Fórum Defesa Brasil

suntsé escreveu:Eu considero particularmente questionável o fato de alguns criticarem posicionamentos do Itamarati sob o governo do PT que eu na MINHA ÓTICA considero justo.

Eu concordo que o Brasil nunca deve defender regimes ditatoriais. Mas eu acredito de de forma alguma o Brasil deve contribuir para a mudança de regimes de outras nações e compactuar com qualquer ação que fere a soberania de outros países por qualquer pretexto que seja.

Apoiar a promoção a democracia da forma como os Europeus e EUA estão fazendo seria compactuar com a destruição de varias nações, promover a instabilidade e o derramamento de sangue.

Hoje a Líbia esta dividida por mais de 200 grupos armados que não respeitam nenhuma instituição e estão se enfrentando diariamente disputando áreas de influencia no país. A derrubada do Kadafi só trouxe morte de destruição a Líbia.

Na Síria em nome da promoção da democracia e sob o pretexto dos direitos humanos grupos armados estão sendo financiados o que esta prolongando uma das mais sangrentas guerras civis da atualidade.

No caso Iraniano, se o Brasil, China e Russia não tivesse mobilizado esforços diplomáticos para evitar um novo ataque americano ao Irã, teríamos mais um país destruído e a merce de grupos armados disputando o poder.

Quanto a Cuba, eu não vejo nenhuma ideologice nas relações com aquele país. O Brasil nem tem que fazer biquinho para outro país soberano independente se este país tem um regime ditatorial ou não, o Brasil não tem que compactuar com um embargo econômico criminoso que deveria ter sido levantado a muito e muito tempo.

O Brasil não tem o porque criar tensão com seus vizinhos Bolivarianos para ser "bonitinho aos olhos de Washington", eu reconheço que o Brasil deveria ser mais firme com eles em alguma ocasiões, mas não devemos tomar nenhuma atitude que possa prejudica-los no sentido de promover uma mudança de regime.

Embora o Itamarati tenha tomado posições questionáveis em algumas ocasiões, a Nossa diplomacia esta longe de ser um completo desastre como afirmam alguns.

Até pra defender essa política externa sem coerência, titubeante e sem objetivos fica difícil suntsé ... teu post demonstra bem isso ...

Infelizmente, amigo, para a atuação do Itamaraty ser considerada desastrosa precisa melhorar muito ... ela é simplesmente "SEM NOÇÃO" ... o Itamaraty virou reduto dos malucos mais aloprados da esquerda radical desse País ... Guimarães e MAG são as pessoas mais idiotas que já assumiram cargos no Itamaraty ... é sob a tutela desses dois que passamos as maiores vergonhas internacionais da história desse país ...

É exatamente como disse o Bourne : "O Guimarães e outros mais atrapalham do que ajudam. estão lá para vender ideologia de centro acadêmico dos anos 1960s. Não tem objetivo factível, não sabem como se posicionar e qual a utilidade de fazerem o que estão fazendo. O Samuel Guimarães fala descaradamente que sabota qualquer acordo comercial com vizinhos, eua e europa."

Infelizmente eleger Dilma significa a permanência "disso aí" que estamos vendo.

Quiron escreveu:

Clermont escreveu: perseguir a fantasia subdesenvolvida favorita. Ganhar a Cadeira Permanente no CS da ONU. Talvez ao custo de algumas dezenas, ou quem sabe, centenas de brasileiros mortos e mutilados. Mas, ora, não se pode ter omeletes sem quebrar os ovos, né não?

Essa fantasia era do Lula.

De onde saiu isso que Aécio mandaria tropas para combater o Estado Islâmico? Nunca houve uma única linha ou o menor comentário dele que sequer chegasse perto de algo parecido com essa idéia.

Pois é, Aécio diz justamente o contrário, que vai se focar mais na politica interna de segurança, logo vai deixar de dar importancia a BRICS, AL ou qualquer movimento coisa que saia das fronteiras.

Eu acho isso um grande de um equivoco dele, porém a justificativa eu concordo.

Não creio. Seja Aécio ou Dilma (se colocar a cabeça no lugar), terá que negociar com todo mundo acordos comerciais e parcerias com BRICS, vizinhos, EUA e UE. É uma necessidade e pressão para integração comercial demandada por setores que precisam de mais mercado. Goste o Samuel Guimarães ou não.

Na questão política, mais desandado que estão não fica. Voltar aos tempos de Lula I e II não creio. Falta carisma e entendimento para tentar fazer o que Lula fez. Não é único com essa deficiência. na história recente do país acho que o que mais chegou perto de construir um pensamento de política externa foi Vargas que tinha um grande assessor chamado Oswaldo Aranha, provenientes da tradição do império e república velha. Depois disso o Brasil se voltou para dentro e ignorou o exterior, ainda ignora.

Essa entrevista esclarece algumas coisas sobre a nova política externa, caso Aécio vença:

Com Aécio, Brasil "normalizará" relações com países desenvolvidos, diz Barbosa

Reuters – sex, 17 de out de 2014

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Se o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, vencer a eleição, o Brasil passará por uma grande mudança nas negociações comerciais internacionais e normalizará as relações com os países desenvolvidos, o que inclui um esforço pela assinatura de uma acordo com a União Europeia, disse nesta sexta-feira o embaixador Rubens Barbosa.
“Faremos uma revisão da estratégia de negociação comercial multilateral, regional, bilateral, e vamos fazer esse grande esforço para assinar de fato esse acordo com a União Europeia”, disse Barbosa durante o seminário no Rio de Janeiro.
“Outro ponto que nos diferencia muito da política atual é a normalização do relacionamento com os países desenvolvidos, e isso não é em detrimento dos países em desenvolvimento", disse Barbosa, coordenador de política externa do programa de governo do PSDB.
"O que nós vamos fazer é não colocar em um distante segundo lugar, como existe hoje, as relações com os países desenvolvidos, como o Japão, a União Europeia, os Estados Unidos”, acrescentou.
O Brasil encontra-se em um impasse nas conversas bilaterais e plurilaterais devido a uma resolução aprovada no âmbito do Mercosul, segundo a qual tais acordos teriam que ser chancelados por todos os países membros do bloco.
Ao ser criticado por Lia Valls, coordenadora de comércio exterior da Ibre/FGV, para quem tal propensão a acordos com países desenvolvidos teria o potencial de expor a economia brasileira a mercados com os quais não tem condições de competir, Barbosa disse que o plano tucano prevê a integração da política externa com as políticas econômica e industrial.
“Essa inserção externa do Brasil vai ser feita concomitantemente com as reformas internas para melhorar a competitividade e reduzir o custo Brasil", disse Barbosa.
"Ninguém vai fazer abertura bilateral e sair fazendo acordos por aí. Um acordo com os EUA não está na pauta, ninguém esta pensando em fazer imediatamente esse acordo com os EUA”, acrescentou.
O governo da presidente Dilma Rousseff (PT), que tenta a reeleição, alega que está engajado em negociações com o bloco regional para o avanço de um acordo com a UE, o que foi negado por Barbosa.
“Não está sendo conversado nada. É o que estão falando, mas não está”, afirmou a jornalistas após o evento.

MERCOSUL

De acordo com o mentor do planejamento tucano para política externa, caso Aécio vença, o Brasil mudará sua atitude de “aceitar tudo” que os outros países do Mercosul impõem, citando como exemplo as medidas protecionistas implementadas pelo governo argentino no setor automotivo. Ressaltou, porém, que nada será feito de maneira abrupta.
“Ninguém vai impor nada, isso tudo é conversado e negociado. Não vamos quebrar o Mercosul, não vai ser nada dramático”, disse.
O Brasil assume a presidência rotativa do Mercosul no dia 1º de janeiro e os tucanos defendem que, no caso da persistência de um impasse, a resolução 32, que restringe a negociação de acordos bilaterais, seja revista.
Barbosa, que foi embaixador do Brasil em Londres e Washington, criticou o que chamou “ideologização” nas relações internacionais brasileiras, para ele submetidas a interesses “conjunturais de governo”.
(Por Felipe Pontes)

No estado sintetizaram assim:

Aécio: Se eleito, a gestão de Aécio Neves quer rever o modelo do Mercosul e a posição do Brasil no bloco, além de definir novas estratégias de negociações comerciais, bilaterais e globais. No plano de governo, o tucano também propõe que o Brasil lidere a criação de uma área de livre comércio que incluirá o México os países da América do Sul, e conclua as negociações comerciais com a União Europeia.

http://politica.estadao.com.br/noticias ... ca,1572578

Eu um lugar falar que terão a mesma prioridade, mas em outro já diz que quer rever.

Essa de segurança pública e BRICS eu vi em video, só não sei se foi em debate ou no youtube, mas não vou procurar por preguiça, hoje é domingo.

Mas igualar as relações para o PSDB espero que não veja tratar de forma mediana todo mundo, barba fez um ótimo trabalho, Dilma deu uma destruída e o próximo governo parece que vai ser o fundo do poço.

Essa é a resolução 32. basicamente, prevê que as negociações comerciais sejam feitas em conjunto para outros países. Significa que o Brasil não negocia e assina nada sem que os outros membros estejam de acordo. Isso que entrava as negociações do Brasil com o resto do mundo, pois tem interesses diferentes dos demais membros.

Se seria bom ou ruim a abolição da resolução 32 não sei dizer. De fato, joga a pá de cal no projeto de Mercosul como UE sul-americana, que já consumado. E oficializa a ideia de virar uma área de livre comercio que é cada um por si, estilo NAFTA, OCDE e outras por aí.

Mercado Comum do Sul (MERCOSUL)

DECISÕES DO CONSELHO DO MERCADO COMUM

MERCOSUL/CMC/DEC. Nº 32/00: RELANÇAMENTO DO MERCOSUL - RELACIONAMENTO EXTERNO

Fonte http://www.sice.oas.org/trade/mrcsrs/de ... c3200p.asp

TENDO EM VISTA: o Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, a Decisão CMC N° 10/92 e a Resolução GMC N° 35/92;

CONSIDERANDO:

Que a constituição de um mercado comum implica, entre outros aspectos, a necessidade de contar com uma política comercial externa comum.

Que os Estados Partes têm manifestado a necessidade de preservar, por um período adicional, as preferências comerciais negociadas bilateralmente com os países membros da ALADI com os quais não se finalizou a negociação de um marco normativo que regule as relações comerciais entre eles e o MERCOSUL.

Que os Estados Partes entendem que é necessário priorizar as negociações como bloco estabelecendo uma data limite para a negociação de acordos bilaterais.


O CONSELHO DO MERCADO COMUM
DECIDE:


Art. 1º.- Reafirmar o compromisso dos Estados Partes do MERCOSUL de negociar de forma conjunta acordos de natureza comercial com terceiros países ou blocos de países extra-zona nos quais se outorguem preferências tarifárias.

Art. 2º.- A partir de 30 de junho de 2001, os Estados Partes não poderão assinar novos acordos preferenciais ou acordar novas preferências comerciais em acordos vigentes no marco da ALADI, que não tenham sido negociados pelo MERCOSUL.

Art. 3º.- Os Estados Partes realizarão todos os esforços, com o objetivo de concluir, até 31 de dezembro de 2000, a renegociação tarifária das consolidações de cada Estado Parte na OMC, com base na TEC.

Art. 4º.- Os Estados Partes proporão reiniciar as negociações com a Comunidade Andina de Nações (CAN) e com o Mexico com vistas a assinar, no máximo até 31 de dezembro de 2001, o acordo para regular as relações comerciais preferenciais entre o MERCOSUL e a CAN e entre o MERCOSUL e o Mexico. Caso não seja possível concluir as negociações, as preferências vigentes só poderão ser mantidas até 30 de junho de 2003.

mmatuso escreveu:No estado sintetizaram assim:

Aécio: Se eleito, a gestão de Aécio Neves quer rever o modelo do Mercosul e a posição do Brasil no bloco, além de definir novas estratégias de negociações comerciais, bilaterais e globais. No plano de governo, o tucano também propõe que o Brasil lidere a criação de uma área de livre comércio que incluirá o México os países da América do Sul, e conclua as negociações comerciais com a União Europeia.

http://politica.estadao.com.br/noticias ... ca,1572578

Eu um lugar falar que terão a mesma prioridade, mas em outro já diz que quer rever.

Essa de segurança pública e BRICS eu vi em video, só não sei se foi em debate ou no youtube, mas não vou procurar por preguiça, hoje é domingo.

Mas igualar as relações para o PSDB espero que não veja tratar de forma mediana todo mundo, barba fez um ótimo trabalho, Dilma deu uma destruída e o próximo governo parece que vai ser o fundo do poço.

Não são coisas diferentes. Na verdade são a mesma coisa ditas de formas diferentes.

Isto é, joga fora o modelo de mercado comum que fracassou, todos sabe. E adere ao modelo de área de livre que deixa todos livres com acordos pontuais em setores e mercados considerados consensos.Ou seja, admite que nunca teremos um modelo de integração com a UE, pois não serve para o brasil.

E não é incoerente com que Lula fez e o projeto de integração sul-americana.

Alias, achei um texto sobre o BRICS com mais ou menos a ideia dele e da Dilma:

http://operamundi.uol.com.br/conteudo/r ... erna.shtml

Importância do BRICS

DILMA ROUSSEFF: A candidata do PT (Partido dos Trabalhadores) coloca como compromisso dar continuidade ao aperfeiçoamento do BRICS como polo de estabilização da ordem mundial. “Creio que ninguém mais, hoje, questiona a importância do BRICS. (...) A criação do Novo Banco de Desenvolvimento e do Arranjo Contingente de Reservas foi reconhecida mundialmente como a mais importante iniciativa da economia global nas últimas décadas”, afirma.

Para Dilma, a função do bloco é abrir fronteiras com relações em continentes até “esquecidos”, como a África, além de reforçar laços na Ásia. Nesse sentido, o BRICS ajudaria na capacidade político-diplomática “seja pela presença de membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, seja pela capacidade de diálogo de Brasil, Índia e África do Sul”.

MARINA SILVA: Para a candidata, a participação do Brasil no BRICS cumpre necessidade de articulação internacional na direção de um mundo mais multipolar. “A identificação de interesses comuns do Brasil com outros países do BRICS contribui para maior equilíbrio na geopolítica atual, fortalecendo países emergentes sub-representados nas instâncias internacionais criadas após a 2ª Guerra Mundial”, elogia.

No entanto, Marina Silva ressalta a importância de se reconhecer as diferenças nas agendas econômica, política, cultural e ambiental, assim como na pauta de direitos humanos e liberdades civis de cada um dos países do bloco. Para ela, também é preciso um olhar mais cuidadoso com a África. “Não bastasse o reconhecimento ao legado histórico, étnico e cultural que nos foi transmitido em séculos de história, a aproximação com o continente africano permite a identificação de vasto leque de oportunidades para empresas brasileiras”, destaca.

AÉCIO NEVES: O candidato do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) acredita que o bloco tem uma crescente relevância e funciona como plataforma de projeção do Brasil, mas sustenta que ele ainda não se “consolidou como interlocutor de peso no equacionamento de temas relevantes da agenda internacional”. Aécio afirma que continuará a participar do grupo em seu mandato de “maneira construtiva”, mas aponta que um dos principais desafios do BRICS é a definição de um perfil mais claro do bloco.

“O grupo tem três pilares: diálogo, coordenação e cooperação. Pelo diálogo, o grupo deveria aumentar sua confiança mútua e ir desenvolvendo uma visão comum da situação internacional, sem negar as diferenças entre seus membros (...). A influência do grupo dependerá, contudo, da capacidade de coordenar-se melhor em temas políticos em que divergências entre membros são importantes. Ao mesmo tempo interessa ao Brasil aprofundar a cooperação entre os cinco países em áreas como agricultura, energia e ciência e tecnologia”, sugere.

Essa primeiro paragrafo sobre o que ele pensa é importante e de "maneira construtiva".

Má no opera mundi é sacagem!!!!

os caras são mais petistas que os petistas e mais malucos que o pessoal atual do itamaraty.

Eu acho que que é mais uma perola dos marqueteiros dilmista.

Fuente> https://www.facebook.com/SiteDilmaRouss ... =1&theater








Vergonha alheia

Bourne escreveu:O Aécio está com uma carinha de noiado.

Ele andou cheirando talco dos bebês.

Sobre o debate da Record :

Como eu havia percebido anteriormente o PT mudou o "tom" da campanha ... só não sabemos ainda se mudou porque se viu numa situação mais confortável OU percebeu que a estratégia estava errada e tenta reverter na reta final ... mas, que mudou o tom mudou ...

Parece que a assessoria de Aécio também percebeu e acompanhou a mudança !

O PT aparentemente preferiu o caminho da baixaria para essa campanha, tanto é que nem programa de governo a Dilma tem (e o texto enviado ao TSE nem diretrizes aponta, é uma bosta). O "Brasil sem Burocracia" e o "Plano de Transformação Nacional", anunciados no início da campanha, não foram mencionados sequer UMA vez durante toda a campanha.

Talvez achem que o que "está aí" é a melhor amostra do que virá nos próximos quatro anos, e não precisam de mais do que isso, e isso é o maior motivo para eu não votar, nem em sonho ou pesadelo, nela.

Cross escreveu:

Bourne escreveu:O Aécio está com uma carinha de noiado.

Ele andou cheirando talco dos bebês.

Que Aécio, Que bebes???

Só vejo a loira na foto

Boss escreveu:O PT aparentemente preferiu o caminho da baixaria para essa campanha, tanto é que nem programa de governo a Dilma tem (e o texto enviado ao TSE nem diretrizes aponta, é uma bosta). O "Brasil sem Burocracia" e o "Plano de Transformação Nacional", anunciados no início da campanha, não foram mencionados sequer UMA vez durante toda a campanha.

Talvez achem que o que "está aí" é a melhor amostra do que virá nos próximos quatro anos, e não precisam de mais do que isso, e isso é o maior motivo para eu não votar, nem em sonho ou pesadelo, nela.

Bom mesmo é o plano de governo de Aécio.

Vamos mudar.

Nuss, que planão.