Lima, acho que não é bem assim não... Vejamos:Carlos Lima escreveu:O que temos tomar cuidado e que tanto no caso do Chile eles podem comprar mais 2 avioes de Alerta e problema resolvido para os seus 42 F-16.
A Venezuela pode assinar contratos de manutencao (nao sabia que nao tinham) e problema resolvido.
Para nos partirmos de 36 avioes para 120/160 e Certamente bem mais complicado.
[]s
CB
1 - No caso do Chile, sem dúvida eles podem comprar mais aviões de alerta aéreo, embora o preço desses seja quase o equivalente a os 10 caças F-16 novos que eles compraram. Dois B767 convertidos para Alerta Aéreo em Israel não deve sair por menos de uns 500 milhões de dólares. Além disso não são apenas os aviões mas montar todo um sistema tipo SINDACTA/SIVAM demanda muito tempo e dinheiro. Não tenho informações sobre o estágio dos chilenos neste campo, mas nós estamos relativamente bem em termos de AS.
2 - Não sei a quantas anda a questão da manutenção dos SU-30 venezuelanos, se tem ou não contrato de manutenção, apenas estou considerando verdadeiras as informações obtidas a partir de alguns meios de comunicação e sites qua faziam referência a isto (alguns, os mesmos que agora passaram a criticar a decisão em torno do GRIPEN NG pelo governo).
Mas considerando o estágio de desenvolvimento industrial da Venezuela, não é difícil concluir que eles dependem totalmente dos Russos para manter caças do nível de sofisticação dos Sukhoi que possuem.
3 - Lima ao menos pelo que sei do programa FX esta quantidade de 36 sempre foi considerada uma compra inicial, e o horizonte do programa sempre foi o de que a partir desta decisão trabalhar com a padronização da frota de caças, visando já a substituição dos F5BR (57 unidades) e A1 (43 uniadades), daí o número de 120 caças não estar tão fora da realidade da FAB. Considerando que haja de fato uma ampla participação do setor industrial brasileiro, e que se possa trabalhar visando exportações, considero difícil não haver novos contratos.
Aliás, acredito que o problema do FX nunca tenha sido dinheiro (veja que o PROSUB e o KC390 tem mais riscos e são relativamente mais caros do que o FX), o problema do FX era geopolítico. Felizmente os governos da França, dos Estados Unidos e a crise internacional conseguiram facilitar a decisão política em relação a Suécia e dos ganhos industriais que a oferta nos traz.