FCarvalho escreveu:
Infelizmente, sobre a minha região, notícia nos jornais dos grandes centros do país só se for ecologia, índios, ou alguma desgraça humanitária como esta dos venezuelanos. O resto é purpurina e "brasiliedades".
Aqui em Manaus, já não bastassem os pobres autóctones nas ruas, agora tem a concorrência, massiva diga-se, de haitianos e venezuelanos. Não falta pedintes em uma variada e seleta diversidade de línguas e sotaques.
Aonde isso vai parar eu não sei.
abs.
Já aqui só vi, anos atrás, um trio de Haitianos. Todo mundo falava sobre "aqueles crioulos que não sabem falar nada que se entenda" (era assim que a tigrada se referia a eles) e, mais tarde, soubemos que não se encaixavam em lugar algum, não falavam necas de Português nem tinham profissão. Como aqui mendigo não se cria por muito tempo (exceto os Caingangues, e mesmo assim volta e meia têm que trocar de "ponto"), a Prefeitura de Osório (isso jamais foi admitido, uma cupincha da Câmara de Vereadores que me falou) lhes deu uns trocos (me falou que foi o Prefeito em pessoa, tirou do próprio bolso) e passagens para outra cidade (tiveram que tirar um da cadeia, testemunhei a prisão, estava resolvendo uns assuntos no centro com um cupincha e ele me chamou a atenção para três VTRs da BM e um monte de fardados (até PATAMO tinha) num brete que todo mundo sabe que é boca de fumo. Paramos, fomos reconhecidos (SegPub é tudo Irmão) e um Sgt me falou que pegaram o cara com um monte de trouxinha de crack. Pensei "os malandros enxertaram o cara", pois conhecia toda a cambada do "fumódromo" mas fiquei quieto, não tinha nada com isso e não gosto de dar palpite no trabalho dos outros, tanto quanto não gostava que dessem no meu).
Sumiram daqui. Nunca mais vi outro Haitiano. Se vier Vuvuzeca, ou se vira ou acaba do mesmo jeito. Não somos nada hospitaleiros para com quem não quer nada com nada - exceto, repito, os índios.