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Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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#7051 Mensagem por cassiosemasas » Sáb Mar 31, 2012 12:57 am

é bom termos cuidado com esses afagos, mas que é bom é!




...
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#7052 Mensagem por magliano » Sáb Mar 31, 2012 12:03 pm

Amigos,

Uma pergunta? Tenho lido em alguns fóruns comentários a respeito da incapacidade dos meios navais brasileiros (falta de verba, equipamentos quebrados ...etc), mas vejo que existe uma frota em transito pelo porto de Santos para realização de exercícios, vejo a referida fragata em transito para os EEUU para realização de exercícios, vejo outra fragata no oriente médio prestando serviços a ONU... Até que ponto a MB encontra-se em situação de risco? Ou melhor, qual o tamanho do sacrifício para conseguir operacionalidade deste porte aos meios disponíveis?

abraços a todos,

magliano




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#7053 Mensagem por WalterGaudério » Sáb Mar 31, 2012 2:17 pm

magliano escreveu:Amigos,

Uma pergunta? Tenho lido em alguns fóruns comentários a respeito da incapacidade dos meios navais brasileiros (falta de verba, equipamentos quebrados ...etc), mas vejo que existe uma frota em transito pelo porto de Santos para realização de exercícios, vejo a referida fragata em transito para os EEUU para realização de exercícios, vejo outra fragata no oriente médio prestando serviços a ONU... Até que ponto a MB encontra-se em situação de risco? Ou melhor, qual o tamanho do sacrifício para conseguir operacionalidade deste porte aos meios disponíveis?

abraços a todos,

magliano

Esses comentários dão vida amplificada apenas a fofocas. A situação real fica aquém do ideal, mas nada de catastrófico ainda. O nível de operacionalidade não é ruim, mas alguns meios navais importantes tem problemas sérios que estão sendo sanados aos poucos em um ritmo que não agrada muita gente(inclusive eu), mas vem sendo sanados. Parte significativa destes problemas acontecem sim, porque boa parte deles se deve ao fato da idade dos navios se aproxima dos limites dos 35/40 anos de idade, o que torna tudo mais difícil/complicado.




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#7054 Mensagem por Marino » Dom Abr 01, 2012 12:32 pm

Publicado novo exemplar da Revista da EGN:
https://www.egn.mar.mil.br/arquivos/rev ... ao17_2.pdf




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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#7055 Mensagem por magliano » Dom Abr 01, 2012 10:51 pm

Walter,

Obrigado pela resposta. Acredito na capacidade dos nossos meios e principalmente dos profissionais que os operam e tenho o mesmo pensamento que o seu.

Sei que dentro das suas limitações orçamentárias, os nossos marinheiros fazem sempre o melhor, o que me enche de orgulho por ser brasileiro.

Abraços,

magliano




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#7056 Mensagem por Marino » Seg Abr 02, 2012 11:08 am

Folha de São Paulo             
Gripe espanhola castigou Marinha do país
Ricardo Bonalume Neto


Estudo analisou impacto da epidemia nos navios brasileiros durante a Primeira Guerra, no início do século 20.
Infecção matou cerca de 10% da tripulação de embarcações que participaram de missão durante o conflito.



Oficiais do Cruzador Bahia, em foto sem data; comandante teve a gripe espanhola


Um vírus microscópico matou mais marinheiros brasileiros do que os torpedos alemães na Primeira Guerra Mundial (1914-1918).

Uma análise recente do impacto da epidemia de gripe espanhola em navios da Marinha do Brasil indicou que o episódio envolveu um "índice excepcionalmente alto de mortalidade". Foram 125 mortes em que a gripe foi confirmada como causa, isto é, mais de 8% dos cerca de 1.500 tripulantes morreram por causa da gripe, que atingiu 90% dos marinheiros.

O caso rendeu informações que podem auxiliar as autoridades de saúde pública a lidar no futuro com essas epidemias globais ou "pandemias". A gripe espanhola foi uma devastadora epidemia de vírus que aconteceu logo no final da Primeira Guerra.

Houve 9,2 milhões de mortos em combate entre 1914 e 1918 em todo o mundo; já a epidemia de 1918-1919 matou um número incerto, mas estimado entre 20 milhões e 50 milhões de pessoas.

"Ainda hoje são desconhecidas muitas das condições agravantes das pandemias", disse à Folha o principal autor do estudo, o brasileiro Wladimir Alonso, da divisão de epidemiologia internacional e estudos de população, do Centro Internacional Fogarty, dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA.

"Portanto, esse tipo de informação é valioso não só como dado histórico mas como subsídio para nos prepararmos melhor para possíveis futuros eventos."

O estudo de Alonso e mais três colegas foi publicado agora na revista científica "Influenza and Other Respiratory Viruses", e está sendo divulgado neste mês em uma conferência científica na Turquia ("influenza" é outro nome para gripe).

FROTA MARINHA
A flotilha brasileira foi constituída em 1918 por dois cruzadores (Bahia e Rio Grande do Sul), quatro destroieres (Parahyba, Rio Grande do Norte, Piauhy, e Santa Catarina, também chamados contratorpedeiros), um navio-tênder de apoio (Belmonte) e um rebocador de alto mar (Laurindo Pitta), chamada DNOG (Divisão Naval em Operações em Guerra).

Um desses navios existe ainda hoje; o Laurindo Pitta é usado pela Marinha para realização de passeios turísticos pela baía da Guanabara.

O Brasil entrou na guerra pelo mesmo motivo que os Estados Unidos no mesmo ano, 1917: o afundamento de navios mercantes por submarinos alemães. A DNOG foi enviada para a África Ocidental para patrulhar os mares da região contra essa ameaça, liberando navios britânicos para patrulhar o setor mais estrategicamente importante do Atlântico Norte.

A caminho de Dacar, no Senegal, então colônia francesa, "a divisão foi atacada por um submarino no dia 25 de agosto, por volta das 20h15", escreveu outro coautor do estudo, o comandante Francisco Eduardo Alves de Almeida, em artigo anterior na "Revista de História da Biblioteca Nacional".

"Por sorte, o torpedo passou a cerca de 20 metros da popa do tênder brasileiro", continua Almeida.

Os navios brasileiros reagiram, mas não houve certeza de que causaram danos ao submarino alemão. Problemas maiores começaram a partir do dia seguinte, quando a DNOG fundeou em Dacar. Em poucos dias a gripe contaminou a quase totalidade das tripulações dos navios brasileiros; perto de 90% em alguns navios.

"O surto que assolou essa frota incluiu a mais alta taxa de mortalidade da gripe em qualquer navio de guerra relatada até hoje. Quase 10% das tripulações morreram, com taxas de mortalidade atingindo 13% a 14% em dois destróieres", escrevem os autores na revista.

Além de Alonso e Almeida, o estudo foi assinado por Cynthia Schuck Paim, da empresa de consultoria em saúde Origem Scientifica, e Dennis Shanks, do Instituto de Malária do Exército Australiano.




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#7057 Mensagem por Lord Nauta » Seg Abr 02, 2012 9:06 pm

Corveta Jaceguai completa 21 anos (2/4/12)


A Corveta Jaceguai (V 31), ex-Almirante Jaceguai, é o terceiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao Almirante Arthur Silveira da Mota, o Barão de Jaceguai.

A Jaceguai é a segunda unidade de uma série de 4 corvetas da classe Inhaúma e foi autorizada em novembro de 1981 e o contrato foi assinado em 15 de fevereiro de 1982, sendo construída no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ).

Teve sua quilha batida em 15 de outubro de 1984, em cerimônia presidida pelo Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Alfredo Karam, sendo lançada e batizada em 8 de junho de 1987 em cerimônia presidida pelo Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Henrique Sabóia, tendo como madrinha a Sra. Ruth Lair Rist Rademaker.

Depois de realizar as provas de mar, foi submetida a Mostra de Armamento e incorporada em 2 de abril de 1991, em cerimônia presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra Renato de Miranda Monteiro.

Nesta ocasião, assumiu o primeiro comando o Capitão-de-Fragata Afonso Barbosa.



BZ JACEGUAI :D :D :D


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#7058 Mensagem por Marino » Ter Abr 03, 2012 10:56 am

Cruzeiro do Sul Online             
Trabalhadores cruzam os braços na Satúrnia
Até o ano passado, a Satúrnia contava com 170 funcionários
Carolina Santana


Os funcionários da Satúrnia entraram em greve na manhã de ontem. A paralisação é por tempo indeterminado e foi motivada pelo atraso no pagamento do vale de março e o não depósito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) dos trabalhadores. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (Smetal) a empresa, que já negociou o pagamento de R$ 500 mil em FGTS atrasados, voltou a deixar de realizar o depósito do fundo de garantia contraindo novo débito de R$ 300 mil.

A direção da fábrica foi procurada mas, até o fechamento desta edição, nenhum representante foi encontrado ou retornou as ligações. De acordo com o Smetal, uma reunião com os trabalhadores foi marcada a pedido da empresa e deve ser realizada amanhã. Fabricante de baterias especiais, a Satúrnia enfrenta dificuldades financeiras desde o ano passado, quando chegou a conceder licença remunerada aos funcionários pela falta de matéria prima para a produção.

Depois da paralisação do ano passado, afirma o diretor sindical e funcionário da empresa, Alex Sandro Fogaça Camargo, a empresa negociou o parcelamento da dívida de R$ 500 mil referente ao FGTS dos funcionários. No mês passado, porém, chegou ao conhecimento dos funcionários que a fábrica não estaria depositando o fundo de garantia dos trabalhadores. O novo débito, diz Fogaça, é de R$ 300 mil.

"Não há mais confiança dos trabalhadores com a direção da fábrica", afirma o diretor sindical. Segundo ele, ao saber do novo débito, os trabalhadores chamaram a direção da empresa e teria ficado acertado que os R$ 300 mil seriam pagos em duas vezes. A primeira parcela deveria ter sido depositada na última sexta-feira (30), o que não aconteceu. "Eles também estão atrasando o pagamento dos salários", acrescentou Fogaça.

Até o ano passado, a Satúrnia contava com 170 funcionários. Fogaça calcula que pelo menos 20 trabalhadores se desligaram da empresa por meio da rescisão indireta, ou seja, quando o próprio empregador dá causa à demissão. Nesses casos, o trabalhador tem direito às verbas trabalhistas indenizatórias. Os que optaram por essa forma de desligamento, diz o diretor, eram contratados a menos tempo pela empresa.

Submarino da Marinha
Devido ao atraso nos contratos, a Satúrnia perdeu praticamente toda sua carteira de clientes. Ainda segundo o Smetal, o único cliente da fábrica é a Marinha, para quem a empresa trabalha na produção de uma bateria para submarino. O valor do contrato é de R$ 12 milhões e, segundo Fogaça, a cerca de um terço da bateria está pronta.

Parte da matéria prima necessária para a continuidade da produção está no Porto de Santos, mas a empresa não tem recursos para buscar o material. Situação semelhante aconteceu durante o ano passado. Em agosto de 2011 os trabalhadores suspenderam as atividades por falta de matéria prima. Na época, a direção da empresa recebeu a imprensa e afirmou que o maior problema estava na falta de crédito causada por questões judiciais envolvendo o grupo detentor da fábrica, o ALTM.




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#7059 Mensagem por Olinda » Ter Abr 03, 2012 12:55 pm

Marino escreveu:Cruzeiro do Sul Online             
Trabalhadores cruzam os braços na Satúrnia
Até o ano passado, a Satúrnia contava com 170 funcionários
Carolina Santana


Os funcionários da Satúrnia entraram em greve na manhã de ontem. A paralisação é por tempo indeterminado e foi motivada pelo atraso no pagamento do vale de março e o não depósito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) dos trabalhadores. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (Smetal) a empresa, que já negociou o pagamento de R$ 500 mil em FGTS atrasados, voltou a deixar de realizar o depósito do fundo de garantia contraindo novo débito de R$ 300 mil.

A direção da fábrica foi procurada mas, até o fechamento desta edição, nenhum representante foi encontrado ou retornou as ligações. De acordo com o Smetal, uma reunião com os trabalhadores foi marcada a pedido da empresa e deve ser realizada amanhã. Fabricante de baterias especiais, a Satúrnia enfrenta dificuldades financeiras desde o ano passado, quando chegou a conceder licença remunerada aos funcionários pela falta de matéria prima para a produção.

Depois da paralisação do ano passado, afirma o diretor sindical e funcionário da empresa, Alex Sandro Fogaça Camargo, a empresa negociou o parcelamento da dívida de R$ 500 mil referente ao FGTS dos funcionários. No mês passado, porém, chegou ao conhecimento dos funcionários que a fábrica não estaria depositando o fundo de garantia dos trabalhadores. O novo débito, diz Fogaça, é de R$ 300 mil.

"Não há mais confiança dos trabalhadores com a direção da fábrica", afirma o diretor sindical. Segundo ele, ao saber do novo débito, os trabalhadores chamaram a direção da empresa e teria ficado acertado que os R$ 300 mil seriam pagos em duas vezes. A primeira parcela deveria ter sido depositada na última sexta-feira (30), o que não aconteceu. "Eles também estão atrasando o pagamento dos salários", acrescentou Fogaça.

Até o ano passado, a Satúrnia contava com 170 funcionários. Fogaça calcula que pelo menos 20 trabalhadores se desligaram da empresa por meio da rescisão indireta, ou seja, quando o próprio empregador dá causa à demissão. Nesses casos, o trabalhador tem direito às verbas trabalhistas indenizatórias. Os que optaram por essa forma de desligamento, diz o diretor, eram contratados a menos tempo pela empresa.

Submarino da Marinha
Devido ao atraso nos contratos, a Satúrnia perdeu praticamente toda sua carteira de clientes. Ainda segundo o Smetal, o único cliente da fábrica é a Marinha, para quem a empresa trabalha na produção de uma bateria para submarino. O valor do contrato é de R$ 12 milhões e, segundo Fogaça, a cerca de um terço da bateria está pronta.

Parte da matéria prima necessária para a continuidade da produção está no Porto de Santos, mas a empresa não tem recursos para buscar o material. Situação semelhante aconteceu durante o ano passado. Em agosto de 2011 os trabalhadores suspenderam as atividades por falta de matéria prima. Na época, a direção da empresa recebeu a imprensa e afirmou que o maior problema estava na falta de crédito causada por questões judiciais envolvendo o grupo detentor da fábrica, o ALTM.

Esta bateria seria para o submarino nuclear? Li algumas informações que a fabricante das baterias para o SubNUc seria a Baterias Moura.

https://www.defesa.gov.br/index.php/res ... &start=180




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#7060 Mensagem por MARCOS RIBEIRO » Ter Abr 03, 2012 1:18 pm

talharim escreveu:A USNAVY gosta de saber pessoalmente o nivel profissional de marinhas amigas para poder contar tanto no ambito da ONU quanto OTAN ou unilateralmente .

Se chamou para um exercicio desse porte é porque tem respeito .
Respeito concordo, porém e bom tb saber o potencial de uma marinha amiga caso no futuro a us navy tenha de combate-la por desculpas políticas como pre sal, Amazônia , nação ianomami , eixo do mal e terrorismo na triplice fronteira ou qualquer outra desculpa esfarrapada necessária para tomar posse de recursos e comedites que faltem aos EUA futuramente




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#7061 Mensagem por Lord Nauta » Ter Abr 03, 2012 2:43 pm

Lord Nauta escreveu:Corveta Jaceguai completa 21 anos (2/4/12)


A Corveta Jaceguai (V 31), ex-Almirante Jaceguai, é o terceiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao Almirante Arthur Silveira da Mota, o Barão de Jaceguai.

A Jaceguai é a segunda unidade de uma série de 4 corvetas da classe Inhaúma e foi autorizada em novembro de 1981 e o contrato foi assinado em 15 de fevereiro de 1982, sendo construída no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ).

Teve sua quilha batida em 15 de outubro de 1984, em cerimônia presidida pelo Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Alfredo Karam, sendo lançada e batizada em 8 de junho de 1987 em cerimônia presidida pelo Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Henrique Sabóia, tendo como madrinha a Sra. Ruth Lair Rist Rademaker.

Depois de realizar as provas de mar, foi submetida a Mostra de Armamento e incorporada em 2 de abril de 1991, em cerimônia presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra Renato de Miranda Monteiro.

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Eu, gostaria de ver as corvetas da classe Inhaúma serem submetidas a uma modernização no armamento. Em minha opinião o canhão de 114 mm poderia ser substítuido por um de 76 mm SR e os dois 40/70 mm por um MK.3. Na popa poderia ser instalado um sistema Sea RAM.


Sds


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#7062 Mensagem por WalterGaudério » Ter Abr 03, 2012 3:17 pm

Marino escreveu:Cruzeiro do Sul Online             
Trabalhadores cruzam os braços na Satúrnia
Até o ano passado, a Satúrnia contava com 170 funcionários
Carolina Santana


Os funcionários da Satúrnia entraram em greve na manhã de ontem. A paralisação é por tempo indeterminado e foi motivada pelo atraso no pagamento do vale de março e o não depósito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) dos trabalhadores. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (Smetal) a empresa, que já negociou o pagamento de R$ 500 mil em FGTS atrasados, voltou a deixar de realizar o depósito do fundo de garantia contraindo novo débito de R$ 300 mil.

A direção da fábrica foi procurada mas, até o fechamento desta edição, nenhum representante foi encontrado ou retornou as ligações. De acordo com o Smetal, uma reunião com os trabalhadores foi marcada a pedido da empresa e deve ser realizada amanhã. Fabricante de baterias especiais, a Satúrnia enfrenta dificuldades financeiras desde o ano passado, quando chegou a conceder licença remunerada aos funcionários pela falta de matéria prima para a produção.

Depois da paralisação do ano passado, afirma o diretor sindical e funcionário da empresa, Alex Sandro Fogaça Camargo, a empresa negociou o parcelamento da dívida de R$ 500 mil referente ao FGTS dos funcionários. No mês passado, porém, chegou ao conhecimento dos funcionários que a fábrica não estaria depositando o fundo de garantia dos trabalhadores. O novo débito, diz Fogaça, é de R$ 300 mil.

"Não há mais confiança dos trabalhadores com a direção da fábrica", afirma o diretor sindical. Segundo ele, ao saber do novo débito, os trabalhadores chamaram a direção da empresa e teria ficado acertado que os R$ 300 mil seriam pagos em duas vezes. A primeira parcela deveria ter sido depositada na última sexta-feira (30), o que não aconteceu. "Eles também estão atrasando o pagamento dos salários", acrescentou Fogaça.

Até o ano passado, a Satúrnia contava com 170 funcionários. Fogaça calcula que pelo menos 20 trabalhadores se desligaram da empresa por meio da rescisão indireta, ou seja, quando o próprio empregador dá causa à demissão. Nesses casos, o trabalhador tem direito às verbas trabalhistas indenizatórias. Os que optaram por essa forma de desligamento, diz o diretor, eram contratados a menos tempo pela empresa.

Submarino da Marinha
Devido ao atraso nos contratos, a Satúrnia perdeu praticamente toda sua carteira de clientes. Ainda segundo o Smetal, o único cliente da fábrica é a Marinha, para quem a empresa trabalha na produção de uma bateria para submarino. O valor do contrato é de R$ 12 milhões e, segundo Fogaça, a cerca de um terço da bateria está pronta.

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Esse grupo ALTM é da onde? Vai dizer que é estrangeiro...




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#7063 Mensagem por Boss » Ter Abr 03, 2012 4:00 pm

Info que achei por aí:

Acionistas da Satúrnia
O vereador também afirmou que os acionistas da Satúrnia devem esclarecimentos aos trabalhadores e à sociedade. "A sede do grupo controlador da Satúrnia (ALTM) fica no Rio de Janeiro e já sabemos que o principal acionista [Edésio Quintal de Oliveira] é ex-diretor da empresa de Energia Light [concessionária no RJ] e o irmão dele [Josias Quintal] é ex-secretário de Segurança do Rio".




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#7064 Mensagem por WalterGaudério » Ter Abr 03, 2012 4:30 pm

Boss escreveu:Info que achei por aí:

Acionistas da Satúrnia
O vereador também afirmou que os acionistas da Satúrnia devem esclarecimentos aos trabalhadores e à sociedade. "A sede do grupo controlador da Satúrnia (ALTM) fica no Rio de Janeiro e já sabemos que o principal acionista [Edésio Quintal de Oliveira] é ex-diretor da empresa de Energia Light [concessionária no RJ] e o irmão dele [Josias Quintal] é ex-secretário de Segurança do Rio".
PUTZGRILA!!!!!!!!!




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#7065 Mensagem por mauri » Qua Abr 04, 2012 7:51 am

A única fabricante nacional com tecnologia para fornecer baterias para submarino é a Saturnia.. É uma empresa tradicional no mercado e vem há muito tempo fornecendo a Marinha.
Atualmente a Saturnia fornece baterias na sua terceira geração tecnológica, que tem sido a melhor tecnologia para os submarinos convencionais com qualidade iguais as americanas e europeias.
No entanto, os franceses da DCN, quiseram inabilitar a empresa para a fabricação das baterias dos Escorpenes alegando que a empresa americana que fornece as baterias originais, não estaria disposta a transferir tecnologia para a Saturnia.
A Marinha forçou a barra e uma empresa européia com filial no Peru vai transferir esta tecnologia mas pelo visto a empresa ta mal das pernas e se vier a falir vamos ter problemas.

Mauri
Olinda escreveu:
Marino escreveu:Cruzeiro do Sul Online             
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Até o ano passado, a Satúrnia contava com 170 funcionários
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Os funcionários da Satúrnia entraram em greve na manhã de ontem. A paralisação é por tempo indeterminado e foi motivada pelo atraso no pagamento do vale de março e o não depósito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) dos trabalhadores. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (Smetal) a empresa, que já negociou o pagamento de R$ 500 mil em FGTS atrasados, voltou a deixar de realizar o depósito do fundo de garantia contraindo novo débito de R$ 300 mil.

A direção da fábrica foi procurada mas, até o fechamento desta edição, nenhum representante foi encontrado ou retornou as ligações. De acordo com o Smetal, uma reunião com os trabalhadores foi marcada a pedido da empresa e deve ser realizada amanhã. Fabricante de baterias especiais, a Satúrnia enfrenta dificuldades financeiras desde o ano passado, quando chegou a conceder licença remunerada aos funcionários pela falta de matéria prima para a produção.

Depois da paralisação do ano passado, afirma o diretor sindical e funcionário da empresa, Alex Sandro Fogaça Camargo, a empresa negociou o parcelamento da dívida de R$ 500 mil referente ao FGTS dos funcionários. No mês passado, porém, chegou ao conhecimento dos funcionários que a fábrica não estaria depositando o fundo de garantia dos trabalhadores. O novo débito, diz Fogaça, é de R$ 300 mil.

"Não há mais confiança dos trabalhadores com a direção da fábrica", afirma o diretor sindical. Segundo ele, ao saber do novo débito, os trabalhadores chamaram a direção da empresa e teria ficado acertado que os R$ 300 mil seriam pagos em duas vezes. A primeira parcela deveria ter sido depositada na última sexta-feira (30), o que não aconteceu. "Eles também estão atrasando o pagamento dos salários", acrescentou Fogaça.

Até o ano passado, a Satúrnia contava com 170 funcionários. Fogaça calcula que pelo menos 20 trabalhadores se desligaram da empresa por meio da rescisão indireta, ou seja, quando o próprio empregador dá causa à demissão. Nesses casos, o trabalhador tem direito às verbas trabalhistas indenizatórias. Os que optaram por essa forma de desligamento, diz o diretor, eram contratados a menos tempo pela empresa.

Submarino da Marinha
Devido ao atraso nos contratos, a Satúrnia perdeu praticamente toda sua carteira de clientes. Ainda segundo o Smetal, o único cliente da fábrica é a Marinha, para quem a empresa trabalha na produção de uma bateria para submarino. O valor do contrato é de R$ 12 milhões e, segundo Fogaça, a cerca de um terço da bateria está pronta.

Parte da matéria prima necessária para a continuidade da produção está no Porto de Santos, mas a empresa não tem recursos para buscar o material. Situação semelhante aconteceu durante o ano passado. Em agosto de 2011 os trabalhadores suspenderam as atividades por falta de matéria prima. Na época, a direção da empresa recebeu a imprensa e afirmou que o maior problema estava na falta de crédito causada por questões judiciais envolvendo o grupo detentor da fábrica, o ALTM.

Esta bateria seria para o submarino nuclear? Li algumas informações que a fabricante das baterias para o SubNUc seria a Baterias Moura.

https://www.defesa.gov.br/index.php/res ... &start=180




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