Fórum Defesa Brasil

Toda o processo é viciado e absurdo pelas informações da reportagem. Isso cheira muito mal. Depois reclamam que 40 anos de orçamento não deu pra trocar meia dúzia M-101 e Boffors L60 da vida(não me refiro a MB neste caso).

tykuna escreveu:

Andre Correa escreveu: Exacto. Não interessa para que ramo foi, ou quem mandou/autorizou a compra, isto não é material que deva ser comprado com dinheiro público, quando existem necessidades extremas de Norte a Sul no país. Obviamente ordenações de uma pessoa não refletem a ideia de todos, nem da Corporação, mas que sirva de exemplo e alerta para que escrutinem não apenas as FFAA, mas todos os ramos governamentais, para evitar esse tipo de descaramento.

Quer dizer que se o comandante de uma marinha estrangeira nos visitar, iremos servir no jantal arroz, feijão, macarrão e bife no jantar???

Vocês estão querendo apertar a torneira do lado errado.

A isso se dá o nome de "economia porca".

haja comandante pra comer 11 toneladas de camarão...se foi especificado essa quantidade, há que se supor que é uma hipótese a compra deles.

tykuna escreveu:

Andre Correa escreveu: Exacto. Não interessa para que ramo foi, ou quem mandou/autorizou a compra, isto não é material que deva ser comprado com dinheiro público, quando existem necessidades extremas de Norte a Sul no país. Obviamente ordenações de uma pessoa não refletem a ideia de todos, nem da Corporação, mas que sirva de exemplo e alerta para que escrutinem não apenas as FFAA, mas todos os ramos governamentais, para evitar esse tipo de descaramento.

Quer dizer que se o comandante de uma marinha estrangeira nos visitar, iremos servir no jantal arroz, feijão, macarrão e bife no jantar???

Vocês estão querendo apertar a torneira do lado errado.

Maravilha, e em que um comandante de uma marinha estrangeira tem de melhor do que os Brasileiros?

Se alguém vai visitar o Brasil, espera-se mostrar um pouco da cultura Brasileira, e servir pratos típicos faz parte da "diplomacia"

Matheus escreveu:haja comandante pra comer 11 toneladas de camarão...se foi especificado essa quantidade, há que se supor que é uma hipótese a compra deles.

Matheus, Você leu na página anterior que se trata de registro de preços e não de compra?

Andre Correa escreveu:

tykuna escreveu: Quer dizer que se o comandante de uma marinha estrangeira nos visitar, iremos servir no jantal arroz, feijão, macarrão e bife no jantar???

Vocês estão querendo apertar a torneira do lado errado.

Maravilha, e em que um comandante de uma marinha estrangeira tem de melhor do que os Brasileiros?

Se alguém vai visitar o Brasil, espera-se mostrar um pouco da cultura Brasileira, e servir pratos típicos faz parte da "diplomacia"

Se vamos cortar gastos assim, comecem pelo Itamaraty. Lá não deve ser registro de preços....

Repetindo o que o colega Vagner escreveu:
A legislação brasileira permite que uma licitação que tenha sido concluída, registrada e com todo o processo legal cumprido, seja tomada como base para outras instituições evitando que seja feito outro procedimento burocrático, igual, com o mesmo fim.
Isto se chama registro de preços.
Basta entrar na internet e ver quais licitações foram concluídas, registradas e aprovadas e, se outra instituição quiser, aderir a esta licitação.
Então, nao foi a MB que pediu 11 toneladas de camarão, 1 tonelada de lagosta e quetales (@ Túlio).
O que o CFN verificou foi que já existia uma licitação pronta, feita por outra instituição, registrada, publicada, e aderiu a mesma.
Isto nao significa que o CFN vai comprar 11 toneladas de camarão, mas que se precisar comprar 5 quilos já existe uma licitação aprovada de um fornecedor adjudicado.
Se há erros, isto deveria ter sido cobrado da instituição que fez a licitação original, que adjudicou um fornecedor e publicou a mesma para que qualquer outra instituição pudesse aderir.
Agora, dizer que nao pode ser comprado camarão para visitas de chefes de estado, ministros, comandantes de força estrangeiros visitantes, ou para a própria tropa, é demais para a minha paciência.
É uma posição ridícula indefensável, ainda mais sabendo que os recursos para alimentação saem de uma rubrica diferente da de investimento, que estes recursos nao podem ser transferidos de uma rubrica para outra.
É puro preconceito, má vontade, discriminação.

Matheus escreveu:haja comandante pra comer 11 toneladas de camarão...se foi especificado essa quantidade, há que se supor que é uma hipótese a compra deles.

Matheus, essa tomada depreço, e as qtes, citadas são para consumo provavelmente em até 24 meses.

WalterGaudério escreveu:

Matheus escreveu:haja comandante pra comer 11 toneladas de camarão...se foi especificado essa quantidade, há que se supor que é uma hipótese a compra deles.

Matheus, essa tomada depreço, e as qtes, citadas são para consumo provevelmente em até 24 meses.

Foi especificada pela instituição que fez a licitação original.
O CFN simplesmente aderiu a esta licitação, pelo processo de tomada de preços, o que nao o obriga a comprar um grama sequer.
Se houvesse necessidade da compra, ela seria feita, na quantidade necessária, usando o preço adjudicado na licitação original.
E vendo com olhos de mercado, o preço oferecido para 11 toneladas deve ser muito mais baixo do que o oferecido para a quantidade necessária a um jantar, 5 quilos, p. ex.
Então, bom senso a todos por favor.

Ainda mantenho: alimentar a tropa bem é OBRIGAÇÃO, não favor. Se uma janela se abre para isso, tem mais é que entrar com tudo.

Qualquer dia desses o CLERMONT posta um daqueles excelentes artigos que ele traduz mostrando a alimentação das tropas de FFAA levadas a sério por seus governos, não vai faltar quem ache que é exagero, mordomia & quetales...

Túlio escreveu:Qualquer dia desses o CLERMONT posta um daqueles excelentes artigos que ele traduz mostrando a alimentação das tropas de FFAA levadas a sério por seus governos, não vai faltar quem ache que é exagero, mordomia & quetales...

Esse é o problema.

Comer bem não faz mal a ninguém, o que não se pode é brincar com o dinheiro público. Camarão não é supérfluo, é algo comum, pelo menos aqui, que custa pouco, a não ser aqueles Tigres, mas Lagosta? Aí já é demais, não achas? Não sei dos vossos preços, mas a bons preços aqui, não se encontra por menos de 50€/kg (isso para compras de muitos kg, pois no Supermercados ronda os 70€/kg).

Governos que levam as suas FFAA à sério não obrigam-nas a operar meios defasados como o Brasil... Primeiro então que levem a sério, e depois vamos aos luxos. É a minha opinião. Não sou contra a tratá-los bem, mas não é a "barriga" que está a passar maior necessidade neste momento.

Matérias como estas, jogadas ao vento, no entendimento do público leigo, que não pode ter as explicações que temos por aqui, apenas retiram o crédito merecido das FFAA Brasileiras.

Falar que alimentação da tropa e igual em todos os lugares, não e bem assim. Nos navios pode ate ser, mas já almocei algumas vezes no prédio em frente ao 1 distrito e duvido que o que se comia e bebia ali na mesa dos almirantes fosse servida a tropa.
tfa
lapa

Evitar exageros e condecendências é mais do que justo, e necessário. Já me perdi no tempo em que a MB, isso a pelo menos uns trinta e tantos anos atrás tinha um rancho melhor conjulgado que o de hoje. Isto digo por exemplo próprio, posto que, embora jamais tenha servido, tinha parente e amigos na MB, e diiversas vezes, frequentei a ENRN, e os navios, fosse embarcado ou ancorados na estação, em passeios escolares, festividades e/ou visitas pessoais. E de lá para cá, pelo que já ouvi e vi, a coisa só desceu ladeira abaixo. Isto no caso de praças e marujos. Já oficiais, não sei dizer, embora duvide da mesma descida; até onde sei, a alimentação dos mesmos não é exatamente igual a daqueles. Não pelo menos à minha vista ou que tive conhecimento. Meu tio serviu na MB mais de três décadas, e nunca o vi dizer que oficiais tenham a mesma bóia de praças e marujos. Mas pode haver controvérias.

Contudo, Marino, com todo o respeito e consideração que lhe tenho, não percebi aqui tentativas de discriminação ou má vontade em nenhum post. Ao menos da minha parte não. Apenas discordâncias de opiniões quanto aos fatos expostos. Como tu mesmo já explicastes, foi uma situação juridica meramente aproveitadas pelas OM do CFN e que ficou pouco clara a princípio, embora já explicada e justificada posteriormente.

Quanto a validade dos itens adquiridos, penso que esta seja uma discussão que não levará a nada, e que nem vale a pena discutir. Mais ou menos camarão no prato dos oficiais, se wisky ou cachaça para marujos, nossos problemas principais ainda continuam. Pra morrer, se de fome, cansaço ou a bala, tanto faz, a morte não olha o cardápio do rancho do dia mesmo.

abs.

Em todas as OM em que servi, ou imediatei, ou comandei, o rancho sempre foi igual.
Minha ultima OM na MB era comandada por Almirante e o mesmo ia no rancho dos marinheiros, pegava um bandeijão e fazia prova da comida, que era a mesma servida em sua câmara.
Evidente que no rancho do Alte o serviço era a francesa, com taifeiro. Mas a comida era rigorosamente a mesma.
Não tenho razão para defender a MB em um caso destes se não fosse verdade o que escrevo e creio que os que me lêem sabem de meu compromisso com a verdade.
Era mais simples para mim me omitir do debate, mas por coerência não faço isso.
Pelo menos na MB que servi, nas OM que servi, foi assim.

Marino escreveu:Em todas as OM em que servi, ou imediatei, ou comandei, o rancho sempre foi igual.
Minha ultima OM na MB era comandada por Almirante e o mesmo ia no rancho dos marinheiros, pegava um bandeijão e fazia prova da comida, que era a mesma servida em sua câmara.
Evidente que no rancho do Alte o serviço era a francesa, com taifeiro. Mas a comida era rigorosamente a mesma.
Não tenho razão para defender a MB em um caso destes se não fosse verdade o que escrevo e creio que os que me lêem sabem de meu compromisso com a verdade.
Era mais simples para mim me omitir do debate, mas por coerência não faço isso.
Pelo menos na MB que servi, nas OM que servi, foi assim.

Olha, apenas em uma ocasião se comia diferente dos oficiais. Era justamente nos primeiros meses na escola de Aprendizes Marinheiros de Santa Catarina- EAM-SC. Os recém matriculados eram sempre estimulados a terem um desempenho melhor possível. E justamente para premiar as melhores turmas, que após a realização de dterminasdas fainas se destacavam com BZ(Bravo Zulu) a ração de sobremesa era distribuída com fartura a tropa merecedora