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Marinha vai mudar a forma de comprar uniformes da tropa

Falta de fardas nos postos internos foi apontada por leitores da Coluna MARCO AURELIO REIS

O Comando da Marinha vai mudar a forma de aquisição de uniformes para evitar escassez apontada pela Coluna. Segundo leitores, no Rio há dificuldade para comprar uniformes nos postos de distribuição (PDU), onde são mais em conta. Procurada, a Força informou que está promovendo alterações no setor com o objetivo de reduzir tempo para reabastecimento dos estoques e cortar os custos.
Um grupo de especialistas trabalha há dois meses para identificar e analisar todos os processos e atividades que impedem o fluxo contínuo do abastecimento de uniformes. Esse grupo fornecerá soluções para garantir a disponibilidade de itens de uniformes para atendimento das necessidades de todos os militares da Força.

Destacam-se nesse trabalho, a análise dos processos de previsão de demanda e determinação de necessidades decorrentes do aumento de efetivo na Marinha. Em nota encaminha à Coluna, a Força diz estar “ciente do não atendimento integral nas necessidades de fardamento de seus militares”. Na nota, destaca que são as condições para compra dos uniformes, como a Lei 8.666/93 (de Licitações), que impedem a aquisição imediata, exigindo cumprimento de prazos previamente estabelecidos e longos.

Quanto ao fato de nas lojas privadas em frente ao 1º Distrito Naval não faltar uniforme, a Força frisa que a “aquisição por parte da iniciativa privada possui processos mais diretos e menos complexos”.

SEM GARANTIAS
Na nota à Coluna, a Marinha alerta: “O fardamento vendido pela iniciativa privada não tem a garantia de estar adequado às especificações militares. Há diversos relatos de disponibilização de material de qualidade duvidosa”. Sublinha ainda que as fardas dos postos internos seguem rigoroso processo, como perícia à luz das normas técnicas.

REDUÇÃO DE CUSTOS
Na nota, a Marinha fala em redução de custos para aquisição do fardamento. Cabe lembrar que exigências surgidas em 2010 fizeram o jaquetão apresentar alta gigantesca de preços de um ano para o outro. No de 2009, com menos exigências, saiu por R$ 72,60. No de 2010, por R$ 140. Caso foi parar na Justiça e no TCU.

O Dia OnLine (Força Militar)/montedo.com

Acho um absurdo o militar ter que comprar seu próprio uniforme para trabalhar, e ainda exigir que seus milites estejam "apresentáveis"!
Aqui na PM/RN cada policial recebe dois uniformes operacionais (4ºD) por ano e o uniforme fino é fornecido através de solicitação do militar na sua própria unidade, onde o mesmo recebe um oficio para retirada do uniforme no Departamento Logístico.
Coturno também pode ser pago até um por ano para cada militar, com a apresentação do coturno velho para poder receber um novo que, diga-se de passagem, são de excelente qualidade!

binfa escreveu:Marinha vai mudar a forma de comprar uniformes da tropa

Falta de fardas nos postos internos foi apontada por leitores da Coluna MARCO AURELIO REIS

O Comando da Marinha vai mudar a forma de aquisição de uniformes para evitar escassez apontada pela Coluna. Segundo leitores, no Rio há dificuldade para comprar uniformes nos postos de distribuição (PDU), onde são mais em conta. Procurada, a Força informou que está promovendo alterações no setor com o objetivo de reduzir tempo para reabastecimento dos estoques e cortar os custos.
Um grupo de especialistas trabalha há dois meses para identificar e analisar todos os processos e atividades que impedem o fluxo contínuo do abastecimento de uniformes. Esse grupo fornecerá soluções para garantir a disponibilidade de itens de uniformes para atendimento das necessidades de todos os militares da Força.

Destacam-se nesse trabalho, a análise dos processos de previsão de demanda e determinação de necessidades decorrentes do aumento de efetivo na Marinha. Em nota encaminha à Coluna, a Força diz estar “ciente do não atendimento integral nas necessidades de fardamento de seus militares”. Na nota, destaca que são as condições para compra dos uniformes, como a Lei 8.666/93 (de Licitações), que impedem a aquisição imediata, exigindo cumprimento de prazos previamente estabelecidos e longos.

Quanto ao fato de nas lojas privadas em frente ao 1º Distrito Naval não faltar uniforme, a Força frisa que a “aquisição por parte da iniciativa privada possui processos mais diretos e menos complexos”.

SEM GARANTIAS
Na nota à Coluna, a Marinha alerta: “O fardamento vendido pela iniciativa privada não tem a garantia de estar adequado às especificações militares. Há diversos relatos de disponibilização de material de qualidade duvidosa”. Sublinha ainda que as fardas dos postos internos seguem rigoroso processo, como perícia à luz das normas técnicas.

REDUÇÃO DE CUSTOS
Na nota, a Marinha fala em redução de custos para aquisição do fardamento. Cabe lembrar que exigências surgidas em 2010 fizeram o jaquetão apresentar alta gigantesca de preços de um ano para o outro. No de 2009, com menos exigências, saiu por R$ 72,60. No de 2010, por R$ 140. Caso foi parar na Justiça e no TCU.

O Dia OnLine (Força Militar)/montedo.com

Uma boa forma de agilizar isso é homologar os uniformes (já que existe norma técnica) e fazer registro de preços. Pra fornecer teria que ser homologado e no preço registrado. É claro que se não cumprir a norma técnica depois (algo como fez o certo pra homologar e depois fornece outro) teria que sofrer uma pena de impedimento de fornecer. A qualquer tempo qualquer fornecedor poderia homologar seu produto e fornecer no preço registrado.

http://www.comprasnet.ba.gov.br/perguntas_rp.asp

Os militares recebem algum tipo de auxílio pra custear uniforme? Porquê cada um tem que comprar o seu? Não entendi essa parte. Esses uniformes mudam muito? Não tem um número mínimo fornecido?

Os Oficiais compram seus uniformes.
As Praças recebem anualmente um "talonário" para adquirir os seus.
A questão é a disponibilidade nos PDU de uniformes em diversos tamanhos.
Um sapato 42 tem muito mais saída que um 45, p. Ex.

No DPF recebemos uma leva de uniformes, que dá até dó , tem uma jaqueta que até parece um saco de batata preto.
Quem comprou deveria ir para cadeia.

Nós na SUSEPE recebemos uniformes, são até legaizinhos mas muitos de nós, eu inclusive, preferimos comprar os "extra-oficiais" (principalmente as camisetas e jaquetas), muito parecidos mas muito mais maneiros...

Marino escreveu:Os Oficiais compram seus uniformes.
As Praças recebem anualmente um "talonário" para adquirir os seus.
A questão é a disponibilidade nos PDU de uniformes em diversos tamanhos.
Um sapato 42 tem muito mais saída que um 45, p. Ex.

So completando comandante, a cada 4 anos ou na promoção se ganha um auxilio fardamento no valor de um soldo liquido para cobrir esse tipo de despesa.
Algums itens especificos, como macacão de vôo, são fornecidos pela União.

Aqui tem um exemplo de como a FAB (na figura de um oficial que teve iniciativa) reduziu seu processo:

Os uniformes que atualmente estão sendo pagos pela PM/RN também são de excelente qualidade, iguais aos melhores vendidos no paralelo, mas muitos estão reclamando do tecido RIP-STOP que atualmente é empregado, no lugar do brim, pois esquenta bem mais e parece desbotar mais rápido que o tecido que era utilizado antes. Outra reclamação é a cor do uniforme operacional, Cinza Bandeirantes, que é o mesmo padrão da PMERJ, ROTA, FT/PMESP. Essa cor num sol que faz aqui no RN, ainda com colete tático preto por cima, da a sensação que a pessoa ta literamente cozinhando por dentro!!! A PM/RN é a unica do nordeste que emprega este padrão, as outras PMs da região utilizam o caqui (beje), que deve esquentar bem menos!

Além disso, na PM/RN o policial ainda recebe uma gratificação mensal de auxílio fardamento de R$44,00 para compra dos acessórios do fardamento.

Rip Stop é pra matar, no verão parece que se está vestindo uma calça de plastico, quente como o inferno; no inverno é gelada, o cara parece estar sem calça...

O nosso Rip Stop é uma mer.. , tenta experimentar um importado de boa qualidade e verás que é bem diferente.
A função dele é o oposto doque acontece aqui ou seja refrigerar no calor e aquecer no frio.
Bom voltando ao DPF, se ocês virem um Blitz, barreira, de policiais federais tudo igualzinho com o mesmo uniforme FOGE porque com certeza é vagabundo!

moura escreveu:O nosso Rip Stop é uma mer.. , tenta experimentar um importado de boa qualidade e verás que é bem diferente.
A função dele é o oposto doque acontece aqui ou seja refrigerar no calor e aquecer no frio.
Bom voltando ao DPF, se ocês virem um Blitz, barreira, de policiais federais tudo igualzinho com o mesmo uniforme FOGE porque com certeza é vagabundo!

Isso dizer isso, as minhas americanas sao otimas em qualquer tempo e alias vou arrumar mais algumas.

RipStop é apenas a trama do tecido, que impede de um furo ou rasgo avançar para outro quadrado. Pode ser em algodão, poliéster, cordura, Gore-tex ( impereável e transpirável ), lã, merino...e compostos sem fim. O resultado técnico, térmico, peso, permeabilidade e transpiração está mais relacionado com o material, e não à sua trama. O POBREMA é que qualidade tem custo. Como político não anda 30 km por dia em temperaturas extremas.....vai o mais barato, feito na China ( apesar de vermos intenção contrária nos ofícios das FFAA ). Me lembro da farda engomada de brim de algodão no inverno da mantiqueira...e o peso do equipo ( mochila, coturno, jaqueta, ceroula pinicante, camiseta de algodão ( NÃO ROLA )...um lixo. E aquela camisa de passeio bege era um forno e dava uma subaqueira tal, que deveríamos ter o brevê de G.Q.B.N só por a usarmos. E boina nos trópicos de coo é rola, convenhamos! Enfim.....tudo é questão de grana...e racionalidade.
Abraços.
Arnaud.

gribel escreveu:RipStop é apenas a trama do tecido, que impede de um furo ou rasgo avançar para outro quadrado. Pode ser em algodão, poliéster, cordura, Gore-tex ( impereável e transpirável ), lã, merino...e compostos sem fim. O resultado técnico, térmico, peso, permeabilidade e transpiração está mais relacionado com o material, e não à sua trama. O POBREMA é que qualidade tem custo. Como político não anda 30 km por dia em temperaturas extremas.....vai o mais barato, feito na China ( apesar de vermos intenção contrária nos ofícios das FFAA ). Me lembro da farda engomada de brim de algodão no inverno da mantiqueira...e o peso do equipo ( mochila, coturno, jaqueta, ceroula pinicante, camiseta de algodão ( NÃO ROLA )...um lixo. E aquela camisa de passeio bege era um forno e dava uma subaqueira tal, que deveríamos ter o brevê de G.Q.B.N só por a usarmos. E boina nos trópicos de coo é rola, convenhamos! Enfim.....tudo é questão de grana...e racionalidade.
Abraços.
Arnaud.

Fui lendo e lembrando do suor escorrendo debaixo daquela coisa quente e a boina preta no sol.

Em dia de barbeiro, ardendo na foiçada da navalha na oreia ...rs