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Havia a previsão de uma VBE AC do Guarani. Não sei em que pé isto ficou. No projeto há previsão para blindados 4x4 AC, agora na forma provável dos LMV. Se o EB vier a adquirir tal versão.
Mas uma versão AC do Guarani seria algo bem interessante já que existe previsão de um veículo assim nas Cia Cmdo Ap dos RCM e salvo engano nos EsqCavMec também.
O Spike NLOS e\ou MR seriam candidatos naturais a equipar estas versões destes veículos.

Vou aproveitar para colocar uma questão, talvez já respondida anteriormente várias vezes... mas encontrar é mais complicado.

ATGM's, "recoilless rifle (RCL)" (tipo Carl Gustav M4), RPG (tipo C90 da Instalaza, uso único)... se forem "ocidentais" melhor, para eu conseguir "equivaler às unidades do Exercito Português.

2 tipos de unidades: Batalhão de Infantaria Leve (11ª Bda Inf L) e Batalhão de Infantaria Paraquedista (Bda Inf Pqd).

ATGM: julgo que há vários "segmentos" (como no tópico AAA, sobre sistemas VSHORAD / SHORAD o gabriel219 bem explicou), muitos de uso único, muitos passiveis de utilizar também (ou praticamente só) em veículos... desde NLAW/ Spike-SR; Spike-MR/ Javelin; Spike-LR II/ MMP; Spike NLOS.

Qual seria a vossa "distribuição" pelas unidades tipo Bda Inf L / Bda Inf Pqd, incluindo nos veículos tipo Guarani / LMV 4×4? E, claro, tentar ter o menor tipo de equipamentos, para melhores cadeias logísticas. Abandonam sistemas tipo Carl Gustav para ter apenas "uso único"? Necessidade de unidades "especializadas" a nível da Brigada?

cabeça de martelo escreveu: ↑Qua Jun 08, 2022 7:40 am

Um Spike por 20x o custo.

gabriel219 escreveu: ↑Qua Jun 08, 2022 12:30 pm

cabeça de martelo escreveu: ↑Qua Jun 08, 2022 7:40 am

Um Spike por 20x o custo.

Qual é o custo de cada sistema?

@cabeça de martelo, não sei o valor atual, porém em 2017, quando o Qatar fez a cotação pela compra de 600 mísseis MMP para substituir os mais antigos HOT e Milan nos seus estoques, foi cotado cada míssil por aproximadamente EUD 670 mil a unidade, a um custo de EUR 400 milhões totais. O Qatar até hoje não fechou essa compra e, naquela época, o MMP era menos capaz, tinha alcance semelhante ao do Javelin, porém com atributos superiores, como capacidade LOAL e "Man-in-the-loop". Hoje, só na França utiliza os mísseis, outros países fizeram a cotação e não fecharam a compra. Hoje em dia, o custo talvez seja maior.

A título de comparação, o contrato recente do Exército Brasileiro e do Spike LR2 está cotado em USD 127 mil cada míssil.

Aliás, no dia 25 de Maio, o Exército Brasileiro ASSINOU O CONTRATO com a Rafael para fornecimento de 100 mísseis, provavelmente LR2 - o LR padrão, ao que parece, não é fabricado mais -, contrato sendo o PC-1165/2021. Spikes a caminho!

LM escreveu: ↑Qua Jun 08, 2022 10:15 am Vou aproveitar para colocar uma questão, talvez já respondida anteriormente várias vezes... mas encontrar é mais complicado.
ATGM's, "recoilless rifle (RCL)" (tipo Carl Gustav M4), RPG (tipo C90 da Instalaza, uso único)... se forem "ocidentais" melhor, para eu conseguir "equivaler às unidades do Exercito Português.
2 tipos de unidades: Batalhão de Infantaria Leve (11ª Bda Inf L) e Batalhão de Infantaria Paraquedista (Bda Inf Pqd).
ATGM: julgo que há vários "segmentos" (como no tópico AAA, sobre sistemas VSHORAD / SHORAD o gabriel219 bem explicou), muitos de uso único, muitos passiveis de utilizar também (ou praticamente só) em veículos... desde NLAW/ Spike-SR; Spike-MR/ Javelin; Spike-LR II/ MMP; Spike NLOS.
Qual seria a vossa "distribuição" pelas unidades tipo Bda Inf L / Bda Inf Pqd, incluindo nos veículos tipo Guarani / LMV 4×4? E, claro, tentar ter o menor tipo de equipamentos, para melhores cadeias logísticas. Abandonam sistemas tipo Carl Gustav para ter apenas "uso único"? Necessidade de unidades "especializadas" a nível da Brigada?

Não sou o mais indicado para responder, mas, genericamente, a distribuição nestas OM de infantaria está na seguinte forma:

Batalhão Infantaria

1. Companhia de Comando e Apoio
1.1 Pelotão Anti carro
1.2 Sistema míssíl anti carro (3 lançadores)

2. Companhia de Infantaria
2.1 Pelotão Comando e Apoio
2.1.1 Seção anti carro - Carl Gustav (3 ou 4 und)

3. Pelotão de Infantaria -
3.1 Grupo de Combate
3.1.1 Esquadra de Tiro - AT-4 (2 und)

Esta distribuição é mais ou menos homogênea em todas as OM de infantaria do EB, com talvez algumas pequenas variações, dependendo do tipo de unidade, como a infantaria de selva.

No caso da Bgda Pqdt, o Esquadrão Cav Mec tem organicamente a sua seção anti carro (3 ou 4 undes de tiro), e que pode, ou poderia, ser equipado com os LMV; ou como havia sido inicialmente previsto, com os Chivunk, dos quais até hoje nada mais se soube.



Colocaram recentemente um bldo Guarani naquela OM de cav da brigada pqdt, mas sinceramente, eu não sei se isto é sério, ou é só mais uma experimentação doutrinária do EB.

A 12a bgda inf Lv (Amv) tem também seu EsqCavMec que igualmente possui uma seção anti carro orgânica, e que deveria ser equipada de acordo. Mas fato é que não existe previsão até o momento de vir a receber quaisquer equipamento AC em nível sistema de míssil. Idem para a OM da bgda pqdt.

Atualmente estas duas OM de cavalaria possuem em dotação os veículos Marruá AM-11 Rec, que em tese poderiam receber um sistema míssil AC, dependendo do tamanho e peso do mesmo.



O ideal, a meu ver, é que se pudesse utilizar uma mesma família de mísseis anti carro desde o nível brigada até pelotão, mas a atual organização dos btl inf do exército não é flexível e nem possui estrutura para poder operar com tais sistemas em diferentes níveis sem ocupar os espaços dos vetores AC com quais é equipado hoje.

Assim, em um primeiro momento seria necessário rever a atual organização das OM de infantaria a fim de poder alocar os sistemas AC de mísseis de forma a serem efetivos em cada nível de emprego.

Como disse, existe, ou existia, a previsão de uma VBE Guarani AC equipada com mísseis, mas isto parece perdeu-se no tempo, com a versão 4x4 (LMV) ainda aparecendo com versão AC prevista, mas sem qualquer chance de vir a aparecer em prazo visível.

Espero ter ajudado

SPIKE LR2 precision guided missile system.
Range: 5.5 km (ground) & 10 km (air), perfect munition for infantry as well as for light attack helicopters.

Já que o MMP deve ser feito em ouro, era o meu favorito para "pesado" e, vantagem, também dá para os veículos. Mas, confesso, desde que percebi terem direito de veto - mesmo sendo feito na Europa - para doação à Ucrânia... não sei.

O Spike é a melhor família de mísseis que existe no mercado.

Aliás acho inexplicável o custo do MMP, pois ele é inferior em alguns aspectos ao Spike e inclusive em tecnologia, sendo que o Spike de 2ª geração (LR2, ER2, SR e vai ter uma do NLOS) possuem jammers contra sistemas APS e também possuem modos diferentes para atingir alvos em modo top-attack, de 40º até 85º, sendo este último considerado o modo "anti-APS" do mesmo. LOAL e "Man-in-the-loop" já eram recursos presentes no Spike ainda de 1ª geração e foram aperfeiçoados no modelo LR2, inclusive passou a penetrar quase 1000 mm RHAe pós-era, tanto o LR2 quanto o SR, que é basicamente um Spike LR2 com um optrônico de aquisição mais barato e com menos combustível.

Tudo isso a um custo muito baixo, o Spike LR2 custa menos até que o Javelin, que já era menos capaz que o Spike LR.

O EB iniciou processo de aquisição de 852 AT4:

cabeça de martelo escreveu: ↑Sáb Jun 11, 2022 7:55 am

Agora me veio na cabeça se o Spike NLOS seria passive de integração nas vbtp Guarani.
A arquitetura do sistema parece ser bem maleável.
Se é o suficiente para ser usada no bldo brasileiro a ver

"Current capacity could produce 6,480 [Javelin] missiles per year..The most efficient production rate, where the cost per missile should reach a min, is 3,960"

"We have the capacity to meet increased demand for the foreseeable future" ~ Lockheed Martin

"The F-Model combines multiple features such as blast frag and high-explosive anti-tank into a single warhead We’re helping prepare our warfighters for any mission by reducing the need for different rounds for different targets" ~ David Pantano Lockheed Javelin Program Director