Fórum Defesa Brasil

kirk escreveu:

Carlos Lima escreveu:Novamente Kirk... não se preocupe com as pessoas... e sim com os argumentos. Honestamente você sempre tenta levar o debate para o pessoal e isso é chato porque não vai levar a nada.

A preocupação sobre custo sempre existiu para seja qual for o vencedor do F-X... é só procurar que está por aí. Mas hoje ela existe de uma maneira diferente porque quero entender que não estamos comprando um F-70 no fim das contas e termos um potencial bélico de um F-5 do Sec. XXI... (já passamos por algo parecido no Am-X e ninguém merece que passemos novamente) Em todo o caso pelo menos tanto SHornet, Rafale ou SU-35 seriam caros sem dúvida mas com um potencial bélico proporcional a tal preço. Enquanto isso o desenvolvimento do Gripen mostra por enquanto que os PowerPoints estão inconsistentes com a realidade e ele engordou e até aonde consta não está levando tanto armamento assim como no PowerPoint. Resta saber o quanto o aumento de peso vai prejudicar o alcance da aeronave porque sim... peso conta.

Pode deixar que se a coisa se ajustar eu ficarei feliz com isso porque quero o melhor caça para o Brasil, e na minha opinião a empresa que ganhou a concorrência tem que ser cobrada por todas as promessas feitas e não é só porque 'ganhou' que a vida vai ser fácil pelo menos no que diz respeito a cobranças em espaços como esse que frequentamos.

E sim, não desvie o assunto em questão porque não me interessa mais Rafale, SHornet, Su-35 ou qualquer outra aeronave. O que me interessa é o Gripen e o que é dito sobre ele. Se você que torce pela aeronave desde sempre não questiona nada dito sobre ela alguém pelo visto tem que fazer isso.

A SAAB é uma empresa, visa o lucro, tem acionistas, o Brasil precisa de uma aeronave de combate baseada em Porta-aviões. Uma empresa quando não entrega algo ou o que entrega está aquém do que era esperado na pior das hipóteses ganha uma chinelada aqui e outra ali, a MB se acabar com um avião aquém das espectativas conhecendo o histórico do Brasil vai ter que segurar a trozoba por 30/40 anos. Como eu disse antes e várias vezes eu não tenho problema nenhum se no fim das contas a aeronave sair 'excelente', a SAAB projetar uma aeornave Naval "baratinha", e se ela for tudo o que os PowerPoints disseram... é o que merecemos, mas por enquanto pelo menos coloco as minhas barbas de molho.

Se eu estiver errado... tranquilo é o que eu espero também. O problema é se eu estiver correto... ou mesmo parcialmente correto.

[]s
CB_Lima

Fique tranquilo Lima,

O futuro avião da FAB é páreo para qualquer aeronave de sua geração, seus sensores são muito mais modernos que seus concorrentes é mais ágil, mais letal e com melhor interoperalidade do que qualquer coisa que voa ... e será nosso ...

Não se trata de uma banheirona dos anos 70s modernizado com RCS de um boeing, como vc queria ... não adianta ficar citando F-5 e AMX ... ele dá pau é nos grandalhões como aquele landau dos urais ...

Não adianta chorar Lima véio ... a MB vai de Sea Gripen e se cumprir o propósito de desenvolver e fabricar dois NAes teremos uma das Marinhas mais letais do mundo, capaz de dissuadir qualquer um a uma aventura em nossa costa ... tanto os suécos, quanto os brasileiros sabem o que estão fazendo e ao contrário do que pensa não são bobos como sugere.

Pois é.

Assim espero Kirk/Spock... mas com a física não se brinca... fuselagem pequena e coisas penduradas nos cabides cobram o seu preço, vai do RCS à manobrabilidade... da mesma forma que uma engordadinha acaba entrando nessa história e também cobra o seu preço.

Não sugiro que ninguém é bobo... mas já pagamos o preço pela nossa 'confiança' (inclusive nos suecos) e bobo é quem não pensa no passado, aprende com os seus erros e esquece deles. As empresas querem é mais que isso aconteça... então pode deixar que pelo menos por aqui eu continuarei lembrando e questionando.

No mais, se a SAAB vai produzir um caça naval, cobrar pouco por isso, acabar com as gordurinhas e entregar o que está no PowerPoint custando 4.7k por hora de vôo e não como fizeram com a Af. do Sul que paga 10k para voar com Sidewinder e olhe lá debaixo do braço. Quem sou eu para reclamar.

Quanto a aeronave ser páreo e ter os melhore sensores...

Sem dúvida vai ter muito panfleto e revistinha que vai ser vendido e distribuído com isso... faz parte... Me faz lembrar de quando chamaram o F-5 de caça de Superiodade Aérea e o AM-X e Bombardeiro Estratégico. É isso que o marketing quer que acreditemos... vai ter que provar que isso é verdade... por enquanto, não é o caso.

[]s
CB_Lima

O F-5 foi desenhando para ser um caça manobravél e barato de operar fazendo assim par com o F-4 Phantom,tanto que se lermos a missão do F-5 na FAB o pessoal vai ver que esta escrito Dogfight,o AMX é um caça bombardeiro mesmo, agora a se é estratégico ou tático eu não sei...

Cross escreveu:Olha, em relação ao papo do Sea Grippen, eu ainda acho fascinante a MB ainda nutrir delírios de operar um porta-aviões.

Olá camarada, um país continental sem Porta Aviões é como uma casa sem o portão do quintal da frente, qualquer pessoa vai bater direto na porta
Na minha visão teríamos que ter eram 04 PA`S:

* 01 NA REGIÃO NORTESTE/NORTE;
* 01 NA REGIÃO SUDESTE ;
* 01 NA REGIÃO SUL
* 01 EM RESERVA(COBRINDO QUALQUER UM QUE SAIA PARA MAIS ALÉM MAR OU ENTRE EM ALGUMA MANUTENÇÃO)

Agora dizer que não temos que ter nenhum.................está passando um série muito boa no History Channel chamado GUERRAS MUNDIAIS que eu te recomendo ver; pois vai reprisar hoje ás 13:00Hs, principalmente os episódios 2 e 3(o entre guerras) que fala justamente a crise financeira que se sucedeu e as tentativas ou sucesso nos cortes no orçamento militar; sem falar no nosso tópico sobre estratégia naval.

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Cross escreveu:Olha, em relação ao papo do Sea Grippen, eu ainda acho fascinante a MB ainda nutrir delírios de operar um porta-aviões.

Marino escreveu:Palavras do Ministro Celso Amorim:
"Há poucas semanas, um pesquisador do Council on Hemispheric Affairs pôs em dúvida a necessidade de que tenhamos um navio-aeródromo.
De acordo com ele, a necessidade de mantermos o São Paulo seria – e cito – “altamente discutível”, pois seria “duvidoso que o país enfrente qualquer ameaça significativa de segurança, como uma guerra com outra nação, no futuro próximo”.
Em outras palavras, caberia à nossa Marinha o papel de guarda costeira.
Como esses breves exemplos indicam, são frequentes as tentativas de nos desviar da consideração do interesse nacional.
Obviamente, tais conceitos não são fruto de análise acadêmica desinteressada, mas indicam cursos de ação que deixariam inalterada ou, pior, agravariam nossa dependência."
Fonte: http://www.defesa.gov.br/arquivos/2014/ ... _fluxo.pdf

Eu, de minha parte, acho fascinante que alguns Brasileiros tenham delírio com PAs, SSN, brigadas mecanizadas, AAe, caças de quinta geração, etc.
Enquanto isso, outros brasileiros se fascinam com a possibilidade de termos somente uma guarda-costeira, uma guarda florestal e um serviço de transporte aéreo.
Afinal, para que precisamos de FAs se estamos sob a guarda de uma potência benevolente?

irlan escreveu:O F-5 foi desenhando para ser um caça manobravél e barato de operar fazendo assim par com o F-4 Phantom,tanto que se lermos a missão do F-5 na FAB o pessoal vai ver que esta escrito Dogfight,o AMX é um caça bombardeiro mesmo, agora a se é estratégico ou tático eu não sei...

Irlan,
Acredito que o colega Marino já tenha feito, recentemente, um esclarecimento a respeito dos conceitos de missões “Táticas” e “Estratégicas”.
Estes termos têm a ver somente com o “propósito” da missão a ser executada, não com os meios a serem empregados.
As missões “Táticas” objetivam resultados imediatos, tais como a destruição dos meios inimigos (tropas, instalações, aeronaves, embarcações, etc.). Alvo atingido, objetivo destruído, menos um para eles. Simples.
As missões “Estratégicas” objetivam alvos no “coração do Inimigo”, com resultados não imediatos (C3I, dirigentes políticos e militares, fontes de recursos energéticos, etc.). Servem aos objetivos da “Grande Estratégia” (A Arte dos Generais).
Para uma Unidade Aérea, quando planejando ou executando uma missão de Ataque, pouco importa se o alvo a ser destruído tem um valor “Tático” ou “Estratégico”. O perfil da missão e o armamento a ser utilizado serão os mesmos.
Isso tem muita importância, no presente, aos planejadores da guerra e importará, no futuro, somente aos historiadores.
Um ponto que alimenta a confusão dos termos é o fato de que os alvos “Estratégicos” se localizam, geralmente, longe da linha de contato, onde normalmente está a maior parte dos alvos “Táticos”.
Quando se atribui a um determinado tipo de aeronave a qualificação de “Tática” ou “Estratégica” a confusão aumenta, pois os objetivos das missões é que são “Táticos” ou “Estratégicos”, não o instrumento a ser utilizado.
Um exemplo extremo: Em um eventual conflito entre a Argentina e o Paraguai, um canhão argentino localizado na margem direita do Rio Paraguay (lado argentino) que fizesse um disparo letal contra o Palácio Presidencial Paraguaio (05 km.), eliminando a cúpula do poder político daquele país, seria por acaso um “canhão estratégico”?
E as B-52 que lançaram “bombas burras” contra os Talibãs no início da Guerra do Afeganistão, seriam por acaso “aeronaves táticas”?
Essa longa conversa é apenas para dizer que, para a FAB, nos seus planejamentos estratégicos, o A-1 é a aeronave com maior capacidade de alcançar os objetivos “Estratégicos” dos seus prováveis adversários.
Quanto ao F-5M, é a única alternativa atualmente disponível no acervo da FAB para cumprir as missões de Superioridade Aérea (Interceptação, Escolta, Patrulha Aérea de Combate, etc.).
Pelos mesmos motivos, a Marinha do Brasil também denomina o seu esquadrão de aeronaves A-4 de Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (VF-1).
Abs,
Sabre

Inacreditável e em primeira mão para os amigos e companheiros...

Argentina quiere comprar 24 cazas supersónicos



21/10/2014 (San Pablo, Brasil).- El Gobierno nacional decidió iniciar una negociación con la administración de Dilma Rousseff para la adquisición de 24 aviones Saab Gripen dentro del programa denominado FX 2 que concretó Brasil para dotar a la Fuerza Aérea brasileña (FAB) con esos aparatos de 4° generación.

Hoy los representantes de los dos gobiernos firmarán en San Pablo una Declaración Conjunta ratificando la intención de Argentina de sumarse a la renovación de la flota de cazas interceptores iniciada por Brasil. Este proyecto de mediano plazo por el que se sustituirán los vetustos Mirage de la Fuerza Aérea Argentina se vincula con el avance en la complementación e integración de la industria aeronáutica lograda a partir de la incorporación de la Fábrica Argentina de Aviones (FAdeA) al proceso de construcción del avión de transporte KC 390 diseñado por Embraer para la FAB.

La iniciativa apunta a dar una solución a la necesidad del país de contar con aeronaves supersónicas adecuadas para el control aeroespacial, en conjunción con el sistema de vigilancia radar que brindan los equipos de detección de largo alcance desarrollados por el INVAP, denominado Radar Primario Argentino.

El gobierno brasileño lanzó una licitación en 2001 que ascendió a 4.500 millones de dólares con el propósito de reemplazar los Mirage 2000 de la FAB. El caza Gripen NG de Saab competía con el F/A-18 Super Hornet de la estadounidense Boeing y el Rafale de la francesa Dassault. A fines de 2013 se conoció que el ganador fue la firma sueca Saab con su aparato Gripen NG. Uno de los puntos clave para determinar quién sería el favorecido fue la transferencia irrestricta de tecnología para poder fabricar los aviones en territorio brasileño y equipar la industria de defensa del país.

Brasil pretende construir esos aviones e impulsar el desarrollo de la industria nacional y también llegar a otros mercados. La apuesta inmediata es Latinoamérica, Argentina aparece como el primer candidato tras la declaración conjunta que se firma hoy.

Las previsiones del contrato entre Suecia y Brasil indican que el primer Gripen NG llegará a la Fuerza Aérea Brasileña en 2018.

http://www.ambito.com/noticia.asp?id=763752

Notícia verdadeira ou não, em breve vamos saber...

Mesmo se for verdadeira, a Inglaterra vai dar um jeito de melar.... Melhor pro Brasil nem esperar que de certo e melhor pra argentina é que se compra-se material Chines, J-10 sem restrições.

Sds Coloradas

Major Fraguas

Se for verdade, só confirma que a decisão pela escolha do Gripen foi mais que acertada!

A Inglaterra nao Deixou a Argentina comprar MF1... O que dira Gripen

[]s
CB

Mas os equipamentos de origem britânica podem ser substituídas por outras de procedências diferentes.
A vantagem do Brasil ter o domínio do projeto é justamente isso.

Nao e facil Assim pq a Inglaterra pode retaliar contra o projeto mesmo tendo equipamentos substituidos o que alem de tudo vai aumentar e muito o preco da aeronave .

Alem e claro de nem tudo ser facilmente substituido.



A chance e muito proxima de zero... Ou pelo motivo politico ou pelo custo.

[]s
CB

O problema é a pressão que a Inglaterra fara sobre os Suecos e Americanos....
Se por causa dos Mirage F1 com 20/25 anos de uso, os ingleses encostaram os espanhois na parede, imagina com os Gripen novo de fabrica.
Infelizmente não acredito que vá dar jogo...

Sds Coloradas!

Major Fraguas

Beleza, mas será que algum banco vai querer financiar essa compra argentina?
Se for sobrar para o BNDS é melhor nem começar...

MAJOR FRAGUAS escreveu:O problema é a pressão que a Inglaterra fara sobre os Suecos e Americanos....
Se por causa dos Mirage F1 com 20/25 anos de uso, os ingleses encostaram os espanhois na parede, imagina com os Gripen novo de fabrica.
Infelizmente não acredito que vá dar jogo...

Sds Coloradas!

Major Fraguas

Exato.

A chance de vendas do Gripen na Am Latina sao bem limitadas... Ou por pressao politica ou por pobreza mesmo. .

Talvez uns 'A' para o Equador e olhe la...

[]s
CB

J.Ricardo escreveu:Beleza, mas será que algum banco vai querer financiar essa compra argentina?
Se for sobrar para o BNDS é melhor nem começar...