TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
FAB assina Contrato de Aquisição das Aeronaves GRIPEN NG que beneficiará a Marinha do Brasil
qui, 06/11/2014 - 11:50
Sea Gripen na proa do NAe São Paulo
No dia 24 de outubro, a Força Aérea Brasileira (FAB) assinou com a empresa sueca SAAB o contrato para aquisição de 36 aviões de caça Gripen NG. A primeira aeronave deverá ser entregue em 2019, e a última, em 2024. O investimento de aproximadamente R$ 13 bilhões envolve o treinamento de pilotos e mecânicos brasileiros na Suécia, apoio logístico e a transferência de tecnologia para indústrias brasileiras.
A Embraer vai assumir um papel de liderança na fabricação local dos aviões, com a participação de outras empresas brasileiras, proporcionando um salto de qualidade para a nossa indústria em geral.
Para a Marinha do Brasil, este contrato representa o primeiro passo de um processo o qual permitirá que, no futuro, tenhamos a possibilidade de dispor de um avião para emprego naval como versão da aeronave em uso pela FAB e de produção nacional, trazendo, com isso, todos os benefícios decorrentes.
Esse acordo de cooperação, que permitirá a transferência de tecnologia às indústrias brasileiras é tão relevante que o próprio presidente da SAAB, Hakan Buskhe, afirma em entrevista à imprensa: "Nós iremos transferir tecnologia e a capacidade de projetar e construir caças".
http://www.marinha.mil.br/noticias/fab- ... -do-brasil
qui, 06/11/2014 - 11:50
Sea Gripen na proa do NAe São Paulo
No dia 24 de outubro, a Força Aérea Brasileira (FAB) assinou com a empresa sueca SAAB o contrato para aquisição de 36 aviões de caça Gripen NG. A primeira aeronave deverá ser entregue em 2019, e a última, em 2024. O investimento de aproximadamente R$ 13 bilhões envolve o treinamento de pilotos e mecânicos brasileiros na Suécia, apoio logístico e a transferência de tecnologia para indústrias brasileiras.
A Embraer vai assumir um papel de liderança na fabricação local dos aviões, com a participação de outras empresas brasileiras, proporcionando um salto de qualidade para a nossa indústria em geral.
Para a Marinha do Brasil, este contrato representa o primeiro passo de um processo o qual permitirá que, no futuro, tenhamos a possibilidade de dispor de um avião para emprego naval como versão da aeronave em uso pela FAB e de produção nacional, trazendo, com isso, todos os benefícios decorrentes.
Esse acordo de cooperação, que permitirá a transferência de tecnologia às indústrias brasileiras é tão relevante que o próprio presidente da SAAB, Hakan Buskhe, afirma em entrevista à imprensa: "Nós iremos transferir tecnologia e a capacidade de projetar e construir caças".
http://www.marinha.mil.br/noticias/fab- ... -do-brasil
[] kirk
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Compra do Brasil deu visibilidade aos caças Gripen, diz ministro sueco
Gripen NG pousando - foto Saab
A aquisição de 36 caças Gripen NG pelo Brasil deu visibilidade maior para o produto sueco no mercado mundial, disse o ministro da Defesa da Suécia, Peter Hultqvist, em encontro realizado com jornalistas brasileiros nesta quinta-feira, em Estocolmo. “É um acordo importante que abre outras oportunidades para o Gripen, projeto que estabeleceu uma nova relação entre os dois países.” afirmou.
A nova relação que está sendo construída pelo Brasil e a Suécia por meio dos caças, segundo o ministro, é de longo prazo. Deverá se estender pelos próximos 30 anos. “O Gripen representa mais do que a venda de um caça. Está muito relacionado à geração de empregos, de recursos e de tecnologias”, ressaltou.
O desenvolvimento conjunto dos aviões com o Brasil, segundo ele, vai permitir ainda que a Suécia reduza os custos de investimento no projeto, além de promover uma parceria promissora com a Embraer, uma das empresas aeronáuticas mais importantes do mundo.
Para cobrir a saída da Suíça do programa – que em maio anunciou o cancelamento da compra de 22 caças Gripen NG da fabricante Saab -, o Ministério da Defesa sueco solicitou recursos adicionais para o projeto ao governo.
“Solicitamos 2 bilhões de coroas suecas para o projeto em 2014 e mais 900 milhões para 2015. Na lei do parlamento sueco, o Gripen é considerado equipamento de segurança nacional”, revelou Hultqvist, otimista com a aprovação dos recursos.
O ministro disse que a existência de novos parceiros para o programa do caça é positiva e revelou que tem tentado uma aproximação maior na área de defesa com outros países da América Latina, como o Chile. “O ministério apoia a busca por novos parceiros pela indústria sueca”, comentou.
Sobre a negociação que envolve uma solução interina para o Brasil, com o envio de caças Gripen da geração atual C/D até que os novos sejam entregues, o comandante da Força Aérea Sueca (SwAF), general Micael Byden, disse que não podia dar detalhes, pois as discussões ainda estão em andamento.
A possibilidade de aquisição do jato de transporte militar KC-390 pela SwAF, segundo o comandante, seria uma alternativa muito interessante para a substituição das atuais aeronaves C-130 Hércules da frota SwAF, mas ainda não existe uma decisão sobre o tema. “Ainda estamos avaliando se iremos fazer a modernização de cinco aeronaves ou se é melhor comprar novas”, disse.
Byden esteve no Brasil recentemente para assistir a apresentação oficial do KC-390 pela Embraer, em Gavião Peixoto. “Trata-se de uma aeronave muito boa e a Embraer tem cumprido com tudo aquilo que prometeu. Vamos aguardar o primeiro voo, previsto para o final do ano e também analisar a questão dos custos de operação para podermos avaliar melhor essa questão”, afirmou.
O ministro Hultqvist comentou ainda que a preocupação com os conflitos entre a Rússia e a Ucrânia fez com que o governo sueco solicitasse ao parlamento do país a possibilidade de um incremento de 10% no volume de recursos na área de defesa, para a compra de equipamentos e também para o aumento do número de efetivo na proteção das fronteiras.
“A proposta que apresentaremos ao parlamento em março será feita com base em dois estudos que fizemos sobre as claras evidências da necessidade de aumentar os recursos operacionais para a área de defesa”, destacou. O Ministério da Defesa sueco, acrescentou, tem um orçamento previsto de aproximadamente 47 bilhões de coroas suecas para os anos de 2014 e 2015.
FONTE: Valor Econômico, via Notimp (reportagem de Virgínia Silveira)
FOTOS: Saab (em caráter meramente ilustrativo)
http://www.aereo.jor.br/2014/11/07/comp ... tro-sueco/
Gripen NG pousando - foto Saab
A aquisição de 36 caças Gripen NG pelo Brasil deu visibilidade maior para o produto sueco no mercado mundial, disse o ministro da Defesa da Suécia, Peter Hultqvist, em encontro realizado com jornalistas brasileiros nesta quinta-feira, em Estocolmo. “É um acordo importante que abre outras oportunidades para o Gripen, projeto que estabeleceu uma nova relação entre os dois países.” afirmou.
A nova relação que está sendo construída pelo Brasil e a Suécia por meio dos caças, segundo o ministro, é de longo prazo. Deverá se estender pelos próximos 30 anos. “O Gripen representa mais do que a venda de um caça. Está muito relacionado à geração de empregos, de recursos e de tecnologias”, ressaltou.
O desenvolvimento conjunto dos aviões com o Brasil, segundo ele, vai permitir ainda que a Suécia reduza os custos de investimento no projeto, além de promover uma parceria promissora com a Embraer, uma das empresas aeronáuticas mais importantes do mundo.
Para cobrir a saída da Suíça do programa – que em maio anunciou o cancelamento da compra de 22 caças Gripen NG da fabricante Saab -, o Ministério da Defesa sueco solicitou recursos adicionais para o projeto ao governo.
“Solicitamos 2 bilhões de coroas suecas para o projeto em 2014 e mais 900 milhões para 2015. Na lei do parlamento sueco, o Gripen é considerado equipamento de segurança nacional”, revelou Hultqvist, otimista com a aprovação dos recursos.
O ministro disse que a existência de novos parceiros para o programa do caça é positiva e revelou que tem tentado uma aproximação maior na área de defesa com outros países da América Latina, como o Chile. “O ministério apoia a busca por novos parceiros pela indústria sueca”, comentou.
Sobre a negociação que envolve uma solução interina para o Brasil, com o envio de caças Gripen da geração atual C/D até que os novos sejam entregues, o comandante da Força Aérea Sueca (SwAF), general Micael Byden, disse que não podia dar detalhes, pois as discussões ainda estão em andamento.
A possibilidade de aquisição do jato de transporte militar KC-390 pela SwAF, segundo o comandante, seria uma alternativa muito interessante para a substituição das atuais aeronaves C-130 Hércules da frota SwAF, mas ainda não existe uma decisão sobre o tema. “Ainda estamos avaliando se iremos fazer a modernização de cinco aeronaves ou se é melhor comprar novas”, disse.
Byden esteve no Brasil recentemente para assistir a apresentação oficial do KC-390 pela Embraer, em Gavião Peixoto. “Trata-se de uma aeronave muito boa e a Embraer tem cumprido com tudo aquilo que prometeu. Vamos aguardar o primeiro voo, previsto para o final do ano e também analisar a questão dos custos de operação para podermos avaliar melhor essa questão”, afirmou.
O ministro Hultqvist comentou ainda que a preocupação com os conflitos entre a Rússia e a Ucrânia fez com que o governo sueco solicitasse ao parlamento do país a possibilidade de um incremento de 10% no volume de recursos na área de defesa, para a compra de equipamentos e também para o aumento do número de efetivo na proteção das fronteiras.
“A proposta que apresentaremos ao parlamento em março será feita com base em dois estudos que fizemos sobre as claras evidências da necessidade de aumentar os recursos operacionais para a área de defesa”, destacou. O Ministério da Defesa sueco, acrescentou, tem um orçamento previsto de aproximadamente 47 bilhões de coroas suecas para os anos de 2014 e 2015.
FONTE: Valor Econômico, via Notimp (reportagem de Virgínia Silveira)
FOTOS: Saab (em caráter meramente ilustrativo)
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[] kirk
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Olá camaradas, após a escolha do GRIPEN eu não tenho a menor dúvida que participaremos também no desenvolvimento do caça de 5ª geração da SAAB; um dos motivos seria a diminuição dos valores agregados ao projeto pelo lado da Suécia e ara o Brasil o trabalho em conjunto e a transferência de tecnologia que começará a ser desenvolvido agora com o Gripen e sair agora dessa parceria para encontrar outro parceiro para um 5ª geração, seria começar tudo do zero.
http://www.aereo.jor.br/2011/01/08/fs20 ... a-geracao/
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Lima,Carlos Lima escreveu:Não vou entrar nessa viagem sua Kirk, até porque é off-topic
Mas como questionei anteriormente os seus "20%" estavam errados e de fato estão. Os "%" são referentes ao Grupo Aerotático ao qual a FAB estava ligado e não as Forças Aéreas na Europa.
Como disse anteriormente mas acho que é díficil para você entender, não disprezei ninguém. Você começou com esse papo e eu só acho que criticar outros países sem ao menos saber a história deles é no mínimo lamentável.
Olha... na boa... com relação a exibição o Brasil também foi 'inserido' no Museu por questões políticas (assim como todos os outros países nessa exibição), mas infelizmente temos essa tendencia historica de nos enganar que parece que ainda vai demorar um bom tempo para sumir.
E cara... larga o osso... o que nos interessa é o Gripen e o Brasil. Essa coisa de arrastar todo e qualquer papo para 'conflitos pessoais seus com outros usuários' e 'Rafale' cansou já faz algum tempo.
E no mais se você não sabe a atuação de Forças Aéreas como a Tcheca e a Polonesa na II GM acho que você tem muito o que ler sobre o conflito ainda... tipo assim... desde o ínicio. Está perdendo histórias muito interessantes...
Mas enfim, isso já está off-topic demais então vamos encerrar por aqui POR FAVOR!
Se você quiser debater II GM vamos lá para o tópico apropriado... por aqui já deu o que tinha que dar.
Espero que você entenda.
[]s
CB_Lima
Não vou insistir, pois, parece inócuo, e ainda off-topic, mas me permita um breve esclarecimento:
A passagem que citei possivelmente se referem aos mesmos dados e período, porém com outro "benchmarking" se podemos chamar assim, os dados foram inseridos comparativamente a todo o cenário europeu ... e li, ainda jovem, na Enciclopédia Britânica ... na época não tinha google.
O dado é 0,? de contingente Vs 21% de assertividade ... é um dado impressionante, embora parece que não te impressione.
Outra correção ue gostaria de registrar é que em nenhum momento desrespeitei a cultura de outro País, sobretudo a Índia, um dos países mais complexos e incríveis do mundo ... o que eu critico e continuarei criticando é essa infeliz comparação com a FAB e esse endeusamento de duas FAs até então de muito pouca expressividade histórica, como a norueguesa e a indiana.
A única coisa que noruegueses fizeram foi operar F-16s com dinheiro em caixa, cumprindo os MLUs ... isso até mico amestrado faz ... queria ver a noruega operando por 40 anos, aviões de baixa performance, mantendo-os atualizados para combate até hoje ... sem dinheiro ... desenvolvendo doutrina BVR ... com comunicação via D-link ... e operando em exercícios com aviões muito mais recentes com relativa competência ...
Aí que mora a competência e a capacidade ... tirar leite de pedra ... com recursos absolutamente escassos ... operar F-16s com "dinheirinho na bolso" nunca capacitou ninguém que o permita ser "referência" internacional.
[] kirk
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
[] kirk
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Com todo respeito e numa boa, mas os "interesses políticos menores do ditador de plantão" atendenderam pelo nome de Companhia Siderúrgica Nacional - CSN, que deu início a industria pesada no Brasil e Companhia Vale do Rio Doce - CVRD.Lord Nauta escreveu:O envio de efetivos brasileiros para a guerra de deu puramente por interesses políticos menores do ditador de plantão.
A CSN foi criada durante o Estado Novo (Brasil) por decreto do presidente Getúlio Vargas, após um acordo diplomático, denominado Acordos de Washington, feito entre os governos brasileiro e estadunidense, que previa a construção de uma usina siderúrgica que pudesse fornecer aço para os aliados durante a Segunda Guerra Mundial e, na paz, ajudasse no desenvolvimento do Brasil.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Companhia_ ... a_Nacional
Ou seja, o que o colega chama de "interesses políticos menores" eu chamaria de "visão estratégica de futuro".Os acordos selaram em princípio um empréstimo de 100 milhões de dólares para a modernização e implantação do projeto siderúrgico brasileiro, além da aquisição de material bélico no valor de 200 milhões de dólares. Esses acordos foram decisivos para a criação da Companhia Siderúrgica Nacional e da Companhia Vale do Rio Doce. Com a zona cafeeira em processo de falência com a crise de 29, era necessário na visão de quem controlava a economia dali substituir o café por outro alicerce econômico na zona e seus lobbys viram na costa do Nordeste Oriental e Setentrional um modo para arrancar dos EUA dinheiro para financiar a VALE e a CSN, bastião para as indústrias do ABC movida a migração nordestina para ampliar o comércio paulistano, aumentar os impostos para o DF e Guanabara e de quebra ampliar o movimento em Santos via escoamento. O lobby era tão grande que Getúlio foi capaz até de trair os seus próprios aliados Integralistas pró-Eixo que o sustentaram no poder e durante o golpe de estado.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Acordos_de_Washington
PS: E antes que alguém se manifeste sobre esse assunto, reconheço que o chamado "Estado Novo" era sim uma ditadura.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Vejo algumas reclamações sobre a origem dos componentes, porém, percebo que esse "problema" não é uma prerrogativa do Gripen :
O fato é que a Saab nos modelos E/F diminuiu consideravelmente as bandeirinhas gringas.
O fato é que a Saab nos modelos E/F diminuiu consideravelmente as bandeirinhas gringas.
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- Carlos Lima
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Em primeiro lugar vamos falar sobre o Gripen já que esse é o avião que estamos comprando... os demais honestamente não interessam mais, até porque sem saber como os acordos finais seriam assinados tudo só passa de puro exercício de imaginação sem nenhuma prova real.
Voltando a questão das "Bandeirinhas", o que acontece é que a "bandeira" que o marketing do Gripen sempre colocou à frente foi a de "participação", quando na verdade uma grande parte da aeronave depende demais da aprovação do ITAR e dos donos das "Bandeirinhas".
Além disso no caso de substituirmos algumas das "bandeirinhas" nas aeronaves brasileiras, resta saber se isso já está acordado no aumento de 900Mi no preço do contrato ou se é algo que ainda tem que ser negociado individualmente com os donos das bandeirinhas.
A única coisa que sabemos disso tudo é que se não fosse São Snowden o papo seria outro e todo esse mimimi 'técnico' seria substituído por "SHornet".
Enfim, saber o que por fim estará dentro do avião além do monitor tela plana com Netflix que os Israelenses estão nos empurrando goela abaixo com o "selo Made In Brazil" (com "Z") e por que com isso estaremos pagando mais caro, e ainda vamos ficar com um padrão diferente dos suecos e no fim só nos vão restar 15 aviões feitos no Brasil.
Outras questões... esse preço já está incluindo os motores? (Normalmente o congress Americano é notificado disso e não me lembro de ter saído algo sobre o assunto).
Incluindo radar e a sua adaptação para o Brasil?
Incluindo a integração de armamento brasileiro?
Incluindo o contrato de logística ou ele vem separado?
Incluindo a integração com o LinkBr?
Pelo que eu li outro dia só teremos o Gripen "Multirole" lá por 2024... o que será a configuração básica do Gripen que a FAB espera receber? As modificações do Gripen "básico" para o "Multirole" também precisarão de contratos adicionais?
Tendo em vista a associação de empresas brasileiras com o projeto, qual o plano para manter essas empresas funcionando? O que a "tecnologia" recebida nos permitirar fazer que a Embraer e filiadas já não tem capacidade de fazer hoje (e não fazem simplesmente porque não há motivo para tal)?
etc etc etc.
Honestamente na minha opinião são questões mais interessantes, realistas e práticas do que elocubrar sobre Deus sabe lá o que faríamos caso comprassemos SHornet ou Rafale que são carta fora do baralho...
[]s
CB_Lima
Voltando a questão das "Bandeirinhas", o que acontece é que a "bandeira" que o marketing do Gripen sempre colocou à frente foi a de "participação", quando na verdade uma grande parte da aeronave depende demais da aprovação do ITAR e dos donos das "Bandeirinhas".
Além disso no caso de substituirmos algumas das "bandeirinhas" nas aeronaves brasileiras, resta saber se isso já está acordado no aumento de 900Mi no preço do contrato ou se é algo que ainda tem que ser negociado individualmente com os donos das bandeirinhas.
A única coisa que sabemos disso tudo é que se não fosse São Snowden o papo seria outro e todo esse mimimi 'técnico' seria substituído por "SHornet".
Enfim, saber o que por fim estará dentro do avião além do monitor tela plana com Netflix que os Israelenses estão nos empurrando goela abaixo com o "selo Made In Brazil" (com "Z") e por que com isso estaremos pagando mais caro, e ainda vamos ficar com um padrão diferente dos suecos e no fim só nos vão restar 15 aviões feitos no Brasil.
Outras questões... esse preço já está incluindo os motores? (Normalmente o congress Americano é notificado disso e não me lembro de ter saído algo sobre o assunto).
Incluindo radar e a sua adaptação para o Brasil?
Incluindo a integração de armamento brasileiro?
Incluindo o contrato de logística ou ele vem separado?
Incluindo a integração com o LinkBr?
Pelo que eu li outro dia só teremos o Gripen "Multirole" lá por 2024... o que será a configuração básica do Gripen que a FAB espera receber? As modificações do Gripen "básico" para o "Multirole" também precisarão de contratos adicionais?
Tendo em vista a associação de empresas brasileiras com o projeto, qual o plano para manter essas empresas funcionando? O que a "tecnologia" recebida nos permitirar fazer que a Embraer e filiadas já não tem capacidade de fazer hoje (e não fazem simplesmente porque não há motivo para tal)?
etc etc etc.
Honestamente na minha opinião são questões mais interessantes, realistas e práticas do que elocubrar sobre Deus sabe lá o que faríamos caso comprassemos SHornet ou Rafale que são carta fora do baralho...
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Só uma observação: a bandeira da "independência" (entre aspas mesmo), sempre foi do consórcio GIE Rafale. A do Gripen foi sempre participação no desenvolvimento e relação custo-benefício.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Verdade... pensei uma coisa e digitei outra... Editei trocando a palavra "Independência" por "participação" (entre aspas).NovaTO escreveu:Só uma observação: a bandeira da "independência" (entre aspas mesmo), sempre foi do consórcio GIE Rafale. A do Gripen foi sempre participação no desenvolvimento e relação custo-benefício.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Carlos Lima escreveu:Verdade... pensei uma coisa e digitei outra... Editei trocando a palavra "Independência" por "participação" (entre aspas).NovaTO escreveu:Só uma observação: a bandeira da "independência" (entre aspas mesmo), sempre foi do consórcio GIE Rafale. A do Gripen foi sempre participação no desenvolvimento e relação custo-benefício.
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No caso da participação no desenvolvimento do Gripen E/F realmente não há muito o que fazer, a não ser participar nos ensaios de vôo dos protótipos e na customização na versão BR....
Infelizmente esse atraso no decisão acarretou nisso. Mas acredito que existem oportunidades na versão F e Naval, pelo menos uma participação maior.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Lima,Carlos Lima escreveu:Em primeiro lugar vamos falar sobre o Gripen já que esse é o avião que estamos comprando... os demais honestamente não interessam mais, até porque sem saber como os acordos finais seriam assinados tudo só passa de puro exercício de imaginação sem nenhuma prova real.
Voltando a questão das "Bandeirinhas", o que acontece é que a "bandeira" que o marketing do Gripen sempre colocou à frente foi a de "participação", quando na verdade uma grande parte da aeronave depende demais da aprovação do ITAR e dos donos das "Bandeirinhas".
Além disso no caso de substituirmos algumas das "bandeirinhas" nas aeronaves brasileiras, resta saber se isso já está acordado no aumento de 900Mi no preço do contrato ou se é algo que ainda tem que ser negociado individualmente com os donos das bandeirinhas.
A única coisa que sabemos disso tudo é que se não fosse São Snowden o papo seria outro e todo esse mimimi 'técnico' seria substituído por "SHornet".
Enfim, saber o que por fim estará dentro do avião além do monitor tela plana com Netflix que os Israelenses estão nos empurrando goela abaixo com o "selo Made In Brazil" (com "Z") e por que com isso estaremos pagando mais caro, e ainda vamos ficar com um padrão diferente dos suecos e no fim só nos vão restar 15 aviões feitos no Brasil.
Outras questões... esse preço já está incluindo os motores? (Normalmente o congress Americano é notificado disso e não me lembro de ter saído algo sobre o assunto).
Incluindo radar e a sua adaptação para o Brasil?
Incluindo a integração de armamento brasileiro?
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Tendo em vista a associação de empresas brasileiras com o projeto, qual o plano para manter essas empresas funcionando? O que a "tecnologia" recebida nos permitirar fazer que a Embraer e filiadas já não tem capacidade de fazer hoje (e não fazem simplesmente porque não há motivo para tal)?
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Honestamente na minha opinião são questões mais interessantes, realistas e práticas do que elocubrar sobre Deus sabe lá o que faríamos caso comprassemos SHornet ou Rafale que são carta fora do baralho...
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Na minha ótica o grande ganho que proporcionará nosso relacionamento com a Saab está no âmbito dos bens "intangíveis" que na minha opinião superam todas essas nossas discussões de hardware inerentes a uma ToT convencional ...
Para ilustrar o que estou falando vou aproveitar um post do Baschera do Aéreo:
O que gera lucro, tecnologia, conhecimento… paga e mantém técnicos e engenheiros (além de outros profissionais de varias áreas) de alta remuneração é o fator criacional de seus sistemas, do software, dos subsistemas de integração, desenvolvimento de novas ligas, materiais etc…
O valor maior, o valor agregado de verdade, aquele que mantem os cérebros, remunera o capital e gera novos conhecimento não é negociável, fica no país da empresa, na matriz. ... A maior parte do valor monetário de um vetor militar não diz respeito as suas partes e peças em si, mas sim em quanto dos outros fatores intrínsecos há neles.
A Aplle é a detentora dos direitos, criou o software, projetou a tecnologia, os sistemas que conferem alto valor monetário agregado aos seus produtos… mas a manufatura, delegou a uma empresa de Taiwan, que mesmo esta, tem grande parte de sua manufatura feita ou terceirizada na China continental.
Fabricar e montar peças e partes, conhecida como “manufatura”, senhores, faz parte de uma circunstância que nos países de maior tecnologia e avanço social e educacional é coisa do passado. Estes são os países ditos pós industriais.
Em resumo, é onde fica o dinheiro, o capital imaterial do conhecimento que gera altos e substanciais lucros e permite um alto padrão de vida e desenvolvimento.
É nesse sentido que o Brasil "fechou" com a Saab, independente das bandeirinhas, que de fato nos importa muito menos do que ter acesso ao que nos interessa de verdade : PROJETAR um caça supersônico de alta performance ... dominar e co-projetar os SOFTWARES de controle de vôo, sistemas de auto defesa e combate, novas LIGAS ... domínio dos CÓDIGOS DE INTEGRAÇÃO que nos permitam total propriedade da aeronave ...
NOTE QUE NÃO HÁ BANDEIRINHAS PARA ESSES ITENS (somente frisando).
Assim, a REAL transferência de conhecimentos que teremos junto ao Gripen, não aparece em bandeirinhas ... porém é o que de fato interessa ao Brasil (com "S"), DCTA, Embraer ... pois não se esqueça ... não importa se um avião tem somente bandeirinhas francesas outro bandeirinhas americanas ... pois seja de onde for, não é brasileiro ... é estrangeiro ... e isso não muda se não aprendermos a PROJETAR E DOMINAR OS SOFTWARES!
[] kirk
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Paisano escreveu:Com todo respeito e numa boa, mas os "interesses políticos menores do ditador de plantão" atendenderam pelo nome de Companhia Siderúrgica Nacional - CSN, que deu início a industria pesada no Brasil e Companhia Vale do Rio Doce - CVRD.Lord Nauta escreveu:O envio de efetivos brasileiros para a guerra de deu puramente por interesses políticos menores do ditador de plantão.
A CSN foi criada durante o Estado Novo (Brasil) por decreto do presidente Getúlio Vargas, após um acordo diplomático, denominado Acordos de Washington, feito entre os governos brasileiro e estadunidense, que previa a construção de uma usina siderúrgica que pudesse fornecer aço para os aliados durante a Segunda Guerra Mundial e, na paz, ajudasse no desenvolvimento do Brasil.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Companhia_ ... a_NacionalOu seja, o que o colega chama de "interesses políticos menores" eu chamaria de "visão estratégica de futuro".Os acordos selaram em princípio um empréstimo de 100 milhões de dólares para a modernização e implantação do projeto siderúrgico brasileiro, além da aquisição de material bélico no valor de 200 milhões de dólares. Esses acordos foram decisivos para a criação da Companhia Siderúrgica Nacional e da Companhia Vale do Rio Doce. Com a zona cafeeira em processo de falência com a crise de 29, era necessário na visão de quem controlava a economia dali substituir o café por outro alicerce econômico na zona e seus lobbys viram na costa do Nordeste Oriental e Setentrional um modo para arrancar dos EUA dinheiro para financiar a VALE e a CSN, bastião para as indústrias do ABC movida a migração nordestina para ampliar o comércio paulistano, aumentar os impostos para o DF e Guanabara e de quebra ampliar o movimento em Santos via escoamento. O lobby era tão grande que Getúlio foi capaz até de trair os seus próprios aliados Integralistas pró-Eixo que o sustentaram no poder e durante o golpe de estado.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Acordos_de_Washington
PS: E antes que alguém se manifeste sobre esse assunto, reconheço que o chamado "Estado Novo" era sim uma ditadura.
Os norte-americanos tinham vários navios em construção e faltava tripulações. O ministro da Marinha ofereceu efetivos para guarnecer pelo menos 2 cruzadores e 12 CT's para a frota do Pacífico. O Ditador encaminhou a possibilidade para os EUA. Entretanto não foi aceita. E compreensível que na visão deles um país periférico como o nosso não poderia estar presente nos grandes teatros da guerra o que no futuro iria potencializar a importância do Brasil no cenário internacional pós-guerra.
Da história mais recente: A modernização do Minas Gerais na Holanda permitiu a instalação do estaleiro Verolme no Brasi.
Caso o GV tivesse visão estratégica no inicio dos anos 30 teria consolidado negociações para implantação de uma siderúrgica de origem alemã no Brasil. A Thyssen tinha grande interesse em se estabelecer no país. Caso tivesse acontecido na década de 1940 já existiria uma industria estabelecida. Indo mais longe ainda no Sec. XIX o Barão de Mauá teve seus projetos de estabelecer a industria siderúrgica no Brasil impedidos pela ''corja'' governante.
Caso houvesse ''visão estratégica'' a ditadura vargas poderia ter investido na Usina integrada de Sabará, inaugurada em 1925, com as tecnologias que nos foi oferecida na década de 1930.
Em nossa história, em minha opinião, governante que teve alguma ''visão de futuro'' foi JK, antes e depois ainda não consegui identificar, falta estadistas em nosso país.
Sds
Lord Nauta
PS. O MEU AVÔ PATERNO FOI MORTO PELA DITADURA VARGAS PORQUE DISCORDAVA DA MESMA.
Encerrando o assunto agradeço a atenção de todos.
Lord Nauta
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Voltando ao tópico.
A SABB contratou recentemente vários engenheiros na Inglaterra, com experiência em aeronaves navais, para participarem do desenvolvimento do Sea Gripen.
Sds
Lord Nauta
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