Ele vai lançar mão de sua arma secreta pra cobrir a oferta da Boeing: uma impressora com capacidade de 750 terabites de encriptchon.
EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Carlos, há diferença entre engenheiros recém formados e engenheiros que já possuem expertice como os engenheiros da Embraer.
Você comparar ambos e usar a situação de "tem novos engenheiros sendo formados" me deixa na dúvida seu conhecimento sobre engenharia.
Você não pode pegar gente que acabou de sair da faculdade pra desemvolver um sucessor dos B7X7, é um risco enorme de dar errado, mas pode dar certo.
Do outro lado, você tem uma geração que já possui expertice comprovada e ainda jovem. Você querer trocar isso por jovens recém formados é ridículo, beira a insanidade.
Pior, chegou a falar dos engenheiros C-17! Espero que saiba diferença GIGANTE de desenvolver um cargueiro pesado pra um avião comercial de até 150 lugares. Nem os freios de pouso aproveitam, se fosse o caso, porque a Boeing já não aproveitou tais engenheiros para desenvolver o substituto dos 737, já que a linha do C-17 fechou em Fev de 2015?
E eu prefiro ficar com notícias que tem DADOS do que um "ouvi falar".
Você comparar ambos e usar a situação de "tem novos engenheiros sendo formados" me deixa na dúvida seu conhecimento sobre engenharia.
Você não pode pegar gente que acabou de sair da faculdade pra desemvolver um sucessor dos B7X7, é um risco enorme de dar errado, mas pode dar certo.
Do outro lado, você tem uma geração que já possui expertice comprovada e ainda jovem. Você querer trocar isso por jovens recém formados é ridículo, beira a insanidade.
Pior, chegou a falar dos engenheiros C-17! Espero que saiba diferença GIGANTE de desenvolver um cargueiro pesado pra um avião comercial de até 150 lugares. Nem os freios de pouso aproveitam, se fosse o caso, porque a Boeing já não aproveitou tais engenheiros para desenvolver o substituto dos 737, já que a linha do C-17 fechou em Fev de 2015?
E eu prefiro ficar com notícias que tem DADOS do que um "ouvi falar".
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Aí não existe oferecimento algum de vantagem, só estão dizendo que a Embraer usaria a cadeia de fornecedores da Boeing, ou seja, estão dizendo que vão tirar os fornecedores brasileiros da jogada. Isso de maneira alguma se traduz em redução de custos. Não existe garantia alguma que o volume de vendas da Embraer vá baixar o preço dos fornecedores.arcanjo escreveu: ↑Ter Jul 17, 2018 8:44 pm17 DE JULHO DE 2018 / ÀS 14:44 / ATRÁS 6 HORAS ATRÁStoncat escreveu: ↑Ter Jul 17, 2018 7:19 pm Outro argumento mentiroso que corre é o seguinte.
Com a Boeing a Embraer tem mais poder para negociar com fornecedores. Isso é falso. Os tubarões fabricantes de motores e aviônicas não dão mais vantagens para a Airbus ou Boeing sobre a Embraer ou mesmo uma fabricante chinesa por um motivo simples..
Fazendo isso eles estariam contribuindo com um duopólio. E isso não interessa a eles. Para eles quanto mais fabricantes de aeronaves tiver melhor. Ter apenas dois clientes não é do agrado dos grandes fornecedores de motores e aviônica..
O CEO da Embraer usou esse argumento. Esta mentindo!!
Boeing buscará cortes adicionais de preço de fornecedores após acordo com Embraer
Por Tim Hepher e Eric M. Johnson
FARNBOROUGH, Inglaterra (Reuters) - A Boeing pressionará por cortes de preços mais acentuados de fornecedores com operações sobrepostas assim que concluir a aquisição planejada da unidade de jatos comerciais da brasileira Embraer, disse nesta terça-feira à Reuters o presidente-executivo da fabricante de aviões norte-americana, Dennis Muilenburg.
“A principal coisa que você verá é que com a combinação entre Boeing e Embraer seremos capazes de aumentar o volume para nossa cadeia de suprimentos, que em geral será benéfico. E esse volume benéfico deve se traduzir também em mais competitividade e acessibilidade”, afirmou Muilenburg.
Perguntado se ele esperaria cortes adicionais de preço além daqueles englobados na parceria de redução de custos da Boeing, ele disse: “Sim. Porque você verá aumentos adicionais no volume. E uma discussão muito típica que teremos com nossa cadeia de suprimentos é se há uma oportunidade para eles aumentarem o volume ou o acesso a plataformas adicionais, se pudermos obter uma vantagem de custo no mercado, isso é um benefício mútuo.”
A Boeing, enquanto isso, continua “acompanhando de perto” as tendências de consolidação entre seus principais fornecedores e continuará expandindo onde achar necessário dar suporte a seus negócios.
“Em alguns casos, a consolidação pode ser benéfica quando permite que a cadeia de suprimentos reduza os custos. Se chegarmos a um ponto em que a consolidação está reduzindo nossas fontes a um nível em que não podemos permanecer, teremos a oportunidade de construir novas fontes de suprimento. Sempre temos essa flexibilidade”, disse Muilenburg.
Ele indicou que a Boeing continuaria atuando em áreas tradicionalmente dominadas por seus fornecedores, trazendo algumas partes da cadeia de suprimentos para dentro da empresa, um processo conhecido como integração vertical.
https://br.reuters.com/article/topNews/ ... 72SX-OBRTP
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
A proporção da ""JV"" é de 80/20 e só inclui os produtos da Embraer. Por acaso ninguém se questionou se o faturamento ou o lucro vão subir 80%? A embraer está abrindo mão de 80% do seu lucro em favor dessa aposta, o que acontece se os lucros não aumentarem o suficiente e a Embraer acabar ganhando menos do que se ganha hoje? Vai existir alguma compensação por parte da Boeing? Não estão superestimando a capacidade de "lobby" dos americanos?
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
1 hour ago
Special mission aircraft, KC-390 ‘main focus’ for Embraer in Boeing tie-up
By: Aaron Mehta
The tie-up between Boeing and Embraer could lead to new opportunities on special mission aircraft, such as Embraer's EMB 145. (Embraer)
FARNBOROUGH, England – In the wake of a major tie-up between Boeing and Embraer, the Brazilian company is looking to grow two areas: its special mission aircraft and the KC-390 transport, with an agreement to be finalized on the latter by the end of the year.
In an interview while at the Farnborough International Airshow, Jackson Schneider, President and CEO of Embraer Defense & Security, told Defense News that he is “pretty much focused on” those two areas as cooperative programs with the American defense giant.
“These two ones in the beginning, other ones can come, but these are our main focus,” Schneider said, adding that there have been no discussions about working together on unmanned systems, a technology both companies produce.
The KC-390 is the “most important” project for Embraer, he said. The plane is to be inducted into Brazilian military later this year, marking the first time the platform will become used in active operations.
Embraer’s hope for years has been that once the plane is in use, other countries will see it as a proven asset and begin investing. But having Boeing’s marketing arm behind the system opens up opportunities that may otherwise have been closed, with Schneider acknowledging “The Boeing presence in the market is very complimentary of what we have. It will enlarge significantly our opportunities in terms of sales.”
Analysts have questioned if Boeing will seek equity in the KC-390, where the two companies would divide the costs and the profits of each plane sold. Schneider said no decision on such an arrangement have been made.
Major discussions on the KC-390 tie-up will begin next week, he added, with the goal of having things finalized before the end of the year.
Earlier in the week, Greg Smith, Boeing’s executive vice president for enterprise performance and strategy and chief financial officer, told reporters the company is still “working through final details of” the agreement but did not rule out a financial stake in each plane.
Smith also noted that the two companies are going partner together to “sell that aircraft globally,” perhaps a sign the KC-390 agreement will be more robust than just marketing.
Special missions aircraft
One of the few gaps in Boeing’s portfolio has been the lack of small business-jet solutions for ISR or airspace management missions. That was evident in recent competitions, such as the U.S. JSTARS battle, where competitors all offered smaller jet bodies and Boeing would offer larger passenger-jet sized alternatives.
In contrast, Embraer has for several years marketed its ERJ 145 aircraft for ISR or Airborne Early Warning and Control missions. And that experience creates the second leg in Schenider’s Boeing team-up plan.
“I think that we have very interesting applications in terms of business jets, very creative,” he said. “We have already had some solutions that could go to market for training, for medical evacuation, for airport inspections, but there are many other opportunities, alternatives that we can explore together, also in this joint venture.”
Schneider said discussions with Boeing on a special mission aircraft are even behind where the KC-390 is. Asked how quickly he believed something could get done and a system brought to market, Schneider was realistic.
“To define the possibility is quick. To develop, to introduce it to market, depends on what you are talking with the potential clients. Also, the design of the solution can be more or less sophisticated [impacting] time frame to market solution and price," he said.
https://www.defensenews.com/digital-sho ... ng-tie-up/
abs.
arcanjo
Special mission aircraft, KC-390 ‘main focus’ for Embraer in Boeing tie-up
By: Aaron Mehta
The tie-up between Boeing and Embraer could lead to new opportunities on special mission aircraft, such as Embraer's EMB 145. (Embraer)
FARNBOROUGH, England – In the wake of a major tie-up between Boeing and Embraer, the Brazilian company is looking to grow two areas: its special mission aircraft and the KC-390 transport, with an agreement to be finalized on the latter by the end of the year.
In an interview while at the Farnborough International Airshow, Jackson Schneider, President and CEO of Embraer Defense & Security, told Defense News that he is “pretty much focused on” those two areas as cooperative programs with the American defense giant.
“These two ones in the beginning, other ones can come, but these are our main focus,” Schneider said, adding that there have been no discussions about working together on unmanned systems, a technology both companies produce.
The KC-390 is the “most important” project for Embraer, he said. The plane is to be inducted into Brazilian military later this year, marking the first time the platform will become used in active operations.
Embraer’s hope for years has been that once the plane is in use, other countries will see it as a proven asset and begin investing. But having Boeing’s marketing arm behind the system opens up opportunities that may otherwise have been closed, with Schneider acknowledging “The Boeing presence in the market is very complimentary of what we have. It will enlarge significantly our opportunities in terms of sales.”
Analysts have questioned if Boeing will seek equity in the KC-390, where the two companies would divide the costs and the profits of each plane sold. Schneider said no decision on such an arrangement have been made.
Major discussions on the KC-390 tie-up will begin next week, he added, with the goal of having things finalized before the end of the year.
Earlier in the week, Greg Smith, Boeing’s executive vice president for enterprise performance and strategy and chief financial officer, told reporters the company is still “working through final details of” the agreement but did not rule out a financial stake in each plane.
Smith also noted that the two companies are going partner together to “sell that aircraft globally,” perhaps a sign the KC-390 agreement will be more robust than just marketing.
Special missions aircraft
One of the few gaps in Boeing’s portfolio has been the lack of small business-jet solutions for ISR or airspace management missions. That was evident in recent competitions, such as the U.S. JSTARS battle, where competitors all offered smaller jet bodies and Boeing would offer larger passenger-jet sized alternatives.
In contrast, Embraer has for several years marketed its ERJ 145 aircraft for ISR or Airborne Early Warning and Control missions. And that experience creates the second leg in Schenider’s Boeing team-up plan.
“I think that we have very interesting applications in terms of business jets, very creative,” he said. “We have already had some solutions that could go to market for training, for medical evacuation, for airport inspections, but there are many other opportunities, alternatives that we can explore together, also in this joint venture.”
Schneider said discussions with Boeing on a special mission aircraft are even behind where the KC-390 is. Asked how quickly he believed something could get done and a system brought to market, Schneider was realistic.
“To define the possibility is quick. To develop, to introduce it to market, depends on what you are talking with the potential clients. Also, the design of the solution can be more or less sophisticated [impacting] time frame to market solution and price," he said.
https://www.defensenews.com/digital-sho ... ng-tie-up/
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
19 JULY, 2018
FARNBOROUGH: Airbus yet to count A220s as firm
Airbus secured firm orders for 93 aircraft during the Farnborough air show, taking its overall gross order total for the year so far to 354.
SOURCE: FLIGHT DASHBOARD BY: DAVID KAMINSKI-MORROW FARNBOROUGH
This indicates that the airframer has yet to firm any commitments to the new A220, following its acquisition of the Bombardier CSeries programme.
Airbus had secured gross orders for 177 single-aisle and 84 long-haul aircraft over the first half, a total of 261.
While orders for 52 aircraft mentioned at Farnborough had already been included in this first-half total, Airbus disclosed firm orders for another 93 during the show – comprising 51 A320-family, 34 A330 and eight A350 jets – taking its declared firm orders this year to 354.
This total notably omits the 60 A220s for JetBlue Airways unveiled in early July, just as Airbus took over and rebranded the CSeries programme.
The airframer had supplemented these 60 pre-show A220s for JetBlue with another 60, during Farnborough, for an unnamed US start-up carrier.
But chief commercial officer Eric Schulz, during a wrap-up briefing at the show, appeared to confirm that none of the A220s was yet in the backlog, by listing all 120 aircraft as commitments rather than firm orders.
The airframer says that, along with 93 firm orders, it took commitments for 338 aircraft at the show, in the form of memoranda of understanding.
Along with the 60 A220s for the start-up these 338 commitments included 253 A320-family jets, eight A330s and 17 A350s.
If all of the commitments are converted to firm orders, they will take Airbus’s gross order total to 752 aircraft.
https://www.flightglobal.com/news/artic ... rm-450523/
abs.
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FARNBOROUGH: Airbus yet to count A220s as firm
Airbus secured firm orders for 93 aircraft during the Farnborough air show, taking its overall gross order total for the year so far to 354.
SOURCE: FLIGHT DASHBOARD BY: DAVID KAMINSKI-MORROW FARNBOROUGH
This indicates that the airframer has yet to firm any commitments to the new A220, following its acquisition of the Bombardier CSeries programme.
Airbus had secured gross orders for 177 single-aisle and 84 long-haul aircraft over the first half, a total of 261.
While orders for 52 aircraft mentioned at Farnborough had already been included in this first-half total, Airbus disclosed firm orders for another 93 during the show – comprising 51 A320-family, 34 A330 and eight A350 jets – taking its declared firm orders this year to 354.
This total notably omits the 60 A220s for JetBlue Airways unveiled in early July, just as Airbus took over and rebranded the CSeries programme.
The airframer had supplemented these 60 pre-show A220s for JetBlue with another 60, during Farnborough, for an unnamed US start-up carrier.
But chief commercial officer Eric Schulz, during a wrap-up briefing at the show, appeared to confirm that none of the A220s was yet in the backlog, by listing all 120 aircraft as commitments rather than firm orders.
The airframer says that, along with 93 firm orders, it took commitments for 338 aircraft at the show, in the form of memoranda of understanding.
Along with the 60 A220s for the start-up these 338 commitments included 253 A320-family jets, eight A330s and 17 A350s.
If all of the commitments are converted to firm orders, they will take Airbus’s gross order total to 752 aircraft.
https://www.flightglobal.com/news/artic ... rm-450523/
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
É ,
Pelo visto tá meio leite já derramado. Tinha um pingo de esperança que uma demora maior desse um aumento de participação ou coisa do gênero.
Mas li (não lembro onde) que o governo vai aguardar o fim das eleições e nos últimos dias de mandato, dá o ok na golden share.
Como diría kaká Rosset na peça "Ubú...": "Não estou me sentindo bem, sei lá... Mil Coisas.."
Abraços.
Pelo visto tá meio leite já derramado. Tinha um pingo de esperança que uma demora maior desse um aumento de participação ou coisa do gênero.
Mas li (não lembro onde) que o governo vai aguardar o fim das eleições e nos últimos dias de mandato, dá o ok na golden share.
Como diría kaká Rosset na peça "Ubú...": "Não estou me sentindo bem, sei lá... Mil Coisas.."
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Se a EMBRAER só terá 1/5 da empresa, o faturamento terá de subir 500% só para ela ter o lucro que tinha antesZelhos escreveu: ↑Qua Jul 18, 2018 10:00 am A proporção da ""JV"" é de 80/20 e só inclui os produtos da Embraer. Por acaso ninguém se questionou se o faturamento ou o lucro vão subir 80%? A embraer está abrindo mão de 80% do seu lucro em favor dessa aposta, o que acontece se os lucros não aumentarem o suficiente e a Embraer acabar ganhando menos do que se ganha hoje? Vai existir alguma compensação por parte da Boeing? Não estão superestimando a capacidade de "lobby" dos americanos?
"Most people do not listen with the intent to understand; they listen with the intent to reply."
- Stephen R. Covey
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
CEO da Embraer fala sobre uma nova JV na área de defesa:
"Most people do not listen with the intent to understand; they listen with the intent to reply."
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Sem números malucos.Tutankhamon escreveu: ↑Sáb Jul 14, 2018 4:28 pm Às vezes a gente se empolga e coloca o que passa na cabeça na hora, sem analisar que outras pessoas não precisam, necessariamente, acompanhar o que você está falando.
Estava me referindo às negociações por parte da Boeing.
Se oferecem muito pouco ( 10%) sabem que todos os envolvidos ( Embraer, governo, Forças Armadas, empregados ) vão achar que é o fim da Embraer durante o ano e meio de negociações ( morrer afogado ).
Se oferecem o mais justo (uns 40, 45% de participação ) , os já citados vão achar que a Boeing tá ansiosa e necessitada de fechar a " parceria" e vão pedir mais concessões ( o "Diabo" - Boeing, não é tudo isto que se pensa ).
Desde o início a porcentagem da participação era em torno de 20%. Pode procurar no Valor.
E os boletins que o Mercado Financeiro recebe girava em torno disso.
Editado pela última vez por knigh7 em Qui Jul 19, 2018 9:41 pm, em um total de 1 vez.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Essa sua confusão com meu post, considerando que eu me referi a um único post, a uma unica notícia, é a confusão que andam fazendo com esse processo.Tutankhamon escreveu: ↑Seg Jul 16, 2018 1:33 pmSaudações Knigh7,
De minha parte não sobrevalorizo, nem diminuo a influência dos produtos e da Embraer, até pelo contrário, depois da " compra" do programa dos C-Series da Bombardier temos Airbus e Boeing, e, bem lá atrás em poder de barganha, a Embraer.
Acho que a lei de mercado não determina dar 76% de desconto num produto como no caso da JetBlue.
Apenas reforço o que já disse antes, uma tacada de marketing muito forte para posicionar o "novo" produto da Airbus.
Abração.
Essa parceria com a Boeing vem de um namoro de anos, onde a assunção do C-Series pela AIRBUS fez o processo deslanchar.
Essa nova empresa que está absorvendo a parte comercial da Embraer é uma parceria estratégica com a Boeing numa decisão que será difícil de reverter.
Vai ter acionista reclamando, candidato (que não vai ser eleito presidente) reclamando, sindicato protestando, comercialização de aeronaves "que indicariam que a Embraer poderia continuar bem sem a Boeing". Mas vai ser superado e o negócio será feito.
Abraços
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Mas a expectativa do mercado é que o valor pago pela Boeing fosse muito maior.
Do jeito que está ainda existe a chance dos acionistas recusarem a proposta, e de quebra, ainda demitir CEO e presidente.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Tem razão, Marechal. E pode gerar consequências como essa.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Olá
Que o acordo vai sair , está cada vez mais seguro, porém, é seguro também que vai levar um looooongo tempo para avaliar se foi ou não bom para a Embraer, e, mais ainda para o Brasil.
Fiquei lendo um monte de definições e características das Joint Ventures, e uma se ressalta nesta negociação:
Que as empresas participantes conservam o principal ( ou o grosso ) do seu negócio.
A Boeing sem dúvida se enquadra nesta premissa, conserva suas divisões de produção de aeronaves de grande porte e acrescenta a linha leve da Embraer.
Já a Embraer entrega seu principal negócio
Tudo bem que em faturamento ainda fica com mais de 50% do total de seus negócios, mas em lucro e perspectivas de aumento de produção que poderia obter por conta própria através de inovações que já provou ser capaz, até logo e benção !!
Abcs
Que o acordo vai sair , está cada vez mais seguro, porém, é seguro também que vai levar um looooongo tempo para avaliar se foi ou não bom para a Embraer, e, mais ainda para o Brasil.
Fiquei lendo um monte de definições e características das Joint Ventures, e uma se ressalta nesta negociação:
Que as empresas participantes conservam o principal ( ou o grosso ) do seu negócio.
A Boeing sem dúvida se enquadra nesta premissa, conserva suas divisões de produção de aeronaves de grande porte e acrescenta a linha leve da Embraer.
Já a Embraer entrega seu principal negócio
Tudo bem que em faturamento ainda fica com mais de 50% do total de seus negócios, mas em lucro e perspectivas de aumento de produção que poderia obter por conta própria através de inovações que já provou ser capaz, até logo e benção !!
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Exatamente, e dizer que isso é que vai mantar a aviação executiva e a EDS. Eu realmente espero que exista algo no contrato que garanta compensação caso o lucro não acompanhe a perda de participação.Tikuna escreveu: ↑Qui Jul 19, 2018 7:35 pmSe a EMBRAER só terá 1/5 da empresa, o faturamento terá de subir 500% só para ela ter o lucro que tinha antesZelhos escreveu: ↑Qua Jul 18, 2018 10:00 am A proporção da ""JV"" é de 80/20 e só inclui os produtos da Embraer. Por acaso ninguém se questionou se o faturamento ou o lucro vão subir 80%? A embraer está abrindo mão de 80% do seu lucro em favor dessa aposta, o que acontece se os lucros não aumentarem o suficiente e a Embraer acabar ganhando menos do que se ganha hoje? Vai existir alguma compensação por parte da Boeing? Não estão superestimando a capacidade de "lobby" dos americanos?