Carlos Lima escreveu:São milhões e milhões de linhas de código de Software que não estão ali a toa, com o o objetivo de ser superior a tudo o que voa atualmente e com capacidade de sobra para evoluir ainda mais.
8 milhões, segundo a última informação que li, o que não é necessariamente uma coisa boa...
Carlos Lima escreveu:Sim, o F-35 tem/teve os seus ínumeros problemas, mas isso acontece ainda mais quando vemos o grau de complexidade de cenários que os Americanos (e outros parceiros) querem resolver com essa aeronave.
Esse grau de complexidade é justamente um dos problemas... Prometeram um avião que faria o trabalho de todos os outros, e que custaria o mesmo que um Big Mac, ai descobriram que a física não deixa e estão com um pato de US$100.000.000,00
Carlos Lima escreveu:Muitos dos seus bugs vem inclusive da 'mudança' (tem gente que diz 'evolução') das suas funções o que é natural quando você está introduzindo vários conceitos que não existiam (incluindo aí a transformação da "superioridade aérea" em "negação de espaço aéreo" que cobre a eliminação de elementos 'terrestres' e de commando e controle).
Os bugs não vem dessa mudança...
Alias, mudou quase tudo, inclusive o capital humano, do programador ao diretor, e a coisa toda foi gerenciada ao estilo "sou deus, que se faça a luz! se uma lei da física não deixa revoga essa lei, tenho contatos no congresso!" até descobrirem que não é assim que as coisas funcionam, é um projeto que começou errado desde o início, na tomada das especificações e prosseguiu com decisões erradas, o resultado é esse monte de bugs.
A propósito, pelo ritmo atual, não teria tanta confiança que o F-35 vai cumprir os cronogramas...
Carlos Lima escreveu:Teremos um avião bom de 4 geração operacional full em 2024, sem dúvida superior ao F-5, talvez próximo ao que o F-16B60 faz 'hoje' em 2014, mas que vai precisar de muita vitamina e alcance para chegar no mesmo patamar de um F-35.
Diria que teremos um avião algo melhor que um F-16B60 e pela metade do preço do F-35, sem dúvidas vai faltar uma capacidade importante: a furtividade, mas, sendo essa capacidade tão importante os responsáveis pela força aérea deveriam se preocupar a consegui-la de alguma forma, seja por drones, ou por projetos de 5ª geração de outros países.
Alias, até 2024, 2030 ou seja lá até quando os F-35 estariam operacionais por aqui se tivessem sido comprados, quem disse que tudo que eles teriam que enfrentar são F-16B60? Há outros projetos de aeronaves furtivas e alguns deles presam o desempenho que falta nos F-35, se um F-16B60 de alguma forma detectar o F-35 e já estamos discutindo se nesse caso o F-35 realmente estaria em vantagem, o que aconteceria com o F-35 se ele encontrar outro caça furtivo, mas com desempenho digno? Se entre os aviões da 4++G o Gripen E é o menos capaz, da 5G o F-35 é o menos capaz e não parece ser barato.