Fórum Defesa Brasil

Luís Henrique escreveu: -- x --

Caro Sintra,

sobre valores:

O custo de U$ 60 a U$ 70 mi se refere ao caça limpo. Com peças, treinamento, simuladores e armamento o preço sobe.
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PRick escreveu:
F-16 nesta altura do campeonato, quanto já operamos M-2000, não tem sentido, nem me venham falar de F-16-60, com os preços dele bem salgados. Tampão com valor alto seria um contrasenso. Ainda mais com as restrições impostas pelos EUA.

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orestespf escreveu: Olá Marcos,
continuo pensando a mesma coisa sobre o F-35, porém enquanto caça. Duas coisas devem ser analisadas: o caça em si (discussão sobre o hardware e que muitos do DB gostam) e este caça para o Brasil (discussão política e geo-política, e principalmente o papel do caça pra FAB).
Enquanto caça, confesso que não confio em muita coisa que os americanos anunciam pra este caça, e para isso, remeto ao que se dizia sobre o F-117 (que ficou sob sigilo durante anos), que era isso ou aquilo, mas na prática não passou de uma espécie de F-16 lançando bombas sobre o Iraque (o que quero dizer que o F-16 desempenharia as mesmas funções e sem problema algum, pois o Iraque estava totalmente dominado pelo o uso intensivo da "guerra eletrônica").
Outra preocupação é que o F-35 possa vir com muito menos "recursos" do que a versão americana/inglesa. Não temos provas sobre isso, mas existem fortíssimos indícios. Deixemos o tempo passar para ver o que acontece. Não vou tecer mais comentários sobre o hardware, visto que o F-35 já foi suficientemente debatido no DB, mas se surgir algo novo...
A parte mais importante, pelo menos no meu entendimento, é que a FAB compre um caça que imponha respeito, que intimide prováveis adversários, que a simples presença deste caça no País permita o benefício da dúvida aos aventureiros. Estes conceitos atendem perfeitamente a política que o NJ deseja para o sistema de Defesa do País, ou seja, uma força aérea de caráter dissuasório.
A característica stealth do F-35, mesmo que reduzida em uma "versão para os pobres", é um fator que gera muitas dúvidas aos "aventureiros", pensariam muito em atacar um país portador de uma boa quantidade de F-35. Além do mais, o F-35 é multi-função, será igualmente um bom caça para combates aéreos. Porém, para esta função, prefiro outros caças, daí minhas críticas ao F-35, ele está longe de ser o mais adequado, principalmente se reduzirem a característica furtiva dele.
Mas a redução de certas característica não impedirá que este caça continue furtivo, continuará sendo mais furtivo do que o Rafale e o SU-35-1, por exemplo, pois ainda leva armamentos internos (mesmo que em quantidades reduzidas) e grande quantidade de combustível (também internamente) e isso é importante.
Mas existe um fator que me preocupa, que são os custos de manutenção do F-35, principalmente para um país como o Brasil. Este caça é muito complexo, não consigo conceber uma manutenção barata pra ele. Mas isso pode abrir as portas para um novo vetor pra FAB, mas lá pra frente, um vetor supersônico, desenvolvido pela Embraer com tecnologia repassada por outro país, que pode ser os EUA. Mas eu disse "pode", pois é necessário fazer as contas pra ver o que é mais interessante em termos de custos, se uma frota com um único vetor (no caso o F-35) ou com dois vetores, o F-35 em menos quantidade mais um outro tanto de um supersônico desenvolvido pela Embraer.
Do ponto de vista de estratégia, não tenho dúvida que o F-35 seria uma excelente escolha pra FAB. Tempos atrás eu descartava este vetor e dizia ser mais adequado o Typhoon, pois não acreditava neste vetor para um prazo curto de entrega e nem a preços acessíveis, mas se tudo mundou, o Orestes muda também.
Ainda acho que a FAB deveria possuir um vetor como o Rafale ou SU-35-1, sendo o segundo o meu preferido, são vetores efetivos e que impõe respeito a qualquer rival. Porém o F-35 representa mais em termos de dissuasão, que é o que o NJ vem falando durante muito tempo. Por exemplo, se o Rafale e o F-35 puderem (ambos) serem fabricados no Brasil, com alguma transferência de tecnologia, integração de nossos armamentos, e a custos semelhantes, não penso duas vezes, F-35 na cabeça. Já em termos de custos, o SU-35-1 é imbatível, mas os russos ainda não conseguiram uma empresa no Brasil que pudessem fabricar o caça e sem isso, segundo o NJ, nada feito.
Neste caso, considerando que os americanos venham permitir que o Brasil fabrique o F-35, não vejo tantos problemas com prazo de entregas, ainda mais se certas características forem reduzidas. Lembrando também que os caças fabricados aqui seriam para abastecer um mercado importante e que irá comprá-los, por exemplo, vejo com naturalidade que os F-35 para Israel e Chile, por exemplo, sejam fabricados no Brasil, é uma forma de baratear os custos e colocar mais rapidamente o F-35 no mercado. Este tipo de coisa é mais estratégico e benéfico para os EUA do que o Rafale pra França e até mesmo o SU-35-1 pra Rússia.


Abraços,

Orestes

projeto escreveu:
Não se sinta assim, é tudo intriga da oposição.

[]'s

PRick escreveu:
Esse cara não pode mais debater, mudou de time! Apesar das fontes previlegiadas por aqui, o que temos do NJ é o seguinte: nada de caças dos EUA, eles estão fora. Se tudo for um teatro, o cara merece um prêmio e os jornalistas que acompanham eles são uns @$%&%$@!

Todo mundo diz que o Plano de Defesa vai ficar pronto em 7 de Setembro. E vamos ter a visita do Sakorzy, nesta data, ao Brasil, na última vez, o Sr. Lula foi no Aniversário da Queda da Bastilha, fechou a compra dos M-2000.

Como falei antes, tem um certo país europeu que é a própria história da cultura ocidental. Cuja a data nacional é simplesmente a data do Fim da Idade Moderna e começo da Idade Contemporânea.

Vamos aguardar porque afinal, nada foi assinado.

[ ]´s

born escreveu:Caro PRick, vou repetir a afiramção anterior "O Immortal não mudou de time, só saiu do armário". Em outras palavras, acredito que o companheiro Immortal sofre do que os franceses chamam de "fou d’amourr" e relação aos F-35 e F-16 MLU.

Na verdade todos nós já tivemos algum "fou d’amourr" que não permitia que vissemos os defeitos e limitações do objeto e pessoa em questão. Por exemplo, ela te trair por dois meses com o colega de trabalha e acreditar em todas as desculpas dela e continuar achando que ela é perfeita.

talharim escreveu:Em 2014 o Chavito já vai estar com a família inteira de Flankers 30/32/34/35/XXX uns 400.........

Vai dar uma briga boa.

morcego escreveu: Uhmmm Immortal, sair do armario, SUPER-PRISCILA,


sei não sei não, sei não.

orestespf escreveu:

born escreveu:Caro PRick, vou repetir a afiramção anterior "O Immortal não mudou de time, só saiu do armário". Em outras palavras, acredito que o companheiro Immortal sofre do que os franceses chamam de "fou d’amourr" e relação aos F-35 e F-16 MLU.

Na verdade todos nós já tivemos algum "fou d’amourr" que não permitia que vissemos os defeitos e limitações do objeto e pessoa em questão. Por exemplo, ela te trair por dois meses com o colega de trabalha e acreditar em todas as desculpas dela e continuar achando que ela é perfeita.

Corno manso????

Marino escreveu: Caro amigo
Será que a França está mesmo em condições de perder uma venda de subs, no meio de uma competição de vida ou morte entre suas indústrias e as alemães?
Vai bater o pezinho e dizer: não vendo mais, só subs não poooode?
E se for subs e fragatas? Atenção: não estou dizendo que isto está ocorrendo, mas não é uma possibilidade?
Forte abraço

orestespf escreveu:
Talha, desta vez nem ouso responder sua pergunta final. Ela é simplesmente fantástica e até reveladora. Respostas (e não tem apenas uma) a sua pergunta explicarão muitas das dúvidas que aqui surgem. Mas já que sou aventureiro mesmo, vou dar uma releitura (minha, se me permite) a sua pergunta: se os EUA planejam algo pra nós, então é porque conseguimos de alguma forma colocar o Brasil na agenda política americana e isso por si só já pode ser considerada uma grande vitória (diplomacia, etc.).

Abraços,

Orestes