Fórum Defesa Brasil

Marechal-do-ar escreveu:IVECO LMV Rys: 186hp / 6,5 Tons
Gaz Tigr-6a: 205hp / 7,1 Tons

Vazio com nível equivalente de blindagem, nos dois casos, números difíceis de achar...

Marechal, primeiro eu quero fazer uma retificação: o motor do Gaz Tigr não é um Detroit Diesel, como eu disse antes (estava puxando apenas da memória), mas um Cummins ISF 2.8 EIII, com 150cv. Esse veículo pesava originalmente 7,3ton, na versão SMP-1, e depois do kit de adaptação para tentar blindar o motor, o SPM-2, ele passou para 7,6ton, informações um pouco diferentes da sua.

Conheço apenas as informações disponíveis na NET para o IVECO Rys, porem, os dados de fábrica do IVECO LMV M 65E19WM, Básico, que foram apresentados no Brasil, informam que seu peso esta por volta de 7,1 ton e seu motor é um FTP F1C, de 190cv a 3700rpm. Todavia, lembrem-se que são carros bem diferentes, pois mesmo mais leve, o LMV é mais resistente a impactos balísticos e, principalmente, explosões de minas terrestres e IED's, que o Tigr.


Abraços,
Paulo Bastos

EN 201 - Simulador de Operações de Guerra Cibernética

http://www.youtube.com/watch?v=qyTlORR8pEo

Paulo Bastos escreveu:Esse veículo pesava originalmente 7,3ton, na versão SMP-1, e depois do kit de adaptação para tentar blindar o motor, o SPM-2, ele passou para 7,6ton, informações um pouco diferentes da sua.

A versão que o BOPE testou é essa? Gaz-233036 SPM-2

O que tenho para ele é peso vazio 6,1 Tons e peso máximo 7,6 Tons, sendo 1,5 Tons de carga útil, opções com motor de 205 e 240 hp, 150 hp realmente é muito pouco para um veículo desse porte, na verdade não achei esse valor em nenhuma referência ao veículo.

Quanto a blindagem, o que tenho é STANAG 4569 nível 2 para essa versão e nível 3 para a versão 6a, que postei os dados antes, quanto a proteção anti-minas a versão 6a é a única que tem e é semelhante ao do Iveco LMV.

Paulo Bastos escreveu: Conheço apenas as informações disponíveis na NET para o IVECO Rys, porem, os dados de fábrica do IVECO LMV M 65E19WM, Básico, que foram apresentados no Brasil, informam que seu peso esta por volta de 7,1 ton e seu motor é um FTP F1C, de 190cv a 3700rpm. Todavia, lembrem-se que são carros bem diferentes, pois mesmo mais leve, o LMV é mais resistente a impactos balísticos e, principalmente, explosões de minas terrestres e IED's, que o Tigr.

Pelo que vi o LMV tem 4 opções de blindagem (STANAG 4569 níveis 1 a 4), o que achei de 6,5 Tons parece ser nível 3 com veículo vazio, não saberia dizer se esses 7,1 Tons é para o veículo carregado ou com outro opção de blindagem (ou os dois, não sei se esse nível 3 já supera as limitações de blindagem que a polícia pode usar)*, escolhi configurações dos dois veículos que pudessem ser comparadas.

*EDIT: Tava achando que esse LMV foi apresentado ao BOPE, o LMV não foi testado pelo BOPE, não é?

Marechal-do-ar escreveu:A versão que o BOPE testou é essa? Gaz-233036 SPM-2

É phoda falar com os dados só de cabeça (preguiça de consultar os "papiros"): Não foi SPM-1 e SPM-2, como disse no post anterior, mas SPM-2 e SPM-2M!!!!

A história do GAZ Tigr no BOPE é essa:
Com previsão de entrega em abril, somente em 31/08/2010 o blindado russo GAZ-2330-36 Tigr SPM-2 foi entregue ao Centro de Manutenção de Veículos Blindados da PMERJ, na sede do Batalhão de Choque, e dois dias depois entregue ao BOPE. Antes dessa entrega, o Coronel Paulo Henrique Moraes, na época comandante do BOPE, que esteve na Rússia para conhecer o modelo, e solicitou algumas mudanças, como ar-condicionado e blindagem da caixa do motor, que resultou no recebimento posterior de kit de modificação para o padrão GAZ-2330-36 Tigr-M SPM-2M, onde ficou até meados de 2011. Em 19/04/2011, foi realizado um teste para verificação da blindagem balística no estande de tiro do Bope, no bairro de Laranjeiras, e em 04/06/2011 ele foi levado para avaliação de dirigibilidade em terreno acidentado no morro do Borel e depois para o 24º BIB para mais testes.


GAZ-2330-36 Tigr SPM-2 apresentando uma solução paliativa, no Rio, para proteger seu para-brisa blindado.


GAZ-2330-36 Tigr-M SPM-2M com o kit de reforço de blindagem do motor.

Marechal-do-ar escreveu:O que tenho para ele é peso vazio 6,1 Tons e peso máximo 7,6 Tons, sendo 1,5 Tons de carga útil, opções com motor de 205 e 240 hp, 150 hp realmente é muito pouco para um veículo desse porte, na verdade não achei esse valor em nenhuma referência ao veículo.

Os dados que apresentei foram retirados de manuais e folders que obtive com os representantes desses veículos no Brasil, durante a ultima LAAD, e são todos referentes ao seu peso vazio.

Marechal-do-ar escreveu:*EDIT: Tava achando que esse LMV foi apresentado ao BOPE, o LMV não foi testado pelo BOPE, não é?

O Bope testou cinco veículos estrangeiros que foram (pela ordem de data de teste):
_ GAZ-2330-36 Tigr SPM-2 / Tigr-M SPM-2M;
_ Paramault Maverick ISV (Internal Security Vehicle);
_ Renault Sherpa Light Police;
_ Oshkosh / Plasan Sasa SandCat TPV e Stormer;


Além disso, testou também os VEsPa-1 e VEsPa-2, que foram desenvolvidos com recursos da FAPERJ, requisitos da SeSeg e construídos pelo CTEx com apoio da AutoLife Blindagens.


Abraços,
Paulo Bastos

Renato Maurer escreveu:

Lirolfuti escreveu:Exército Peruano comprará mais de 8000 FN SCAR-H

Exército Peruano assinará ainda esse mês um acordo com a fabricante de armas belga FN Herstal para a aquisição de 8.110 fuzis modulares FN SCAR-H em calibre 7.62mm.

O FN SCAR-H foi escolhido pelo Ministério da Defesa após sair-se vencedor em uma concorrência.

O acordo ascenderá US$ 31.5 milhões.

Depois de vários escândalos em processos de aquisição, muitos deles com a reclamação das empresas competidoras, o Ministério da Defesa do Peru decidiu por comprar os modernos fuzis belga. Recentemente algumas empresas que participaram de uma concorrência peruana, a qual o fuzil Galil ACE saiu-se vencedor, reclamaram de favorecimento.

O fuzil SCAR (Special Combat Assault Rifle) foi selecionado em 2004 pelo Comando de Operações Especiais dos EUA (USSOCOM), de fato os fuzis foram desenvolvidos especificamente para essa competência. O rifle em calibre 7.62mm, tem desenho modular, dispõe de um cano de 16 polegadas, dispara entre 550 e 650 tiros por minutos. O fuzil tem três módulos de tiro: disparo único, semi-automático e automático. O fuzil tem uma coronha retrátil ajustável em 6 tamanhos e uma largura máxima de 969mm. O fuzil tem trilho Picatinny superior para a instalação de dispositivos ópticos. No trilho inferior é possível a instalação de um lança-granadas FN40GL-H.

Em 2009, o Peru comprou um lote-piloto de fuzis FN SCAR-H para o Grupo de Fuerzas Especiales (GRUFE).

Ainda esse mês o Exército Peruano comprará OVNs no valor de US$ 3.9 bilhões e sistemas térmicos de tiro por também US$ 3.9 milhões.

http://codinomeinformante.blogspot.com. ... -8000.html

Num rápido cálculo, USD31.500.000,00 / 8110, cada fuzil sai em torno de USD 3.884,09.

Alguem sabe qual é o preço do AI2?

Abraços.

Agora com os números correctos.

http://www.thefirearmblog.com/blog/2013 ... fn-scar-h/

Exército ajuda no combate à dengue em Goiânia

90 homens das Forças Armadas vão dar reforço a partir da próxima segunda-feira; 30 militares serão usados na orientação a pacientes que procuram as unidades básicas de saúde; Capital passa pela maior epidemia de dengue da história com 18 mil casos em menos de dois meses; Secretaria Municipal de Saúde já fez projeção de 50 mil infectados para este ano

22 de Fevereiro de 2013 às 16:59

Agência Brasil_

(...)

Fonte: Brasil 247

http://www.brasil247.com/pt/247/goias24 ... oiânia.htm

Mectron e seu míssil anticarro
http://www.tecnodefesa.com.br/materia.php?materia=800
EB recebe últimos MSS 1.2 AC
22/2/2013

O EB e o CFN empregam o míssil anti-carro de desenvolvimento brasileiro
No mês de março, o fabricante brasileiro de sistemas de mísseis e outras tecnologias de emprego militar Mectron Engenharia Indústria e Comércio concluirá o fornecimento de sistemas de mísseis anti-carro portáteis guiados MSS 1.2 AC ao Exército Brasileiro (EB). Serão entregues os últimos 3 sistemas pela empresa, uma subsidiária da Odebrecht Defesa & Tecnologia (ODT). É desconhecida a quantidade de lançadores e mísseis adquiridos mas sabe-se que as proporções foram de 12 munições por unidade de tiro.

No âmbito do programa de entregas, iniciado em utubro de 2012, foram recebidos também sistemas de simulação, equipamentos para sustentação e apoio, treinamento, documentação técnica e apoio logístico. Em março de 2012, o EB recebeu alguns protótipos para avaliação. Durante 2013, prevê-se que sejam iniciadas discussões com o EB para a aquisição de sistemas MSS 1.2 AC adicionais.
O MSS 1.2 AC desenvolvido em cooperação e sobre especificações do Centro Tecnológico do Exército (CTEx), e compreende o posto de tiro que inclui um tripé que incorpora um sistema ótico da Opto Eletrônica, o tubo lançador e o próprio míssil. A unidade de tiro é operada por dois elementos, atirador e municiador, e tem um peso de 28 kg (míssil e tubo lançador pesam 23 kg). O míssil incluí a cabeça de guerra do tipo carga oca cujo explosivo é fabricado pela AEQ Aeroespacial, Química e Defesa (pertencente à Synergy Defesa & Segurança-SDS) sob especificação da Mectron-Engenharia, Indústria e Comércio e também o bastão propelente da Roxel (uma empresa conjunta da MBDA e do grupo Safran) montado na câmara de pressão pela Mectron-Engenharia, Indústria e Comércio. O míssil tem um calibre de 130mm e mede 1,5 metros de cumprimento. Seu alcance efetivo de até 3.700 metros a uma velocidade máxima de Mach 0.8. O míssil é capaz de penetrar aço blindado com cerca de 570mm de espessura. O guiamento do míssil em direção ao alvo é realizado por um feixe laser provido pela unidade de tiro.

O Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) da Marinha do Brasil recebe o mesmo sistema de armas desde meados de novembro de 2012, cumprindo assim um contrato celebrado em novembro de 2009. A entrega deverá estar concluída entre Junho e Julho do presente ano. Para o CFN, as proporções foram de 6 munições por unidade de tiro. Entre postos de tiro e mísseis, estima-se que possam ter sido adquiridos 500 sistemas pelos dois clientes (EB e CFN).
O sistema MSS 1.2 AC poder ser integrado em veículos de rodas blindados ou não blindados, permitindo-lhe uma maior mobilidade de operação. Para treinar os militares no emprego do MSS 1.2 AC, o seu fabricante desenvolveu um sistema de simulação que inclui o posto de tiro e o seu tubo lançador, interligados a um computador robustecido da Option Industrial Computers (OIC), onde corre uma aplicação informática que simula diversos cenários e zonas geográficas passíveis de emprego do sistema de míssil. Este foi também contratado pelo EB e pelo CFN.
O fabricante estuda incorporar diversas melhorias no MSS 1.2 AC, estas atualmente em fase de avaliação. Nas possíveis melhorias espera-se que sejam incorporadas na munição, cabeças de guerra nas configurações em "tandem" e "anti-bunker", o aumento do alcance do míssil para até 4 km, integrar à unidade de tiro o sistema de visão noturna e reduzir o seu peso.
Países da América do Sul, Africa e Oriente Médio demonstraram interesse pelo míssil anti-carro brasileiro.

Jauro, uma curiosidade. No EB, salvo engano, na prática, fora da Bgda Pqdt, Bgda OpEsp e, talvez nas Bgda Inf Lv, não se sabe ou tem conhecimento do uso deste tipo de arma, que no caso do EB, se encontra na forma dos Erix e do extinto Cobra, que não prosseguiu em seu desenvolvimento. Em sendo assim, na prática 99% das undes de inf e cav jamais viram na vida um sistema como este, e muto menos o operaram. E creio, sequer saberiam fazê-lo.

Assim, pela lógica, não deve haver doutrina firmada no EB quanto ao uso deste tipo de armamento, o que corrobora a minha suspeita de que não há em nenhum btl de infantaria do EB, uma unde destacada para sua operação. Como o EB estaria lindando com esta questão, já que na prática um míssil AC é um sistema praticamente algo inédito para o grosso da tropa?

abs

FCarvalho escreveu:Jauro, uma curiosidade. No EB, salvo engano, na prática, fora da Bgda Pqdt, Bgda OpEsp e, talvez nas Bgda Inf Lv, não se sabe ou tem conhecimento do uso deste tipo de arma, que no caso do EB, se encontra na forma dos Erix e do extinto Cobra, que não prosseguiu em seu desenvolvimento. Em sendo assim, na prática 99% das undes de inf e cav jamais viram na vida um sistema como este, e muto menos o operaram. E creio, sequer saberiam fazê-lo.

Assim, pela lógica, não deve haver doutrina firmada no EB quanto ao uso deste tipo de armamento, o que corrobora a minha suspeita de que não há em nenhum btl de infantaria do EB, uma unde destacada para sua operação. Como o EB estaria lindando com esta questão, já que na prática um míssil AC é um sistema praticamente algo inédito para o grosso da tropa?

abs

É uma arma manuseada no nível Pel. Pelotão AC e Sec AC de PelAp são as frações que devem estar muito bem adestradas no emprego desta arma.
Assim vejo duas maneiras de se começar a difundir o conhecimento de emprego do MEM. Pela AMAN realizando instruções, coordenadas pelo COTER, para um 1º nível (N1) de Cmdos de Área (por exemplo um grupo (3) de oficiais subalternos do CMSE; são sete CMA, 21 OF). Num segundo nível (N2) esses oficiais instruiriam suas brigadas e em N3 esses Of suas OM detentoras do material. Ou por uma Unidade já adestrada, com a BdaFEsp ou a BdaPqdt, seguindo a mesma orientação didática dos níveis. Assim foi feito com o AT4, com o Carl Gustaf 84mm e recentemente com o MrtP120mm. Tanto as Bdas Pqdt e de OpEsp, ou a AMAN teriam que firmar doutrina antecipadamente, valendo-se de material similar, do projeto e do fabricante.

Rodrigoiano escreveu:Exército ajuda no combate à dengue em Goiânia

90 homens das Forças Armadas vão dar reforço a partir da próxima segunda-feira; 30 militares serão usados na orientação a pacientes que procuram as unidades básicas de saúde; Capital passa pela maior epidemia de dengue da história com 18 mil casos em menos de dois meses; Secretaria Municipal de Saúde já fez projeção de 50 mil infectados para este ano

22 de Fevereiro de 2013 às 16:59

Agência Brasil_

(...)

Fonte: Brasil 247

http://www.brasil247.com/pt/247/goias24 ... oiânia.htm

Pff, eu acabei de passar por uma dengue e devo dizer que essa safra veio bem fraca. Minha segunda dengue e não me derrubou por mais de 4 dias.

PS: 30 militares vão fazer o quê? porra nenhuma; enquanto não se aplicar multas pesadas em quem permite o surgimento de focos do mosquito em sua propriedade, com até sequestro da propriedade mediante reincidência, isso vai contuinuar e a cada ano o número de casos vai aumentar

Cross escreveu:Pff, eu acabei de passar por uma dengue e devo dizer que essa safra veio bem fraca. Minha segunda dengue e não me derrubou por mais de 4 dias.

Ou você teve sorte de contrair o mesmo tipo de virus na primeira e segunda infecção...

Eu só tive uma há uns 6 anos mais ou menos e espero que nunca amis...foi sodas...dor no corpo, particularmente nos olhos, parecia que tinha levado murro de peso pesado nos olhos e febre acima de 39° por 4 dias...credu...espero nunca mais...e já tive uma amiga bem próxima que faleceu de dengue hemorrágica, deixando uma filhinha pequena. É doeça problemática, ainda mais com a grande área tropical que temos. Aqui perto de casa tem muito mosquito. É uma área de transição, que era residencial, depois liberou gabarito e agora está bem comercial. Resultado: muitas casas que eram residenciais, estão para alugar ou vender...e muitas com muitos focos do mosquito de dengue. Complicado!

FN Manufacturing Wins Contract to Supply M4A1

FN outbid both Colt and Remington to win the $77 million contract to supply the Army with 120,000 M4 Carbines and M4A1 Carbines.

Remington orginally won the contract but Colt filed protests with the U.S. Government Accountability Office. The contact went back out to tender and this time FN came out ahead.

Many thanks to Lance and Phil for the tip.

http://www.thefirearmblog.com/blog/2013 ... pply-m4a1/

Twitter oficial do Ministério da Defesa agora pouco. Pelo jeito a conta está sob a responsabilidade de algum estagiário.

Twitter oficial do Ministério da Defesa agora pouco. Pelo jeito a conta está sob a responsabilidade de algum estagiário.



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