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Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sáb Jul 13, 2013 4:21 pm
por gabriel219
RobsonBCruz escreveu:
gabriel219 escreveu:Enquanto a mamata acha que não precisamos de defesa.
Para alguns, armar o Brasil é um erro por causa da "imagem" do Brasil iria ficar de um país militarista.
Que esse cara vá para....
Não aguento ver mais países com um PIB extremamente inferior ao nosso, comprando tudo.
França e Inglaterra, 2 países com PIB menor que o Brasil e investem mais de 3 vezes do que o Brasil "investe".
Dá vontade de ir lá e tomar o poder velho. Juro a vocês.
Se tem uma coisa que mais odeio nesse mundo não é pedófilo, ladrão assassino nada disso, são políticos que não fazem nada com um país com PIB de potência, mas transformam o Brasil em um país a nível de Uganda... quer dizer... Uganda não, por que Uganda investe nas suas Forças Armadas.
Se houvesse políticos realmente sérios, haveria muito menos estupros, roubos porque esse país teria leis sérias.
Já sabia faz é tempo que as manifestações não mudariam nada, vagabundo viajando em jato da FAB, enquanto milhares de Brasileiros nas ruas.
Esse negócio de plebiscito, reforma política, isso não irá acontecer, iram criar um assunto para a população do pão e circo, grande maioria, esquecer o assunto, assim como foi feio com o F-X2, enrolando até a mídia parar de passar e quando a mídia para de passar o povo esquece.
Fazer o que, fomos nós que votamos, agora aguenta.
Não olhe o PIB. Olhe para a renda per capita.
Só por causa disso não podemos investir pesado em defesa?
Se fosse apenas isso Catar teria s melhores Forças Armadas do mundo.
Peru com o PIB per capta bem inferior e seu PIB mais inferior aina e está comprando.
Uruguai tem seu PIB per capta maior que o nosso e chega a investir menos que nós.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Dom Jul 14, 2013 2:21 pm
por RobsonBCruz
gabriel219 escreveu:
RobsonBCruz escreveu: Não olhe o PIB. Olhe para a renda per capita.
Só por causa disso não podemos investir pesado em defesa?
Se fosse apenas isso Catar teria s melhores Forças Armadas do mundo.
Peru com o PIB per capta bem inferior e seu PIB mais inferior aina e está comprando.
Uruguai tem seu PIB per capta maior que o nosso e chega a investir menos que nós.

Embora tenhamos um PIB de primeiro mundo, temos uma renda per capita ainda muito baixa com grande concentração de renda, de modo que temos muitas demandas sociais.
Para complicar, por conta de décadas de falta de investimento e muita incompetência e corrupção, temos um grande gargalo em nossa infra-estrutura, que requer vultosos (e prioritários) investimentos.
Por outro lado, não se vislumbra a mais remota possibilidade de necessidade de uso de forças armadas, senão para GLO, defesa civil e, mais recente, para se dizer que tem segurança nos grandes eventos.
É claro que eu desejo mais investimentos nas Forças Armas, e não com caminhões pipas.
Mas não dá para ficar comparando com outros países que tem ameças reais ou potenciais (ou inventam que tem para manter o povo unido, no melhor padrão "republiqueta").

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Dom Jul 14, 2013 5:09 pm
por gabriel219
RobsonBCruz escreveu:
gabriel219 escreveu: Só por causa disso não podemos investir pesado em defesa?
Se fosse apenas isso Catar teria s melhores Forças Armadas do mundo.
Peru com o PIB per capta bem inferior e seu PIB mais inferior aina e está comprando.
Uruguai tem seu PIB per capta maior que o nosso e chega a investir menos que nós.

Embora tenhamos um PIB de primeiro mundo, temos uma renda per capita ainda muito baixa com grande concentração de renda, de modo que temos muitas demandas sociais.
Para complicar, por conta de décadas de falta de investimento e muita incompetência e corrupção, temos um grande gargalo em nossa infra-estrutura, que requer vultosos (e prioritários) investimentos.
Por outro lado, não se vislumbra a mais remota possibilidade de necessidade de uso de forças armadas, senão para GLO, defesa civil e, mais recente, para se dizer que tem segurança nos grandes eventos.
É claro que eu desejo mais investimentos nas Forças Armas, e não com caminhões pipas.
Mas não dá para ficar comparando com outros países que tem ameças reais ou potenciais (ou inventam que tem para manter o povo unido, no melhor padrão "republiqueta").
E o Peru tem ameaça de quem?
Todos os anos são arrecadados mais de R$ 1 trilhão em impostos. Todo o ano bate recorde de arrecadação de impostos.
O que fala mesmo é vergonha na cara.
Sobres obras, podem ser feitas, mas, em minha opinião, tem que ser feitas pelo EB.
Empreiteiras cobram o triplo da obra, fora o que é desviado e a maioria das vezes nem termina a obra e outras nem se quer começa a obra.
O EB fez uma obra no aeroporto de Guarulhos, salvo o engano, devolveu o dinheiro que sobrou, entregou antes do prazo e fez uma obra de qualidade.
Igualzinho nas obras de Transposição do Rio São Francisco, o EB fez sua parte, foi entregue na mão de empreiteiras, milhões foram gastos e as mesmas nem começaram as obras e as que começaram não terminaram.
O que falta mesmo é vergonha na cara da politicada Brasileira e mais ainda no povo Brasileiro que não aprendeu ainda a votar.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Dom Jul 14, 2013 7:31 pm
por BrasilPotência
Brasil gasta só 8,9% do previsto com defesa cibernética

Maneira oficial mais direta de prevenir espionagens e ataques de hackers contra sistemas sensíveis do Estado, a política de defesa cibernética comandada pelo Exército Brasileiro ainda engatinha em termos orçamentários.

Mais que isso, como revela levantamento feito pela Folha nos detalhes de gastos dessas ações, o pouco dinheiro usado é direcionado para iniciativas sem relação direta com segurança de redes de informações estratégicas.

O objetivo da "Implantação do Sistema de Defesa Cibernética", que faz parte da Política Nacional de Defesa, é claro: contribuir "com o esforço governamental para garantir o funcionamento de setores essenciais ao desenvolvimento econômico e social do país de maneira contínua e confiável".

Neste ano, R$ 90 milhões foram reservados para a missão --menos que os R$ 100 milhões citados pelo ministro Celso Amorim (Defesa) em depoimento no Congresso nesta semana, após a revelação de que o Brasil é um dos principais alvos do esquema de espionagem americano delatado pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden.

No entanto, até a última quarta-feira, apenas R$ 8 milhões (8,9%) tinham sido usados --no jargão orçamentário, "empenhados", ou seja, dinheiro garantido para fornecedores.

Quase a metade desse valor foi destinada para a compra de jipes militares e cabines para a instalação de estações de comunicação. O edital da licitação deixa claro que o objetivo central da compra é o uso em combate ou situações de tensão social.

O mecanismo permite a transmissão de imagens e acesso à internet mesmo longe de centros urbanos. Mas não tem qualquer relação direta com prevenção de ataques de hackers ou espionagem de fluxo de dados.

Outros R$ 282 mil foram gastos em equipamentos e acessórios para garantir a segurança do prédio do Centro de Inteligência do Exército, em Brasília. Na lista, adesivos para carros, cartões magnéticos, cancelas e catracas.

Uma das funções do Sistema de Defesa Cibernética é estimular a capacitação de profissionais --no caso, militares-- na área. No entanto, esse tipo de iniciativa também está em baixa.

Neste ano, apenas três militares, segundo o detalhamento da execução orçamentária, foram custeados pela rubrica para se aperfeiçoarem no exterior.

Um deles foi o general José Carlos dos Santos, comandante do Centro de Defesa Cibernética do Exército.

Acompanhado de um tenente-coronel, passou uma semana no Reino Unido, conhecendo as instalações de uma unidade semelhante do Ministério da Defesa local.

O valor gasto com as passagens desses militares foi de R$ 21,4 mil, inferior aos R$ 26,4 mil gastos pelo Exército com um serviço de bufê para atender aos participantes do Seminário de Inteligência Cibernética, realizado em Brasília.

Somente o deslocamento de ida e volta do general consumiu R$ 13,7 mil --ele viajou em classe executiva, conforme norma do Exército para oficiais de sua patente.

OUTRO LADO

O Comando do Exército defendeu, em nota, o uso feito dos recursos destinados neste ano à implantação do Sistema de Defesa Cibernética.

No caso da compra dos jipes e cabines, por exemplo, o Exército afirma que essas unidades móveis de comunicação "atuarão em rede" e que, portanto, estão englobadas no propósito da estratégia cibernética, que prevê "atuação em rede e a defesa dessas redes contra ataques".

Em relação à proteção da portaria do Centro de Inteligência do Exército, o argumento é parecido: o projeto de defesa cibernética prevê atuação na área de "inteligência".

Como o centro de inteligência tem "sistemas delicados", inclusive na área cibernética, a segurança dessas instalações é necessária.

Sobre o dinheiro investido em capacitações, o Exército destaca cursos e outros eventos realizados em território nacional, além de idas a diversos países --mas ao longo dos últimos anos, e não somente em 2013.

Entre os países visitados, conforme o Exército, estão Estados Unidos, Índia, Suécia, Turquia, Argentina, Colômbia e Chile.

Em nota divulgada após a publicação da reportagem, o assessor especial de comunicação do Ministério da Defesa afirma que "o fato de, até o momento, ter havido o empenho de apenas parte desse valor não significa que os recursos não serão desembolsados ao longo deste exercício financeiro" e que "o orçamento da área cibernética tem histórico de execução que registra uma concentração de empenho dos recursos no segundo semestre do ano".

*
Leia a íntegra da nota:

"A propósito da matéria publicada nesta Folha na edição de hoje, 14/07, com o título 'Brasil gasta só 8,9% do previsto com defesa cibernética', esclareço:

A Lei Orçamentária Anual (LOA) prevê investimentos de R$ 90 milhões para as ações da defesa cibernética em 2013. O fato de, até o momento, ter havido o empenho de apenas parte desse valor não significa que os recursos não serão desembolsados ao longo deste exercício financeiro. O orçamento da área cibernética tem histórico de execução que registra uma concentração de empenho dos recursos no segundo semestre do ano. Há projetos e contratações em curso no âmbito da defesa cibernética este ano que permitem a execução integral do montante financeiro previsto na LOA. A previsão de recursos inserida na LOA também não impede eventual destinação de crédito adicional para a área, como ocorreu no ano passado em razão da conferência Rio+20.

Luiz Gustavo Rabelo
Assessor Especial de Comunicação Social do Ministério da Defesa"

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013 ... tica.shtml

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Seg Jul 15, 2013 10:19 am
por arcanjo
Governo vai usar câmeras de vídeo para vigiar fronteiras em 11 Estados

15 Jul 2013

Por Fernando Exman
De Brasília


O Governo Brasileiro quer controlar a faixa de fronteira do país com câmeras de vídeo. O programa, que será executado pelo Ministério da Justiça em parceria com Estados, prefeituras e outros órgãos de segurança do governo federal, prevê o monitoramento de vias públicas de aproximadamente 60 municípios e demandará investimentos federais de R$ 29,4 milhões.

Especialistas em segurança pública elogiam a iniciativa, mas alertam que a medida deve ser acompanhada por uma estratégia mais ampla de desenvolvimento da região fronteiriça, devido às dificuldades de se combater ágeis organizações criminosas como as que atuam nessas áreas.

Foram selecionados 624 pontos estratégicos em 11 Estados para a instalação das câmeras, de acordo com critérios como localização, efetivo policial disponível, índices de criminalidade e densidade populacional. A ideia do governo é reforçar a repressão ao tráfico de pessoas, drogas e armas. Na avaliação de Regina Miki, secretária nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, as câmeras também ajudarão o poder público a combater o desmatamento e crimes comuns contra as pessoas que moram ou transitam pela faixa de fronteira do Brasil.

"Fechar a fronteira é impossível, porque a política do Brasil é de boa vizinhança. Mas precisa se ter uma vigilância sobre essa fronteira", afirmou ao Valor a secretária nacional de Segurança Pública. "Buscamos os pontos críticos de fronteira, onde havia possibilidade de instalar câmera de vídeo e que essas câmeras pudessem ter imagens transmitidas não só para as polícias locais, mas para a Polícias Federal."

Segundo Regina, os locais de instalação das câmeras podem ser estradas, principais e vicinais, ruas e até pontos nas florestas e matas. Serão pontos altos, onde há melhores condições de visualização e transmissão das imagens. "São locais em que há maior dificuldade de o homem permanecer. Temos que otimizar aquilo que temos, recursos humanos e equipamentos, e casar isso."

O plano é que as imagens sejam transmitidas a centros de monitoramento, que acionarão as forças policiais mais bem posicionadas. Isso faz parte de um planejamento mais amplo. Em 2011, o governo buscou ajudar os Estados a melhorar e integrar seus equipamentos de comunicação. Para o ano que vem, a ideia é ajudar essas equipes que atuam nas fronteiras a adquirir aviões e helicópteros.

O Ministério da Justiça já avalia os projetos apresentados pelos governos do Acre, Amazonas, Amapá, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Na sequência, fará os repasses financeiros para que os Estados realizem as licitações e comprem equipamentos. Serão adquiridas pelo menos 616 câmeras na primeira etapa do programa.

Para o professor de relações internacionais da Universidade Nacional de Brasília (UnB) Antonio Jorge Ramalho, a iniciativa é positiva, vai na direção correta e obedece às diretrizes fixadas na Estratégia Nacional de Defesa, que prevê a utilização da tecnologia para elevar a capacidade de controle da região fronteiriça.

"É a ideia de recorrer à tecnologia da informação para multiplicar a capacidade de controle, monitoramento e presença", disse o professor. Segundo Ramalho, a integração do país com seus vizinhos tem como efeito colateral a maior exposição do Brasil aos grupos que praticam contrabando, comércio de produtos proibidos e imigração ilegal.

Espaço para essas práticas irregulares é o que não falta. A faixa de fronteira do Brasil, que tem 150 quilômetros de largura a partir da linha que divide o país com seus vizinhos, abarca um território de aproximadamente 17 mil quilômetros de extensão e envolve 11 Estados brasileiros, Argentina, Bolívia, Colômbia, Guiana Francesa, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.

Na opinião de Camila Nunes Dias, professora da Universidade Federal do ABC (UFABC) e pesquisadora do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP), as fronteiras não têm apenas uma importância estratégica para a manutenção da soberania nacional. A atuação do Estado nessas áreas tem um impacto direto na criminalidade da região fronteiriça e dos principais centros urbanos do país.

Segundo Camila, a medida é positiva, mas precisa ser seguida de treinamento de pessoal, equipamentos de qualidade, melhores condições de vida para as forças policiais que vivem nessas áreas e programas mais efetivos de desenvolvimento social e econômico dessas regiões. "Embora seja uma medida que possa dar resultados, tem que vir acompanhada de uma série de outras medidas para ter efeito", disse a professora. "Senão é enxugar gelo. O mercado ilícito é lucrativo e sempre vai ter gente disposta a se arriscar", acrescentou Camila.

Fonte: Valor via Resenha EB
http://www.exercito.gov.br/web/imprensa ... .mode=view


arcanjo

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Seg Jul 15, 2013 12:38 pm
por IvanOTerrivel
Tenho certeza que estamos confundindo tudo, segurança e defesa!

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Seg Jul 15, 2013 4:28 pm
por Boss
RobsonBCruz escreveu:
gabriel219 escreveu:Enquanto a mamata acha que não precisamos de defesa.
Para alguns, armar o Brasil é um erro por causa da "imagem" do Brasil iria ficar de um país militarista.
Que esse cara vá para....
Não aguento ver mais países com um PIB extremamente inferior ao nosso, comprando tudo.
França e Inglaterra, 2 países com PIB menor que o Brasil e investem mais de 3 vezes do que o Brasil "investe".
Dá vontade de ir lá e tomar o poder velho. Juro a vocês.
Se tem uma coisa que mais odeio nesse mundo não é pedófilo, ladrão assassino nada disso, são políticos que não fazem nada com um país com PIB de potência, mas transformam o Brasil em um país a nível de Uganda... quer dizer... Uganda não, por que Uganda investe nas suas Forças Armadas.
Se houvesse políticos realmente sérios, haveria muito menos estupros, roubos porque esse país teria leis sérias.
Já sabia faz é tempo que as manifestações não mudariam nada, vagabundo viajando em jato da FAB, enquanto milhares de Brasileiros nas ruas.
Esse negócio de plebiscito, reforma política, isso não irá acontecer, iram criar um assunto para a população do pão e circo, grande maioria, esquecer o assunto, assim como foi feio com o F-X2, enrolando até a mídia parar de passar e quando a mídia para de passar o povo esquece.
Fazer o que, fomos nós que votamos, agora aguenta.
Não olhe o PIB. Olhe para a renda per capita.
Olhei a da China, da Índia, da Rússia... :roll:

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Seg Jul 15, 2013 5:13 pm
por gabriel219
Boss escreveu:
RobsonBCruz escreveu: Não olhe o PIB. Olhe para a renda per capita.
Olhei a da China, da Índia, da Rússia... :roll:
É...
O da China é quase 2 vezes pior que o nosso, Índia é quase 5 vezes pior que o nosso e a Rússia (PIB quase igualado com o nosso) e o PIB per capita nominal um pouco maior.
Se fosse só o PIB per capita, o Catar teria as melhores Forças Armadas do Mundo.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Seg Jul 15, 2013 7:44 pm
por Bourne
Já passaram pela cabeça que os países com forças armadas fortes são países fortes com industria, tecnologia e PIB elevado para manter tudo. Portanto, os países com forças armadas mais equipadas tendem a ser mais ricos e com melhor renda per capita. Porém o termo "tendem" é bem relativo e depende das necessidades nacionais e onde está inserido, como também o tamanho do país e população. Ou seja, não é um bom parâmetro de comparação.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Seg Jul 15, 2013 8:50 pm
por gabriel219
Bourne escreveu:Já passaram pela cabeça que os países com forças armadas fortes são países fortes com industria, tecnologia e PIB elevado para manter tudo. Portanto, os países com forças armadas mais equipadas tendem a ser mais ricos e com melhor renda per capita. Porém o termo "tendem" é bem relativo e depende das necessidades nacionais e onde está inserido, como também o tamanho do país e população. Ou seja, não é um bom parâmetro de comparação.
Não é isso Bourne.
Só contestei a afirmação do colega que o PIB per capita é mais importante do que ter PIB.
Com toda a certeza, apesar de hoje não termos ameaças declaradas, temos que nos armar, com poder de defesa e de contra-ataque.
Temos um país onde, graças a Deus, somos muito ricos em recursos naturais, temos que defende-los.
O Brasil tem que prover ás suas Forças Armadas armamentos dignos de 7 Economia do Mundo.
Não precisamos ser uma Índia, França, Inglaterra - até que temos dinheiro para superar as 2 últimas -, precisamos de algo que possa dissuadir qualquer país que tente algo contra nós, mesmo que percamos a guerra, faríamos o inimigo suar e muito para tentar nos vencer e fazer com que a vitória deles seja mais tratada como derrota, assim como aconteceu no Iraque (isso digo após a OTAN tomar o Iraque, com táticas de guerrilha e etc).
O pior que que se fosse (a verba da defesa) destinada a saúde, educação e segurança pública, tudo bem, mas nada nesse país é investido de forma correta.
Acabei de ler que o "governo" está "gastando" R$ 1 Trilhão.
Juro a você que gostaria de saber onde é que eles enfiam tudo isso, por que, até agora, não vi nada mudar.
Onde eles enfiam isso? Lá?
Com o dinheiro que gastaram nas olimpíadas e nas 2 copas, se fosse destinado apenas R$ 10 Bilhões do usado para defesa, resolveríamos os problemas da Marinha, Força Aérea e Exército (respectivamente, escoltas, aeronaves de caça e carros de combate).
Fiz a conta, daria para ter uns 48 Su-35M (fabricados aqui, poderia ser ainda mais barato), 6 fragatas classe "Aquitaine" e uns 220 Leopard 2A7.
Só isso.
Ainda sobraria uns R$ 2 Bilhões para treinamento e compra/fabricação de munições.
Um abraço.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Ter Jul 16, 2013 11:01 am
por arcanjo
16 de Julho, 2013 - 10:09 ( Brasília )

Geopolítica

Escalada de violência cria dificuldade adicional a general brasileiro no Congo

Imagem

Uma escalada recente no conflito entre forças de segurança e rebeldes da República Democrática do Congo (RDC) e desentendimentos diplomáticos envolvendo a nação e seus vizinhos estão dificultando o trabalho do general brasileiro Carlos Alberto dos Santos Cruz ? o novo comandante das forças de paz da ONU no país.

As forças lideradas por Cruz podem ser arrastadas a qualquer momento para a batalha, que vem sendo travada nos limites da maior cidade do leste da RDC, Goma, e já teria deixado mais de uma centena de mortos.

O general comanda não só a maior missão de paz das Nações Unidas, com 20 mil militares, mas também a que possui o mandato mais robusto.

Ele foi o militar escolhido pelo Conselho de Segurança para liderar a ação devido a sua experiência prévia na missão de paz no Haiti. Cruz liderou os capacetes azuis no período final da tomada do último reduto rebelde em Porto Príncipe.

A operação na RDC tem uma unidade militar especial, chamada de Brigada de Intervenção, que estará completa com três mil homens e terá características de força de ataque ? com contingentes de artilharia, aviação e comandos. Essa força possui suporte legal para não apenas se defender, mas atacar os mais de 50 grupos rebeldes que operam no leste do Congo, especialmente na província do Kivu Norte.

Cruz, que está no país desde o fim de maio, não ordenou ainda nenhuma grande operação ofensiva contra rebeldes.

No último domingo, quando preparava medidas para impedir ações de grupos armados no norte da província, ele foi surpreendido por um conflito de larga escala nas redondezas da principal cidade do leste, Goma, onde estão estacionadas a maior parte das forças da ONU na região.

O confronto ocorre entre o Exército do governo e rebeldes do M23, um grupo formado por ex-militares treinados que desertaram das Forças Armadas levando grande quantidade de armamento pesado. Eles fazem oposição ao governo e teriam recebido financiamento do governo de Ruanda, segundo relatórios da ONU.

Esta é a batalha mais intensa entre as duas forças em meses. O confronto começou por volta das 14h do domingo. Rebeldes do M23 alegaram ter sido atacados pelo Exército do governo. Já as forças de segurança afirmaram que as hostilidades foram provocadas pelo grupo armado.

Tanto os rebeldes como o governo estão se enfrentando com tropas de infantaria armadas com fuzis kalashnikov, lançadores de foguetes RPG-7 e artilharia pesada. Toda a região de Kibati é um reduto do M23.

A batalha perdeu força durante a noite porque os dois lados possuem pouco equipamento para combater no período noturno, mas logo no início da manhã as hostilidades recomeçaram com força e continuaram durante toda a segunda-feira.

Centenas de moradores abandonaram as regiões mais periféricas da cidade, procurando refúgio atrás das montanhas de Muningi, onde Cruz montou a principal linha de defesa da cidade.

Segundo uma fonte da ONU, não houve envolvimento das Nações Unidas na batalha até então porque as forças do governo estavam conseguindo resistir ao ataque e manter a posição de Kibati ? uma vila próxima a Goma que fica dentro da área de ação do M23. Há, porém, a possibilidade de que os militares congoleses peçam apoio aos capacetes azuis.

Também não pode ser descartada a hipótese de que a ONU seja arrastada para o confronto se os rebeldes do M23 avançarem em direção a cidade de Goma. O general Santos Cruz já havia deixado claro para seus subordinados que qualquer ataque rebelde contra posições da ONU "deve ser retaliado com força total, sem economia de recursos e armamentos".

Diplomacia

Em paralelo aos enfrentamentos em Goma, conversações de paz entre o M23 e a ONU estão acontecendo em Uganda. Segundo analistas, tanto capacetes azuis como rebeldes vinham evitando hostilidades para não serem acusados de estragar o processo de paz.

Contudo, a escalada da violência afasta ainda mais a esperança da ONU de resolver o confronto na esfera política. No momento em que ocorria a batalha em Goma, no campo diplomático, os esforços do secretario geral Ban Ki-moon ? que reuniu no início do ano 11 países da região em um tratado para tentar acabar com a violência local ? também sofreram um revés.

A chancelaria de Ruanda acusou o governo da RDC e a ONU de bombardearem seu território nesta segunda-feira. Uma carta de um diplomata disse ainda que um grupo de rebeldes hutus ? o FDLR (Frente Democrática para a Libertação de Ruanda), supostamente ligado ao genocídio de 1994 ? estariam recebendo apoio de membros da Brigada de Intervenção.

Já o governo da RDC voltou a acusar Ruanda de financiar o M23, o maior grupo rebelde que opera em seu território.

Até a noite desta segunda-feira a ONU ainda acompanhava a batalha entre rebeldes e forças de segurança a distância. Não estava claro se a estratégia dos capacetes azuis seria aguardar uma solução política em relação ao M23 ou iniciar uma campanha ofensiva.

http://www.defesanet.com.br/geopolitica ... -no-Congo/


arcanjo

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Ter Jul 16, 2013 12:56 pm
por Viktor Reznov
Enquanto a ONU não abraçar o seu papel de força de combate e lutar ativamente contra esses rebeldes, a situação no Congo vai permanecer precária.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Ter Jul 16, 2013 2:11 pm
por Wingate
Cross escreveu:Enquanto a ONU não abraçar o seu papel de força de combate e lutar ativamente contra esses rebeldes, a situação no Congo vai permanecer precária.
Em diversas ocasiões em diferentes épocas tentou-se apagar incêndios como o acima com conta-gotas e capacetes azuis morreram inutilmente no processo :(

Wingate

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Ter Jul 16, 2013 3:48 pm
por FCarvalho
O problema é que no Congo não existe somente um grupo rebelde, mas conta-se as dezenas, com atuação principalmente no leste do país. Atacar um não resolverá o problema com os demais, e mesmo assim, a ONU tem tentado levar o seu papel de mediadora para a paz no Congo de forma a não se envolver no conflito diretamente, posto que isso pode ser interpretado como uma atitude de assumir-se a favor de um dos lados, prejudicando no longo prazo qualquer tentativa de mediação que ela faça.

Neste sentido, a intervenção dos capacetes azuis só se torna pertinente para a efetiva auto-defesa e da população civil sob sua proteção. A bgda de intervenção tem o papel de fazer respeitar esta posição da ONU, impedindo que quaisquer das partes, inclusive o exército congolês, atue de forma a aterrorizar a população civil, que é a que mais sofre neste tipo de disputa.

O papel do Gen. Santos Cruz é de tentar levar a um bom termo a já muito embaralhada situação no Congo, que não é simples, vistos os não poucos interesses políticos e econômicos ali expostos.
Não vai ser fácil. E menos ainda se chegarmos a ter tropas brasileiras envolvidas. Com certeza ao contrário do Haiti, o Congo vai fazer parecer aquela ilha um passeio no parque. Para quem quiser ter uma dimensão, mínima que seja, da realidade da RDC, basta ver o filme 'Lágrimas ao Sol', que é um retrato parcial do que são as guerras africanas.

Tenho certeza como já disse isso no tópico relacionado a este tema que teremos que medir muito bem os prós e contras de se mandar tropas para lá, visto que se formos, não será para mediações e nem para composições de justa causa entre as partes. Fatalmente estaremos indo para uma missão de combate. Resta saber se estamos prontos, e interessados, a fazer isso em favor da ONU. Ou não.

abs.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Ter Jul 16, 2013 3:55 pm
por Sd Young Guns 2
gabriel219 escreveu:
Bourne escreveu:Já passaram pela cabeça que os países com forças armadas fortes são países fortes com industria, tecnologia e PIB elevado para manter tudo. Portanto, os países com forças armadas mais equipadas tendem a ser mais ricos e com melhor renda per capita. Porém o termo "tendem" é bem relativo e depende das necessidades nacionais e onde está inserido, como também o tamanho do país e população. Ou seja, não é um bom parâmetro de comparação.
Não é isso Bourne.
Só contestei a afirmação do colega que o PIB per capita é mais importante do que ter PIB.
Com toda a certeza, apesar de hoje não termos ameaças declaradas, temos que nos armar, com poder de defesa e de contra-ataque.
Temos um país onde, graças a Deus, somos muito ricos em recursos naturais, temos que defende-los.
O Brasil tem que prover ás suas Forças Armadas armamentos dignos de 7 Economia do Mundo.
Não precisamos ser uma Índia, França, Inglaterra - até que temos dinheiro para superar as 2 últimas -, precisamos de algo que possa dissuadir qualquer país que tente algo contra nós, mesmo que percamos a guerra, faríamos o inimigo suar e muito para tentar nos vencer e fazer com que a vitória deles seja mais tratada como derrota, assim como aconteceu no Iraque (isso digo após a OTAN tomar o Iraque, com táticas de guerrilha e etc).
O pior que que se fosse (a verba da defesa) destinada a saúde, educação e segurança pública, tudo bem, mas nada nesse país é investido de forma correta.
Acabei de ler que o "governo" está "gastando" R$ 1 Trilhão.
Juro a você que gostaria de saber onde é que eles enfiam tudo isso, por que, até agora, não vi nada mudar.
Onde eles enfiam isso? Lá?
Com o dinheiro que gastaram nas olimpíadas e nas 2 copas, se fosse destinado apenas R$ 10 Bilhões do usado para defesa, resolveríamos os problemas da Marinha, Força Aérea e Exército (respectivamente, escoltas, aeronaves de caça e carros de combate).
Fiz a conta, daria para ter uns 48 Su-35M (fabricados aqui, poderia ser ainda mais barato), 6 fragatas classe "Aquitaine" e uns 220 Leopard 2A7.
Só isso.
Ainda sobraria uns R$ 2 Bilhões para treinamento e compra/fabricação de munições.
Um abraço.

Cara vai com calma no que se refere economia... França,Itália,Alemanha, Inglaterra são muito menores em população e tamanho e mesmo com crise sua população é 4x mais ricas que a brasileira em media, fora que a população tolera mais gastos com defesa, tem uma cabeça mas ampla sabe oque pode ser bom... Agora como explicar para o povo compras com grandes somas de valores, vai ser um monte de ong/parti politico/AOB/CNBB falando que é dinheiro jogado fora.... E todos os problemas de uma nação de quarto mundo pode falar.
Exemplo: Guerra na Líbia a Itália gastou só nas operações aéreas 700 milhões de dolar e a população não reclamou ou teve aproveitamento politico de outra forma. França foi no mesmo caminho


Então aqui acaba sendo muito mais complicado... É só botar na TV aberta que até da medo!