezuela representa um grande perigo para o Brasil sim, para os EUA não. Explico: basta entrarmos em um conflito com eles para nossa economia quebrar de vez. Pra mim isto já é o bastante. Não importa quem vencerá o conflito em si, mas a quebradeira por estas bandas será total. Concorda?
Abração,
Orestes
Eu diria que a Venzuela quebraria muito antes que nós, mesmo porque já devemos estar com uns 150 bilhões doláres em reservas.
Repito, não acho que o Chavez tentaria qualquer coisa com nós, mas sim com um de seus vizinhos menores. Porém, seria um lance arriscado, só justificando se ele estivesse em uma situação desesperada.
[ ]´s
Luís Henrique escreveu:Sniper, parabéns pelo seu post. Sem dúvida conseguiu mostrar a diferença entre um país que tem uma indústria de defesa e outro que não. Sei que minha comparação não pode ser levada ao pé da letra mas realmente não foi essa a intenção.
Sei que existem outras variáveis, mas tudo o que quero mostrar é que nós brasileiros achamos um absurdo o valor de aquisição e operação de 150 caças simplesmente porque o nosso orçamento militar é ridículo.
Apenas quis mostrar que um país que investe na defesa (Israel +7%), esqueça a indústria, esqueça as diferenças, apenas analise o valor. Consegue manter uma frota próxima de 400 aeronaves.
Veja bem, 400 aeronaves e não 120 ou 150 que o Chaves pretende. Ou seja, quase o triplo....
A ajuda americana é para equipamentos não para manutenção, treinamento, etc.
Então apenas com seu orçamento, Israel mantém quase 400 aeronaves com muito, muito, muito treinamento...
Baseado nisso e obviamente sabendo das diferenças entre os dois países, você realmente acha que um líder populista que tem o congresso na sua mão, não conseguiria manter 150 aeronaves???
Se a Venezuela sofrer um embargo, ai as coisas podem ficar bem feias. Mas do contrário, não vejo nada demais.
É estranho para um sul-americano. É fora do padrão. Mas uma economia de 180.000.000.000 não conseguir bancar isso.....desculpe, seu texto foi brilhante e a minha resposta não o desmerece, mas quando você diz 'Não, a Venezuela não consegue', eu concordo que não consegue manter o mesmo poderio de Israel, mas manter 150 aviões eu não concordo.
orestespf escreveu:Luís Henrique escreveu:Sniper, parabéns pelo seu post. Sem dúvida conseguiu mostrar a diferença entre um país que tem uma indústria de defesa e outro que não. Sei que minha comparação não pode ser levada ao pé da letra mas realmente não foi essa a intenção.
Sei que existem outras variáveis, mas tudo o que quero mostrar é que nós brasileiros achamos um absurdo o valor de aquisição e operação de 150 caças simplesmente porque o nosso orçamento militar é ridículo.
Apenas quis mostrar que um país que investe na defesa (Israel +7%), esqueça a indústria, esqueça as diferenças, apenas analise o valor. Consegue manter uma frota próxima de 400 aeronaves.
Veja bem, 400 aeronaves e não 120 ou 150 que o Chaves pretende. Ou seja, quase o triplo....
A ajuda americana é para equipamentos não para manutenção, treinamento, etc.
Então apenas com seu orçamento, Israel mantém quase 400 aeronaves com muito, muito, muito treinamento...
Baseado nisso e obviamente sabendo das diferenças entre os dois países, você realmente acha que um líder populista que tem o congresso na sua mão, não conseguiria manter 150 aeronaves???
Se a Venezuela sofrer um embargo, ai as coisas podem ficar bem feias. Mas do contrário, não vejo nada demais.
É estranho para um sul-americano. É fora do padrão. Mas uma economia de 180.000.000.000 não conseguir bancar isso.....desculpe, seu texto foi brilhante e a minha resposta não o desmerece, mas quando você diz 'Não, a Venezuela não consegue', eu concordo que não consegue manter o mesmo poderio de Israel, mas manter 150 aviões eu não concordo.
Acho que você está correto, Luís. Se você estiver enganado, eu também estou.
Não sei por quanto tempo a Venezuela poderia manter 150 caças, mas acho que tem fòlego por algum tempo. Talvez o suficiente para incomodar muita gente. Ou para provocar a "quebradeira" de alguém...
Abraços,
Orestes
Alexandre Beraldi escreveu:Sintra escreveu:Alexandre Beraldi escreveu:Muito bem colocado, de fato, mas vamos pensar em números:
Quanto custa a hora de vôo de um caça do porte de um Flanker(custo de operação)?
Fala-se de 6 a 10 mil dólares. Vamos considerar 10 mil dólares.
Quanto deve ser voado por ano para ser considerado operacionalmente adequado?
Vamos colocar para mais em nível de AL, tipo 150 horas/ano. Isto resulta em 1, 5 milhão por caça e por ano.
Então 150 caças vezes 1,5 milhão seriam 225 milhões para manter TODOS OPERACIONAIS, o que é um exagero, pois existem critérios diversos de emprego da frota, como manutenção de uma reserva operacional e com pouco número de horas de vôo, etc.
Agora vamos imaginar que, apesar de estarmos já extrapolando os valores num limite alto, dê uma M*** gigante e eles gastem o dobro para conseguir fazer isso: US$ 450 milhões/ano.
Considerando este números, seria factível para um país como a Venezuela?
A consideração de V.Sas.
Não, porque a isto temos de juntar os custos de treino dos pilotos, o salário dos pilotos, dos técnicos de manutenção, o custo de manutenção das armas, o custo de manutenção dos aeródromos, dos sistemas de radares terrestres, os ordenados dos técnicos especializados disto tudo... È muitissimo mais do que 450 milhões de dólares ano...
O custo de salários de pilotos e técnicos de manutenção faz parte do custo de hora de vôo, por definição. É uma média, mas é fato.
O custo de treino (inicial) dos pilotos é único e não se inclui no custo de operação, mas no de aquisição, no mais as Academias de formação já existem e já funcionam, tendo apenas que adaptar-se.
O custo de manutenção das armas ocorre, em média, a cada 10 anos, não podendo ser considerado como custo operacional direto. É um custo derivado. Estamos falando de operar os aviões, custo anual contínuo.
Os radares terrestres, bases aéreas e etc já existem, então não entram no CUSTO OPERACIONAL DO CAÇA...
Sintra, a continuar assim, você vai querer incluir no custo operacional do caça aquilo que foi gasto com o parto que deu à luz ao piloto, às fraldas que ele usou, etc.
orestespf escreveu:Plinio Jr escreveu:orestespf escreveu:O povo mais bem informado que eu conheço é o do DB e ainda tem gente que chora de barriga cheia. Eu heim!!!!
Grande Orestes....
Como dizia o inesquecível ditado popular...¨Quem não chora não mama¨...hehehe
Está coberto de razão!!! Vou seguir as "insinuações" do amigo Alcântara e vou pegar carana na sua sugestão e seus conhecimentos e informações!!!!
Tem alguma novidade aé? Posso mandar uma MP?? MSN?? Celular, etc.???
Grande abraço,
Orestes
PS: sabe que o final não foi para o amigo... heheheehe
PRick escreveu:orestespf escreveu:Alexandre Beraldi escreveu:Muito bem colocado, de fato, mas vamos pensar em números:
Quanto custa a hora de vôo de um caça do porte de um Flanker(custo de operação)?
Fala-se de 6 a 10 mil dólares. Vamos considerar 10 mil dólares.
Quanto deve ser voado por ano para ser considerado operacionalmente adequado?
Vamos colocar para mais em nível de AL, tipo 150 horas/ano. Isto resulta em 1, 5 milhão por caça e por ano.
Então 150 caças vezes 1,5 milhão seriam 225 milhões para manter TODOS OPERACIONAIS, o que é um exagero, pois existem critérios diversos de emprego da frota, como manutenção de uma reserva operacional e com pouco número de horas de vôo, etc.
Agora vamos imaginar que, apesar de estarmos já extrapolando os valores num limite alto, dê uma M*** gigante e eles gastem o dobro para conseguir fazer isso: US$ 450 milhões/ano.
Considerando este números, seria factível para um país como a Venezuela?
A consideração de V.Sas.
Olá Beraldi,
desta vez você não colocou o dedo na ferida, enfiou a faca no machucado de vez!!!
Mesmo tendo feito uma conta "linear", os erros cometidos são pequenos. A "ordem de grandeza" dos gastos ficarão por aí mesmo.
Gostaria de lembrar que se o preço de petróleo cair no mercado internacional, existem alternativas para elevar o mesmo. Basta que um grande produtor do mesmo entre em guerra!!! rsrsrs
E no caso do Chávez, antes que sua economia caia, ele tentaria (especulação minha) uma ação "kamikaze". Não quero pagar pra ver...
Abraços,
Orestes
É preciso considerar que os caças, sem um AEW, uma rede interligada de CI3 terrestre e de radares, é algo que a Venezuela não tem, e representa uma conta muito alta a ser somada aos custos dos caças.
No que tange a Marinha, a Venezuela não tem nada de significativo, e uma força de subs que eles querem montar, vai custar outros bilhões e esta sim, muitoooo mais cara e complexa de manter que os caças.
Como foi demonstrado, a economia da Venezuela, hoje, é inferior e menos diversificada que de uns 15 anos atrás. Baseada em único produto, muito vunerável, afinal destruir instalações petrolíferas é uma tarefa simplificada pela própria natureza dos produtos gerados nela.
A Venezuela está longe de ter uma FA´s equilibrada e capaz. Estão comprando armas, mas estão longe de representar um perigo para nós ou os EUA, agora, pode haver uma tentativa com algum vizinho, ou ilha do caribe. Porém, só acredito nisto se Chavez estiver desesperado, como você colocou.
[ ]´s
cicloneprojekt escreveu:
Prick em todos os cenários considerados pelos militares, e inclusive em todos os cenários considerados pelos militares americanos, toda e qq ação bélica contra o regime bovino teria que ser preservando a capacidade produção e refino.
O que interessa para os EUA é o petróleo e mais nada.
sds
Walter
cicloneprojekt escreveu:PrickÉ preciso considerar que os caças, sem um AEW, uma rede interligada de CI3 terrestre e de radares, é algo que a Venezuela não tem, e representa uma conta muito alta a ser somada aos custos dos caças.
No que tange a Marinha, a Venezuela não tem nada de significativo, e uma força de subs que eles querem montar, vai custar outros bilhões e esta sim, muitoooo mais cara e complexa de manter que os caças.
Como foi demonstrado, a economia da Venezuela, hoje, é inferior e menos diversificada que de uns 15 anos atrás. Baseada em único produto, muito vunerável, afinal destruir instalações petrolíferas é uma tarefa simplificada pela própria natureza dos produtos gerados nela.
A Venezuela está longe de ter uma FA´s equilibrada e capaz. Estão comprando armas, mas estão longe de representar um perigo para nós ou os EUA, agora, pode haver uma tentativa com algum vizinho, ou ilha do caribe. Porém, só acredito nisto se Chavez estiver desesperado, como você colocou.
[ ]´s
Prick em todos os cenários considerados pelos militares, e inclusive em todos os cenários considerados pelos militares americanos, toda e qq ação bélica contra o regime bovino teria que ser preservando a capacidade produção e refino.
O que interessa para os EUA é o petróleo e mais nada.
sds Walter