EDUCAÇÃO
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- Bolovo
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Re: EDUCAÇÃO
Velho... essa reforma da educação... sem comentários. De fato, não houve golpe. Ele ainda tá pra vir.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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- cassiosemasas
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Re: EDUCAÇÃO
Nossa quanta urgência né, para fazer isso, se não fizer logo o país vai afundar, quanto mais o tempo passa, mas tenho pena dos apoiadores desses salvadores da pátria! O cara vai conseguir unir o Brasil de novo contra eles através do mesmo ódio que usaram para chegar ao poder.
Porque não fazer uma reforma com uma profunda discussão com todos os setores envolvidos? hum porque? porque?
Existe uma doutrinação tão fuderosa nas escolas que até conseguiram derrubar os autores dessa doutrinação, é cada coisa viu o cara escreve um texto elaboradíssimo mas tão descolado da realidade que chega a dar pena de tão bela construção textual ser inócua.
Porque não fazer uma reforma com uma profunda discussão com todos os setores envolvidos? hum porque? porque?
Existe uma doutrinação tão fuderosa nas escolas que até conseguiram derrubar os autores dessa doutrinação, é cada coisa viu o cara escreve um texto elaboradíssimo mas tão descolado da realidade que chega a dar pena de tão bela construção textual ser inócua.
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- akivrx78
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Re: EDUCAÇÃO
Mas o que foi gasto na Copa e Olimpíadas talvez desse para construir estas escolas padrão Fifa né? o problema vai muito além da estrutura ela em si ajuda mas não é essencial.
http://www.youtube.com/watch?v=63sg0yRjxII
http://www.youtube.com/watch?v=MGeuXlIWBHQ
Eu leio muito noticias do Brasil sobre o modelo coreano, mas eu tenho uma pergunta os brasileiros aceitariam o modelo de educação coreano como este no vídeo?
http://www.youtube.com/watch?v=duM2rtg3yuU
http://www.youtube.com/watch?v=lqrCpU8cNe8
http://www.youtube.com/watch?v=DJWHDQPTLpA
http://www.youtube.com/watch?v=zZ8P_GG5kko
http://www.youtube.com/watch?v=1zmthTcIGhQ
China
O modelo coreano é similar ao de algumas províncias da China que são similares aos do Japão dos anos 60/70/80 que era similar ao do Brasil nos anos 50/60, quando os professores podiam até dar uns tapas nos alunos.
http://www.youtube.com/watch?v=sSTCPZsXGno
Hoje no Japão a coisa mudou e esta se assemelhando em algum pontos como no Brasil, o aluno pode tudo e o professor não pode fazer nada se não pode ser preso.
http://www.youtube.com/watch?v=-ZnCK77VGTw
Hoje dizem ser o sistema o finlandês é o melhor do mundo mais isto demanda muito dinheiro, dizem que é realista para países com baixa população mas com grande população o modelo é impraticável se não fizer corte despesas ou amplie os impostos.
http://www.youtube.com/watch?v=63sg0yRjxII
http://www.youtube.com/watch?v=MGeuXlIWBHQ
Eu leio muito noticias do Brasil sobre o modelo coreano, mas eu tenho uma pergunta os brasileiros aceitariam o modelo de educação coreano como este no vídeo?
http://www.youtube.com/watch?v=duM2rtg3yuU
http://www.youtube.com/watch?v=lqrCpU8cNe8
http://www.youtube.com/watch?v=DJWHDQPTLpA
http://www.youtube.com/watch?v=zZ8P_GG5kko
http://www.youtube.com/watch?v=1zmthTcIGhQ
China
O modelo coreano é similar ao de algumas províncias da China que são similares aos do Japão dos anos 60/70/80 que era similar ao do Brasil nos anos 50/60, quando os professores podiam até dar uns tapas nos alunos.
http://www.youtube.com/watch?v=sSTCPZsXGno
Hoje no Japão a coisa mudou e esta se assemelhando em algum pontos como no Brasil, o aluno pode tudo e o professor não pode fazer nada se não pode ser preso.
http://www.youtube.com/watch?v=-ZnCK77VGTw
Hoje dizem ser o sistema o finlandês é o melhor do mundo mais isto demanda muito dinheiro, dizem que é realista para países com baixa população mas com grande população o modelo é impraticável se não fizer corte despesas ou amplie os impostos.
- Bolovo
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Re: EDUCAÇÃO
Qualquer brasileiro médio que vai na onde de pagar pau para qualquer coisa que vem da Coréia do Sul (modelo educacional, trabalhista etc) pediria pinico em menos de uma semana.akivrx78 escreveu:Eu leio muito noticias do Brasil sobre o modelo coreano, mas eu tenho uma pergunta os brasileiros aceitariam o modelo de educação coreano como este no vídeo?
A questão da educação no Brasil é a seguinte. Eu, por exemplo, sou professor de geografia (eventualmente) e já debati com muita gente sobre isso. Minha família praticamente toda é de professores: minha mãe, meu irmão, minhas tias etc. Em qualquer roda de discussão sobre educação, é praticamente regra se propor uma reforma em todo o modelo educacional. A educação brasileira hoje é aquele sisteminha pronto que faz um esforço desumano para o aluno decorar (decorar mesmo e não aprender) alguns conhecimentos para poder entrar numa faculdade ou curso técnico e "vencer na vida". É só entrar no site do MEC, parece um site de cursinho pré-vestibular aquela porra.
A proposta aí do Temer, até tem algumas coisas interessantes. O fato de poder escolher algumas matérias (créditos eletivos) é muito interessante e vai de encontro com o que acontece mundo afora. O problema é que isso só dá certo num lugar onde a educação é de primeiro mundo, desde a base, como é na Finlândia, onde se aprende de TUDO durante o ensino fundamental. O garoto finlandês chega na adolescência com um nível muito bom de conhecimento. E lá praticamente todo mundo estuda em escola pública. Agora, como um estudante médio brasileiro vai saber o que quer com a vida com 15, 16 anos? Eu mesmo tenho 27 e até hoje tenho minhas dúvidas. O grande problema dessa proposta é que ela surgiu magicamente, sendo imposta de cima para baixo. Não houve discussão com os alunos, com os pais, com os professores, ou seja, com quem vai sofrer diretamente com essa proposta. Simplesmente falaram: vai ser isso, porque a gente acha.
O Brasil acabou de sediar uma Copa e uma Olimpíadas, os dois maiores eventos esportivos do mundo, e propõem deixar educação física como optativo. Rapaz, isso chega a ser ofensivo. Nos EUA que a maioria dos Estados (a esfera estadual que decide essas coisas por lá) tem educação física obrigatória no ensino médio, porque a obesidade é o grande vilão do mundo moderno (e quanto antes começar, melhor, as vezes é o único momento na vida que uma pessoa se envolva com algum esporte), e isso reflete nas competições internacionais. E não sou eu que diz isso, acabou de passar na Globo. Minha mãe deu aulas de artes de 1978 até esses dias... até agora ela não entende o porque retirar artes, uma matéria lúdica, que incentiva a criatividade no momento mais criativo da vida, das matérias obrigatórias. Ouvi muita gente falando "ahh, mas essas matérias são ruins, tem que tirar mesmo!", mas ninguém propõem melhorar as mesmas. Toda mudança é bem vida. Uma reforma educacional é consenso entre qualquer educador, qualquer um. A questão é que ela tem que vir de baixo para cima e não o contrário, imposta como uma solução mágica.
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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- akivrx78
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Re: EDUCAÇÃO
Eu também achei estranho querer mudar de cima para baixo, sinceramente parece mais uma manobra para desviar a atenção.
Hoje em vários países no mundo esta ocorrendo reformas no sistema de ensino para se adaptar ao futuro, pelo que li sobre o assunto os países que eram industrializados estão mudando o foco da educação para inovação e serviços, estudantes que foram preparados para trabalhos braçais na indústria estão sendo gradualmente substituídos por maquinas ou mão de obra estrangeira, influenciados pelo declínio populacional.
O Brasil pretende reformar o sistema educacional para seguir que tipo de caminho?
O debate deveria se iniciar por esta pergunta.
Hoje em vários países no mundo esta ocorrendo reformas no sistema de ensino para se adaptar ao futuro, pelo que li sobre o assunto os países que eram industrializados estão mudando o foco da educação para inovação e serviços, estudantes que foram preparados para trabalhos braçais na indústria estão sendo gradualmente substituídos por maquinas ou mão de obra estrangeira, influenciados pelo declínio populacional.
O Brasil pretende reformar o sistema educacional para seguir que tipo de caminho?
O debate deveria se iniciar por esta pergunta.
- Algus
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Re: EDUCAÇÃO
27% das escolas no Brasil têm menos da metade dos professores com licenciatura
Entre as 100 com melhor média, só 6% dos professores não são graduados na área que lecionam. Reforma do ensino médio pode flexibilizar exigência.
No Brasil, 27% das escolas têm menos da metade dos professores com licenciatura na disciplina que ensinam aos alunos. Isso quer dizer que, nestes colégios, a maior parte dos docentes não estudou na universidade para se tornar professor naquela matéria e também não fez curso de complementação pedagógica. Os dados fazem parte do resultado do "Enem 2015 por Escola", que foi divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) nesta terça-feira (4).
Se consideradas as 100 escolas com as piores médias no Enem 2015, 68 não possuem nem metade dos professores com graduação ou curso na área em que lecionam. Já entre os 100 colégios com melhores médias, apenas seis têm menos da metade dos docentes com formação especializada nas disciplinas que ensinam aos alunos.
Veja a cobertura completa das notas do Enem 2015 por escola
Nas duas instituições cujos alunos obtiveram as melhores notas médias no exame – Objetivo e Etapa III, ambos em São Paulo – todos os professores contratados têm licenciatura na área em que atuam.
De acordo com Maria Inês Petrucci Rosa, professora do departamento de ensino e práticas culturais da Faculdade de Educação da Unicamp, há duas explicações para o alto número de escolas que empregam profissionais sem licenciatura.
A primeira delas é que, em algumas regiões isoladas do Brasil, a distância das universidades e dos colégios faz com que seja mais difícil encontrar docentes com formação para dar aula. “A função de professores leigos acaba sendo recorrente. A região amazônica, por exemplo, tem vários problemas nesse sentido”, explica a professora. “O que as secretarias estaduais tentam é investir em educação à distância, para formar mais profissionais nestas áreas isoladas.”
A outra explicação apontada por Maria Inês é a desvalorização da carreira de professor. Mesmo em regiões urbanas, como São Paulo, onde há quantidade expressiva de formandos a cada ano, há funcionários das escolas sem licenciatura.
“Os professores especialistas não se sentem atraídos pela carreira. Percebem que não conseguem ter carga horária condizente com um salário que dê conta de sustentar a família”, diz Maria Inês. “Aí ocorre o sucateamento por desemprego. Um farmacêutico, por exemplo, está desempregado e se candidata para dar aulas de química, porque os professores especialistas não se sentem mais atraídos por essas vagas. Ou um advogado se candidata para aulas de português”, completa.
Prejuízos para a educação
Maria Inês reforça que, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, aprovadas em 2001, todo professor deve ter licenciatura para assumir a vaga em um colégio.
A medida provisória da reforma do ensino médio, decretada pelo Ministério da Educação no dia 22 de setembro, busca regulamentar que pessoas sem licenciatura, apenas com “notório saber” na área de conhecimento, possam desempenhar a função de docente.
Para a especialista, há um retrocesso. “Estão regulamentando a precariedade. Em vez de priorizar investimentos em educação, estão agindo como se tivéssemos que nos ajustar a essa situação com problemas”, diz.
Ela explica que ser professor não é apenas transmitir conhecimentos. “A habilidade de ensino é uma aquisição profissional. O professor é um agente social importante que conhece os processos didáticos, culturais e sociais de escolarização. Isso vem de instituições formadoras”, explica.
Maria Inês afirma que ter educação com qualidade expressiva exige que os profissionais sejam qualificados e estudem em uma instituição especializada, com currículo próprio – assim como o que ocorre nas áreas de engenharia ou de saúde. “O professor aprende, na licenciatura, a entender o que é infância, o que é juventude. Isso não ocorre de forma espontânea na sala de aula”, completa.
Soluções
A especialista afirma que as escolas com maior parcela de professores formados na área que lecionam têm mais sucesso nas avaliações porque costumam valorizar o corpo docente. “Muitas delas têm regime de contratação integral, com horas reservadas para estudos, trabalhos coletivos”, diz Maria Inês.
Para ela, se o contrato favorece que o professor possa se dedicar a apenas uma escola, sem precisar conciliar dois ou mais empregos, ele terá mais tempo para se preparar para as aulas e para conhecer a comunidade escolar – alunos e seus familiares. “Os professores precisam ter um patamar salarial condizente com o trabalho deles. Fazer uma pessoa assumir aulas em várias escolas ao mesmo tempo é o veneno da qualidade da educação”, completa.
Fonte: tp://g1.globo.com/educacao/noticia/27-das-escolas-no-brasil-tem-menos-da-metade-dos-professores-com-licenciatura.ghtml
Entre as 100 com melhor média, só 6% dos professores não são graduados na área que lecionam. Reforma do ensino médio pode flexibilizar exigência.
No Brasil, 27% das escolas têm menos da metade dos professores com licenciatura na disciplina que ensinam aos alunos. Isso quer dizer que, nestes colégios, a maior parte dos docentes não estudou na universidade para se tornar professor naquela matéria e também não fez curso de complementação pedagógica. Os dados fazem parte do resultado do "Enem 2015 por Escola", que foi divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) nesta terça-feira (4).
Se consideradas as 100 escolas com as piores médias no Enem 2015, 68 não possuem nem metade dos professores com graduação ou curso na área em que lecionam. Já entre os 100 colégios com melhores médias, apenas seis têm menos da metade dos docentes com formação especializada nas disciplinas que ensinam aos alunos.
Veja a cobertura completa das notas do Enem 2015 por escola
Nas duas instituições cujos alunos obtiveram as melhores notas médias no exame – Objetivo e Etapa III, ambos em São Paulo – todos os professores contratados têm licenciatura na área em que atuam.
De acordo com Maria Inês Petrucci Rosa, professora do departamento de ensino e práticas culturais da Faculdade de Educação da Unicamp, há duas explicações para o alto número de escolas que empregam profissionais sem licenciatura.
A primeira delas é que, em algumas regiões isoladas do Brasil, a distância das universidades e dos colégios faz com que seja mais difícil encontrar docentes com formação para dar aula. “A função de professores leigos acaba sendo recorrente. A região amazônica, por exemplo, tem vários problemas nesse sentido”, explica a professora. “O que as secretarias estaduais tentam é investir em educação à distância, para formar mais profissionais nestas áreas isoladas.”
A outra explicação apontada por Maria Inês é a desvalorização da carreira de professor. Mesmo em regiões urbanas, como São Paulo, onde há quantidade expressiva de formandos a cada ano, há funcionários das escolas sem licenciatura.
“Os professores especialistas não se sentem atraídos pela carreira. Percebem que não conseguem ter carga horária condizente com um salário que dê conta de sustentar a família”, diz Maria Inês. “Aí ocorre o sucateamento por desemprego. Um farmacêutico, por exemplo, está desempregado e se candidata para dar aulas de química, porque os professores especialistas não se sentem mais atraídos por essas vagas. Ou um advogado se candidata para aulas de português”, completa.
Prejuízos para a educação
Maria Inês reforça que, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, aprovadas em 2001, todo professor deve ter licenciatura para assumir a vaga em um colégio.
A medida provisória da reforma do ensino médio, decretada pelo Ministério da Educação no dia 22 de setembro, busca regulamentar que pessoas sem licenciatura, apenas com “notório saber” na área de conhecimento, possam desempenhar a função de docente.
Para a especialista, há um retrocesso. “Estão regulamentando a precariedade. Em vez de priorizar investimentos em educação, estão agindo como se tivéssemos que nos ajustar a essa situação com problemas”, diz.
Ela explica que ser professor não é apenas transmitir conhecimentos. “A habilidade de ensino é uma aquisição profissional. O professor é um agente social importante que conhece os processos didáticos, culturais e sociais de escolarização. Isso vem de instituições formadoras”, explica.
Maria Inês afirma que ter educação com qualidade expressiva exige que os profissionais sejam qualificados e estudem em uma instituição especializada, com currículo próprio – assim como o que ocorre nas áreas de engenharia ou de saúde. “O professor aprende, na licenciatura, a entender o que é infância, o que é juventude. Isso não ocorre de forma espontânea na sala de aula”, completa.
Soluções
A especialista afirma que as escolas com maior parcela de professores formados na área que lecionam têm mais sucesso nas avaliações porque costumam valorizar o corpo docente. “Muitas delas têm regime de contratação integral, com horas reservadas para estudos, trabalhos coletivos”, diz Maria Inês.
Para ela, se o contrato favorece que o professor possa se dedicar a apenas uma escola, sem precisar conciliar dois ou mais empregos, ele terá mais tempo para se preparar para as aulas e para conhecer a comunidade escolar – alunos e seus familiares. “Os professores precisam ter um patamar salarial condizente com o trabalho deles. Fazer uma pessoa assumir aulas em várias escolas ao mesmo tempo é o veneno da qualidade da educação”, completa.
Fonte: tp://g1.globo.com/educacao/noticia/27-das-escolas-no-brasil-tem-menos-da-metade-dos-professores-com-licenciatura.ghtml
- prp
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Re: EDUCAÇÃO
O sistema de ensino está sendo mudado para os mulekes passarem em um concurso público.akivrx78 escreveu:Eu também achei estranho querer mudar de cima para baixo, sinceramente parece mais uma manobra para desviar a atenção.
Hoje em vários países no mundo esta ocorrendo reformas no sistema de ensino para se adaptar ao futuro, pelo que li sobre o assunto os países que eram industrializados estão mudando o foco da educação para inovação e serviços, estudantes que foram preparados para trabalhos braçais na indústria estão sendo gradualmente substituídos por maquinas ou mão de obra estrangeira, influenciados pelo declínio populacional.
O Brasil pretende reformar o sistema educacional para seguir que tipo de caminho?
O debate deveria se iniciar por esta pergunta.
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Re: EDUCAÇÃO
Ana Julia Ribeiro, da escola Senador Manuel Alencar Guimarães, discursa no plenário da Alep
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Re: EDUCAÇÃO
Isso se chama "espantalho".prp escreveu:O professor de História de meu sobrinho acha que tem um comunista debaixo de sua cama. Revista Óia é uma regra em todos os trabalhos e textos. Gostaria de saber que merda é essa de doutrinação comunista que eu nunca vi, só ouço falar.
E olha que estudei a vida inteira em escola pública, passei por um tempo em particular.
Faz um sucesso enorme para quem já é da torcida, embora não faça sentido algum pra mais ninguém .
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Re: EDUCAÇÃO
Isso que este professor está fazendo com seus alunos numa escola ocupada pode ser enquadrado em "doutrinação". Um discurso destes não parece se enquadrar no comportamento que se esperaria de um docente.LeandroGCard escreveu:Isso se chama "espantalho".prp escreveu:O professor de História de meu sobrinho acha que tem um comunista debaixo de sua cama. Revista Óia é uma regra em todos os trabalhos e textos. Gostaria de saber que merda é essa de doutrinação comunista que eu nunca vi, só ouço falar.
E olha que estudei a vida inteira em escola pública, passei por um tempo em particular.
Faz um sucesso enorme para quem já é da torcida, embora não faça sentido algum pra mais ninguém .
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Re: EDUCAÇÃO
Minha esposa era professora do estado de SP, ainda hoje acompanho o que acontece na escola que ela dava aulas, esta escola se tornou escola de tempo integral.
O que observo foi um salto qualitativo muito grande, vejo professores com muito trabalho, mas bem motivados, as aulas se tornaram mais interessantes, tem matérias eletivas, vejo os alunos mais participativos e professores melhores remunerados.
Pelo que vejo, o estado de SP esta em um bom caminho com estas escolas.
Observei também que esta melhora foi replicada em todas as do município que se tornaram integral.
O que observo foi um salto qualitativo muito grande, vejo professores com muito trabalho, mas bem motivados, as aulas se tornaram mais interessantes, tem matérias eletivas, vejo os alunos mais participativos e professores melhores remunerados.
Pelo que vejo, o estado de SP esta em um bom caminho com estas escolas.
Observei também que esta melhora foi replicada em todas as do município que se tornaram integral.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
- prp
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Re: EDUCAÇÃO
A escola de minha mãe, em Minas, também virou integral, foi um semidesastre kkkkk, fizeram nas coxas, só algumas turmas eram integrais, outras não. Os professores continuaram na mesma de sempre, na merda fedendo, com campanhas midiáticas de um certo grupo de mídia de um certo drogado chamando-os de vagabundos, por fazerem greve para que o piso nacional fosse pago a eles também. Tinha até carro de som na rua chamando os professores de tudo quanto há de nome (nunca tinha visto coisa tão absurda).J.Ricardo escreveu:Minha esposa era professora do estado de SP, ainda hoje acompanho o que acontece na escola que ela dava aulas, esta escola se tornou escola de tempo integral.
O que observo foi um salto qualitativo muito grande, vejo professores com muito trabalho, mas bem motivados, as aulas se tornaram mais interessantes, tem matérias eletivas, vejo os alunos mais participativos e professores melhores remunerados.
Pelo que vejo, o estado de SP esta em um bom caminho com estas escolas.
Observei também que esta melhora foi replicada em todas as do município que se tornaram integral.
De outro lado, a educação básica na minha cidade deu um salto gigantesco, as escolas municipais viraram referência, e olha que eles só ficam com o pó da rabiola dos bairros da cidade, só periferia braba. Mas as escolas sempre muito completas, com um apoio pedagógico e estrutura quase que ideal. O salário dos professores? Pior que da rede estadual que já é uma merda. Mas a motivação e a estrutura são outra, o que de certa forma motiva os professores.