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Re: HMS Ocean (L12) para MB

Enviado: Sáb Ago 04, 2018 12:44 am
por Tikuna
P44 escreveu: Seg Jul 16, 2018 3:09 pm Ficava mais bonito sem a numeraçao pintada a letras garrafais no costado :mrgreen:

Parabéns! (Diz ele enquanto se retorce de inveja...)

Aproveita que ele tá quase chegando em Lisboa e manda uns amigos teus fazerem umas fotos bem detalhadas pra nós.

E manda uns vinhos pela tripulação que eu vou até o RJ buscar :mrgreen:


Abraços

Re: HMS Ocean (L12) para MB

Enviado: Seg Ago 06, 2018 4:15 pm
por Lord Nauta
Vant operado no PHM Atlântico? A marinha diz que sim



Re: HMS Ocean (L12) para MB

Enviado: Ter Ago 07, 2018 10:15 am
por Marcelo Ponciano
O vídeo acima fala que a palestra no clube naval foi em 2012, mas na verdade foi em 2018. Aliás, não teria nem como ser em 2012.

Segue um vídeo sobre a mesma palestra do Clube Naval, só que melhor comentado.



Interessante que o Contra-Almirante que proferiu a palestra torpedeou os sonhos transloucados de quem achava possível operar Sea Harries no Atlântico. Ele disse que na RN os Sea Harrier embarcaram e desembarcaram apenas uma vez e por meio de guindastes para uma movimentação meramente "administrativa".

Todavia, ele abordou o uso de asa fixa através de veículos não tripulados. O uso de veículos não tripulados realmente não tem sido muito discutido nos debates que tenho visto na internet, mas imagino que seja algo simples de se adaptar ao Atlântico.

Perguntas de leigo: Que tipo de oportunidades os veículos não tripulados proporcionam para a MB? O Hermes 900 pode transportar até 300 de kg de carga. O que dá para colocar nele? Mais sensores ou alguma arma? Imagino que nada anti navio seja possível carregar, mas algo para dar suporte a um desembarque anfíbio seria bem interessante. O que acham? Operando em carga máxima será que é possível o Hermes 900 decolar da pista do Atlântico?

Saudações

Re: HMS Ocean (L12) para MB

Enviado: Ter Ago 07, 2018 10:48 am
por Marechal-do-ar
Acredito que sim.

A principal missão dele seria de vigilância, ele é limitado demais para o combate, mas seriam ótimos olhos para a frota, agora só faltam os dentes.

Re: HMS Ocean (L12) para MB

Enviado: Ter Ago 07, 2018 11:16 am
por gabriel219
Recentemente, os Israelenses lançaram um "pacote anti-submarino" para seus VANT's, incluindo um sensor magnético e sonobóias:
http://www.defesanet.com.br/vant/notici ... pilotadas/

Algo mais convencional, em ASuW, seria utilizar algo como Spike NLOS ou Spear para acertar a sala de máquinas ou mesmo a ponte, a capacidade MITL pode fornecer essa capacidade. Até mesmo apoiar fuzileiros.

Algo menos convencional, seria também podem servir como AEW, adaptando um desses radares em uma estrutura acima do Drone:
Imagem

Re: HMS Ocean (L12) para MB

Enviado: Ter Ago 07, 2018 12:16 pm
por P44

Re: HMS Ocean (L12) para MB

Enviado: Ter Ago 07, 2018 7:21 pm
por pmicchi
Marcelo Ponciano escreveu: Ter Ago 07, 2018 10:15 am O vídeo acima fala que a palestra no clube naval foi em 2012, mas na verdade foi em 2018. Aliás, não teria nem como ser em 2012.

Segue um vídeo sobre a mesma palestra do Clube Naval, só que melhor comentado.



Interessante que o Contra-Almirante que proferiu a palestra torpedeou os sonhos transloucados de quem achava possível operar Sea Harries no Atlântico. Ele disse que na RN os Sea Harrier embarcaram e desembarcaram apenas uma vez e por meio de guindastes para uma movimentação meramente "administrativa".

Todavia, ele abordou o uso de asa fixa através de veículos não tripulados. O uso de veículos não tripulados realmente não tem sido muito discutido nos debates que tenho visto na internet, mas imagino que seja algo simples de se adaptar ao Atlântico.

Perguntas de leigo: Que tipo de oportunidades os veículos não tripulados proporcionam para a MB? O Hermes 900 pode transportar até 300 de kg de carga. O que dá para colocar nele? Mais sensores ou alguma arma? Imagino que nada anti navio seja possível carregar, mas algo para dar suporte a um desembarque anfíbio seria bem interessante. O que acham? Operando em carga máxima será que é possível o Hermes 900 decolar da pista do Atlântico?

Saudações

Eu nao descartaria o uso de drones VTOL também. Mas que tudo o Atlantico permite desenvolver o uso de drones. Lembremos que é um mero LPH para operações anfibias e nao um porta-helicopteros de ataque. Não vamos invadir a Venezuela com ele, mas talvez desenvolver a partir dele uma nova classe de pequenos porta-helicopteros que podem ser a base na força de superficie no futuro.

Re: HMS Ocean (L12) para MB

Enviado: Ter Ago 07, 2018 7:21 pm
por pmicchi
Marcelo Ponciano escreveu: Ter Ago 07, 2018 10:15 am O vídeo acima fala que a palestra no clube naval foi em 2012, mas na verdade foi em 2018. Aliás, não teria nem como ser em 2012.

Segue um vídeo sobre a mesma palestra do Clube Naval, só que melhor comentado.



Interessante que o Contra-Almirante que proferiu a palestra torpedeou os sonhos transloucados de quem achava possível operar Sea Harries no Atlântico. Ele disse que na RN os Sea Harrier embarcaram e desembarcaram apenas uma vez e por meio de guindastes para uma movimentação meramente "administrativa".

Todavia, ele abordou o uso de asa fixa através de veículos não tripulados. O uso de veículos não tripulados realmente não tem sido muito discutido nos debates que tenho visto na internet, mas imagino que seja algo simples de se adaptar ao Atlântico.

Perguntas de leigo: Que tipo de oportunidades os veículos não tripulados proporcionam para a MB? O Hermes 900 pode transportar até 300 de kg de carga. O que dá para colocar nele? Mais sensores ou alguma arma? Imagino que nada anti navio seja possível carregar, mas algo para dar suporte a um desembarque anfíbio seria bem interessante. O que acham? Operando em carga máxima será que é possível o Hermes 900 decolar da pista do Atlântico?

Saudações

Eu nao descartaria o uso de drones VTOL também. Mas que tudo o Atlantico permite desenvolver o uso de drones. Lembremos que é um mero LPH para operações anfibias e nao um porta-helicopteros de ataque. Não vamos invadir a Venezuela com ele, mas talvez desenvolver a partir dele uma nova classe de pequenos porta-helicopteros que podem ser a base na força de superficie no futuro.

Re: HMS Ocean (L12) para MB

Enviado: Ter Ago 07, 2018 7:22 pm
por pmicchi
Eu nao descartaria o uso de drones VTOL também. Mas que tudo o Atlantico permite desenvolver o uso de drones. Lembremos que é um mero LPH para operações anfibias e nao um porta-helicopteros de ataque. Não vamos invadir a Venezuela com ele, mas talvez desenvolver a partir dele uma nova classe de pequenos porta-helicopteros que podem ser a base na força de superficie no futuro.

Re: HMS Ocean (L12) para MB

Enviado: Qua Ago 08, 2018 11:43 am
por b.verde
Bom dia a todos. Olha no meu entendimento, a MB deveria comprar um ou dois navios multipropósitos semelhantes aos que da Marinha Australiana comprou na Espanha. Mas Sei que a MB não abre mão de NAE convencional.
É esperar pra ver... Quem viver verá. :lol: :lol:

E tem mais, tem gente falando que o Sampa pode voltar... [005] [005] [006] :-|
Sera?


Deus abençoe a todos.

Re: HMS Ocean (L12) para MB

Enviado: Qua Ago 08, 2018 12:03 pm
por cabeça de martelo
b.verde escreveu: Qua Ago 08, 2018 11:43 am Bom dia a todos. Olha no meu entendimento, a MB deveria comprar um ou dois navios multipropósitos semelhantes aos que da Marinha Australiana comprou na Espanha. Mas Sei que a MB não abre mão de NAE convencional.
É esperar pra ver... Quem viver verá. :lol: :lol:

E tem mais, tem gente falando que o Sampa pode voltar... [005] [005] [006] :-|
Sera?


Deus abençoe a todos.
Inspirado... porque se queres usar F-35 nos Juan Carlos, precisas de algumas modificações. Penso que é isso mesmo que a Marinha Espanhola irá fazer.

Re: HMS Ocean (L12) para MB

Enviado: Qua Ago 08, 2018 3:02 pm
por Lord Nauta
b.verde escreveu: Qua Ago 08, 2018 11:43 am Bom dia a todos. Olha no meu entendimento, a MB deveria comprar um ou dois navios multipropósitos semelhantes aos que da Marinha Australiana comprou na Espanha. Mas Sei que a MB não abre mão de NAE convencional.
É esperar pra ver... Quem viver verá. :lol: :lol:

E tem mais, tem gente falando que o Sampa pode voltar... [005] [005] [006] :-|
Sera?


Deus abençoe a todos.

Prezado colega,

Em relação a afirmação que: ''a MB não abre mão de NAe convencional'' tenho algumas consideração:

Em relação a construção de um navio aeródromo no futuro para a MB acredito que este projeto devera ficar em ''hibernação'' por um longo período de tempo, sendo bem provável que jamais venha acontecer em função de mudanças e aperfeiçoamentos na estratégia naval brasileira.

Para quem se baseava na divulgação, quando da baixa do A12, de que um novo NAe seria a terceira prioridade da MB e importante constatar que as prioridades no momento são as seguintes:

''O Planejamento Estratégico da Marinha do Brasil visa orientar os esforços, otimizar o orçamento e atingir os objetivos estratégicos, chamados
de Objetivos Navais. Nesse momento, em que existem diversos programas e projetos em andamento, a chave é estabelecer critérios de prioridade, considerando as possibilidades de atuação do Poder Naval para as Marinhas
do Presente, do Amanhã e do Futuro.
Decorrente de decisão do Almirantado e ratificada pelo Comandante da Marinha, os seguintes programas/projetos são prioritários:

- Programa Nuclear da Marinha (PNM);
- Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB); e
- Construção dos Navios da Classe Tamandaré (NCT).


''O PNM e o PROSUB promovem um imenso arrasto tecnológico para o Brasil. A autorização para a construção das Classe Tamandaré abre uma importante oportunidade para que se incluam no projeto modernas tecnologias críticas. Isso demonstra o grande desafio que é o desenvolvimento desses programas.''

Fonte:

AULA INAUGURAL DOS CURSOS DE ALTOS ESTUDOS MILITARES DA ESCOLA DE GUERRA NAVAL DO ANO DE 2018

Almirante de Esquadra - Chefe do Estado-Maior da Armada Ilques Barbosa Junior



Eu como os prezados colegas de fórum também teria grande satisfação patriótica em ver a MB entre as 10 mais importantes Marinhas do mundo nucleada em NAe's, SNA's, Escoltas de grande porte....etc, não uma US Navy como possui os nossos irmãos do norte que como nação estão com a mesma idade do Brasil, só que porem infinitamente melhor sucedidos.
O nosso país e um arremedo de nação em função da mediocridade de nossas ''elites'' que não permitem o desenvolvimento pleno do potencial de sua população e das possibilidades de nossas riquezas, uma vez que se limitam a atender seus projetos pessoais de poder e enriquecimento constante.
Esta cultura e o grande obstáculo que as pessoas de bem enfrentam para construir um país melhor e mais digno. Como consequência da falta de compromissos com a nação por parte da maioria esmagadora de seus governantes e que temos problemas que vão que considero ser o mais grave que e a área de educação ao setor de defesa.
Este quadro, apresentado de forma simplificada, e que torna difícil olhar prospectivamente para a possibilidade de nos próximos anos a MB desenvolver o PRONAE em paralelo ao PROSUB, que já demanda a superação de obstáculos quase intransponíveis.
Eu pergunto ao senhores como uma nação conduzida por pessoas tão medíocres e habitada por uma parcela considerável de excluídos conseguiria no horizonte visível investir cerca de USD 13,157 bilhões em um único navio de guerra.
Este valor e uma estimativa para o ciclo de vida de um NAe que teria como custo básico de obtenção cerca de USD 5 bilhões.

Realizei este exercício para demonstrar os prezados colegas a inviabilidade de um projeto desta envergadura para a nação que temos hoje e que não mostra pespectivas de melhorias nos próximos anos. Considerei que o NAe teria uma vida operativa de 40 anos e os custos com base na media de custos de ciclo de vida de navios de guerra seriam assim distribuídos:

- Obtenção do meio (38 % do custo do ciclo de vida): USD 5,00 bilhões;
- Operação/manutenção ( 60% do custo do ciclo de vida) USD 7,894 bilhões; e
- Desincorporação/desmantelamento (25 do custo do ciclo de vida) USD 263 milhões.

Total: USD 13,157 bilhões ou R$ 49,470 bilhões, pelo cambio de hoje dia 8/8/18, para obter e operar um único navio. O investimento em valores de hoje sem contar a inflação futura seria de R$ 1,236 bilhões/ano durante 40 anos, para apenas um navio.

Neste exercício falta ainda os custos de obtenção, manutenção e operação das aeronaves do GAE e os relacionados ao grupo de escoltas/apoio do NAe,

O BRASIL TEM ESTA CAPACIDADE E A POPULAÇÃO COMPREENDERIA ESTE INVESTIMENTO?

As vezes vejo os colegas sonhando com dezenas de navios de classes diversas que acabam esquecendo que não e só comprar/construir o meio nas que e preciso operar, manter e modernizar o mesmo durante seu ciclo de vida e para isto e necessário ter a garantia e os recursos necessários.

Espero ter esclarecido porque não acredito que enquanto tiver vida ( tenho 60 anos) verei de novo um NAe com o pavilhão nacional. Posso estar engando mas a realidade dos fatos me torna extremamente pessimista quanto a realização do PRONAE. Oxalá possamos substituir em alguns anos o Atlântico por novos LPH e que ocorram os desdobramentos planejados para o PROSUB.

Sds

Lord Nuta

Re: HMS Ocean (L12) para MB

Enviado: Qua Ago 08, 2018 4:10 pm
por b.verde
Saudações Nauta.

Concordo em tudo que você escreveu. por isso escrevi: "Esperar pra ver"...
Também anseio para que a nossa marinha seja da envergadura que o Brasil precisa, porém...

Abraço.

Re: HMS Ocean (L12) para MB

Enviado: Qua Ago 08, 2018 4:45 pm
por Lord Nauta
b.verde escreveu: Qua Ago 08, 2018 4:10 pm Saudações Nauta.

Concordo em tudo que você escreveu. por isso escrevi: "Esperar pra ver"...
Também anseio para que a nossa marinha seja da envergadura que o Brasil precisa, porém...

Abraço.
Prezado colega,

Realmente temos como única opção esperar para ver e torcer para que o Brasil avance e ocupe o seu lugar de direito no mundo.

Sds


Lord Nauta

Re: HMS Ocean (L12) para MB

Enviado: Qua Ago 08, 2018 6:22 pm
por Marcelo Ponciano
Lord Nauta escreveu: Qua Ago 08, 2018 3:02 pm
Total: USD 13,157 bilhões ou R$ 49,470 bilhões, pelo cambio de hoje dia 8/8/18, para obter e operar um único navio. O investimento em valores de hoje sem contar a inflação futura seria de R$ 1,236 bilhões/ano durante 40 anos, para apenas um navio.

Neste exercício falta ainda os custos de obtenção, manutenção e operação das aeronaves do GAE e os relacionados ao grupo de escoltas/apoio do NAe,

O BRASIL TEM ESTA CAPACIDADE E A POPULAÇÃO COMPREENDERIA ESTE INVESTIMENTO?
Compra Chino que sai 10% do preço :lol: O problema é saber se funciona!!!

Brincadeiras à parte, tenho por mim que tudo fica mais caro com a tal da transferência de tecnologia. O a MB quer que se construa aqui, com a industria absorvendo a tecnologia dos equipamentos aqui. Esse é o cenário ideal, mas o prosub tem mostrado que não é bem assim. Em uma série de matérias do Poder Naval foi mostrada a dificuldade de transferir tecnologia para a indústria local. Ora são tecnologias da época do Tupi/Tikuna morreram porque as empresas fecharam. Ora as empresas estrangerias privadas estrangerias simplesmente não querem dividir segredos industriais com as empresas privadas brasileiras, que foi o caso do motor elétrico do Riachuelo e das baterias.

A verdade é que se a indústria civil brasileira tem dificuldade de se manter com as sucessivas crises dos últimos anos imagine a indústria militar.

Por mim, depois que a China fizer seus NAes CATOBAR e a gente ver o trem funcionando pra valer, lá por volta de 2025, o Brasil podia encomendar pelo menos um. Sem essa besteira de transferência de tecnologia para a indústria local. Basta enviar engenheiros dos quadros da MB para aprenderem como fazer. Se vier a dar defeito eles vão saber qual peça substituir e como fazer ela. Seria uma transferência de tecnologia pobre, mas efetiva.

Fazer na China nesses moldes sairia mais barato, seja pelo custo da mão de e obra, seja pelo custo na cadeia de todos os insumos necessários para a construção (aposto como o aço saído daqui e enviado para a China sai mais barato que o aço feito aqui e enviado para um estaleiro brasileiro), seja porque vai abrir mão da besteria de pagar caro para transferir tecnologia para uma indústria que não consegue parar em pé nem no seu braço civil.

Tudo isso vale não só para NAes, mas para PH, Fragatas, navios e apoio logístico e etc. Claro que os armamentos e sensores seriam ocidentais. Ou faz isso ou a MB vai depender o resto da vida de usados do Reino Unido e nunca vai ser uma marinha de verdade.