Fuerza Aérea Colombiana (FAC)

[Túlio]

Se for verdade deu a lógica, um sistema provado e moderníssimo. Falta ver se virá com HMD e Sidewinder 9X-2 e alguma capacidade EW, isso obrigaria a VZ a dar uma geral nos FLANKERS deles, que ficariam "ceguinhos" com aqueles radares do tempo do guaraná de rolha perto dos Vipers AESA.

[Frederico Vitor]

Matéria do Santigao Rivas na T&D 160 dispõe que a FAC selecionou a proposta da Lookheed Martin para o F-16 Block 70 ainda no meio do ano 2019, enviando ao governo sua decisão.
Diz-se ainda que os outros dois candidatos, um (o Gripen E?) não atendeu a todos os requisitos da força e outro pela hora de voo, 22 mil dólares a hora (Typhoon?).
O contrato seria de US 1,2 bi com US 320 milhões em um pacote de armas.
A FAC espera receber os primeiros 4 aviões em 2023, com pretenções de alcançar uma frota de 48 caças no total.
Em tempo, afirma ainda que a FAC estaria interessada no FA-50 sul coreano já que o mesmo possui várias similaridades em sistemas com o F-16.

abs

Se confirmado (F-16 Block 70 + FA-50) será um substancial incremento. Isso somado ao alto grau de profissionalismo dos aviadores colombianos, sem dúvidas a FAC terá um poder aéreo ofensivo respeitabilíssimo.

[FCarvalho]

Eu fico pensando no seguinte. Eles podem vir a ter 48 caças que sempre estarão a não mais que meia hora da nossa fronteira.
E nós vamos ter o quê? 12 Gripen em Manaus para "proteger a Amazônia" a duas horas da fronteira colombiana?
Pra gente pensar.

abs

[Frederico Vitor]

Eu fico pensando no seguinte. Eles podem vir a ter 48 caças que sempre estarão a não mais que meia hora da nossa fronteira.
E nós vamos ter o quê? 12 Gripen em Manaus para "proteger a Amazônia" a duas horas da fronteira colombiana?
Pra gente pensar.

abs

Tal situação suscita à velha questão: será mesmo que a FAB se limitará à apenas um lote de 36 Gripen E/F?

A lógica indica que não. Mas nem sempre a lógica prevalece (ainda mais se há escassez/contingenciamento de verbas/recursos).

[gabriel219]

Essa do Gripen E não ter batido os requisitos deve ser a desculpa para escolherem o Viper, pois não me parece fazer sentido.

Por outro lado, um segundo lote do Gripen E aqui deverá acontecer naturalmente, nem que seja sob um novo financiamento.

[Túlio]

Não entendi essa hipótese abirutada da Colômbia nos atacar no fronteira com caças F-16: vai atacar o quê? Por quê?

Mas suponhamos que sim; no melhor dos casos começam a receber seus primeiros Vipers (para os quais já tem gente na fila, ao contrário de nós com o Gripen) quando estivermos recebendo os últimos do nosso primeiro lote, confirmadamente de 36 (já o deles, pelos valores, não deve passar de uns 8/10/12, dependendo do pacote de sensores, apoio, treinamento, etc) e já com FOC. Ademais, já teremos pessoal treinado de voo, Mntç, especialistas em técnicas e táticas para estes caças, tudo, já eles vão ter que aprender a usar e manutenir um sistema totalmente diferente de tudo que já tiveram, e não é de um ano para outro que se chega a isso.

Só aí já tiramos uma dianteira de uns 3/4 anos (fora o tempo necessário para chegar aos míticos 48 aviões). É tempo (y plata) pra caramba! Ademais:


Os AMX ainda não terão sido dados de baixa, logo, continuarão a ser uma ameaça (talvez até alguns F-5);

48 F-16 básicos (vide preço do lote) vs 08 Gripen com WAD, IRST, TARGO + Iris-T/A-Darter, AREXIS, Meteor e vetorados por AEW&C + data-link full é uma parada das brabas;

Falar em AEW&C, também vão ter que escolher, comprar e aprender a operar, enquanto nós já fazemos isso há quase duas décadas (ou seja, mais dianteira ainda);

E mais um balaio de quetales, fora o FATO de nem podre de bêbado eu conseguir achar motivo para os EUA armarem dois tampinhas no seu backyard para se matarem entre eles. Não faz sentido algum...

[gabriel219]

Não entendi essa hipótese abirutada da Colômbia nos atacar no fronteira com caças F-16: vai atacar o quê? Por quê?

Mas suponhamos que sim; no melhor dos casos começam a receber seus primeiros Vipers (para os quais já tem gente na fila, ao contrário de nós com o Gripen) quando estivermos recebendo os últimos do nosso primeiro lote, confirmadamente de 36 (já o deles, pelos valores, não deve passar de uns 8/10/12, dependendo do pacote de sensores, apoio, treinamento, etc) e já com FOC. Ademais, já teremos pessoal treinado de voo, Mntç, especialistas em técnicas e táticas para estes caças, tudo, já eles vão ter que aprender a usar e manutenir um sistema totalmente diferente de tudo que já tiveram, e não é de um ano para outro que se chega a isso.

Só aí já tiramos uma dianteira de uns 3/4 anos (fora o tempo necessário para chegar aos míticos 48 aviões). É tempo (y plata) pra caramba! Ademais:


Os AMX ainda não terão sido dados de baixa, logo, continuarão a ser uma ameaça (talvez até alguns F-5);

48 F-16 básicos (vide preço do lote) vs 08 Gripen com WAD, IRST, TARGO + Iris-T/A-Darter, AREXIS, Meteor e vetorados por AEW&C + data-link full é uma parada das brabas;

Falar em AEW&C, também vão ter que escolher, comprar e aprender a operar, enquanto nós já fazemos isso há quase duas décadas (ou seja, mais dianteira ainda);

E mais um balaio de quetales, fora o FATO de nem podre de bêbado eu conseguir achar motivo para os EUA armarem dois tampinhas no seu backyard para se matarem entre eles. Não faz sentido algum...

Provavelmente já teremos os E-99 modernizados, com novas capacidades EW e integrados ao sistema do Gripen, equipados com o SATANÁS ESBELTO, chamado também de Meteor.

[Cassio]

Os caças estarão a 30 min da fronteira e irão depois atacar o que mesmo??? Árvores talvez?
Não vi sentido nessa comparação de tempo.

[Túlio]

Provavelmente já teremos os E-99 modernizados, com novas capacidades EW e integrados ao sistema do Gripen, equipados com o SATANÁS ESBELTO, chamado também de Meteor.

Nem quis falar isso porque aí já é COVARDIA : em todo o Ocidente só DOIS Msl BVR são possíveis de serem guiados por qualquer outro meio que não a aeronave lançadora (incluindo AEW e drone), que apenas dispara e dá no pé.

Um é precisamente o Meteor; o outro é possivelmente/provavelmente o AMRAAM AIM-120D, que duvido que seja vendido naquele pacote tão barato de armamento. De qualquer modo, só o Meteor consegue também controlar a potência do motor, variando de acordo com a necessidade.

[gabriel219]

As duas bases aéreas Colombianas mais próximas são a de Marandua, Tres Esquinas e a de Aplay.

A mais próxima é a de Marandua, fica há 524 km de Cucuí;
Tres Esquinas está há 810 km de Tabatinga; e
Apiay, que está há 620 km de Yavaraté.

Nenhuma dessas cidades são estratégicas, se quer táticas, não possuem valor estratégico ou tático algum. Manaus está há 1,350 km, 1,707 km e 1,741 km de distância dessas bases, respectivamente.

Onde que a Colômbia conseguiria trafegar por mais de 1,300 km, com 48 Viper, sem detectar, contra 36 Gripen E/F (operando sem radar, somente com IRST, diminuindo seu RCS), 5 E-99M (fazendo patrulha e jammeamento, também oferecendo atualização dos alvos por data-link para o Gripen e repassando para o Meteor, ou diretamente para o Meteor) e uma porrada de Meteor, ainda com nosso pilotos com anos de experiência na integração do Gripen E + E-99M, que já tem seu ROC há muito tempo?

Só o ZNE do Meteor é de 100 km, imagine isso num Gripen E supersônico, sem pós-combustor.

[Glauber Prestes]

O Gripen pode ser facilmente desdobrado, certo? Pensando em um segundo lote, mantemos 24 deles em Manaus, e construímos uma pista em São Gabriel da Cahoeira. Se precisar, desdobra pra lá. Se for Venezuela, desdobra pra Boa Vista.

[Glauber Prestes]

Posso sugerir transferir essa discussão para o tópico apropriado?

[FCarvalho]

viewtopic.php?f=1&t=18735&p=5543883#p5543883

Defesa Aérea - A lei do abate

[Túlio]

Posso sugerir transferir essa discussão para o tópico apropriado?

De acordo, cupincha véio, movidos os posts, todos essencialmente sobre o Gripen, para o tópico do FX.

[FCarvalho]

Não entendi essa hipótese abirutada da Colômbia nos atacar no fronteira com caças F-16: vai atacar o quê? Por quê?

Mas eu não falei em atacar, falei em chegar. Só isso deveria nos chamar a atenção. Os caças que temos, ou teremos, podem fazer o mesmo em condições iguais aos colombianos? Não precisa de guerra nenhuma para pensar na melhor organização para a defesa aérea da região. Sou simplesmente de opinião que é melhor prevenir do que remediar.
Fazer defesa aérea achando ou esperando que nada vai acontecer, ou que é improvável, ou que simplesmente "isso non ecxiste" é fora de cabimento e um erro crasso.
O mesmo erro de sempre. Será que não aprendemos nada com os erros alheios?

abs