Sintra
Portugal?!
AMX?!
Unica chance de sucesso?!
Radar Italiano com "inputs Americanos"?!
O "Selex 1000E/RAVEN" é composto por um Back end da SAAB e uma antena AESA feita em EDIMBURGO, na Escócia, por uma equipa maioritariamente BRITÂNICA, liderada por um senhor chamado Jonh Roulston, a morada é esta:
Crewe Toll
Ferry Road
Edinburgh
EH5 2XS
Existem dois compounds, encontra a equipa no compund "Phase 2".
E sim, a sede da Selex é na Itália.
O radar e os sistemas EW que vão equipar o futuro PAK-FA NÃO vão ser os mesmos que vão equipar o SU-35 (pelo menos acertou nos motores, vá lá, já não é mau).
A ideia de que a Sukhoi vai instalar o Tikhomirov NIIP IRBIS E no seu futuro caça depois de já terem saido não sei quantas noticias de fontes confiáveis Russas nos ultimos três anos a confirmar que o PAK FA vai ter um radar AESA, é inenarrável.
A Russia NUNCA ofereceu a construção de caças no Brasil para a aquisição de 36 aviões, isto que fique bem claro.
NUNCA FOI OFERECIDO UMA LINHA DE MONTAGEM DE SUKHOIS NO BRASIL PARA 36 SU-35...
NUNCA FOI OFERECIDO UMA LINHA DE MONTAGEM DE SUKHOIS NO BRASIL PARA 36 SU-35...
NUNCA FOI OFERECIDO UMA LINHA DE MONTAGEM DE SUKHOIS NO BRASIL PARA 36 SU-35...
Está claro agora?
Se fossem mais, ai, provavelmente a conversa era outra.
O Motor utilizado pelo Gripen A/B/C/D é o GEF404 do F/A-18A/B/C/D Hornet, o utilizado pelo NG é o do GEF414, utilizado pelo F/A-18E/F SuperHornet, tendo em conta a quantidade ENORME de material americano utilizado pelas Forças Armadas Brasileiras qual é que é o problema? Os Blackhawks acabadinhos de comprar vieram de aonde? Da China? E os MK48 vieram do Paquistão?
Ainda bem que falou na história do AMX. Portanto, se eu bem percebi a sua solução era a aquisição de umas dezenas de caças de 16/18 toneladas limpos que sofrem exactamente do mesmissimo problema do Gripen NG, uma versão avançada de um avião já existente, com alterações extruturais extensivas e ainda sem nenhuma encomenda (para quem não sabe e apesar de todas as declarações de Mikhail Pogosyan de que as primeiras entregas eram para 2011, de Aleksandr Zelin ou mesmo do próprio Putin, a Força Aérea Russa ainda não contratualizou nenhum SU-35, esperemos que esteja para breve).
Portanto um avião completamente incompativel com tudo o que a FAB opera, ENORME, com custos de operação elevadissimos...
Nós estamos a falar da FAB, lembra-se?
Aquela Força Aérea com quase o dobro do pessoal da RAF mas com metade dos esquadrões de combate e que tem dificuldades em manter os pilotos de F-5E e AMX a voar pouco mais de 100 horas/ano.É claro que o avião ideal para uma tal força aérea é uma bisarma do tamanho do SU-35! Porque não um TU-128?
E depois para completar, coloca-se uma cereja no bolo, investe-se uns biliões de dólares num avião que ainda não saiu do chão, o PAK-FA...
Mas que grande ideia, portanto o Gripen NG é muito "caro" e é um "risco", mas o SU-35 e (melhor ainda) um aparelho que ainda nem protótipo tem é uma excelente ideia!
Se eu já vi uma receita de como escavacar o budget de uma Força Aérea com dificuldades financeiras "this is it"!
Primeiro passo, compra-se aparelhos enormes, com consumos de combustivel elevadissimos e sem qualquer compatibilidade/valência com o resto da frota. Segundo passo, investe-se uma porrada de dinheiro num projecto que o protótipo era para ter voado em 2006 e que ainda não saiu do chão! Voilá, ninguém sai do chão em 2018...
O projecto que você tanto gosta foi oferecido à FAB, foi avaliado por uma equipa TÉCNICA pluridisciplinar da FAB, a FAB não gostou do que viu, disse que não.
Como se diz por estes lados "temos pena", ou como dizem os anglo americanos "get over it".
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Budweiser 'beer' is like making love in a canoe - 'F***** close to water'...
Correto o seu post Sintra.
A preocupação com a operacionalidade é racional,pelo histórico da força,temos a indicação de uma mudança,mas a consolidação dela ainda está por vir.
A comparação do projeto AMX com um possível desenvolvimento do Gripen Cd par NG,para mim é um disparate,pois as circunstâncias e instrumentos são completamente diferentes.Mas há quem goste de bater nessa técla repetidamente.Virou mantra.
Quanto a motor americano e outros,na compra do FX2, eu sofro dessa "ideologisse" e sou contra,mas não sou "radical" a ponto de não ser realista,e saber que para chegar onde desejo que as FAs cheguem,em termos de relativa independência,existe uma transição longa e obrigatória que passa por isso,por culpa inclusive do abandono que nós submetemos as FAs e os desenvolvimentos tecnológicos que elas necessitavam para alcançar esse objetivo.
A situação atual é o que está ai,e a partir dela que temos que nos virar,aceitemos a realidade.
Gaitero
Ao contrário do que talvez tenha deixado transparecer, não defendo com unhas e dentes o Su-35, defendo é uma mudança de atitude da FAB que ao invés de realizar concorrências e adquirir um caça sempre de uma geração anterior como assim sempre o faz a mais de 50 anos, esta comece a pensar um pouco no futuro e investir em programas que dão de certa forma retorno ao menos tecnológico à Força. Neste ponto tanto o PaK-Fa, que esta em desenvolvimento e atenderia à END quando o F-35 que não renderia com certeza repasse de tecnologia, mas que também de certo modo se enquadraria na END, foram descartados.
Eu já pensei um bocado nesse futuro 5G e caminhos possíveis diante da Short List,o aspecto da compra de caças de geração atual e não futura,leva em conta o pensamento pragmático de que existe um "furo" de desenvolvimento tecnológico de décadas de operação de material defasado e falta de investimento em P&D,que precisa ser "tapado" para que o processo seguinte 5G,esse sim não se tranforme em um novo AMX,guardadas as devidas proporções.
Hoje não vejo a compra encadeada do 4G e 5G como a única possibilidade de realização desse tópico da END,vejo que no presente o que foi considerado fundamental é se adquirir primeiro o máximo de tots e conhecimento para "tapar o furo" tecnológico existente,para que estejamos mais preparados e com conhecimento suficiente para o desafio seguinte,que vai levar muito em conta também a operação desse vetores de 4G no dia a dia daqui para frente.
A partir dai teremos a possibilidade de diante dos protótipos existentes tomar um caminho de compra ou parceria,ou realiizar um outro projeto que atenda as nossas necessidades no futuro de forma independente se tivermos adiquirido capacidade para isso,está em aberto não acho que está morto.
Orestespf
Porém o seu texto está corretíssimo, na verdade o que aconteceu por estas bandas foi até pior, pelo que ouvi por aí, por isso, tempos atrás, disse que, mesmo adorando os caças russos (hardware), não achava mais que os mesmos seriam adequados ao Brasil (continuo pensando o mesmo).
Grande abraço,
Orestes
Veja,eu também adoro os caças russos,e entendi que o "adequado" seria referente ao impacto cultural e operacional,de recursos para manter no dia a dia da força(entendi errado?)
Pois no aspecto hardware realmente seriam mais do que adequados para o Brasil.
A FAB,MD e suas sinalizações constantes me fizeram definitivamente vêr que para ela(eles) eram totalmente inadequados.
Abraços a todos.