Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Enviado: Seg Fev 17, 2014 11:18 pm
Também pode haver outros clientes, como Peru.
Boa Noite Leandro !LeandroGCard escreveu:Bem, existem mais coisas a considerar que apenas os preços.kirk escreveu:A pergunta que não se cala: QUEM ... repito QUEM em sã consciência vai comprar um caça de 4ª Geração pagando MAIS CARO que um caça de 5ª Geração ?????????
O futuro não dirá !
- Um dos caças de quinta geração existentes não será vendido para mais ninguém, e nem é mais fabricado.
- O outro, que está entrando em operação agora, tem desempenho dinâmico (velocidade, aceleração, etc...) nitidamente inferior aos caças de quarta geração, e nem é assim tão furtivo quanto o primeiro. Será que realmente será superior aos Rafales e Typhoons da vida?
- Os demais estão no máximo em fase de protótipo, sabe-se lá qual será o desempenho e o preço reais.
Acho que ainda vamos ter que aguardar um pouco para realmente como fica esta história.
Leandro G. Card
Concordo contigo !gabriel219 escreveu:Também pode haver outros clientes, como Peru.
Outra possibilidade futura é o Equador. Algum dia terão que substituir os Kfir (13) e Cheetah (12).kirk escreveu:Concordo contigo !gabriel219 escreveu:Também pode haver outros clientes, como Peru.
Eles irão participar do programa KC390:irlan escreveu:As compras colombianas via FMS envolve ToT?,a participação deles no programa do KC-390 tem isso não?
http://www.flightglobal.com/news/articl ... st-346892/Colombian officials have signed a declaration of intent with Brazil to take part in the development and production of the Embraer KC-390 tanker/transport, as well as to purchase 12 of the aircraft.
Olá Kirk,kirk escreveu:Boa Noite Leandro !
Concordo com quase tudo que disse, mas tem alguns pormenores que gostaria de destacar:
Até a menos de 10 anos (F-22 exceção) os aviões mais poderosos e determinantes em qualquer conflito eram F-15 e SU-27 e derivados, potência, altitude, velocidade, alcance, neste mesmo período houve um forte "up" nos sensores e misseis, os quais destaco, AESA, IR, NCW, contramedidas, EW, interferidores, jamer ... o que na minha humilde opinião "destronou" os lendários F-15 e SU-27 e seus derivados ... proporcionou maior assertividade em BVR e nesse contexto RCS passou a ser mais determinante no combate do que potência, altitude, velocidade, alcance.
Corroborando isso estamos assistindo os operadores mais importantes do lendário F-15, migrarem para o lento, teoricamente inferior em combate ar-ar (superioridade aérea), altitude, alcance e capacidade de cargas também inferiores do F-35 ... porém de baixíssimo RCS.
Principais exemplos: Coreia do Sul, Japão, Israel e claro USA, todos esses operavam F-15 na linha de frente e optaram pelo F-35.
Sabemos que USA opera e ainda vai operar muito tempo o F-22 que teoricamente substitui o F-15, mas note, não há no horizonte um substituto para o F-22, será também o F-35.
Diante disso, penso eu, que Typhoon e Rafale terão muitas dificuldades ara vencer o F-35 em qualquer concorrência sobretudo em se mantendo essa paridade de preços.
Quem não é Israel, Japão ou Coreia e não poderá por questões orçamentárias ou restrições políticas, adquirir F-35, certamente também não vai adquirir Typhoon ou Rafale, pelos mesmos motivos e é por isso que eu ACREDITO no sucesso do Gripen-BR ... por ser um caça de 4ª Geração com PREÇO de 4ª Geração e com excelente qualidades de sensores como AESA, IR, NCW, contramedidas, EW ... baixo RCS ... ou seja uma alternativa muito interessante para esses Países.
E vou além, se de fato o Brasil quiser se inserir "com força" nesse mercado de gente grande ... poderá desenvolver (junto à Saab) para esse mesmo público a próxima geração (5ªG) de aviões, porém priorizando o baixo custo.
PREÇO E CUSTO são sim, em minha opinião, fatores da maior importância para o sucesso ou fracasso de qualquer empreendimento, incluo nisso aviões de alta performance.
Forte Abraço
kirk
Várias unidades de F-16 abatidas por Mig-23 ??? Eu pensava que os F-16 nunca haviam sofrido baixas em combates aereos...LeandroGCard escreveu:Olá Kirk,kirk escreveu:Boa Noite Leandro !
Concordo com quase tudo que disse, mas tem alguns pormenores que gostaria de destacar:
Até a menos de 10 anos (F-22 exceção) os aviões mais poderosos e determinantes em qualquer conflito eram F-15 e SU-27 e derivados, potência, altitude, velocidade, alcance, neste mesmo período houve um forte "up" nos sensores e misseis, os quais destaco, AESA, IR, NCW, contramedidas, EW, interferidores, jamer ... o que na minha humilde opinião "destronou" os lendários F-15 e SU-27 e seus derivados ... proporcionou maior assertividade em BVR e nesse contexto RCS passou a ser mais determinante no combate do que potência, altitude, velocidade, alcance.
Corroborando isso estamos assistindo os operadores mais importantes do lendário F-15, migrarem para o lento, teoricamente inferior em combate ar-ar (superioridade aérea), altitude, alcance e capacidade de cargas também inferiores do F-35 ... porém de baixíssimo RCS.
Principais exemplos: Coreia do Sul, Japão, Israel e claro USA, todos esses operavam F-15 na linha de frente e optaram pelo F-35.
Sabemos que USA opera e ainda vai operar muito tempo o F-22 que teoricamente substitui o F-15, mas note, não há no horizonte um substituto para o F-22, será também o F-35.
Diante disso, penso eu, que Typhoon e Rafale terão muitas dificuldades ara vencer o F-35 em qualquer concorrência sobretudo em se mantendo essa paridade de preços.
Quem não é Israel, Japão ou Coreia e não poderá por questões orçamentárias ou restrições políticas, adquirir F-35, certamente também não vai adquirir Typhoon ou Rafale, pelos mesmos motivos e é por isso que eu ACREDITO no sucesso do Gripen-BR ... por ser um caça de 4ª Geração com PREÇO de 4ª Geração e com excelente qualidades de sensores como AESA, IR, NCW, contramedidas, EW ... baixo RCS ... ou seja uma alternativa muito interessante para esses Países.
E vou além, se de fato o Brasil quiser se inserir "com força" nesse mercado de gente grande ... poderá desenvolver (junto à Saab) para esse mesmo público a próxima geração (5ªG) de aviões, porém priorizando o baixo custo.
PREÇO E CUSTO são sim, em minha opinião, fatores da maior importância para o sucesso ou fracasso de qualquer empreendimento, incluo nisso aviões de alta performance.
Forte Abraço
kirk
Não digo que você esteja errado, acho apenas que ainda não dá para dizer que esteja certo.
Este conceito de que um baixo RCS ao radar é o grande diferencial ainda tem que mostrar se realmente vale, não existem até agora dados reais sobre combates entre aviões de quarta e quinta geração para que se possa chegar a uma conclusão segura. O mesmo avanço da eletrônica que teria prejudicado as aeronaves com maior RCS também criou outras formas de localizar aeronaves em geral e comunicar isso aos pilotos inimigos (nominadamente os RWR avançados, os radares de baixa frequência e os detectores IIR, combinados com o NCW). Pode bem acontecer que em um cenário onde todas as aeronaves são modernas ninguém é realmente invisível (não a todos os sensores), e a redução do RCS na verdade faz pouca diferença. Se isso acontecer, o desempenho absoluto pode voltar a ser crucial, e aí o F-35 pelo menos vai ficar em desvantagem.
Lembre-se que não seria a primeira vez que uma doutrina de origem americana e que foi adotada (pelo menos no ocidente) como verdadeira acabou se mostrando incorreta. No década de 1960 pensou-se que os radares aperfeiçoados e mísseis de médio alcance dominariam os céus, mas quando os primeiros F-4, que manobravam mal e sequer tinham canhão, encontraram em combate real no Vietnã e no OM os Mig-17, 19 e 21 (definitivamente inferiores de acordo com a doutrina) descobriu-se que não era bem assim. Na década de 1970 os israelenses também tiveram surpresas quando seus F-16, teoricamente muito mais manobráveis e portanto superiores aos mais "duros" (porém mais velozes e com maior aceleração) Mig-23, acabaram tendo várias unidades abatidas por estes. Os israelenses só deram o troco com táticas de emboscada usando vários aviões, mas o que parecia uma evidente superioridade do F-16 sobre o Mig-23 em combate singular não foi tão grande assim, na verdade em várias situações os F-16 ficaram em inferioridade.
Por isso por enquanto eu fico com o pé atrás, e prefiro esperar um pouco para ver se a quinta geração será realmente um sucesso tão estrondoso a ponto de varrer dos céus as gerações anteriores, ou se vai acabar servido mesmo para certas missões específicas e os aviões "menos stealth" mas com maior desempenho não vão se mostrar melhores em outras situações. Claro que no caso de um F-22 ou um PAK-FA o mesmo aparelho combina ambas as vantagens (alto desempenho e manobralidade junto com baixo RS), mas pelo menos no caso do primeiro isso parece ter ficado caro demais. E o segundo ainda é apenas um protótipo inicial.
Um grande abraço,
Leandro G. Card
Para maiores informações segue abaixo a descrição de alguns abates e o link de origem. Mas existem muitas outras fontes na internet, é só procurar um pouco:Iceman Brasil escreveu:Várias unidades de F-16 abatidas por Mig-23 ??? Eu pensava que os F-16 nunca haviam sofrido baixas em combates aereos...
Olá Leandro,LeandroGCard escreveu:Olá Kirk,kirk escreveu:Boa Noite Leandro !
Concordo com quase tudo que disse, mas tem alguns pormenores que gostaria de destacar:
Até a menos de 10 anos (F-22 exceção) os aviões mais poderosos e determinantes em qualquer conflito eram F-15 e SU-27 e derivados, potência, altitude, velocidade, alcance, neste mesmo período houve um forte "up" nos sensores e misseis, os quais destaco, AESA, IR, NCW, contramedidas, EW, interferidores, jamer ... o que na minha humilde opinião "destronou" os lendários F-15 e SU-27 e seus derivados ... proporcionou maior assertividade em BVR e nesse contexto RCS passou a ser mais determinante no combate do que potência, altitude, velocidade, alcance.
Corroborando isso estamos assistindo os operadores mais importantes do lendário F-15, migrarem para o lento, teoricamente inferior em combate ar-ar (superioridade aérea), altitude, alcance e capacidade de cargas também inferiores do F-35 ... porém de baixíssimo RCS.
Principais exemplos: Coreia do Sul, Japão, Israel e claro USA, todos esses operavam F-15 na linha de frente e optaram pelo F-35.
Sabemos que USA opera e ainda vai operar muito tempo o F-22 que teoricamente substitui o F-15, mas note, não há no horizonte um substituto para o F-22, será também o F-35.
Diante disso, penso eu, que Typhoon e Rafale terão muitas dificuldades ara vencer o F-35 em qualquer concorrência sobretudo em se mantendo essa paridade de preços.
Quem não é Israel, Japão ou Coreia e não poderá por questões orçamentárias ou restrições políticas, adquirir F-35, certamente também não vai adquirir Typhoon ou Rafale, pelos mesmos motivos e é por isso que eu ACREDITO no sucesso do Gripen-BR ... por ser um caça de 4ª Geração com PREÇO de 4ª Geração e com excelente qualidades de sensores como AESA, IR, NCW, contramedidas, EW ... baixo RCS ... ou seja uma alternativa muito interessante para esses Países.
E vou além, se de fato o Brasil quiser se inserir "com força" nesse mercado de gente grande ... poderá desenvolver (junto à Saab) para esse mesmo público a próxima geração (5ªG) de aviões, porém priorizando o baixo custo.
PREÇO E CUSTO são sim, em minha opinião, fatores da maior importância para o sucesso ou fracasso de qualquer empreendimento, incluo nisso aviões de alta performance.
Forte Abraço
kirk
Não digo que você esteja errado, acho apenas que ainda não dá para dizer que esteja certo.
Este conceito de que um baixo RCS ao radar é o grande diferencial ainda tem que mostrar se realmente vale, não existem até agora dados reais sobre combates entre aviões de quarta e quinta geração para que se possa chegar a uma conclusão segura. O mesmo avanço da eletrônica que teria prejudicado as aeronaves com maior RCS também criou outras formas de localizar aeronaves em geral e comunicar isso aos pilotos inimigos (nominadamente os RWR avançados, os radares de baixa frequência e os detectores IIR, combinados com o NCW). Pode bem acontecer que em um cenário onde todas as aeronaves são modernas ninguém é realmente invisível (não a todos os sensores), e a redução do RCS na verdade faz pouca diferença. Se isso acontecer, o desempenho absoluto pode voltar a ser crucial, e aí o F-35 pelo menos vai ficar em desvantagem.
Lembre-se que não seria a primeira vez que uma doutrina de origem americana e que foi adotada (pelo menos no ocidente) como verdadeira acabou se mostrando incorreta. No década de 1960 pensou-se que os radares aperfeiçoados e mísseis de médio alcance dominariam os céus, mas quando os primeiros F-4, que manobravam mal e sequer tinham canhão, encontraram em combate real no Vietnã e no OM os Mig-17, 19 e 21 (definitivamente inferiores de acordo com a doutrina) descobriu-se que não era bem assim. Na década de 1970 os israelenses também tiveram surpresas quando seus F-16, teoricamente muito mais manobráveis e portanto superiores aos mais "duros" (porém mais velozes e com maior aceleração) Mig-23, acabaram tendo várias unidades abatidas por estes. Os israelenses só deram o troco com táticas de emboscada usando vários aviões, mas o que parecia uma evidente superioridade do F-16 sobre o Mig-23 em combate singular não foi tão grande assim, na verdade em várias situações os F-16 ficaram em inferioridade.
Por isso por enquanto eu fico com o pé atrás, e prefiro esperar um pouco para ver se a quinta geração será realmente um sucesso tão estrondoso a ponto de varrer dos céus as gerações anteriores, ou se vai acabar servido mesmo para certas missões específicas e os aviões "menos stealth" mas com maior desempenho não vão se mostrar melhores em outras situações. Claro que no caso de um F-22 ou um PAK-FA o mesmo aparelho combina ambas as vantagens (alto desempenho e manobralidade junto com baixo RS), mas pelo menos no caso do primeiro isso parece ter ficado caro demais. E o segundo ainda é apenas um protótipo inicial.
Um grande abraço,
Leandro G. Card
Qual a origem dessa informação?Na década de 1970 os israelenses também tiveram surpresas quando seus F-16, teoricamente muito mais manobráveis e portanto superiores aos mais "duros" (porém mais velozes e com maior aceleração) Mig-23, acabaram tendo várias unidades abatidas por estes.
Já coloquei em outro post nesta mesma página. Mas vale uma correção, foi em 1982, e não na década de 70 (eu tinha escrito de memória ).rodrigo escreveu:Qual a origem dessa informação?Na década de 1970 os israelenses também tiveram surpresas quando seus F-16, teoricamente muito mais manobráveis e portanto superiores aos mais "duros" (porém mais velozes e com maior aceleração) Mig-23, acabaram tendo várias unidades abatidas por estes.
LeandroGCard escreveu:Para maiores informações segue abaixo a descrição de alguns abates e o link de origem. Mas existem muitas outras fontes na internet, é só procurar um pouco:Iceman Brasil escreveu:Várias unidades de F-16 abatidas por Mig-23 ??? Eu pensava que os F-16 nunca haviam sofrido baixas em combates aereos...
"On 7 June 1982, three MiG-23MFs flown by the pilots Hallyak, Said, Merza respectively engaged a formation of Israeli F-16s. Captain Merza detected the F-16s at a distance of 25 km and shot down two F-16s with R-23 missiles, one from a distance of 9 km, and another within the distance of 7 km or 8 km, before himself was shot down. On the 8 of June 1982, two MiG-23MFs again met with F-16s. Major Hau's MiG-23 detected an F-16 at a distance of 21km and shot it down with an R-23 from a distance of 7km. Again, the Syrian pilot was himself shot down by an AIM-9 Sidewinder, fired from another F-16. On the 9 of June 1982, two MiG-23MFs, piloted by Dib and Said, engaged a group of F-16s. Dib shot down an F-16 from a distance of 6km with an R-23, but was then shot down, most likely by a Sidewinder.
Later that day a pair of MiG-23MFs manned by the Syrian pilots Nahaz and Zeno, shot down an additional F-16, Nahaz detected the F-16 at the distance of 9 km and fired an AAM at the distance of 5 km however this time, Nahaz got involved in a dogfight with another F-16 and was shot down."
Fonte: http://backfiretu-22m.tripod.com/id11.html
Perceba que os sírios operavam em grande desvantagem, já que os F-16 israelenses em geral tinham apoio de aeronaves AEW e cobertura de F-15's, mas ainda assim os Falcon não saíram incólumes das escaramuças. Estes abates especificamente foram confirmados, e existem muitas outras informações sobre abates de F-16, só que nem Israel nem os EUA reconhecem a maioria delas. São sempre quedas por "falha mecânica", "acidentes", "fogo amigo", etc... . Nestes casos fica muito difícil saber quem diz a verdade.
Um F-16 turco também foi abatido por um Mirage 2000 grego:
http://sgforums.com/forums/1164/topics/181024
Um grande abraço,
Leandro G. Card
In total, during the fighting over Lebanon, between April 1981 and June 1982, the SyAAF MiG-23MS claimed two kills and suffered a loss of four planes and one pilot (according to Syrian sources, the SyAAF lost a total of 85 planes between 6th and 11th June, 1982, together with 27 pilots killed and eight injured, and in exchange for 21 Israeli aircraft and helicopters; Israeli sources, to contrary, deny any losses in air combats, while their published air-to-air claims vary between 82:0 and 85:0).