Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Enviado: Ter Abr 03, 2018 2:10 pm
Mas não é por que queriam um FAL 5.56, Túlio?
Se um dia nos voltarmos contra a OTAN, falta de peças para ML não será problema algum, nada faria diferença. Não tem como combater uma coalizão desse nível sem outra coalizão.FCarvalho escreveu:MAG e Minimi são Belgas. E a Bélgica faz parte da OTAN. O que acha que aconteceria se caso venhamos a nos opor militarmente aos interesses daquela organização?
Ao acaso somos melhores e mais amigos do que os argentinos?
Eu acho que não.
E justamente por serem material tipo commodities deveríamos estar produzindo eles aqui.
Mas como disse, não é para desenvolver nada agora, é para fabricar sob licença em um primeiro momento. Aí, quando e se um dia tivermos condições e competência para fazer uma nossa de projeto próprio, então podemos fazer essa escolha.
O IA-2 nasceu assim. A Taurus mal ou bem já está se mexendo em termos de gestão para colocar-se em condições de fornecedora das ffaa's e polícias. Mesmo a CBC começa correr atrás do prejuízo. A concorrência vem aí.
E que bom que ela vem. Antes tarde do que nunca. A Imbel com certeza também não vai ficar parada.
abs
Creio que não seja bem assim, na verdade a maioria dos países membros da OTAN mantém o uso de uma metralhadora leve da mesma classe das minimi, os que seguem um rumo contrário são exceção.Marechal-do-ar escreveu:Mas acho engraçado o EB adotar a Minimi justamente quando outros países pensam em substituí-las por uma arma mais parecida com o velho FAP.
Lywis escreveu:Uma opção interessante poderá ser a escolha dos russos, que trabalham no projeto Tokar-2.
Trata-se de uma metralhadora leve, alimentada por correia, mas que também pode receber um pente padrão de AK-74/AK-12 de 30 ou 45 munições, caso necessário.
Ainda não está claro se esta metralhadora será utilizada a nível pelotão ou GC, já que segue forte o RPK-16 como substituto do RPK-74
Só a título de curiosidade, abaixo a versão DMR em 7.62x54, denominada SK-16 e proposta para substituição dos Dragunov:
Verdade, obg.Arariboia escreveu: Lywis o RPK 16 já foi adotado e escolhido pela Russia. Sobre o Tokar 2, parece que eles vão para o MVD e outras unidades internas.
Deveria ter comprado os direitos de fabricação da MAG, em 1970. Talvez não tenha feito isso por questão de escala de produção, afinal o número de fuzis FAL era muito maior do que o de MAG.Túlio escreveu:Uma das perguntas sobre as quais jamais obtive qualquer resposta com alguma credibilidade é "por que diabos o Brasil NUNCA fabricou uma Mtr?",
Pode ser complexo de vira-lata, mas vendo a história dos fuzis da IMBEL, eu duvido da capacidade nacional para desenhar uma metralhadora de emprego geral.mesmo tendo até desenvolvido uma, a feíssima mas alegadamente simples e eficiente Uirapuru, deixada de lado para comprar mais MAG da Bélgica.
Não era da IMBEL, Clermont véio, se não me engano foi desenhada no IME e feito um protótipo, dae ficou nisso. Lembrar que as máquinas da Imbel eram ainda novas, tanto que exportávamos cópias do FAL e da M-1911, reputadamente entre as melhores do mundo, tale a qualidade.Clermont escreveu: Pode ser complexo de vira-lata, mas vendo a história dos fuzis da IMBEL, eu duvido da capacidade nacional para desenhar uma metralhadora de emprego geral.
Ei, tks por confirmares uma charla que me foi dita por um cupincha em 1980: ele tinha servido por anos no EB e bem na época da transição - aqui no RS - entre FO e FAL. Segundo ele, começou com FO e na Instrução ensinaram que ao comando "descansar.....ARMAS!" eles fincavam a coronha de aço do mosquetão no piso pavimentado (paralelepípedos) com toda força, era aquela chuva de faísca mas o Fz permanecia íntegro; daí, ao receberem FAL, ninguém mudou nada nessa parte da Instrução, de modo que era a bendita ordem ser dada e aquele monte de coronha de fibra recheada de liga leve quebrando ou trincando feio.dalton romao escreveu:servi em 71/72 e tínhamos no batalhão FAL belga e os já nacionalizados. o acabamento do belga era melhor mas em compensação as coronhas quebravam na mão dos bisonhos que continuavam a fazer posição de sentido batendo com o dito no chão. os nacionais tinham uma composição diferente, não me lembro qual era o fornecedor do tal material, mas, se não me engano, era um fabricante de brinquedos de plástico. eram mais resistentes mas depois, os tais bisonhos, foram parando com essa maluquice herdada dos tempos do mosquetão com soleira de aço.