Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Dom Out 12, 2008 10:45 am
Orestespf
Muitas folhas em dois dias
Opinião Pessoal
Resumo da Ópera
Após décadas de descaso por parte dos dirigentes políticos do país,do pós governos militares,a aeronáutica que só era lembrada por esses mesmos políticos quando das "caronas vips" e apresentações da Fumaça,desenvolveu nesses tantos anos,junto as demais forças,uma técnica de sobrevivência que poderíamos chamar de "a mingua mas com avanços doutrinários".
Sem recursos de vulto,para a troca de seus caças de primeira linha Fx1,e vendo a tentativa de compra se esvair na mudança de governo,seguiu rumo a uma série de projetos de modernização,que a par de discutíveis no quesito valores,visavam trazer a força,compreenção e habilidade para se capacitar nas doutrinas modernas de comunicação e operação de armamentos com capacidade BVR,projetos estes tocados em parceria com a Embraer,que por ser brasileira talvez entendesse o porque dos recursos sempre chegarem com atrazo.A mingua mas pé no chão.E assim,os varios projetos foram caminhando,aviões patrulha,novos cargueiros,exercícios conjuntos,comando e controle,mas os FIII de Anápolis já não podiam aguentar muito mais. E a força pragmaticamente a mingua mas pé no chão, aceita o presente governamental via paris,de caças tampão M2000,e sorri,amarelo mas: sorri.Mais um passo adiante.Circunstâncias políticas e estratégicas ,colocam o país diante de um presidente Chaves disposto a ter um amparato militar de porte no norte de nossas fronteiras,e um mar repleto de petròleo na nossa costa.A isso junta-se a visão do Ministro Mangabeira Unger sobre o que é preciso para um país ser grande,e a vontade de brilhar do Ministro Jobim e está pronto o ambiente para a Força Aérea realizar o que parecia quase impossível,comprar um lote de novos caças.Mas reafirmariam os ministros em diversas ocasiões:transferência de tecnologia é fundamental.Mas será que para a FAB esse é o ponto fundamental? Independência de integração acredito que sim,os Off-sets a mais no pacote talvez passem longe do dia a dia da força.E assim surje o Fx2.Disposta a se livrar da "concorrência" fracassada do plano anterior, a FAB parte para uma compra direta,selecionando:Boeing F-18E/F Super Hornet, Dassault Rafale, Eurofighter Typhoon, Lockheed Martin F-16 Adv, Saab Gripen NG e Sukhoi SU-35, para envio de informações baseadas nos principios divulgados na midia:"O processo de escolha da aeronave vencedora levará em conta, principalmente, o atendimento aos requisitos operacionais estipulados pela FAB. Outros critérios a serem utilizados na avaliação dizem respeito à logística, aos custos, às condições das ofertas de compensação comercial e o grau de transferência de tecnologia para a indústria aeronáutica brasileira", que permeariam a escolha. Ao fim da primeira etapa do processo nos vemos agora diante de treis candidatos:o F18 SH,o Rafale e o Gripen NG. Muito foi discutido durante esses meses,sobre qual seria o vetor ideal para o país,e fora as paixões pessoais por esse ou aquele modelo,pouco se discutiu sobre os requisitos impostos pela propria FAB, e nada se discutiu sobre essa força que aprendeu a viver"a mingua mas com avanços doutrinários",e que já escaldada pelos sacrificios passados,de qual o tamanho do "passo" que ela daria ao fazer a sua escolha. Baseando nossos pensamentos por esse aspecto,o "tamanho do passo", a ser dado,quem sabe seu maior requisito, parece transparecer que ele vai ser diretamente proporcional,a uma força que hoje recebe promessas de mundos e fundos para manter seus meios daqui para frente,mas que sabe de cór,que promessas evaporam até por razão de uma simples eleição,ou pelo contingenciador de verbas de plantão.O pensamento cristalizado é: "melhor o pouco com Deus do que o muito sem ele".Pragmático e verdadeiro.
Chavez+RussiaxEua=guerra semi-fria ou mórna,o aspecto político e o grande avião inviável para os que vivem a mingua.
Os que vivem a mingua,chegam a conclusão que o grande avião é um passo muito grande,o governo aproveita e:dois coelhos.
O Brasil não vai se envolver nessa questão,primamos pela independência e blablablabla....
Primeiro recado:Aos americanos,dizemos :não somos do mesmo saco do sr. Chavez.SU-35 fora da parada.
Segundo recado:Aos americanos,dizemos:acreditamos na sua boa vontade e amizade,pré-selecionamos o F18.
terceiro recado:Aos Russos e a Chavez,não escolhemos o F18 pois somos independentes dos EUA.
*Divagando na questão do Conselho de Segurança:França,EUA e Russia são do CS,Suécia não. Precisamos dos treis,não podemos agradar os treis.Leão da Montanha:saída pela direita.
Sobram dois:Rafale e Gripen.
O Tamanho do passo
A pergunta a ser respondida dentro da Fab desde o inicio sempre foi:O que nos levará ao top tecnológico,e que custará pouco para operar, manter e integrar o que queremos?
Duas turbinas ou uma?Seria simples de responder.Uma.Para os que vivem a mingua tudo se resume a duas ou uma turbina.Esqueçamos pois,todos os outros aspectos mirabolantes,como compras casadas com a MB,parceria estratégica para os restos dos nossos dias,autonomia,peso,raio de ação e etc e tal.
O recado para mim é claro:Tem que ser top, bom e barato=Gripen.
Se me permitem,no dia 02 de Outubro (pag. 414)eu postei minha modesta opinião,na forma de uma "abstração", do porque da short list ter ficado com essa cara,e só o companheiro Wesley me deu a honra de ter percebido,concordo que possui uma boa camada de maionese,mas é uma maneira de ver as coisas por outro aspecto como o citado acima pelo professor,se tiverem paciência leiam.Este debate isolado sobre caças no DB está até interessante, mas ninguém fala do Gripen NG como deveria, acredito. Tenho certeza (convicção minha) que a escolha da shot list foi intencionalmente "elaborada" para que o Gripen NG possa vencer.
Vejam bem, as notícias mostram que a FAB quer comprar um caça (receber) lá para 2014-15. Por quê? Se o escolhido fosse entre Rafale ou F-18 SH a FAB teria um caça muito antes disso.
Outra coisa, dos três caças na lista tríplice, apenas o Gripen NG está em desenvolvimento, algo que poderia ser usado pelo Governo/FAB para justificar a transferência de tecnologia, que viria na forma de parcerias entre a Embraer e a SAAB. F-18 e Rafale estão prontos, apenas estão "evoluindo", ou seja, não estão em fase de desenvolvimento.
Claro que da crise econômica mundial e da própria crise particular da Boeing poderia fazer cachorro sair do mato, mas tenho muitas dúvidas. Estes pontos não me parecem favorecer aos americanos, mas as questões logísticas sim. Por outro lado, sem sombra de dúvida, a vitória do Gripen NG agradaria e muito aos americanos, pois continuariam "vendendo", e muito! Sem falar que "impôs" uma derrota direta aos russos e até aos franceses.
Enquanto se discute qual é o melhor caça, que é cego, apenas de ataque, saber os motivos de tão distintos caças na short list, etc., perde-se de vista a principal pergunta, que seria: o que a FAB sempre quis?
A cada dia me convenço que a FAB sempre quis um caça genuinamente "puro-sangue", e com boa capacidade de ataque, moderno, com grande capacidade de "crescimento" futuro, que transfira tecnologias, que permita a participação de empresas brasileiras no desenvolvimento de suas novas versões, que permita uma capacidade logística como a americana, que tenha manutenção mais barata possível, e que tenha um custo operacional dentro da realidade da Força.
Se eu não estiver errado, a coisa caminha claramente para o Gripen NG. Pergunta: fara este governo o que fez o anterior? Explico, "Gripen de jeito nenhum".
Sds,
Orestes
Muitas folhas em dois dias
Opinião Pessoal
Resumo da Ópera
Após décadas de descaso por parte dos dirigentes políticos do país,do pós governos militares,a aeronáutica que só era lembrada por esses mesmos políticos quando das "caronas vips" e apresentações da Fumaça,desenvolveu nesses tantos anos,junto as demais forças,uma técnica de sobrevivência que poderíamos chamar de "a mingua mas com avanços doutrinários".
Sem recursos de vulto,para a troca de seus caças de primeira linha Fx1,e vendo a tentativa de compra se esvair na mudança de governo,seguiu rumo a uma série de projetos de modernização,que a par de discutíveis no quesito valores,visavam trazer a força,compreenção e habilidade para se capacitar nas doutrinas modernas de comunicação e operação de armamentos com capacidade BVR,projetos estes tocados em parceria com a Embraer,que por ser brasileira talvez entendesse o porque dos recursos sempre chegarem com atrazo.A mingua mas pé no chão.E assim,os varios projetos foram caminhando,aviões patrulha,novos cargueiros,exercícios conjuntos,comando e controle,mas os FIII de Anápolis já não podiam aguentar muito mais. E a força pragmaticamente a mingua mas pé no chão, aceita o presente governamental via paris,de caças tampão M2000,e sorri,amarelo mas: sorri.Mais um passo adiante.Circunstâncias políticas e estratégicas ,colocam o país diante de um presidente Chaves disposto a ter um amparato militar de porte no norte de nossas fronteiras,e um mar repleto de petròleo na nossa costa.A isso junta-se a visão do Ministro Mangabeira Unger sobre o que é preciso para um país ser grande,e a vontade de brilhar do Ministro Jobim e está pronto o ambiente para a Força Aérea realizar o que parecia quase impossível,comprar um lote de novos caças.Mas reafirmariam os ministros em diversas ocasiões:transferência de tecnologia é fundamental.Mas será que para a FAB esse é o ponto fundamental? Independência de integração acredito que sim,os Off-sets a mais no pacote talvez passem longe do dia a dia da força.E assim surje o Fx2.Disposta a se livrar da "concorrência" fracassada do plano anterior, a FAB parte para uma compra direta,selecionando:Boeing F-18E/F Super Hornet, Dassault Rafale, Eurofighter Typhoon, Lockheed Martin F-16 Adv, Saab Gripen NG e Sukhoi SU-35, para envio de informações baseadas nos principios divulgados na midia:"O processo de escolha da aeronave vencedora levará em conta, principalmente, o atendimento aos requisitos operacionais estipulados pela FAB. Outros critérios a serem utilizados na avaliação dizem respeito à logística, aos custos, às condições das ofertas de compensação comercial e o grau de transferência de tecnologia para a indústria aeronáutica brasileira", que permeariam a escolha. Ao fim da primeira etapa do processo nos vemos agora diante de treis candidatos:o F18 SH,o Rafale e o Gripen NG. Muito foi discutido durante esses meses,sobre qual seria o vetor ideal para o país,e fora as paixões pessoais por esse ou aquele modelo,pouco se discutiu sobre os requisitos impostos pela propria FAB, e nada se discutiu sobre essa força que aprendeu a viver"a mingua mas com avanços doutrinários",e que já escaldada pelos sacrificios passados,de qual o tamanho do "passo" que ela daria ao fazer a sua escolha. Baseando nossos pensamentos por esse aspecto,o "tamanho do passo", a ser dado,quem sabe seu maior requisito, parece transparecer que ele vai ser diretamente proporcional,a uma força que hoje recebe promessas de mundos e fundos para manter seus meios daqui para frente,mas que sabe de cór,que promessas evaporam até por razão de uma simples eleição,ou pelo contingenciador de verbas de plantão.O pensamento cristalizado é: "melhor o pouco com Deus do que o muito sem ele".Pragmático e verdadeiro.
Chavez+RussiaxEua=guerra semi-fria ou mórna,o aspecto político e o grande avião inviável para os que vivem a mingua.
Os que vivem a mingua,chegam a conclusão que o grande avião é um passo muito grande,o governo aproveita e:dois coelhos.
O Brasil não vai se envolver nessa questão,primamos pela independência e blablablabla....
Primeiro recado:Aos americanos,dizemos :não somos do mesmo saco do sr. Chavez.SU-35 fora da parada.
Segundo recado:Aos americanos,dizemos:acreditamos na sua boa vontade e amizade,pré-selecionamos o F18.
terceiro recado:Aos Russos e a Chavez,não escolhemos o F18 pois somos independentes dos EUA.
*Divagando na questão do Conselho de Segurança:França,EUA e Russia são do CS,Suécia não. Precisamos dos treis,não podemos agradar os treis.Leão da Montanha:saída pela direita.
Sobram dois:Rafale e Gripen.
O Tamanho do passo
A pergunta a ser respondida dentro da Fab desde o inicio sempre foi:O que nos levará ao top tecnológico,e que custará pouco para operar, manter e integrar o que queremos?
Duas turbinas ou uma?Seria simples de responder.Uma.Para os que vivem a mingua tudo se resume a duas ou uma turbina.Esqueçamos pois,todos os outros aspectos mirabolantes,como compras casadas com a MB,parceria estratégica para os restos dos nossos dias,autonomia,peso,raio de ação e etc e tal.
O recado para mim é claro:Tem que ser top, bom e barato=Gripen.