P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...
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Esculpem o off-topic...
Eu não lembro exatamente onde, mas eu lí que o grande problema desses testes era pousar com carga. Pra decolar vazio era fácil (segundo o texto).
Os testes foram feitos para analisar a possibilidade de usar o C-130 para ressuprimentos de caráter emergencial a longa distância, e o C-130 preenchia os requisitos de autonomia e capacidade de carga, faltava ver se era possível pousar carregado, conseguiram, mas largaram mão porque o projeto do Grumman C-2 já estava bem adiantado e tinha uma capacidade de carga boa (não tão boa quanto a do C-130) e era "100%" seguro.
Eu não lembro exatamente onde, mas eu lí que o grande problema desses testes era pousar com carga. Pra decolar vazio era fácil (segundo o texto).
Os testes foram feitos para analisar a possibilidade de usar o C-130 para ressuprimentos de caráter emergencial a longa distância, e o C-130 preenchia os requisitos de autonomia e capacidade de carga, faltava ver se era possível pousar carregado, conseguiram, mas largaram mão porque o projeto do Grumman C-2 já estava bem adiantado e tinha uma capacidade de carga boa (não tão boa quanto a do C-130) e era "100%" seguro.
The cake is a lie...
- Vinicius Pimenta
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Essa semana anda bastante complicada e acabei não conseguindo voltar aqui para continuar o assunto. Como o tópico andou muito, só queria dizer que minha opinião está mais embasada na realidade orçamentária do que na parte operativa ótima. Eu imagino que por uma questão de custo/benefício é melhor por enquanto deixar com a FAB e melhorar a integração entre as Forças.
A MB (lei à parte) não parece ter condições financeiras hoje para operar um esquadrão do tipo. A FAB tem. Se vai utilizar as aeronaves plenamente, o tempo dirá. Que tal primeiro deixar a MB amadurecer sua asa fixa colocando o VF-1 pra voar? E deixar também a MB reestabelecer a capacidade da sua força de superfície e do restante da aviação naval? Depois disso podemos então pensar em novas estruturas.
Num futuro que não precisa ser muito distante, com a casa arrumada, muda-se a lei. Não mudaram para a MB comprar os A-4? Aí basta repassar as aeronaves para a MB e ficaá tudo certo. Quando a FAB foi criada as aeronaves do EB e MB não foram repassadas a ela? Então... É só querer.
A MB (lei à parte) não parece ter condições financeiras hoje para operar um esquadrão do tipo. A FAB tem. Se vai utilizar as aeronaves plenamente, o tempo dirá. Que tal primeiro deixar a MB amadurecer sua asa fixa colocando o VF-1 pra voar? E deixar também a MB reestabelecer a capacidade da sua força de superfície e do restante da aviação naval? Depois disso podemos então pensar em novas estruturas.
Num futuro que não precisa ser muito distante, com a casa arrumada, muda-se a lei. Não mudaram para a MB comprar os A-4? Aí basta repassar as aeronaves para a MB e ficaá tudo certo. Quando a FAB foi criada as aeronaves do EB e MB não foram repassadas a ela? Então... É só querer.
Vinicius Pimenta
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- Mapinguari
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Marino escreveu:Bolovo, obrigado não conhecia.
Sabe dizer se foi uma experiência (de decolagem. p. ex), pois desconheço que eles possuam gancho e estrutura para suportar uma catapultagem.
Me lembra os aviões do exército americano usados para o ataque ao Japão de Doolitle. Nunca mais repetiram a experiência.
Pode ter sido algo parecido, pois a foto parece bem velhinha.
um abraço
Foi uma experiência de sucesso relativo feita pela US Navy, mas posteriormente abandonada em função do elevado risco envolvido. A idéia era usar os C-130 da US Navy em missões COD (Carrier On-Board Delivery).
O interessante é que, no C-130 envolvido nos testes no USS Forrestal, a tripulação pintou, embaixo da janela do piloto a frase "Look, ma! No hook!" (Veja mãe! Sem gancho!).
Mapinguari
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Mapinguari escreveu:Marino escreveu:Bolovo, obrigado não conhecia.
Sabe dizer se foi uma experiência (de decolagem. p. ex), pois desconheço que eles possuam gancho e estrutura para suportar uma catapultagem.
Me lembra os aviões do exército americano usados para o ataque ao Japão de Doolitle. Nunca mais repetiram a experiência.
Pode ter sido algo parecido, pois a foto parece bem velhinha.
um abraço
Foi uma experiência de sucesso relativo feita pela US Navy, mas posteriormente abandonada em função do elevado risco envolvido. A idéia era usar os C-130 da US Navy em missões COD (Carrier On-Board Delivery).
O interessante é que, no C-130 envolvido nos testes no USS Forrestal, a tripulação pintou, embaixo da janela do piloto a frase "Look, ma! No hook!" (Veja mãe! Sem gancho!).
http://www.youtube.com/watch?v=gBDAfG4nX5s
http://www.youtube.com/watch?v=5mK_9ZGAi7c
http://www.youtube.com/watch?v=yGsLaHfXnG4
alcmartin escreveu:Patton escreveu:Porque esses P-3BRs nao forum dados a Marinha?
Basicamente, Patton, porque a MB está impedida, por lei (postada no inicio do topico) de possuir asa fixa que não de defesa da frota. E por $$$, logicamente. Teria de usar a estrutura da FAb.
Sds!
Meio Off Topic mas nem tanto, o que vcs acham de F-18E para a FAB?
Bem que o Ministério da Defesa poderia embarcar numas de "Joint Forces", como os Britânicos andam fazendo... Sendo assim, em momentos de crise, a FAB embarcaria no São Paulo com seus F-18 em suporte aos A-4.
Já fizeram isso com os Tracker...
Abraços!
Adriano
O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
Quem está ao pé dele está só ao pé dele.
(Fernando Pessoa)
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- papagaio
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É bastante interessante este debate sobre o P-3BR, se deveria estar na MB ou FAB, mas do meu ponto de vista:
1) A MB não tem hoje $ para operar adequadamente os esquadrões de aeronaves existentes (avião / helis).
2) Após a criação do VF-1, sua prioridade seria a criação de um esquadrão com aeronaves de asa fixa para AEW e COD. Ela simplesmente nem fala mais no assunto por uma única razão, $.
3) A MB não teria hoje a menor condição de criar um novo esquadrão para operar os P-3 (pilotos, pessoal de manutenção, hangar,....).
4) Apesar da aviação de patrulha com os P-16 nunca ter sido uma "Brastemp", havia lá uma meis dúzia de abnegados, que sempre levou aquilo com muita paixão. Quando os P-16 foram embora, esses oficiais que brigaram para que a FAB reconquistasse a capacidade de guerra ASW e graças a eles a FAB comprou o P-3.
5) O sistema FITS que equipará as aeronaves é bastante sofisticado e sem dúvida trarão uma capacidade que nunca houve no Brasil. Agora se a FAB vai ter $ pra lançar sonobóias nos execícios (cada uma custa cerca de 20 mil dólares e são descartáveis), vai armar as aeronaves, ..... só o tempo dirá.
6) Conversando com um piloto da FAB, ele confessou o óbvio, a ausência de uma aeronave após a baixa dos P-16 os fez perder muito conhecimento. Haverá um longo processo até que os P-3 comecem a agregar valor nos exercícios.
7) Acho que a FAB não deveria possuir um Esquadrão de P-3, mas a atual realidade é que a MB não tem condições de manter um, então aos trancos e barrancos, estamos indo pra frente.
Abraços,
1) A MB não tem hoje $ para operar adequadamente os esquadrões de aeronaves existentes (avião / helis).
2) Após a criação do VF-1, sua prioridade seria a criação de um esquadrão com aeronaves de asa fixa para AEW e COD. Ela simplesmente nem fala mais no assunto por uma única razão, $.
3) A MB não teria hoje a menor condição de criar um novo esquadrão para operar os P-3 (pilotos, pessoal de manutenção, hangar,....).
4) Apesar da aviação de patrulha com os P-16 nunca ter sido uma "Brastemp", havia lá uma meis dúzia de abnegados, que sempre levou aquilo com muita paixão. Quando os P-16 foram embora, esses oficiais que brigaram para que a FAB reconquistasse a capacidade de guerra ASW e graças a eles a FAB comprou o P-3.
5) O sistema FITS que equipará as aeronaves é bastante sofisticado e sem dúvida trarão uma capacidade que nunca houve no Brasil. Agora se a FAB vai ter $ pra lançar sonobóias nos execícios (cada uma custa cerca de 20 mil dólares e são descartáveis), vai armar as aeronaves, ..... só o tempo dirá.
6) Conversando com um piloto da FAB, ele confessou o óbvio, a ausência de uma aeronave após a baixa dos P-16 os fez perder muito conhecimento. Haverá um longo processo até que os P-3 comecem a agregar valor nos exercícios.
7) Acho que a FAB não deveria possuir um Esquadrão de P-3, mas a atual realidade é que a MB não tem condições de manter um, então aos trancos e barrancos, estamos indo pra frente.
Abraços,
- Marino
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Caros amigos
Lembrem-se do que eu escrevi: a MB nunca cogitou ter os P-3 pq a lei não permite. Desta forma, nunca efetuou estudos sobre custos, etc, deste meio.
Adriano - a formação de um piloto para pousar em NAe é outra. Para algum piloto da FAB operar no SP, ele teria que fazer o curso de piloto de PA nos EUA.
Lembrem-se do que eu escrevi: a MB nunca cogitou ter os P-3 pq a lei não permite. Desta forma, nunca efetuou estudos sobre custos, etc, deste meio.
Adriano - a formação de um piloto para pousar em NAe é outra. Para algum piloto da FAB operar no SP, ele teria que fazer o curso de piloto de PA nos EUA.
- Alcantara
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Eu acho que não seria nenhum sacrifício embarcar pessoal da Marinha nos P-3BRs da FAB para criar tripulações "conjuntas", disseminando assim conhecimento de forma homogenea pelos dois ramos das nossas forças armadas.
Graças a Deus, a colaboração entre os três ramos tem aumentado muito! Não vejo o porquê disso não ser nem cogitado pelo colegas. Espero que a FAB e a MB estejam estudando esta possibilidade.
Abraços!!!!
Graças a Deus, a colaboração entre os três ramos tem aumentado muito! Não vejo o porquê disso não ser nem cogitado pelo colegas. Espero que a FAB e a MB estejam estudando esta possibilidade.
Abraços!!!!
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
- REGATEANO
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Marino escreveu:Caros amigos
Lembrem-se do que eu escrevi: a MB nunca cogitou ter os P-3 pq a lei não permite. Desta forma, nunca efetuou estudos sobre custos, etc, deste meio.
Adriano - a formação de um piloto para pousar em NAe é outra. Para algum piloto da FAB operar no SP, ele teria que fazer o curso de piloto de PA nos EUA.
Bem... não é na verdade uma lei... é um decreto do Presidente da Republica datado de mil novecentos e la vai fumaça.
Basta apenas a revogação do ato ou a instituição de uma nova regulamentação pelo chefe do executivo.