Bom, então a França não tem do que reclamar. Se eu fosse o monsieur Dassault, começaria a sugerir ao CEO da SNECMA pra vender a turbina separada para projetos aeronáuticos independentes, para baratear o custo do Rafale e assim ver se consegue, com um preço reduzido, emplacar o caça em algum lugar. Infelizmente, não dá pra usar a M88 no Gripen porque ela é mais fraca que a turbina americana, senão a França ganharia mais essa chincha.arcanjo escreveu:23/12/2013
Brasil e França depois do FX2
By Vinicius Castro
A escolha soberana, pelo Brasil, do caça sueco Gripen, no contexto do processo FX2, -poderá ter feito com que muita gente não perceba os benefícios, para o Brasil, das nossas parcerias com a França, tão evidentes durante a visita de Estado do presidente François Hollande, que esteve em Brasília e em São Paulo nos dias 12 e 13 de dezembro.
Desde 2006, quando a Parceria Estratégica Brasil-França foi lançada, acumulamos realizações. No ano de 2013, inauguramos o Estaleiro Naval de Itaguaí, onde o Brasil está construindo, em parceria entre a Marinha, a Odebrecht e a empresa francesa DCNS, quatro submarinos convencionais e um a propulsão nuclear. Trata-se do maior projeto de capacitação industrial e tecnológica da história da indústria de defesa brasileira.
“O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Pro-Sub) garante a transferência de tecnologia e a nacionalização de processos produtivos, o que coincide com a essência da nossa estratégia nacional de defesa”, conforme frisou a presidenta Dilma Rousseff em sua entrevista coletiva com o presidente Hollande.
O ano também foi marcado pelo bem-sucedido voo de dois meses antes do prazo previsto, do primeiro helicóptero Super-Cougar (EC725) totalmente produzido na fábrica da Helibras, em Itajubá, no âmbito do programa H-XBR. Em tomo da Helibras, com transferência de tecnologia da Airbus-Eurocopter, consolida-se o segundo polo aeronáutico do Brasil, além do de São José dos Campos.
No encontro mais recente entre os dois presidentes, foram lançados novos programas conjuntos. Entre os dez atos assinados no Palácio do Planalto, destacam-se os acordos nos campos de supercomputação, espaço, energia nuclear, indústria naval e formação de pessoal.
O programa que gera perspectivas mais positivas para a capacitação tecnológica brasileira talvez seja o de área de computação de alto desempenho. Prevê-se parceria entre o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), a Coppe e a empresa francesa Buli para a montagem e operação de um supercomputador e de dois centros de pesquisa, transferindo para o Brasil tecnologia hoje restrita a um punhado de países. Universidades, empresas nacionais e centros de pesquisa terão acesso ireto a essa capacidade, logrando rodar programas e simulações antes inacessíveis.
A empresa brasileira Visiona, empreendimento conjunto da Embraer e da Telebras, assinou contrato com a empresa francesa Thales, para o fornecimento do primeiro satélite geoestacionário de defesa e comunicação (SGDC) do Brasil, de uso civil e militar. Com isso, o Brasil garante a segurança das suas comunicações estratégicas, antes terceirizadas para satélites operados por grupo estrangeiro. É apenas o primeiro passo para a instalação no Brasil, em parceria com a França, da capacidade de construir satélites de telecomunicações os mais sofisticados, e para novos projetos na indústria espacial.
A Eletrobrás também celebrou com a empresa francesa Areva, sucessora da alemã Siemens no domínio da energia nuclear, contrato para o término da Usina de Angra III, de 1,25 megawatts.
A Odebrecht e a DCNS assinaram memorando para instalar no Brasil uma empresa estratégica de defesa, com controle brasileiro, para construir e reparar navios de superfície, aprofundando a parceria naval iniciada com o ProSub.
O aprofundamento da cooperação do Ministério da Educação com seus contrapartes franceses, no âmbito dos programas Ciência sem Fronteiras, Licenciatura sem Frontei-ras e Francês sem Fronteiras, garante que a França continuará a ser o principal parceiro do Brasil na formação de engenheiros, cientistas, matemáticos e, mais recentemente, professores do ensino médio e profissional.
Já há mais de 500 empresas francesas estabelecidas no Brasil, inclusive as construtoras de automóveis PSA e Renault (que está inaugurando nova fábrica em Resende); a Total e a Technip, parceiras da Petrobrás no desenvolvimento das reservas do pré-sal; e o gigante da distribuição Casino, que depois da aquisição do Grupo Pão de Açúcar se tornou o maior empregador do Brasil. Para que novas empresas brasileiras, sobretudo pequenas e médias, tenham a oportunidade de negociar novas parcerias com suas contrapartes francesas, lançamos o Fórum Econômico Brasil-França.
A conjugação do dinamismo do Brasil com a tecnologia da França beneficia os dois países e acelera o desenvolvimento brasileiro. O objetivo brasileiro não é meramente comprar, mas aperfeiçoar a capacidade de construir e inovar. O objetivo francês não é meramente vender, mas celebrar parcerias que aumentem a escala de sua indústria e permitam que ela sè mantenha na vanguarda mundial. No século 21, o Brasil está superando o atraso acumulado das nossas indústrias e instituições de pesquisa, dando
verdadeiros saltos tecnológicos. Entre os países que estão na vanguarda científica, é com a França que mantemos a parceria mais diversificada e mais profunda.
É normal que a França, justamente orgulhosa do seu “savoir-faire”, fique decepcionada com o resultado do FX2, que optou não pelo avião mais sofisticado, mas pelo mais adequado de acordo com os parâmetros decididos pelo governo brasileiro. Para que tenhamos uma ideia de como os franceses se sentem, podemos lembrar como nós, brasileiros, nos sentimos na final da Copa de 1998. Assim como o Brasil não ganha todas as Copas, a França não ganha todas as concorrências internacionais.
Mas outras competições virão, e a amizade tradicional e a complementaridade natural entre Brasil e França trarão novas conquistas para os dois países.
Fonte: O Estado de São Paulo – José Maurício Bustani
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
UMA EQUAÇÃO FRANCESA :
Menos potente, porém MAIS CARA !!!
kirk
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“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Não é isso. O lobby franco-mineiro é muito forte. Tão forte que derruba até parcerias da Embraer e eventuais planos de entrar na área de helis. Fico surpreso das forças conseguirem comprar algo que não é montado na helibras.FOXTROT escreveu:Poderiam ter comprado o MI-171 e negociar a produção local, mas russo não presta né..... Parece que o peru vai receber um centro de manutenção do helicóptero russo.
Quem foi que bancou o EC-725? Deveria ser exonerado (na verdade executado, mas nossa CF não permite), só quero ver quando surgirem os problemas no gripen.....
Saudações
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Lembro até que a Rússia chegou a oferecer a produção sob licença do Mi-171.
Mesmo se oferecerem o Ghost Hawk junto com Mi-48 (ArmA III), o EC-725 sairia ganhando, pelo que o Amigo Bourne comentou.
Mesmo se oferecerem o Ghost Hawk junto com Mi-48 (ArmA III), o EC-725 sairia ganhando, pelo que o Amigo Bourne comentou.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Sem querer desvirtuar o tópico, mas já desvirtuando... muitas empresas tiveram oportunidades durante anos para se instalar no Brasil.gabriel219 escreveu:Lembro até que a Rússia chegou a oferecer a produção sob licença do Mi-171.
Mesmo se oferecerem o Ghost Hawk junto com Mi-48 (ArmA III), o EC-725 sairia ganhando, pelo que o Amigo Bourne comentou.
Só a Eurocopter o fez... mesmo que não tenha sido exatamente da melhor maneira possível... eles fizeram.
É só ler o Livro "O Vôo do Falcão Cinza" para ter uma idéia...
Com isso, a Eurocopter está colhendo os frutos que plantou no Brasil anos e anos atrás e a aproximação política associada, e as outras empresas que não fizeram o mesmo também estão colhendo os frutos que plantaram.
Trazendo para o "F-X", dependendo de como essa parceria com a SAAB evoluir, eles mesmo irão ter muitas vantagens comercializando com o Brasil por conta do relacionamento que irão construir conosco (ainda mais se a história de 'produção' ou mesmo 'montagem' vingar).
Qualquer empresa no lugar da Eurocopter usaria a cartada política para ter essa concorrência nas mãos.
É como a coisa funciona no mundo todo.
[]s
CB_Lima
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Boa madrugada e Feliz Natal amigo Carlos.Carlos Lima escreveu:Sem querer desvirtuar o tópico, mas já desvirtuando... muitas empresas tiveram oportunidades durante anos para se instalar no Brasil.gabriel219 escreveu:Lembro até que a Rússia chegou a oferecer a produção sob licença do Mi-171.
Mesmo se oferecerem o Ghost Hawk junto com Mi-48 (ArmA III), o EC-725 sairia ganhando, pelo que o Amigo Bourne comentou.
Só a Eurocopter o fez... mesmo que não tenha sido exatamente da melhor maneira possível... eles fizeram.
É só ler o Livro "O Vôo do Falcão Cinza" para ter uma idéia...
Com isso, a Eurocopter está colhendo os frutos que plantou no Brasil anos e anos atrás e a aproximação política associada, e as outras empresas que não fizeram o mesmo também estão colhendo os frutos que plantaram.
Trazendo para o "F-X", dependendo de como essa parceria com a SAAB evoluir, eles mesmo irão ter muitas vantagens comercializando com o Brasil por conta do relacionamento que irão construir conosco (ainda mais se a história de 'produção' ou mesmo 'montagem' vingar).
Qualquer empresa no lugar da Eurocopter usaria a cartada política para ter essa concorrência nas mãos.
É como a coisa funciona no mundo todo.
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CB_Lima
Sim, também, mas não achas que, pela grana investida no EC-725, não seria melhor pegar uma aeronave mais capaz, da mesma empresa, como o NH-90 (digo não só em desempenho, mas em tudo, como potencial de crescimento)?
Outra coisa que poderia ser negociado é o Tiger, apesar de meus favoritos são os Mi-28N e o Ka-52 (gostaria de ver ambos no Brasil, pois não são aeronaves que se substituem, mas que se complementam cumprindo a mesma função, além da grande padronização de peças entre ambas as aeronaves, o que facilitaria a logística).
Com o NH-90, poderíamos abranger 2 categorias, uma para transporte de tropas e outra para ASW e ASuW.
O EC-725, na minha opinião, não é uma má aeronave, mas seu negócio foi mal trabalhado e por ele daria para pegar aeronaves melhores.
Cada um, segundo eu vi, custou US$ 50 milhões. Se comprássemos a mesma quantidade de NH-90 TTH, iria custar US$ 2,100 Bilhões (US$ 45 milhões cada). Iria sobrar US$ 400 Milhões, o que daria para comprar 25 Mi-28N ou Ka-52 (US$ 16 Milhões cada).
Seria muito mais negócio. Teríamos 48 helicópteros de transporte de ultima geração (2 dos 50 seriam adaptados para VIP) e 25 helicópteros de ataque dos melhores (seja Mi-28N ou Ka-52).
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Boa Madrugada amigo e um ótimo Natal amigo .gabriel219 escreveu:Boa madrugada e Feliz Natal amigo Carlos.
Sim, também, mas não achas que, pela grana investida no EC-725, não seria melhor pegar uma aeronave mais capaz, da mesma empresa, como o NH-90 (digo não só em desempenho, mas em tudo, como potencial de crescimento)?
Outra coisa que poderia ser negociado é o Tiger, apesar de meus favoritos são os Mi-28N e o Ka-52 (gostaria de ver ambos no Brasil, pois não são aeronaves que se substituem, mas que se complementam cumprindo a mesma função, além da grande padronização de peças entre ambas as aeronaves, o que facilitaria a logística).
Com o NH-90, poderíamos abranger 2 categorias, uma para transporte de tropas e outra para ASW e ASuW.
O EC-725, na minha opinião, não é uma má aeronave, mas seu negócio foi mal trabalhado e por ele daria para pegar aeronaves melhores.
Cada um, segundo eu vi, custou US$ 50 milhões. Se comprássemos a mesma quantidade de NH-90 TTH, iria custar US$ 2,100 Bilhões (US$ 45 milhões cada). Iria sobrar US$ 400 Milhões, o que daria para comprar 25 Mi-28N ou Ka-52 (US$ 16 Milhões cada).
Seria muito mais negócio. Teríamos 48 helicópteros de transporte de ultima geração (2 dos 50 seriam adaptados para VIP) e 25 helicópteros de ataque dos melhores (seja Mi-28N ou Ka-52).
Acho que em primeiro lugar temos que transferir esse papo para o tópico adequado .
E sim, durante muito tempo achei que o NH-90 fosse a melhor solução. Ainda acho um excelente helicóptero, mas é bem deixar claro que também está cheio de problemas que vão desde assoalho afundando a tropas terem que reduzir o peso levado por ocupante por problemas na manobrabilidade do helicóptero, etc (tem uma matéria grande na AFM sobre isso).
Além disso eu gostaria muito que a realidade das contas que você fez, fosse tão simples assim. Infelizmente não é.
Não há como afirmar de maneira alguma que abrir uma linha de produção do NH-90 no Brasil custaria menos do que uma de EC-725. Teríamos que construer pelo menos hangares e outro centro de teste igualzinho ao que construímos para o EC-725.
Além disso hoje o NH-90 "naval" não leva mísseis, somente torpedos e ao que parece ainda vai passar uns bons anos assim. Já o EC-725 levará o AM-39 e futuramente uma versão do MAN-1 (que é baseado no AM-39). Como a "família" Cougar já foi integrada com o Exocet no passado, e ao que parece ninguém tem interesse de integrar mísseis pelo menos por enquanto no NH-90, será que existem problemas associados com isso?
Outra questão é que assim como no caso do Typhoon, o NH-90 teria que ter a sua linha de montagem/produção negociada não só com a Eurocopter, mas os outros parceiros do programa, o que poderia arrastar o negócio ainda mais para ser honesto .
Enfim, só uma sugestão para o futuro e para você não se decepcionar, eu pegaria leve com essas contas de x para isso é igual a y + z para aquilo porque no mundo real não é assim que a coisa funciona.
Eu sei que parece uma defesa ao EC-725... na verdade é só uma constatação que como ninguém nunca teve muito interesse em instalar linha de nada no Brasil, a Eurocopter levou por falta de opção melhor (nesse sentido!!!).
Não é uma Brastemp, mas também está longe de ser uma porcaria.
Tem muito boato que circula por aí que não é exatamente assim. Tem muita mídia que tem interesse em espalhar informações estranhas sobre o EC-725 por conta de interesses de venda de outros helis para transporte nos campos petrolíferos.
Então... Filtro = ON. Sempre
[]s e encerro por aqui o meu debate sobre helis "nesse tópico".
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Deve ter ganhado uma bolada com o HX-BR, ouve TOT?
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Só vou dar uma pitada, mas já vi fotos do NH-90NFH carregando o Marte Mk2, inclusive em operações.
Sobre a minha conta, era apenas aquisição das aeronaves, sem armamentos nenhum e apenas um exercício mental.
Abs.
Sobre a minha conta, era apenas aquisição das aeronaves, sem armamentos nenhum e apenas um exercício mental.
Abs.
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Valeu pela resposta.kirk escreveu:Seria 80% fuselagem ... Akaer é a empresa responsável pelo design e os módulos serão fabricados em SBC (provavelmente).luisabs escreveu: Olhando este folder, não consigo ver que 80% do Gripen seja feito no Brasil.......
Sobre a participação brasileira será de 40%, englobando, Akaer, Atmos, AeL, Embraer ... claro que a parte realmente sensível fica com a Embraer, com todo o sistema computacional da aeronave, Lab. rigs, sistemas de missão, códigos fonte, integração de armas e sensores e montagem final.
Essa REAL participação é melhor que sonho ... para se ter uma ideia o AMX nossa participação foi de 28% e conseguimos atribuir requisitos, alterar o design ... o Gripen-BR (ou sei lá como vai se chamar) será ainda mais brasileiro que o AMX com o benefício de tudo que aprendemos com aquele projeto, e principalmente acertar onde erramos anteriormente e tirar o máximo proveito da oportunidade ... to muito feliz pelo Brasil ...
- Comunalidade e Full capacity com nossos AEW&C ... 100% de nossa Força Aérea operando em rede otimizando substancialmente nossa capacidade de defesa ... todos os vetores da FAB interligados ... E-99, F-5M. A-1M, ST, Gripen, Patrulhas e KC-390 ... de uma força aérea medíocre para uma força aérea de alto poder e letalidade ... melhor dizendo dissuasão ...
É NÓIS !!!
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Longe de mim querer defender o EC-725, mas não faria sentido algum produzir o NH-90 aqui, em seu lugar. Seriam 50 aeronaves e ponto. A grande meta do projeto, nunca negada pela Helibrás, é vender EC-225 para o mercado off-shore. De outra forma, o projeto não se sustenta. Nossos vizinhos continuam comprando o EC-532 anterior ao EC-725. Corre notícia de que serão produzidos no Peru. Para quem a Helibrás iria vender NH-90, que nem versão civil tem?
Quanto às notícias de problemas com o EC-725 na mídia, por vezes, dependendo do veículo, são exageradas, mas não são mentirosas. Se há por trás algum interesse de vender concorrentes no Brasil, só se forem os russos, porque as linhas de produção da AW e da Sikorsky estão sobrecarregadas. E o mercado off-shore brasileiro parou, por conta da redução de investimentos da Petrobrás. Há aeronaves ociosas e outras subutilizadas. Quem tem capacidade de produção ociosa é exatamente a Eurocopter européia, por conta dos problemas enfrentados pelo EC-225.
Eu fui a dois eventos, no mesmo ano, com a presença do autor do livro O voo do Falcão Cinza. Em um, no clube dos oficias da BAeNSPA, ele lançou o livro. No outro ele apresentou o AS-532 ASW, que concorria com o S-70B, como representante da Helibrás...
Quanto às notícias de problemas com o EC-725 na mídia, por vezes, dependendo do veículo, são exageradas, mas não são mentirosas. Se há por trás algum interesse de vender concorrentes no Brasil, só se forem os russos, porque as linhas de produção da AW e da Sikorsky estão sobrecarregadas. E o mercado off-shore brasileiro parou, por conta da redução de investimentos da Petrobrás. Há aeronaves ociosas e outras subutilizadas. Quem tem capacidade de produção ociosa é exatamente a Eurocopter européia, por conta dos problemas enfrentados pelo EC-225.
Eu fui a dois eventos, no mesmo ano, com a presença do autor do livro O voo do Falcão Cinza. Em um, no clube dos oficias da BAeNSPA, ele lançou o livro. No outro ele apresentou o AS-532 ASW, que concorria com o S-70B, como representante da Helibrás...
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Vamos vender o EC-225 para quem? Já apareceu países interessados?
Antes de fabricar helicópteros aqui, temos que pensar em nós primeiro e depois em exportação. Se pensarmos em exportar e depois vender internamente virará outro Osório.
Antes de fabricar helicópteros aqui, temos que pensar em nós primeiro e depois em exportação. Se pensarmos em exportar e depois vender internamente virará outro Osório.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
A exportação de produtos ajuda otimizar os custos de projeto e produção.gabriel219 escreveu:Vamos vender o EC-225 para quem? Já apareceu países interessados?
Antes de fabricar helicópteros aqui, temos que pensar em nós primeiro e depois em exportação. Se pensarmos em exportar e depois vender internamente virará outro Osório.
É claro que se um produto militar é utilizado pelas FA do país que é produzido, ajuda muito como argumento para um eventual país comprador, mas uma industria que se limita apenas a produzir para o seu país, tem o seu custo muito elevado.
O Osório não cabe neste exemplo, pois foi projetado para atender um pais estrangeiro e não o Brasil. A mesma coisa pode se dizer do Cascavel equipado com canhão de 90mm, e inumeros outros produtos militares brasileiros.
Abraços
Hélio
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Não falei que venderiam apenas para nós, falei que primeiro precisa pensar em nós para depois pensar em exportação.
O Osório foi pensado primeiro para exportação e depois tentaram vender para o EB, quando não deu certo.
Se você tem um produto e sabe que este produto pode suprir as necessidades internas, primeiro se pensa internamente para depois pensar externamente.
É assim que está sendo feito com o Guarani, IA2 e entre outros produtos Brasileiros.
O NH-90 não possui versão civil, mas será mesmo que é tão difícil converte-lo para versão civil?
O Osório foi pensado primeiro para exportação e depois tentaram vender para o EB, quando não deu certo.
Se você tem um produto e sabe que este produto pode suprir as necessidades internas, primeiro se pensa internamente para depois pensar externamente.
É assim que está sendo feito com o Guarani, IA2 e entre outros produtos Brasileiros.
O NH-90 não possui versão civil, mas será mesmo que é tão difícil converte-lo para versão civil?
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Mas projeto da Helibrás tem um foco no mercado civil off-shore brasileiro, que demandará, no futuro próximo, uma grande quantidade de aeronaves do porte do EC-225 e onde a vida útil de uma aeronave é de 10 anos. Comparado com 30 anos ou mais do mercado militar. Exportações são secundárias e concorrerão com a própria matriz francesa.
Dificilmente haverá uma versão civil do NH-90. As tecnologias para ele desenvolvidas, como de redução da assinatura eletrônica, são caras e o oposto do que se procura no mercado civil, onde se voa com transponder e sky treck ligados, para acompanhamento em tempo real do voo. É uma aeronave muito cara para o meio civil, assim como o EH-101.
Dificilmente haverá uma versão civil do NH-90. As tecnologias para ele desenvolvidas, como de redução da assinatura eletrônica, são caras e o oposto do que se procura no mercado civil, onde se voa com transponder e sky treck ligados, para acompanhamento em tempo real do voo. É uma aeronave muito cara para o meio civil, assim como o EH-101.