Olá @TúlioTúlio escreveu: ↑Qui Mar 23, 2023 12:36 pmFCarvalho escreveu: ↑Qua Mar 22, 2023 12:56 pm Estão encostados porque a FAB não tem recursos para manter toda a frota atual, menos de 80 unidades, salvo engano, das 99 originais encomendadas; mas não estão à venda no mercado externo oficialmente. A FAB não os está vendendo de fato. Vender ou não é um negócio de oportunidade que está nas mãos do MD e do governo. Se aparecer, melhor. Arruma-se uns trocados. Se não, fica como está.
É lamentável dizer que o 'caça' em maior número que a FAB possui sequer conseguem ser operados na íntegra em termos quantitativos.
Se é assim com meros turbohelices, dá para entender o porquê de andarem dizendo que 26 Gripen a mais está de ótimo tamanho para formar dois esquadrões...Deixa ver se entendi: então setenta e poucos turboprops com CPFH de uns USD 800 não podem ser mantidos operacionais, mas 26 caças (extras) com CPFH umas dez vezes maior (ou mais) aí sim, podem, seria isso?
PS.: qual a chance de um Gripen abater uma avioneta de los narcos sem matar ninguém?
Pelo que consegui verificar de fontes abertas, o CPFH do Super Tucano pode chegar até US$ 1.500 dólares. Esta variação depende de inúmeros referenciais técnicos, operacionais e logísticos que não vou apontar aqui porque são muitos, e não saberia explicar.
O que quis dizer é que a apesar da hora de voo dos A-29 ser muito barata, mesmo assim o orçamento da FAB não comporta a manutenção da frota inteira. Obviamente que há outras questões que também influenciam, não sei quais, mas, o fato de termos A-29 estocados revela, também, que a força aérea brasileira não tem condições sequer de manter os números propostos originalmente para os Gripen E\F, que foram diminuindo paulatinamente desde o início da fase FX-2.
Isso serviu, ou está servindo, de "explicação" para a narrativa de que apenas 26 caças a mais, além dos 36 iniciais, são suficientes para "dar conta" da defesa aérea. Não porque a FAB realmente acredite nisso, mas, porque ela simplesmente não tem condições financeiras e orçamentárias de suportar mais que isso dentro do quadro econômico que se apresenta.
A FAB só pode operar o que o orçamento que lhe dão permite. E neste momento, se está difícil operar até Super Tucano, imagina operar Gripen E\F nas quantidades que aventadas. Então, é aquele negócio. Menos bases aéreas, menos caças, menos armamento, menos pilotos, menos logística, menos custos, menos tudo... para poder caber em um orçamento cada vez menos capaz de suportar tudo o que é cobrado da FAB.