Fórum Defesa Brasil

FCarvalho escreveu:

Lord Nauta escreveu:Prezados Colegas,
Depois que acompanhei a vista dos navios da PLAN ao Brasil fiquei questionando seriamente se seria o caso da MB começar a pensar em um caminho alternativo para o PAEMB.
Sds
Lord Nauta

Meu caro Lord, creio que, gostemos ou não, um "caminho alternativo" já foi traçado pela MB para o seu plano de reequipamento e, feliz ou infelizmente, atende pelo nome de CV-3.

A China há décadas comprometeu-se a manter sempre em dia o seu dever de casa político-econômico e militar, e sua classe dirigente sabe bem o que quer e onde chegar, e o que fazer para alcançar seus objetivos estratégicos. Muito longe da nossa realidade brasileira.

Melhor nos atermos, e com atenção, aquilo que podemos ser. E seremos o que a CV-3 nos permitirão ser. Eis a realidade. Merecida e plantada.

abs.

No momento aparentemente o que temos e a CV 03. Minha opinião sobre a PLAN e sobre a mesma poder ser uma alternativa aos Europeus para o desenvolvimento naval militar brasileiro. Em ralação a parceria sino-brasileira temos um precedente importante que e o programa espacial. Esta parceria começou lá atrás no tempo, ainda durante o governo cívico-militar, ainda sob os auspícios da guerra fria. Outra alternativa e a Coreia do Sul. Temos um exemplo vivo na AS que e o Peru que avança na modernização de seu poder naval com apoio deste país oriental.


Sds


Lord Nauta

Acho eu, que a oportunidade para uma parceria com os chineses somente via Prosuper, mas este está com as portas fechadas há tempos, e a MB parece não querer saber de mais inquilinos neste processo por agora.

Em termos de PAEMB, como o cronograma está bem aquém do planejado, seria interessante que o almirantado visse com mais atenção as possibilidades reais de parceria no campo da construção naval com os chineses, mesmo para o Pronae. Afinal, eles estão conseguindo fazer em menos de duas décadas, o que vamos levar mais de três para fazer.

abs.

Oque a China poderia oferecer ao PROSUPER?, projetos chineses de fragata?

Isso, e bem mais que isso.

abs.

irlan escreveu:Oque a China poderia oferecer ao PROSUPER?, projetos chineses de fragata?

Caso o prezado Colega retorne a primeira pagina deste tópico poderá ter alguns exemplos de possibilidades futuras, na hipótese da MB venha a ter interesse na construção naval chinesa.


Sds


Lord Nauta

China planning 110,000-ton 'super aircraft carrier' to rival US naval power
Published time: December 22, 2013 12:54
Edited time: December 22, 2013 16:55


Chinese naval soldiers are pictured manning their stations on China's first aircraft carrier Liaoning, as it travels towards a military base in Sanya, Hainan province, in this undated picture made available on November 30, 2013. (Reuters / Stringer)


Following Washington’s move to increase its military footprint in Asia, China has declared it is building a nuclear-powered aircraft carrier of a size to compete with the mightiest in the US naval fleet.

Chinese website qianzhan.com, citing top sources in the People's Liberation Army, said China’s first domestically produced aircraft carrier should be launched by 2020.

"By that time, China will be able to confront the most advanced US carrier-based fighter jets in high sea," the Chinese-language article reads.

The announcement comes amid heightened tensions in the region, aggravated by Washington’s recent decision to increase its military might in and around the East China Sea.

In September, the US Navy's first littoral combat ship, USS Freedom, arrived in Singapore to start its eight-month deployment in Southeast Asia.

Meanwhile, Japan this week contributed to regional rhetoric when it announced a robust boost in defense spending over the next five years. Under the plan adopted Tuesday, Japan will purchase new military hardware, including its first surveillance drones, US-made F-35 stealth fighters and Aegis combat systems, a move that triggered a sharp response from China.

China "resolutely opposes" Japan’s defense plan, Defense Ministry spokesman Geng Yansheng said in a statement posted on the ministry's website.

Japan is making an effort to ensure the security and prosperity of the international community, but at the same time it is clinging to a Cold War mentality and beefing up its military alliance with relevant countries, he said.

Thus far, tensions in the region have been limited to a harmless display of saber-rattling, but there have been some near misses.



China's first aircraft carrier, which was renovated from an old aircraft carrier that China bought from Ukraine in 1998, is seen docked at Dalian Port, in Dalian, Liaoning province.(Reuters / Stringer)


On Dec. 5, the USS Cowpens, a guided missile cruiser, nearly collided with China's first aircraft carrier, the Liaoning, a refurbished Soviet-era ship purchased from Ukraine.

Although Beijing and Washington diplomats attempted to play down the incident, one analyst told the Christian Science Monitor that the event carried a warning from the Chinese.

“The Chinese are trying to make it clear that, if the US wants to operate in these waters, then it should be prepared to be operating under a high state of tension,” said Dean Cheng, senior research fellow for Chinese political and security affairs at the Heritage Foundation. “If the US doesn’t want tension, then it’s very simple: leave.”

China's first domestically built aircraft carrier will be a larger version of Liaoning. The design is reportedly based on drafts of a Soviet-era, nuclear-powered, 80,000 ton vessel capable of carrying 60 aircraft.

China has made some dramatic technological breakthroughs of late.

In January, 2011, China conducted a test flight of a new stealth fighter jet, the J-20, on the same day that former US Defense Secretary Robert M. Gates was in Beijing for talks.

China has also demonstrated remarkable technical ability beyond purely military pursuits. Just this month, China became the third country, behind the United States and the Soviet Union, to put an unmanned spacecraft on the Moon.



Chinese naval soldiers stand guard on China's first aircraft carrier Liaoning, as it travels towards a military base in Sanya, Hainan province, in this undated picture made available on November 30, 2013.(Reuters / Stringer)

http://rt.com/news/china-super-aircraft-carrier-634/

Bom, me parece que cedo ou tarde, com a China lançando os seus próprios "super porta-aviões" no mar oriental, e a US Navy sofrendo deveras reticências sobre o seu orçamento, a tendência é que o Japão, e talvez, Austrália, reavaliem a sua posição sobre a não posse/desenvolvimento de Nae próprios.

Lidar com uma marinha chinesa à altura de um embate direto com a US Navy, e pior, depender da mesma para qualquer caso maior que pequenos entreveros navais, como os vistos hoje, não será uma opção, no mínimo, coerente para as forças navais destes países.

Em todo caso, é mais fácil o Japão sob a atual administração voltar a ter os seus Nae's do que vermos a Austrália embrenhar-se por este caminho. Contudo, eu não descartaria totalmente a possibilidade de, por exemplo, Austrália e Canada virem a compor parcerias para um projeto de futuro Nae baseados na classe QE.

Talvez até o Japão que há mais de 80 anos não constrói os seus poderia mesmo encetar tal parceria, já que nenhum destes países a princípio teria condições de suportar a construção de Nae's no modelo americano/chinês.

Mas que a ausência, ou a presença, nas marinhas japonesa e australiana, de um Nae médio, como os QE fariam, ou farão, uma baita diferença para o equilíbrio das forças navais no pacífico para a próxima década, isso eu tenho certeza.

A China pelo menos já compreendeu isso.

Tomara que não fiquemos para trás neste compreensão também, aqui debaixo do equador.

abs.

FCarvalho escreveu:Bom, me parece que cedo ou tarde, com a China lançando os seus próprios "super porta-aviões" no mar oriental, e a US Navy sofrendo deveras reticências sobre o seu orçamento, a tendência é que o Japão, e talvez, Austrália, reavaliem a sua posição sobre a não posse/desenvolvimento de Nae próprios.

Lidar com uma marinha chinesa à altura de um embate direto com a US Navy, e pior, depender da mesma para qualquer caso maior que pequenos entreveros navais, como os vistos hoje, não será uma opção, no mínimo, coerente para as forças navais destes países.

Em todo caso, é mais fácil o Japão sob a atual administração voltar a ter os seus Nae's do que vermos a Austrália embrenhar-se por este caminho. Contudo, eu não descartaria totalmente a possibilidade de, por exemplo, Austrália e Canada virem a compor parcerias para um projeto de futuro Nae baseados na classe QE.

Talvez até o Japão que há mais de 80 anos não constrói os seus poderia mesmo encetar tal parceria, já que nenhum destes países a princípio teria condições de suportar a construção de Nae's no modelo americano/chinês.

Mas que a ausência, ou a presença, nas marinhas japonesa e australiana, de um Nae médio, como os QE fariam, ou farão, uma baita diferença para o equilíbrio das forças navais no pacífico para a próxima década, isso eu tenho certeza.

A China pelo menos já compreendeu isso.

Tomara que não fiquemos para trás neste compreensão também, aqui debaixo do equador.

abs.

Em minha opinião o Japão de hoje não tem condições de se opor a China. No passado isto foi possível em função do grau de industrialização e de tecnologia japoneses, enquanto a China se encontrava na idade média. Hoje isto já não e verdadeiro. O Japão precisa do guarda chuva americano, sem o qual a sua sobrevivência como estado nacional em um conflito com a China estaria seriamente comprometida.

Sds


Lord Nauta.

Lord Nauta escreveu:

FCarvalho escreveu:Bom, me parece que cedo ou tarde, com a China lançando os seus próprios "super porta-aviões" no mar oriental, e a US Navy sofrendo deveras reticências sobre o seu orçamento, a tendência é que o Japão, e talvez, Austrália, reavaliem a sua posição sobre a não posse/desenvolvimento de Nae próprios.

Em minha opinião o Japão de hoje não tem condições de se opor a China. No passado isto foi possível em função do grau de industrialização e de tecnologia japoneses, enquanto a China se encontrava na idade média. Hoje isto já não e verdadeiro. O Japão precisa do guarda chuva americano, sem o qual a sua sobrevivência como estado nacional em um conflito com a China estaria seriamente comprometida.
Sds
Lord Nauta.

Concordo que o Japão atual em termo militares seja extremamente dependente do guarda-chuva nuclear americano. Mas também é verdade que a China hoje é quase tão dependente em sua economia, e tecnologia, do exterior quanto a japonesa em matéria de insumos. E por isso a sua expansão naval a olhos vistos, além da busca de uma capacidade expedicionária jamais vista na história chinesa, quase sempre voltada para seus problemas internos.

Hoje a China ainda não é capaz de enfrentar o Japão, e vencer, sem pagar um preço alto demais, militar e economicamente. Então não compensaria um enfrentamento com o vizinho por agora. Mas isto pode não ser verdade nas próximas décadas.

Penso que o atual governo japonês percebeu isso, e tirados os ufanismos nacionalistas, a expansão da já poderosas ffaa's nipônicas está sendo tratada agora sob outros aspectos, visto que o inimigo histórico de antes, a Russia, ganhou uma nova, e perigosa companhia: a dos chineses. E seria temerário para o Japão cair na mesma problemática da Alemanha da GM II, que é ter de lutar, ou se preocupar, com dois front's distintos. E ainda por cima depender de outrem para a sua própria defesa.

De qualquer forma, eu penso que o atual expansionismo chinês irá fazer com que o Japão repense muitas de suas posturas, inclusive aquela sob a sua extrema dependência dos USA. E não seria imprevisto algum, como já estamos vendo, que as forças navais japoneses venham a ser aquinhoadas novamente com Nae's verdadeiros, seja em parceria com outros aliados, ou de forma autônoma, como é de sua tradição.

Capacidade e competência é o que não lhes falta. Vontade, talvez, sim.

Mas a China já deu, e/ou está dando. as justificativas necessárias para isso.

abs.

Qual será a resposta nipônica para isto, nas próximas décadas?



A ver.

abs.

China Planeja desenvolver na próxima década uma nova geração de porta aviões para rivalizar com a Classe Geral Ford
Posted by E.M.Pinto



http://www.planobrazil.com/china-planej ... eral-ford/

China começará a construção de mais dois Porta aviões em 2014 e 2015
Posted by E.M.Pinto



http://www.planobrazil.com/china-comeca ... 14-e-2015/

abs.

Falam que o segundo NAE chinês será baseado no cancelado Ulyanovsk.... possivelmente terá esta cara:




http://en.wikipedia.org/wiki/Soviet_air ... _Ulyanovsk

É provável que sim Bolovo. E com uma boa dose de probabilidade de terem conseguido mesmo os planos originais desta classe, já que eles ainda não tem a expertise necessária para projetar do zero um Nae.

O que também é só questão de tempo.

abs.